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IPO de Lisboa distinguido com o 1.º prémio de oncologia pediátrica

O projeto “O papel da procaltitotina e outras variáveis na mudança da antibioticoterapia endovenosa para oral nas crianças com doença oncológica e neutropenia febril”, da responsabilidade de Joaquim Duarte, do Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil de Lisboa (IPO de Lisboa), foi distinguido com o 1.º Prémio de Oncologia Pediátrica pela Fundação Rui Osório de Castro e Fundação Millenium bcp.

O estudo, que tem a duração prevista de dois anos, visa identificar os fatores capazes de prever os eventos adversos no contexto da neutropenia febril, definindo assim um grupo de doentes de baixo risco onde se pode implementar, precocemente, a mudança de antibioticoterapia endovenosa para oral. De acordo com a descrição do projeto, esta mudança melhora a qualidade de vida do doente com neutropenia febril e da sua família e comporta um baixo risco de complicações médicas e reinternamento.

O projeto vencedor do Prémio Fundação Rui Osório de Castro/Fundação Millennium bcp, uma iniciativa lançada em 1 de junho de 2016, que contou com 17 candidaturas, e que tem o propósito de atribuir o montante de 15.000 € ao projeto que mais contribui para a melhoria dos cuidados prestados às crianças com doença oncológica, foi conhecido, no dia 11 de fevereiro de 2017, durante o 3.º Seminário de Oncologia Pediátrica, que decorreu no Centro de Congressos da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O júri, liderado pela Presidente do Conselho de Administração da Fundação Rui Osório, Maria Karla de Osório de Castro, e composto por António Gentil Martins, reconhecido cirurgião pediátrico, Nuno Farinha, Presidente da SHOP – Sociedade de Hematologia e Oncologia Pediátrica e médico pediatra oncologista do Hospital de São João do Porto, Maria de Jesus Moura, Diretora da Unidade de Psicologia do IPO de Lisboa, e Margarida Cruz, Diretora-Geral da Associação Acreditar, decidiu ainda, pela qualidade dos trabalhos em avaliação, atribuir duas menções honrosas.

A primeira menção honrosa foi atribuída ao projeto “Famílias e risco psicossocial no cancro pediátrico: Validação da Psychosocial Assessment Tool (PAT) em Portugal”, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. O projeto foca-se na tradução e validação da PAT em Portugal, desenvolvendo e testando este instrumento no contexto português em mães e pais de crianças com cancro.

A segunda menção honrosa recaiu sobre o projeto “Usa a Cabeça”, da Unidade de Hematologia e Oncologia Pediátrica do Centro Hospitalar de São João, que pretende caracterizar e implementar estratégias para a redução dos tempos de diagnóstico de tumores do Sistema Nervoso Central em idade pediátrica.

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