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Curso séries temporais em Epidemiologia e Saúde Pública – INSA

imagem do post do Séries temporais em Epidemiologia e Saúde Pública

23-01-2018

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, promove, nos dias 1 e 2 de março, nas suas instalações em Lisboa, o curso “Séries temporais em Epidemiologia e Saúde Pública”. A iniciativa tem como objetivo abordar as principais aplicações da análise de séries temporais em saúde pública, nomeadamente a descrição da variação temporal (sazonalidade e tendência), a aplicação à vigilância epidemiológica, a avaliação do impacte de intervenções e a previsão ou projeção de indicadores.

“Plano de operacionalização de varáveis, plano de análise e descrição dos dados”, “Modelos de regressão em ST (Linear, Poisson e Binomial Negativa”, “Construção de linhas de base” e “Métodos para deteção de surtos” são alguns dos temas a abordar no evento, que tem como destinatários investigadores, profissionais de saúde e todos aqueles que se interessam pela temática. Os interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição até 23 de fevereiro, através do preenchimento do seguinte formulário.

Com uma forte componente prática, a ação formativa recorre ao ambiente R (The R Project for Statistical Computing) para exemplificação e treino das técnicas descritas, sendo necessário os participantes trazerem os seus computadores pessoais com R e R Studio instalados. Para mais informações, consultar o programa provisório do curso ou consultar a plataforma de e-learning do Instituto Ricardo Jorge.

A análise de séries temporais é uma ferramenta essencial na epidemiologia e na saúde pública. O seu objetivo é a identificação de padrões não aleatórios (sazonalidade e tendências) e a medição do efeito de fatores externos (temperaturas extremas, poluição, intervenções, etc.) na variação de uma série temporal de interesse, tal como a mortalidade, hospitalizações ou ocorrências de casos de uma doença, numa escalda diária, semanal, mensal ou anual.

A identificação destes padrões não aleatórios ou fatores externos, permite a sua previsão a curto e longo prazo, a avaliação do impacte de intervenções assim como a definição de linhas de base para a vigilância epidemiológica. Conhecimento este que é fundamental ao planeamento e à intervenção em saúde pública.

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