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Rastreio Neonatal: 72.805 recém-nascidos estudados nos primeiros dez meses de 2018 – INSA

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20-11-2018

Nos primeiros dez meses de 2018, foram estudados 72.805 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do Departamento de Genética Humana. Estes números representam um aumento de 1.320 face a igual período do ano passado, no qual se analisaram 71.485 bebés.

Os dados do PNDP entre janeiro e o final de outubro de 2018 mostram também que o maior número de bebés rastreados se verificou no distrito de Lisboa, com 21.595 testes realizados, seguido pelo Porto, com 13.048, e por Braga, com 5.563. Bragança (496), Portalegre (580) e Guarda (641) são os distritos onde foram estudados menos recém-nascidos nos primeiros dez meses do ano.

O PNDP realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. Este exame é efetuado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança, e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

O “teste do pezinho” permite identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo congénito, que podem beneficiar de tratamento precoce. O exame deve ser realizado entre o 3º e o 6º dia de vida do recém-nascido, porque antes do 3º dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico e após o 6º dia alguns marcadores perdem sensibilidade, havendo o risco de atrasar o início do tratamento.

A cobertura do PNDP é atualmente superior a 99 por cento dos recém-nascidos, o que permite através do rastreio e da confirmação do diagnóstico, o encaminhamento dos doentes para a rede de Centros de Tratamento, sedeados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde. Todas as análises laboratoriais do PNDP são efetuadas na Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, no Instituto Ricardo Jorge, no Porto.


Mais 1.320 nascimentos nos primeiros 10 meses de 2018

O número de bebés nascidos nos primeiros dez meses deste ano aumentou em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo pelo menos 72.805 bebés, segundo dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, conhecido como «teste do pezinho». O número representa um crescimento de 1.320 face a igual período de 2017.

Coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, este programa cobre a quase totalidade de nascimentos, sendo um indicador relativo à natalidade em Portugal, embora o teste não seja obrigatório.

Entre janeiro e o final de outubro de 2018 foram estudados 72.805 recém-nascidos, mais 1.320 face ao período homólogo de 2017, em que se analisaram 71.485 bebés.

O maior número de testes foi realizado no distrito de Lisboa, com 21.595 testes realizados, seguido pelo Porto com 13.048. O local com menos nascimentos terá sido Bragança, com 496 testes realizados.

O «teste do pezinho» é realizado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança, e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge > Programa Nacional de Diagnóstico Precoce

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