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INEM recebe certificação da OMS

21/03/2019

O hospital de campanha do INEM- Instituto Nacional de Emergência Médica, que hoje foi certificado internacionalmente, está apto a partir para ajudar as populações vítimas do ciclone em Moçambique, caso haja necessidade. Em declarações à agência Lusa, o presidente do INEM, Luís Meira, afirmou que o instituto de emergência médica teria “muito rapidamente condições” de enviar o seu equipamento de emergência usualmente conhecido como hospital de campanha para ajudar as populações de Moçambique.

“Se for essa a decisão, teremos muito rapidamente condições”, afirmou o responsável, lembrando contudo que é necessário garantir que a assistência enviada é a adequada e não impondo às autoridades locais qualquer fardo em termos de organização.

Missões humanitárias internacionais

O hospital de campanha do INEM recebeu hoje a certificação da Organização Mundial de Saúde, passando a poder integrar missões humanitárias de resposta em acidentes graves ou catástrofes a nível internacional. O processo de certificação estendeu-se por vários meses, mas foi hoje concluído e formalizado em Lisboa, com a presença de peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre eles o médico português Nelson Olim.

Segundo o perito da OMS, o INEM passa a fazer parte de “um grupo muito restrito” de 23 equipas a nível internacional que passam a ter esta certificação dos seus módulos de emergência médica, vulgarmente designados como hospitais de campanha.

Esta certificação permite que, uma vez no terreno, as equipas estejam mais coordenadas, possam partilhar recursos, organizar-se e “prestar uma assistência muito mais eficaz”. A partir de agora, estas equipas e equipamentos certificados, como o do INEM, passam a ter de ser autossustentáveis quando vão para o terreno, tendo de garantir a própria alimentação, consumíveis, medicamentos e tudo o mais que seja necessário.

O hospital de campanha português está previsto para ter 27 profissionais que garantam o seu funcionamento durante 14 dias, como explicou à Lusa o presidente do INEM, Luís Meira.

Fonte: Lusa

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