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Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 11/12/2020: Relatório de Situação DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 284 | 11/12/2020

Relatório de Situação nº 284 | 11/12/2020 – DGS

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação

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Mais 4.100 recuperados e 5.080 novos casos de COVID-19 – DGS

Portugal regista esta sexta-feira mais 4.100 casos de recuperação da COVID-19, o que eleva o número total de recuperados para 263.648.

De acordo com o relatório de situação publicado hoje pela Direção-Geral da Saúde, nas últimas 24 horas foram notificados mais 5.080 casos de COVID-19 no país, que soma agora 340.287 casos confirmados.

Do total de novos casos, 2.395 foram registados na região Norte, 1.618 em Lisboa e Vale do Tejo, 787 no Centro, 193 no Alentejo e 66 no Algarve.

Por outro lado, a última atualização indica que ocorreram mais 95 óbitos relacionados com a COVID-19, pelo que o país contabiliza agora um total de 5.373 mortes.

Desta forma, Portugal tem agora 71.266 casos ativos de doença, ou seja, mais 885 do que no dia de ontem.

Relativamente aos internamentos, existem 3.230 pessoas internadas (menos 74), das quais 507 em unidades de Cuidados Intensivos (menos duas).


Efetuados 3.287 transportes de doentes suspeitos numa semana – DGS

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e os seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica realizaram um total de 3.287 transportes de utentes com suspeita de infeção por SARS-CoV-2 entre os dias 30 de novembro e 6 de dezembro.

Em termos geográficos, a Delegação Regional do Norte (DRN) continua a ser a que realizou o maior número de transportes deste tipo, mais concretamente, 1.348 utentes com sintomatologia compatível com COVID-19, seguida da Delegação Regional do Sul (DRS), que realizou 1.188 transportes. Os meios afetos à Delegação Regional do Centro (DRC) transportaram 634 casos e os da DRS – Algarve, 117.

No que diz respeito a colheitas de amostras biológicas, verificou-se uma redução da atividade face à semana transata. As equipas do INEM realizaram um total de 675 serviços, sendo que a equipa da DRN recolheu 395 amostras, a da DRS 144, a da DRC 27 e a DRS-Algarve 26.

Fonte: Serviço Nacional de Saúde – Covid-19 | Atividade semanal do INEM


Autorizações para vacinas terão todas as salvaguardas – DGS

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) garantiu esta sexta-feira que qualquer autorização para vacinas contra a COVID-19 terá “todas as salvaguardas e controlos” a funcionar e que a avaliação continuará depois da entrada em uso.

Num painel público na Internet, vários especialistas da agência reforçaram a ideia de que a rapidez com que as várias vacinas em análise foram desenvolvidas não comprometeu nem as garantias de eficácia nem de segurança que seriam possíveis de dar num processo normal de desenvolvimento de vacinas.

De acordo com a agência Lusa, o diretor do departamento de Estratégia de Vacinação e Ameaças Sanitárias Biológicas, Marco Cavaleri, afirmou que o processo de criação, ensaios clínicos e aprovação de uso de uma vacina demora em média cinco a dez anos, mas que a novidade “sem precedentes” em relação às vacinas para a COVID-19 foi que os passos “foram dados com o mesmo rigor, com tudo mais comprimido, em paralelo e sem intervalos”.

Foi isso que permitiu “ver uma vacina desenvolvida em meses em vez de anos, sem cortar etapas, com a mesma quantidade de informação disponível e os mesmos padrões de regulação”.

O responsável pelo departamento de Estudos Clínicos, Fergus Sweeney, afirmou que o processo de avaliação por parte da agência foi feito “em menos tempo, mas sem, geralmente, reduzir a dimensão ou o rigor da avaliação científica e dos dados” fornecidos pelos fabricantes à EMA.

Para isso também contribuiu a quantidade inédita de peritos reunidos em comités de avaliação, que foram divididos para fazer, por um lado, a avaliação médica das vacinas candidatas e, por outro, avaliar os seus riscos e segurança.

Fergus Sweeney afirmou que o formato de autorização condicional de introdução no mercado que a agência europeia poderá conceder garante que “todas as salvaguardas e controlos estão a funcionar” e que as empresas fabricantes estão “legalmente obrigadas” a continuar os estudos sobre a aplicação da vacina.

Essa autorização está prevista para situações de emergência de saúde pública e poderá ser retirada se os fabricantes não cumprirem algum dos requisitos ou se vier a haver problemas com a vacina.

Os mecanismos de controlo que continuarão a ser aplicados mesmo depois de a vacinação em massa da população começar incluem “um plano de monitorização robusto”, controlos recorrentes de vários lotes de vacina à medida que fiquem disponíveis, planos específicos de vacinação para crianças, estudos específicos que abrangem populações mais vulneráveis como grávidas ou doentes cardíacos.

O diretor do departamento de análise de dados, Peter Arlett, indicou que mesmo depois de a vacinação começar, haverá “um forte mecanismo de vigilância farmacológica” a funcionar e que “a segurança não será comprometida” em caso de efeitos adversos.

“As vacinas só serão aprovadas se os benefícios forem superiores aos riscos”, garantiu, ao mesmo tempo que a nível europeu e dos reguladores nacionais se estão a juntar “recursos adicionais” para vigiar de perto a aplicação das vacinas e avaliar quaisquer dados novos.

Sob especial atenção estarão efeitos adversos das vacinas, cuja totalidade só será conhecida com o tempo e com a aplicação, e Arlett referiu que há uma rede que inclui médicos, reguladores, fabricantes a partilhar informação, bem como os próprios cidadãos, que encorajou a relatarem quaisquer efeitos adversos às autoridades de saúde.

Salientou que “como milhões de pessoas serão vacinadas num curto prazo de tempo, muitas terão sintomas de doença” perto da toma das vacinas, pelo que poderão ser comunicados como efeitos adversos, mas serão apenas uma coincidência temporal.

Atualmente, a EMA tem em fase mais adiantada de avaliação duas vacinas de tipo mRNA (as da Pfizer/BioNtech e da Moderna), que dão ao corpo humano uma instrução genética para criar uma resposta imunitária ao novo coronavírus e duas de vetor viral (AstraZeneca/Universidade de Oxford e Jannsen), que usam vírus inerte para estimular o corpo a desenvolver imunidade.


Covid-19| Vacinação em janeiro

11/12/2020

O primeiro desafio passa por gerir “alguma escassez” de vacinas na fase inicial

“ O primeiro desafio ” na administração da vacina contra a covid-19 vai ser numa primeira fase gerir “alguma escassez” de vacinas, afirmou hoje a Ministra da Saúde na conferência de imprensa de atualização dos dados epidemiológicos da pandemia.

“Sabemos desde há longos meses que mesmo que tivéssemos uma vacina disponível ela seria sempre num primeiro momento escassa e que o desafio que se colocava era exatamente o de ter uma vacina em quantidades suficientes para a população, designadamente para a população europeia”, afirmou Marta Temido.

Segundo a governante, esse desafio da disponibilidade de doses de vacina vem sendo sublinhado “há muito tempo” pela Comissão Europeia.

Nesse sentido, a população tem que “ser paciente” e sobretudo  perceber que há passos que não podem ser subestimados nem desvalorizados, designadamente as reuniões técnicas de Agência Europeia do Medicamento que se vão realizar este mês e em janeiro para garantir que todas as vacinas serão “seguras, eficazes e de qualidade”.

“Não nos interessa apenas ser os primeiros a ter a vacina interessa-nos ter vacinas de qualidade, seguras e efetivas”, sublinhou Marta Temido.

Relativamente às doses contratadas de vacina contra a covid-19, a ministra adiantou que há trabalho que está a ser realizado e que não há “ainda números fechados” sobre a quantidade que vai ser entregue a Portugal na primeira fase.

Questionada sobre se já foram dadas orientações aos centros de saúde de como se devem organizar para a vacinação e se vão ser contratados mais profissionais de saúde, Marta Temido adiantou que estão “a fazer a articulação de meios humanos e, eventualmente, a considerar o reforço não só por profissionais próprios, mas se for necessário por profissionais de outros setores e até voluntários”.

Lembrou que o plano inicial passa pela utilização da rede de centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde para a primeira fase da vacinação, e que estes “estão habituados a realizar a vacinação e onde há “profissionais que estão absolutamente habilitados, preparados e treinados e têm respondido bem ao longo dos muitos anos de Programa Nacional de Vacinação”.

“Se tudo correr como planeado e se tudo correr bem, seguir-se-á um momento em que teremos uma muito maior quantidade de doses de vacinas e aí o desafio será o da celeridade da administração e de uma vacinação mais massiva”, declarou.

Nessa altura, poderá considerar-se recorrer a mais pontos de vacinação, inclusivamente, pontos de vacinação comunitários, avançou.

Para saber mais, consulte:

Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de Imprensa 11/12/2020


Covid-19 | Atividade semanal do INEM

11/12/2020

Efetuados 3.287 transportes e 675 colheitas de amostras

Entre os dias 30 de novembro e 6 de dezembro, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e os seus parceiros no Sistema Integrado de Emergência Médica realizaram um total de 3.287 transportes de utentes com suspeita de infeção por SARS-CoV-2.

Em termos geográficos, a Delegação Regional do Norte (DRN) continua a ser a que realizou o maior número de transportes deste tipo, mais concretamente, 1.348 utentes com sintomatologia compatível com Covid-19, seguida da Delegação Regional do Sul (DRS), que realizou 1.188 transportes. Os meios afetos à Delegação Regional do Centro (DRC) transportaram 634 casos e os da DRS – Algarve, 117.

No que diz respeito a colheitas de amostras biológicas, verificou-se uma redução da atividade face à semana transata. As equipas do INEM realizaram um total de 675 serviços, sendo que a equipa da DRN recolheu 395 amostras, a da DRS 144, a da DRC 27 e a DRS-Algarve 26.

Para saber mais, consulte:

INEM > Notícias


Dia do INSA

11/12/2020

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge celebra 121 anos

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) assinala hoje o seu 121º aniversário.

O programa das celebrações, que decorrem este ano em formato virtual, prevê a realização de uma Conferência-debate intitulada “COVID-19. Pandemia em três andamentos”, proferida por António Silva Graça, infeciologista e médico do trabalho do INSA.

Após a Conferência-debate, haverá lugar a uma Mesa subordinada ao tema “O INSA e a Covid-19: Que respostas? que contará com a participação de vários especialistas nas áreas das doenças infeciosas e da epidemiologia e onde serão apresentados alguns trabalhos e estudos desenvolvidos pelo INSA relacionados com a monitorização, vigilância epidemiológica e diagnóstico laboratorial do SARS-CoV-2. Esta Mesa terá como moderadora Cristina Abreu Santos, vogal do Conselho Diretivo do INSA.

O programa das comemorações prevê ainda a realização de uma sessão de homenagem a colaboradores do INSA com 30 ou mais anos de serviço. O evento será transmitido através das redes sociais do INSA (FacebookTwitter e YouTube).

Fundado em 1899 pelo médico e humanista Ricardo Jorge, como braço laboratorial do sistema de saúde português, o Instituto Ricardo Jorge tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública, para a definição de políticas de saúde e para o aumento da qualidade de vida da população. Dispõe de unidades operativas na sua Sede em Lisboa, em centros no Porto (Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira) e em Águas de Moura (Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac).

Para saber mais, consulte:

INSA > Programa – Dia do INSA 2020


Cerimónia de aniversário do INSA

11/12/2020

Marta Temido enaltece trabalho do INSA na resposta à pandemia

A Ministra da Saúde, Marta Temido, enalteceu hoje o trabalho do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), no dia que assinala 121 anos, no combate à pandemia de Covid-19 ao longo dos últimos nove meses em Portugal.

No discurso de encerramento do dia comemorativo do INSA, Marta Temido fez questão de realçar que “o INSA está presente, fiável, competente, respeitado a qualquer hora. Sempre”, sublinhando: “Diariamente, nos nossos emails e grupos de Whatsapp; quinzenalmente, nas nossas reuniões técnicas com partidos; tantas vezes nos nossos meios de comunicação social, nas nossas casas e junto do nosso grande público, através de estudos, projetos, parcerias, colaborações, investigação e metodologias diversas que têm contribuído em muito para a resposta a esta pandemia no nosso país”.

Marta Temido reiterou a gratidão do Ministério da Saúde ao INSA pela “solidariedade” e pelo “combate à desinformação” e destacou a instituição como “uma jóia da coroa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e do sistema científico” português.

A governante destacou o papel “nuclear” do INSA na “coordenação da rede laboratorial de diagnóstico da covid-19”, através da qual “foram criados sistemas de suporte de registo de informação, avaliação da capacidade de realização de testes e uma reserva estratégica de material e reagentes para o diagnóstico laboratorial” da infeção provocada pelo novo coronavírus.

Na ocasião, a Ministra da Saúde relembrou ainda que “está em curso o roteiro para a reforma do INSA e que é o grande desafio que espera por nós lá fora. Queremos e esperamos um INSA ainda mais competitivo e que mantenha o nível de qualidade a que habituou o Ministério da Saúde e o país”. “Estou certa de que o futuro vai reservar promissoras oportunidades de sucesso”, concluiu.

Para saber mais, consulte:

INSA > Vídeo da Cerimónia – Dia do INSA 2020

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