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Notícias em 20/03/2023

imagem do post do Relatório n.º 14 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (06.03.2023 a 12.03.2023)

Relatório n.º 14 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização (06.03.2023 a 12.03.2023) – INSA

20-03-2023

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou, dia 18 de março, o Relatório n.º 14 – Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização, que incide sobre a evolução das infeções respiratórias agudas e os potenciais efeitos do frio na saúde da população. O documento integra informação de várias fontes e organismos além da DGS, como resultado de uma articulação intersetorial, nos quais se inclui o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os pontos do resumo desta semana são:

  • Na semana em análise (semana 10 de 2023), observou-se uma subida das temperaturas do ar. Prevê-se um aumento das temperaturas do ar;
  • As coberturas vacinais contra a COVID-19 e contra a Gripe são elevadas. A cobertura vacinal contra a gripe alcançou o valor recomendado pelo ECDC e OMS (75%) para as pessoas com 65 ou mais anos;
  • Foi reportada uma tendência estável da atividade gripal epidémica. Desde o início da época, verificou-se um predomínio do subtipo A(H3) (82,8%), com o subtipo A(H1) pdm09 a totalizar 11,5% dos casos;
  • Na região europeia, na semana 09 de 2023, a atividade gripal diminuiu para 25% (27% na semana anterior). Ambos os tipos A e B foram detetados, com predomínio do tipo B nos sistemas de vigilância;
  • A notificação de casos de infeção por SARS-CoV-2 manteve uma tendência estável. A variante Ómicron BA.5 manteve-se dominante, sobretudo a sublinhagem BQ.1, apesar de apresentar uma tendência decrescente. Observou-se um aumento das sublinhagens BA.2 CH.1.1. e XBB (XBB.1.5), com maior capacidade na evasão ao sistema imunitário;
  • A nível mundial, os novos casos e óbitos reportados diminuíram (-40% e -57%, respetivamente) em relação aos 28 dias anteriores (13/02/2023 a 12/03/2023). Verificou-se uma tendência crescente da prevalência de linhagens recombinantes (46,7%);
  • O número de consultas médicas nos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde diminuiu face à semana anterior. A proporção de consultas por síndrome gripal aumentou e por infeções respiratórias agudas diminuiu;
  • A procura geral do SNS24 e do INEM aumentou;
  • As proporções de episódios de urgência hospitalar por síndrome gripal e por infeção respiratória aumentaram. Os episódios reportados por síndrome gripal ocorreram sobretudo em adultos e a proporção de episódios por síndrome gripal com destino o internamento aumentou;
  • Em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), a ocupação de camas dedicadas a COVID-19 diminuiu e a proporção de casos com gripe aumentou. Desde a semana 50 de 2022 que não era registada uma proporção tão elevada;
  • O número de internamentos em enfermaria por Vírus Sincicial Respiratório em crianças com menos de 2 anos de idade manteve-se estável;
  • A mortalidade geral esteve de acordo com o esperado ao nível nacional. A mortalidade específica por COVID-19 apresentou uma tendência estável, abaixo do limiar definido pelo ECDC;
  • Recomenda-se à população que adote medidas de proteção individual contra o frio: evitar a exposição prolongada ao frio e mudanças bruscas de temperatura; manter o corpo quente, utilizando várias camadas de roupa; proteger as extremidades do corpo (mãos e pés); manter-se hidratado; prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou mais isoladas, trabalhadores com atividade no exterior e pessoas sem abrigo); acautelar a prática de atividades no exterior; seguir as recomendações do médico assistente, garantindo a toma adequada da medicação para doenças crónicas; adotar uma condução defensiva; verificar o estado de funcionamento dos equipamentos de aquecimento; manter a casa quente, e se utilizar braseiras ou lareiras, garantir uma adequada ventilação das habitações (renovação do ar); ter especial atenção aos aquecimentos com combustão (braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação por monóxido de carbono e levar à morte; e desligar os dispositivos de aquecimento ao deitar. As recomendações podem ser consultadas aqui;
  • A análise semanal sustenta a manutenção da vacinação sazonal contra a COVID-19;
  • Reforça-se a necessidade de utilização do SNS24 como primeiro ponto de contacto com o sistema de saúde;
  • A atividade dos vírus respiratórios sustenta a comunicação da adoção de medidas de proteção individual pela população, sobretudo com grupos vulneráveis. Mais informação disponível aqui;
  • Recomenda-se manter os planos de contingência ativados e medidas previstas.

Deliberações, decisões dos Processos Contraordenacionais e Medidas Cautelares adotadas durante o 4º trimestre de 2022

21/03/2023

A ERS passou a divulgar, além das Deliberações tomadas durante o 3º trimestre, as decisões dos Processos Contraordenacionais e as Medidas Cautelares adotadas durante este período (4º trimestre de 2022).

Clique para consultar:


Portugal atinge valores de vacinação contra a gripe recomendados pelo ECDC e OMS – DGS

A cobertura vacinal contra a gripe em Portugal alcançou o valor recomendado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com 75% das pessoas com 65 ou mais anos vacinadas.

De acordo com o mais recente Relatório da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização publicado pela Direção-Geral da Saúde, referente ao período de 6 a 12 de março de 2023, as coberturas vacinais contra a covid-19 e contra a gripe “são elevadas”, registando-se uma tendência estável da atividade gripal epidémica, com predominância do subtipo A(H3) (82,8%).

A notificação de casos de infeção por SARS-CoV-2 manteve, igualmente, uma tendência estável. A variante Ómicron BA.5 é dominante, sobretudo a sub-linhagem BQ.1, apesar de apresentar uma tendência decrescente.

A mortalidade geral esteve de acordo com o esperado ao nível nacional. A mortalidade específica por COVID-19 apresentou uma tendência estável, abaixo do limiar definido pelo ECDC (20 óbitos devido à COVID-19 a 14 dias por milhão de habitantes). A nível mundial, os novos casos e óbitos reportados diminuíram (-40% e -57%, respetivamente), em relação aos 28 dias anteriores.

O número de consultas médicas nos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde diminuiu face à semana anterior. A proporção de consultas por síndrome gripal aumentou e por infeções respiratórias agudas diminuiu.

Consulte o Relatório N.º 14 da Resposta Sazonal em Saúde – Vigilância e Monitorização aqui.


Tratamentos preventivos representam 70% das respostas em saúde oral no SNS – DGS

Em 2022, mais de 70% dos tratamentos realizados em consultas de saúde oral nos Centros de Saúde foram tratamentos preventivos, tendo-se registado uma progressiva diminuição dos tratamentos curativos em crianças e jovens dos 7, 10 e 13 anos.

Os dados do Programa Nacional da Promoção de Saúde Oral da Direção-Geral da Saúde são revelados no Dia Mundial da Saúde Oral que se assinala hoje – 20 de março –, e demonstram que a taxa de tratamentos preventivos realizados subiu mais de 10% nos últimos cinco anos, resultando em ganhos elevados em saúde para a população jovem.

A  nível nacional, a taxa de cobertura de consultas de saúde oral nos Agrupamentos de Centros de Saúde é de 94%. Nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, e Algarve, a cobertura é de 100%.

O acesso a consultas de estomatologia, medicina dentária e higiene oral tem sido reforçado, quer através da atribuição de cheques dentista, quer através de referenciações para consulta de higiene oral e de medicina dentária nos Centros de Saúde que dispõem destes profissionais.

Em 2022 registou-se o maior número de sempre de referenciações emitidas para consulta de medicina dentária – 78 702 -, tendo sido utilizadas 23 929. As consultas de higiene oral registaram 18 833 referenciações, tendo sido utilizadas 10 146.

O SNS emitiu 630 216 cheques dentista no ano passado, abrangendo 427 562 utentes. A taxa de utilização foi de 65,9%, o que representa um custo de 14,5 milhões de euros.

Atualmente, os grupos com acesso a consulta de higiene oral nos Centros de Saúde são as crianças e jovens com 4, 7, 10 e 13 anos. No grupo com acesso a consulta de estomatologia ou medicina dentária através da emissão de cheque dentista incluem-se as grávidas, crianças e jovens dos 2 aos 18 anos, beneficiários do complemento solidário, portadores de VIH/SIDA e utentes com lesões suspeitas de cancro oral.

Com o objetivo de reforçar a utilização do cheque dentista prevê-se o envio de SMS de alerta para a necessidade de utilização do cheque antes do fim de validade. A desmaterialização do cheque dentista / referenciação para higienista oral está igualmente prevista.

Em contexto escolar são recomendadas diversas práticas promotoras da saúde oral, como a adoção de uma alimentação equilibrada, tendo em atenção a necessária redução do consumo de alimentos e bebidas açucaradas. A escovagem dos dentes, a realização de bochecho com uma solução fluoretada no 1.º ciclo e a aplicação de vernizes de flúor, efetuada pelos higienistas orais (ou enfermeiros com formação para o efeito) às crianças que frequentam o Jardim de Infância são, igualmente, recomendadas.


Formação em catástrofes

20/03/2023

Ministro da Saúde e Secretária de Estado acompanharam novo curso do Portuguese Emergency Medical Team do INEM

Capacidade de responder a um elevado número de vítimas em situações de acidente grave e/ou catástrofe, garantindo a triagem, a estabilização inicial, a referenciação para as unidades de saúde adequadas e o tratamento definitivo de algumas situações médicas e traumáticas de menor gravidade são algumas das valências ministradas no novo curso do Portuguese Emergency Medical Team do Instituto Nacional de Emergência Médica. A formação de quatro dias, que está a decorrer em Torres Vedras, contou esta segunda-feira, dia 20 de março, com a presença do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, e da Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares.

O grupo de 30 formandos vai reforçar o número de operacionais com resposta nesta área. Pelo interesse internacional, o curso está a ser proporcionado também em inglês. Esta é a sexta edição desta formação, mas o curso foi atualizado. Além de, pela primeira vez, a formação ser dada noutro idioma, os participantes vão vivenciar uma missão em ambiente simulado, em modo de exercício ao vivo.

O Ministro da Saúde saudou a qualidade e a inovação desta equipa do INEM, aproveitando para destacar a complexidade do trabalho em cenários de acidente grave e catástrofe, que exigem respostas rápidas, mas também adaptativas aos vários cenários. Para que se tenha ideia, estes grupos estão preparados, por exemplo, para recorrerem no teatro de operações a suporto imagiológico por Raio X, e para serem autossuficientes durante 14 dias, exemplificou Manuel Pizarro, que, juntamente com a Secretária de Estado, visitou as várias tendas necessárias a estas respostas e falou com os profissionais e formadores.

O INEM concluiu há quatro anos, no dia 21 de março de 2019, o processo de certificação do seu módulo de emergência médica e profissionais junto da Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo a única entidade em Portugal detentora de uma Emergency Medical Team Classificada pela OMS

Esta certificação é um selo de qualidade muito importante para darmos uma resposta rápida e eficaz a situações de acidente grave e/ou catástrofe em contexto nacional ou internacional. A estrutura em que trabalham é modular, existindo uma componente de atendimento clínico e uma componente de base de operações que inclui toda a estrutura logística necessária ao funcionamento autónomo deste módulo.

O Ministro da Saúde lembrou que a prontidão nestas áreas é essencial para estarmos preparados para receber eventos de grande dimensão no nosso país, como as Jornadas Mundiais da Juventude, e para respondermos a eventuais catástrofes em Portugal ou em países solicitem apoio internacional, como aconteceu recentemente com o sismo na Turquia ou com os incêndios no Chile.


Anúncio foi feito pelo Secretário de Estado da Saúde nas comemorações do 51.º aniversário do Hospital Distrital da Figueira da Foz

O Governo vai integrar o Hospital da Figueira da Foz numa Unidade Local de Saúde (ULS), que irá permitir integrar e articular a resposta hospitalar com várias unidades de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego. O anúncio foi feito esta segunda-feira, 20 de março, pelo Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, durante as cerimónias de comemoração do 51.º aniversário do hospital.

Segue-se agora a estruturação do plano de negócios da nova ULS, para o qual será nomeado um grupo de trabalho, a par dos que foram já constituídos pela Direção Executiva do SNS para o estudo e desenvolvimento das novas ULS de Guimarães, Aveiro, Entre o Douro e Vouga e Leiria.

Ricardo Mestre sublinhou que este passo permitirá um reforço da autonomia de gestão dos cuidados de saúde nesta região, que beneficia já de cuidados de saúde primários com boa cobertura populacional e de um hospital dinâmico e com vários projetos em curso, nomeadamente a renovação do bloco operatório e um novo projeto para a construção de uma unidade de convalescença. Ricardo Mestre destacou ainda os resultados dos três Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) do Hospital da Figueira da Foz, nas áreas de Ortopedia, Oftalmologia e Pneumologia, felicitando profissionais e utentes pelo trabalho realizado.

“O objetivo é que, de forma mais colaborativa e integrada, possamos organizar-nos melhor para responder à população”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde, apontando as vantagens do modelo organizativo das ULS para a concretização da integração dos diferentes níveis de cuidados, sobretudo quando associado a novos mecanismos de estratificação do risco da população para um financiamento mais adequado e a novos sistemas de informação que permitam implementar soluções de proximidade. “É um modelo que nos permite estar mais próximos na promoção da saúde, na prevenção da doença, no diagnóstico precoce, no tratamento atempado e na continuidade de cuidados”, elencou.

O Secretário de Estado da Saúde acrescentou que o ciclo de reforço orçamental em curso no SNS, com o maior orçamento de sempre, visível também na dotação recorde de 41 milhões de euros do Hospital da Figueira da Foz, corresponde a uma oportunidade para adotar novos procedimentos nas instituições e recentrar o sistema nas necessidades da população. Ricardo Mestre destacou ainda a importância do trabalho em rede, apontando como uma das “marcas diferenciadoras” do Hospital da Figueira da Foz a capacidade para dar resposta às necessidades cirúrgicas da região, sendo uma das unidades do SNS que apoia outros hospitais na resolução das suas listas de espera.

O Secretário de Estado da Saúde reiterou por fim o compromisso com a valorização das carreiras profissionais, que considerou indispensável à requalificação do SNS, defendendo ainda que o investimento que está a ser feito no âmbito do PRR para projetos de ambulatorização de cuidados, reforço da Rede Nacional de Cuidados Continuados (5500 novas camas até 2026) e transição digital vai permitir construir uma resposta mais sólida em todo o país.


Dia Mundial da Saúde Oral

20/03/2023

Data lembra importância da saúde oral ao longo da vida

Comemora-se esta segunda-feira, 20 de março, o Dia Mundial da Saúde Oral, uma data que tem como objetivo dar visibilidade à saúde oral e reforçar a importância da sua manutenção ao longo da vida.

«Tem orgulho na tua Boca» é o lema adotado para o triénio 2021-2023, apelando à proatividade e responsabilidade de cada um em relação à sua saúde oral, em todas as fases da vida.

Para saber mais, consulte:

Dia Mundial da Saúde Oral – https://www.worldoralhealthday.org/


A importância do acesso

20/03/2023

Secretário de Estado da Saúde marca presença em Curso de Gestão em Saúde do ICBAS

O acesso nas políticas de saúde e na gestão dos serviços de saúde continua a ser um desafio muito atual, com a pandemia a evidenciar também novas necessidades da população. Esta foi uma das ideias defendidas pelo Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, que participou sexta-feira, dia 17 de março, no Porto, na Sessão Plenária “Acesso ao SNS: onde ficam os doentes?”, da 3.ª Edição do Curso de Gestão em Saúde, organizada por estudantes do Mestrado Integrado em Medicina, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-UP).

O Secretário de Estado da Saúde afirmou que “a população mais envelhecida e com mais carga de doença representa um desafio para o SNS”, mas também destacou que “o aumento da esperança média de vida é um indicador de sucesso” do sistema de saúde. “Ganhámos mais de 10 anos de vida desde a criação do SNS”, sublinhou, acrescentando que o contraponto é que tínhamos 600 mil pessoas com mais de 70 anos e agora temos 1,7 milhões de pessoas na mesma faixa etária.

“Temos hoje uma realidade muito diferente, com 182 idosos por cada 100 jovens”, reforçou Ricardo Mestre, indicando que esta situação nos desafia a fazer diferente, nomeadamente para conseguir melhorar os indicadores relacionados com a qualidade de vida. “O SNS pretende garantir o acesso a todos e isso passa por ter melhor organização, mais investimento, recursos humanos e atividade”, explicou, acrescentando que “é preciso encontrar respostas mais inovadoras para ir ao encontro das necessidades concretas de cada um, melhorando o processo”.

O governante lembrou o esforço que tem sido feito em termos de financiamento do SNS, que conta hoje com mais 40% de verbas do que no período pré-pandemia. Simultaneamente, através de fundos comunitários, estão a ser concretizados múltiplos investimentos. “Temos a expetativa de que com eles consigamos recuperar tempo. Temos um contexto de aposta forte no SNS”, assegurou o Secretário de Estado da Saúde, reiterando que “as necessidades da nossa população ganham uma prioridade cada vez maior”.

Ricardo Mestre elencou, depois, alguns exemplos de importantes reformas em curso, como a recuperação da aposta nas unidades de saúde familiar. “Temos o objetivo de ter 80% da população do nosso país coberta por USF até 2026”, lembrou, destacando ainda as vantagens deste modelo pelo compromisso com “resultados de acesso, qualidade e eficiência”. A aposta nos cuidados de saúde primários passa também pelo aumento da sua resolutividade, “para que em proximidade se possa responder às necessidades das pessoas e para que se possa reduzir as desigualdades que ainda existem”.

Este trabalho, disse o Secretário de Estado da Saúde, só fica completo se repensarmos a resposta nos outros níveis de cuidados, nomeadamente nos hospitais, em que há um longo caminho a percorrer para a urgência deixar de ser a principal porta de entrada. Mesmo assim, referiu que há excelentes exemplos de reformas em curso, como a cirurgia em ambulatório, os centros de responsabilidade integrados, a hospitalização domiciliária e a reorganização de equipas e urgências, com o apoio da Direção Executiva do SNS, e que reforçam a articulação em rede do SNS.

O aumento do acesso não se faz sem profissionais, reconheceu o Secretário de Estado da Saúde, que reafirmou o compromisso do Ministério da Saúde em investir na valorização profissional das diferentes carreiras e nas condições de trabalho, nomeadamente através da digitalização e da criação de respostas diferenciadoras.


ACSS promove debate sobre Reconfiguração da Rede Hospitalar do SNS

A Administração Central do Sistema de Saúde, em articulação com a Direção Executiva do SNS, promove no próximo dia 22, no auditório do Infarmed, a apresentação do projeto Reconfiguração da Rede Hospitalar do Serviço Nacional de Saúde | Reconfiguring the hospital networks of the Portuguese National Health Service | Hospital Master.

O estudo, apoiado pela Comissão Europeia, centra-se no planeamento da capacidade dos hospitais, em matéria de oferta e de procura de serviços.

Durante o encontro serão apresentadas e debatidas as principais conclusões do trabalho desenvolvido.

O evento destina-se a dirigentes da área hospitalar do SNS.

Conheça o programa aqui.

Publicado em 20/3/2023

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