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Notícias em 19/07/2022

Nota sobre excesso de mortalidade

Comunicado da Diretora-Geral da Saúde  a propósito do excesso de mortalidade observado em Portugal (continente e ilhas) entre os dias 7 e 18 de julho de 2022, inclusive.


Orientação nº 006/2022 de 19/07/2022

Acompanhamento de mulheres grávidas durante a transferência inter-hospitalar


DGS publica Orientação sobre “Acompanhamento de mulheres grávidas durante a transferência inter-hospitalar”

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publica hoje (19 de julho) uma orientação técnica sobre o acompanhamento de mulheres grávidas durante a transferência inter-hospitalar. A Orientação 006/2022 estabelece os princípios gerais a que deve obedecer o acompanhamento da grávida, de forma a minimizar o risco materno e fetal.

O documento determina que a transferência de mulheres grávidas entre unidades de saúde deve ser decidida após avaliação de risco materno e fetal pela equipa multidisciplinar de Obstetrícia e Ginecologia e de Neonatologia da instituição de origem. Os critérios e procedimentos para esta avaliação de risco podem ser encontrados na Orientação.

No documento podem encontra-se ainda diretrizes para o transporte de grávidas em situação de muito baixo risco clínico, baixo risco clínico e risco clínico moderado. Para as situações de risco elevado, a Orientação determina que não se realizem transferências hospitalares, devendo optar-se pela estabilização clínica da situação antes do transporte.

Esta Orientação deve ser adaptada às condições locais de cada instituição que deverá ter uma norma de procedimento própria.


Autoridade Marítima Nacional e Direção-Geral da Saúde “juntas para um verão mais seguro” em nova campanha de sensibilização

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) associam-se uma vez mais para sensibilizar a população portuguesa para os cuidados a ter nas praias durante a época balnear 2022, com a campanha “Juntos Por Um Verão Mais Seguro”.

Esta campanha conjunta tem como objetivo incentivar a uma cidadania responsável, através de recomendações no âmbito da segurança e de comportamentos a adotar nas praias que ajudem a minimizar os riscos de acidentes balneares.

Para minimizar o número de acidentes durante a presente época balnear, a Autoridade Marítima Nacional e a Direção-Geral da Saúde reforçam a importância do cumprimento das recomendações, para uma época balnear mais segura:

  • Vigie permanentemente as crianças;
  • Frequente as praias permanentemente vigiadas;
  • Utilize calçado adequado nos acessos à praia e na utilização de apoios balneares;
  • Respeite a sinalização das praias;
  • Mantenha-se hidratado(a);
  • Opte por tomar refeições ligeiras;
  • Respeite os períodos de digestão;
  • Evite as horas de maior exposição solar (11h – 17h);
  • Utilize protetor solar adequado;
  • Não se aproxime de arribas instáveis;
  • Respeite as indicações dos nadadores-salvadores, dos agentes da autoridade e dos elementos que reforçam a vigilância nas praias;
  • Em caso de emergência não entre na água, chame o nadador-salvador ou ligue o 112.

Juntos por um verão mais seguro!


DGS e AMS sensibilizam população para os cuidados a ter nas praias

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a associam-se uma vez mais para sensibilizar a população portuguesa para os cuidados a ter nas praias durante a época balnear 2022, com a campanha “Juntos Por Um Verão Mais Seguro”.

Esta campanha conjunta tem como objetivo incentivar a uma cidadania responsável, através de recomendações no âmbito da segurança e de comportamentos a adotar nas praias que ajudem a minimizar os riscos de acidentes balneares.

Para minimizar o número de acidentes durante a presente época balnear, a DGS e a AMN reforçam a importância do cumprimento das recomendações:

  • Vigie permanentemente as crianças;
  • Frequente as praias vigiadas permanentemente;
  • Utilize calçado adequado nos acessos à praia e na utilização de apoios balneares;
  • Respeite a sinalização das praias;
  • Mantenha-se hidratado(a);
  • Opte por tomar refeições ligeiras;
  • Respeite os períodos de digestão;
  • Evite as horas de maior exposição solar (11h – 17h);
  • Utilize protetor solar adequado;
  • Não se aproxime de arribas instáveis;
  • Respeite as indicações dos nadadores-salvadores, dos agentes da autoridade e dos elementos que reforçam a vigilância nas praias;

Em caso de emergência não entre na água, chame o nadador-salvador ou ligue o 112.

Juntos por um verão mais seguro!

Para saber mais, consulte:


Suspensão da comercialização da máscara cirúrgica tipo IIR marca BORDIMP, com marcação CE

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: dm

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

19 jul 2022

Foi identificada em notificação, no portal de registo de dispositivos médicos, a máscara cirúrgica do tipo IIR, marca BORDIMP, com referência Mask200001, do fabricante BORDIMP, LDA ostentando marcação CE indevida, por não existir evidência de cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis a nível europeu incluindo documentação técnica incompleta face ao estabelecido nos anexos II e III do Regulamento (UE) 2017/745.

Assim, apesar do fabricante declarar não ter procedido à efetiva disponibilização no mercado de nenhuma unidade deste dispositivo ostentando marcação CE, o INFARMED, I.P. determinou a imediata suspensão da comercialização no mercado do referido dispositivo.

O Presidente do Conselho Diretivo


O espaço aumentou a capacidade de oito para 20 camas disponíveis.

O Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) vai inaugurar, no próximo dia 22 de julho, sexta-feira, uma nova Unidade do Serviço de Medicina Intensiva.

“Com este projeto conseguimos mais do que duplicar as existentes nesta Unidade ”, explicou à agência Lusa o presidente do conselho de administração da instituição, Nuno Duarte, acrescentando: “ Trata-se de uma obra essencial para melhorar o acesso da população aos cuidados de saúde e sustentar a elevada diferenciação técnica do hospital”.

A inauguração da nova Unidade do Serviço de Medicina Intensiva, depois de uma ampliação de oito para 20 no número de camas disponíveis, decorrerá no dia em que o CHTV comemora 25 anos do novo edifício.


Secretária de Estado defende “investimento” na saúde dos trabalhadores

“Os investimentos na saúde e segurança dos trabalhadores, qualquer que seja o seu contexto organizacional, são essenciais para reverter os números conhecidos e são, largamente inferiores, aos custos pessoais, sociais e financeiros que decorrem da recuperação e reparação das doenças e acidentes de trabalho”, afirmou hoje a Secretária de Estado da Saúde, Maria de Fátima Fonseca.

Falando na sessão de abertura do Mental Health in the Work Place Summit 2022, que decorre até amanhã na Universidade Católica, a governante começou por recordar alguns dados de estudos conhecidos nomeadamente o que concluiu que o impacto das doenças mentais no PIB europeu é de aproximadamente 4,2% – considerando custos indiretos associados ao emprego e à produtividade – e que a prevenção e a promoção do bem-estar nos locais de trabalho tem um potencial de redução na perda de produtividade na ordem dos 30%.

A Secretária de Estado defendeu por isso que “a saúde mental não pode constituir uma área negligenciada e do quão necessária é uma ação coletiva para abordar o tema”.  “Essa consciencialização é a primeira barreira vencida, o primeiro passo para a ação e para conseguirmos promover mudanças significativas na vida das pessoas”, disse Maria de Fátima Fonseca, salientando que já há “mudanças em curso e que precisam ser permanentemente reforçadas”.

A Secretária de Estado da Saúde considerou ainda que é preciso “prevenir e agir em antecipação” e nesse âmbito “uma cultura organizacional de valorização, envolvimento e empoderamento dos seus trabalhadores é decisiva”.

“Assim como modelos de organização do trabalho ajustados aos contextos organizacionais, sem esquecer a centralidade de uma adequada organização, cobertura e qualidade dos serviços de ‘segurança e saúde do trabalho’”, acrescentou.


SPMS promove iniciativas inovadoras em prol dos colaboradores.

A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, através do seu Núcleo de Pessoas e Bem-estar, tem vindo a promover um conjunto de iniciativas e de práticas em prol dos colaboradores, tendo por objetivo a construção contínua de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.

Inserido no Plano de Ação para mitigação dos riscos psicossociais, decorrente do projeto “Um Local de Trabalho Saudável”, o Programa de Mentoring @SPMS teve início com o evento realizado na sede em Lisboa, no dia 13 de julho.

Em ambiente informal, o arranque desta iniciativa contou com a participação do Vogal Executivo do Conselho de Administração, Ponciano Oliveira, que realçou os pontos positivos do programa que pretende “promover a socialização organizacional, aumentar a produtividade e o bem-estar das pessoas”.

Assente numa estratégia centrada na capacitação das lideranças, na melhoria da organização do trabalho e no aumento da resiliência pessoal, 1.ª edição do Programa de Mentoring @SPMS pretende reduzir o stress laboral, o burnout, as exigências cognitivas e emocionais, aumentar a influência no trabalho, a previsibilidade e as possibilidades de desenvolvimento. Com duração de 12 meses, a 1.ª edição conta com 20 Mentees e 20 Mentores/as.

Teresa Espassandim, gestora do Núcleo e psicóloga responsável pelo projeto, salientou “o caráter inovador que o programa tem no contexto organizacional e da Saúde por prever a avaliação da efetividade do mesmo para a mitigação de riscos psicossociais, nomeadamente o apoio social de colegas, os conflitos laborais e a satisfação no trabalho”.

Em abril, a SPMS já tinha recebido o Selo “Um Local de Trabalho Saudável, que distingue as empresas que demonstram práticas de gestão centradas nas pessoas, realizam avaliação e intervenção nos riscos psicossociais e promovem a saúde e o bem-estar das pessoas trabalhadoras.

Para saber mais, consulte:

  • SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde > Destaques

Hospital da Feira realizou mais de 10 mil cirurgias em seis meses.

O Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga (CHEDV), com sede em Santa Maria da Feira, aumentou no primeiro semestre de 2022 face ao que havia sido produzido no mesmo período de 2021, tendo realizado nos primeiros seis meses mais de 10 mil cirurgias.

Integrando, além do Hospital São Sebastião, também as unidades de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis, todas no distrito de Aveiro, o CHEDV está em funcionamento desde 1999 e nunca registou uma produção cirúrgica tão elevada num período de seis meses.

O número de doentes operados na instituição superou, pela primeira vez num único semestre, o número simbólico de 10 mil doentes, tendo-se atingido um total de 10.171 doentes intervencionados no total das 8 especialidades cirúrgicas disponíveis no CHEDV. Esta aumento de actividade, que implicou um crescimento de 3,2% face ao ano anterior (+317 doentes operados), foi conseguido em circunstâncias muito difíceis, pois aconteceu num período em que tivemos duas salas de bloco operatório encerradas durante cerca de 2 meses para total reabilitação e reequipamento das mesmas.

O crescimento conseguido foi assegurado tanto na cirúrgica convencional, que implica o internamento dos doentes, em que se operaram 3.275 doentes (crescimento de 2,6%) como na cirurgia de ambulatório, em que a admissão e alta do doente ocorrem no mesmo dia, em que foram intervencionados 6.896 doentes (crescimento de 3,5%).

De entre as especialidades cirúrgicas disponíveis no CHEDV, foram as especialidades de Cirurgia Geral, Ginecologia, Ortopedia e Oftalmologia as que mais receberam utentes para intervenção cirúrgica (80%).

De acordo com o CHEDV, a lista de espera de doentes para cirurgia tem actualmente 5.788 doentes, com uma média de espera pela cirurgia de 2,6 meses, uma performance muito positiva que permite que 91% dos doentes inscritos se encontrem plenamente dentro dos tempos máximos de resposta garantidos. Os elevados níveis de produção têm permitido que a Lista de Inscritos para Cirurgias se mantenha controlada, mesmo quando se está a assistir a um forte crescimento da entrada de novos doentes fruto do crescimento das consultas médicas que a instituição está a realizar.

O Presidente do Conselho de Administração do CHEDV, Miguel Paiva, refere que estes resultados positivos “estão a ser alcançados fruto do empenho e dedicação das equipas das várias especialidades, não só de cirurgiões, mas também dos anestesistas, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e assistentes operacionais, que têm colocado em prática estratégias de gestão dos blocos operatórios que têm permitido uma utilização mais intensiva dos mesmos e redução dos tempos de turnover”. O responsável salientou ainda a evolução que a instituição tem feito na taxa de ambulatorização dos procedimentos cirúrgicos, “o que tem trazidos ganhos para a instituição, que deixa de depender tanto das camas de internamento, como para os doentes, que regressam a casa no próprio dia da cirurgia”.

Para saber mais, consulte:

CHEDV – https://www.chedv.min-saude.pt/


Rede Nacional de vigilância VigiRSV assinala um ano de atividade.

O projeto de vigilância da infeção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), a rede VigiRSV, assinala um ano de atividade. A iniciativa, da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), está já presente em 17 hospitais a nível nacional e resultou, até ao momento, em inúmeras apresentações à comunidade médica para sensibilizar para as infeções pelo VSR e o seu impacto na sociedade.

Com o objetivo de representar mais um passo no conhecimento e alerta para o vírus responsável pela principal causa de infeções do trato respiratório inferior em crianças com menos de 2 anos de idade, a rede VigiRSV foi inicialmente lançada em quatro centros em Portugal (Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Hospital Central do Funchal) e pretende continuar a expandir-se a nível nacional para permitir a recolha de dados fidedignos sobre a epidemiologia e o impacto da infeção por este vírus.

De acordo com o INSA, ao longo dos últimos 12 meses, o projeto tem apresentado um crescimento constante e sustentado, estando também a ser considerado o seu alargamento a outros grupos etários de modo a ter uma caraterização mais completa da infeção na população portuguesa. Inês Azevedo, presidente da SPP, afirma que durante este ano “foi possível verificar uma grande adesão a esta rede, que se comprova com a sua expansão no que ao número que hospitais diz respeito”. “Estamos muito orgulhosos por fazer parte deste projeto pioneiro e inovador no nosso país”, sublinha a responsável.

Já Ana Paula Rodrigues, médica de Saúde Pública do Departamento de Epidemiologia do INSA, considera que a rede VigiRSV tem possibilitado “a obtenção de dados concretos para uma real caracterização da patologia e do seu impacto na população, permitindo o desenvolvimento de estratégias concretas de abordagem ao VSR e mitigando o seu impacto e a sua incidência”. A especialista do INSA salienta ainda que esta rede “permite complementar o diagnóstico laboratorial com a caraterização genética dos vírus detetados em cada inverno, e a integração desta informação com os dados epidemiológicos”.

O VSR afeta sobretudo crianças até ao primeiro ano de vida e é das principais causas de hospitalização nesta idade, estimando-se que 90% das crianças até aos 2 anos de idade serão infetadas pelo mesmo. Este vírus respiratório é responsável por cerca de 60% a 80% dos casos de bronquiolite e 40% de pneumonias nesta faixa etária. Não existe atualmente vacina aprovada nem tratamento específico para as infeções causadas pelo VSR em crianças, contudo, os recentes desenvolvimentos referentes aos anticorpos monoclonais trazem uma nova esperança na prevenção em todas as crianças.

Na Europa, a maioria dos países apresenta um registo de casos de VSR associado a uma rede de vigilância já existente, como a da gripe. No entanto, são poucos os países que têm uma rede de vigilância específica e exclusiva para este vírus, caso do Reino Unido e França, podendo Portugal estar entre os pioneiros neste campo.

Para saber mais, consulte:

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