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Notícias a 12/02/2024

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 12-02-2024

Despacho n.º 1661/2024 – Diário da República n.º 30/2024, Série II de 2024-02-12
Saúde – Gabinete do Ministro
Aprovação do dimensionamento e perfil assistencial proposto pela Equipa de Projeto para o Novo Hospital Central do Algarve


Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 12-02-2024 – INSA

12-02-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Genómica e Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 49.132 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 307 concelhos de Portugal.

Segundo o relatório do INSA, a linhagem recombinante XBB (e suas descendentes), dominante em Portugal desde semana 10 até à semana 43 de 2023, regista uma tendência decrescente desde então, tendo registado nas semanas 03/2024 a 05/2024 (entre 15 de janeiro de 2024 a 04 de fevereiro) uma frequência relativa de 2,7%.

A linhagem BA.2 da variante Omicron foi dominante em Portugal nos primeiros meses de 2022, tendo, desde então, mantido uma circulação discreta, até ao surgimento da sua sublinhagem BA.2.86, a qual é dominante em Portugal desde a semana 44 de 2023. Na última amostragem (semanas 03/2024 a 05/2024), apresenta uma frequência relativa de 97,3%, sobretudo devido à circulação da sua sublinhagem JN.1.

A linhagem BA.2.86 tem suscitando interesse internacional devido ao seu perfil mutacional, o qual representa um “salto evolutivo” em relação à sua ancestral BA.2, sendo também divergente em termos antigénicos das variantes XBB. Estas características conferem-lhe uma maior capacidade de fuga ao sistema imunitário, e, potencialmente, uma maior transmissibilidade.

É sabido que infeções prolongadas, particularmente em pacientes imunocomprometidos, podem levar a uma atípica elevada acumulação de mutações ao longo do tempo, nomeadamente na proteína Spike. Neste âmbito, destaca-se a não deteção de circulação comunitária da linhagem AY.124 da variante Delta identificada em Portugal (relatório anterior), bem como a ausência de identificação da linhagem BA.2.87 em Portugal, a qual representa também um novo salto evolutivo do vírus SARS-CoV-2, tendo sido recentemente identificada com circulação comunitária na África do Sul.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Atualmente, esta monitorização contínua assenta em amostragens semanais de amplitude nacional. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.


Sistema de Atendimento e Resposta Ágil

12/02/2024

Já a funcionar em mais de 580 unidades de Cuidados de Saúde Primários do país

Projeto desenvolvido pela SPMS, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na sua componente da Transição Digital na Saúde, o Sistema de Atendimento e Resposta Ágil (SARA) facilita o atendimento nas unidades do Serviço Nacional de Saúde. Através da funcionalidade “callback”, regista o número de telefone do utente e a unidade de saúde retorna sempre a chamada, num curto espaço de tempo.

Este sistema de atendimento oferece ao utente diversas opções, como agendamento de consultas para o dia ou em data programada, renovação de receitas, entre outras. As vantagens são evidentes, com ganhos na redução do tempo de espera e no atendimento.

“Devolver as chamadas telefónicas a utentes que optaram por essa via de contacto com a sua unidade de saúde é, efetivamente, uma clara melhoria na qualidade do atendimento”, realça a presidente da SPMS, Sandra Cavaca, que considera que “todos ganham com esta solução digital que serve melhor os utentes do SNS”.

Atualmente, está em curso a migração na ULS de Viseu Dão-Lafões. O processo de implementação nos cuidados de saúde primários vai continuar prevendo-se que, nos próximos meses, o SARA esteja presente em mais de 600 unidades do país.


INEM atende 1.5 milhões de chamadas

11/02/2024

Em 2023 foram recebidas 4.149 chamadas por dia, 173 chamadas por hora

Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) atenderam, em 2023, 4.149 chamadas por dia, o que perfaz cerca de 173 chamadas por hora.

No Dia Europeu do 112, o INEM recorda a importância da utilização adequada dos serviços de emergência e apela à colaboração dos contactantes durante as chamadas.

Quando, em caso de acidente ou doença súbita, ligar 112, informe de forma simples e clara:

  • A localização exata e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência;
  • O número de telefone do qual está a ligar;
  • O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
  • Número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de ajuda;
  • As queixas principais e as alterações que observa.

Saiba mais no Portal do Instituto Nacional de Emergência Médica


Instituto Ricardo Jorge coordena programa de apoio à resposta de saúde nos PALOP

12-02-2024

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) é o responsável pela operacionalização do novo programa de apoio à resposta de saúde nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Denominado Força Saúde, o projeto tem como objetivo fortalecer a aliança entre os sistemas de saúde africanos e português através da capacitação de recursos humanos, e será implementado em Portugal e nos PALOP (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe), entre janeiro de 2024 e dezembro de 2026.

Cofinanciado pelo Instituto Camões, o programa visa ainda contribuir para a resiliência dos serviços de saúde dos PALOP, tendo por base o fortalecimento da atuação dos respetivos Institutos Nacionais de Saúde (INS), contribuindo para o reforço da Segurança Global através da capacitação dos recursos humanos na área da saúde. O INSA terá como funções a gestão técnico-científica e financeira do projeto, assim como a execução das atividades e iniciativas previstas, quer ao nível dos conteúdos formativos quer na organização logística.

Neste sentido, serão desenvolvidos procedimentos e metodologias comuns que beneficiem o trabalho em rede como, por exemplo, a introdução de novas ferramentas de vigilância epidemiológica e laboratorial, o aumento da eficiência e sustentabilidade da capacidade de avaliação e a resposta aos desafios impostos pelos efeitos das alterações climáticas, resistência antimicrobiana, através de um maior incentivo às colaborações transnacionais.

Com um total de 25 atividades e cerca de 150 iniciativas previstas, o projeto Força Saúde terá como principal foco a capacitação de recursos humanos e a transferência de metodologias mais avançadas, que poderão ser utilizadas nas atividades diárias asseguradas pelos INS. As formações serão realizadas em diferentes formatos, passando por estágios de formandos dos PALOP no INSA e formações presenciais de curta duração do INSA nos vários PALOP, além da realização de formações online e b-learning, webinars e congressos.

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