
Ordem dos Enfermeiros
Louva o secretário-geral da Ordem dos Enfermeiros, Sérgio André da Costa Vieira.
Louvor n.º 293/2025 – Diário da República n.º 68/2025, Série II de 2025-04-07
Saúde – INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P.
Louva Cláudia Indira Xavier Furtado pela forma como desempenhou funções como diretora da Direção da Avaliação das Tecnologias de Saúde do INFARMED, I. P.
Saúde – Gabinete da Ministra da Saúde
Autoriza, a título excecional, as licenciadas Ana Teresa Nobre Duque Monteiro Leite Marques Xavier e Elisabete Maria Farias Gonçalves a exercer atividade médica, de natureza assistencial, na Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho, E. P. E.Aviso n.º 9350/2025/2 – Diário da República n.º 69/2025, Série II de 2025-04-08
Saúde – INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I. P.
Renovação de comissão de serviço de Marta Isabel Raposo Marques Marcelino, no cargo de diretora da Direção de Avaliação de Medicamentos.
Regulamento n.º 460/2025 – Diário da República n.º 68/2025, Série II de 2025-04-07
Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa
Regulamento das Provas especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Ciclos de Estudos Conducentes ao Grau de Licenciatura e Cursos Técnicos Superiores Profissionais dos Maiores de 23 Anos.
Regulamento n.º 461/2025 – Diário da República n.º 68/2025, Série II de 2025-04-07
Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa
Regulamento da Prova de Ingresso Específica para Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais.
Regulamento n.º 462/2025 – Diário da República n.º 68/2025, Série II de 2025-04-07
Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa
Regulamento da Prova de Ingresso Específica para Avaliar a Capacidade para a Frequência do 1.º Ciclo de Estudos dos Cursos de Licenciatura para Titulares de Um Diploma de Especialização Tecnológica, Curso Técnico Superior Profissional e Estudante Internacional.
Monitorização sobre tempos de espera no SNS no 2.º semestre de 2024 – ERS
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) realizou uma nova informação de monitorização sobre os tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS), relativos ao segundo semestre de 2024.
As principais conclusões relativas à evolução dos tempos de espera são agora publicadas no menu ATIVIDADE/SUPERVISÃO/INFORMAÇÔES DE MONITORIZAÇÃO
Circular Informativa n. º 14/2025
Divulgação dos regulamentos referentes ao Registo Nacional de Utente (RNU)
Anexo – Regulamento RNU
Anexo – Regulamento inscrição nos CSP
Publicado Plano de Ação para as Doenças Raras
08 abr 2025
O Plano de Ação para as Doenças Raras (ADR 25-30), publicado pelo Grupo de Trabalho Intersetorial para as Doenças Raras, tem como objetivo implementar estratégias alinhadas com as orientações da Comissão Europeia para melhorar o tratamento e apoio às pessoas com doenças raras. Este grupo inclui representantes de diversas áreas, como a saúde, a educação e as associações de doentes, incluindo o Infarmed.
No âmbito das doenças raras, em Portugal, o Infarmed gere o Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias de Saúde (SiNATS), que regula a aprovação e o financiamento de medicamentos, com a participação das Associações de Doentes através do Programa INCLUIR, que capacita essas associações e promove a sua participação precoce no processo de avaliação de tecnologias de saúde. Em parceira com a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB), trabalha também para informar e apoiar os doentes e as suas famílias acerca de estudos clínicos e terapias inovadoras. Representando Portugal, participa em iniciativas europeias, como o EATRIS, que promove a investigação translacional e apoia estudos clínicos de fase IV para medicamentos órfãos. Juntamente com outras entidades, contribui para definir estratégias de financiamento para estes medicamentos, incluindo modalidades como compra centralizada e partilha de risco.
A estrutura de coordenação para as doenças raras é alargada, envolvendo múltiplos ministérios, agências de investigação e associações de doentes, com o objetivo de melhorar a colaboração e a eficiência nas ações relativas às doenças raras.
O Plano de Ação para as Doenças Raras: Da Estratégia à Pessoa 2025-2030 (ADR 25-30) é um marco importante para a evolução do cuidado e da inovação em torno das doenças raras em Portugal e pode ser consultado em anexo.
DGS publica Relatório Saúde e Dignidade Menstrual: Resultados do Inquérito “Vamos falar de Menstruação”

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou o relatório Saúde e Dignidade Menstrual: Resultados do Inquérito “Vamos falar de Menstruação”, que resultou de um estudo observacional transversal, sobre saúde menstrual. Este estudo teve por objetivo realizar um diagnóstico de situação sobre a saúde menstrual, em Portugal.
Entre os principais resultados, destaca-se que 73,3% da população do estudo receberam informação sobre saúde menstrual, no entanto, 61,6% refere que essa informação foi insuficiente. Igualmente, 23,1% relataram ter sentido emoções como ansiedade, stress, vergonha ou mal-estar devido à falta de acesso a produtos menstruais adequados.
Destacam-se, ainda, a relevância das principais recomendações do estudo, acerca da premência de promover:
– o acesso a informação precisa e adequada à idade sobre o ciclo menstrual e a menstruação, bem como sobre práticas de autocuidado e gestão da menstruação;
– o acesso a produtos menstruais eficazes e a existência de instalações e serviços de apoio ao cuidado do corpo em conforto, segurança e privacidade;
– o acesso atempado ao diagnóstico, tratamento e cuidados para desconfortos e distúrbios relacionados com o ciclo menstrual, incluindo o acesso a serviços e recursos de saúde apropriados, alívio da dor e estratégias de autocuidado;
– um ambiente positivo e respeitoso em relação à menstruação, livre de estigma e angústia psicológica;
– a liberdade de participação em todas as esferas da vida durante todas as fases do ciclo menstrual, livre de exclusão, discriminação e violência em relação à menstruação.
O Relatório está disponível aqui:
Recolha do medicamento Celsior, associação, solução para conservação de órgãos – Infarmed

Circular Informativa n.º 040/CD/550.20.001 de 07/04/2025
Para: Hospitais, ARS, Centros de Saúde, Ordens Profissionais, Associações Profissionais, Distribuidores por Grosso de Medicamentos
Tipo de alerta: med
07 abr 2025
Por terem sido detetados riscos de contaminação microbiológica, o Infarmed determina a recolha de todos os lotes do medicamento Celsior, associação, solução para conservação de órgãos, nº de registo 5334859, 4 sacos, do titular de autorização de introdução no mercado Institut Georges Lopez SARL.
Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da distribuição deste medicamento.
Face ao exposto, as entidades que possuam este medicamento em stock não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.
A Vogal do Conselho Diretivo
Erica Viegas
ACSS/OMS destaca oportunidades de integração de cuidados com a criação das ULS

O webinar “Uma nova era para a Integração de Cuidados: Explorar Oportunidades”, realizado no passado dia 26 de março, marcou o início de um ciclo de 12 webinares previstos ao longo de dois anos, no âmbito do projeto IMPULSO. Assente na integração de cuidados e gestão populacional nas Unidades Locais de Saúde (ULS), o projeto é desenvolvido em parceria com o Escritório Europeu da OMS para os Cuidados de Saúde Primários e financiado pela Comissão Europeia.
Na sessão de abertura, Simon Drees, representante da Comissão Europeia, destacou a importância da iniciativa para a partilha de experiências nacionais e boas práticas internacionais. O webinar contou com a participação de três oradores internacionais – Ane Fullaondo Zabala (País Basco, Espanha), Dan Alton (NHS England) e Sari Raassina (Finlândia) – além da apresentação de duas experiências portuguesas – ULS Barcelos/Esposende e ULS Litoral Esposende. A moderação ficou a cargo de Vanessa Ribeiro (ACSS) e Melitta Jakab (OMS).
Temas em destaque:
- Percursos de cuidados em doentes crónicos complexos;
- O poder da estratificação pelo risco;
- A importância dos cuidados baseados na comunidade;
- Integração de cuidados de saúde e sociais.
Na ULS Barcelos/Esposende, José Calheiros, médico e interlocutor local para a estratificação pelo risco, mostrou como estão a ser redesenhados os modelos de cuidados, tendo por base os dados da estratificação da população pelo risco. Estiveram ainda em destaque a implementação de percursos de cuidados, a reconciliação terapêutica, e programas como a de telemonitorização, que permitem um acompanhamento contínuo e dinâmico
Já na ULS Litoral Alentejano, Inês Vale, médica de família numa das unidades de cuidados de saúde primários, partilhou a experiência das equipas locais de ligação, que garantem a acessibilidade e a comunicação entre os utentes e os profissionais de saúde. Foram ainda apresentados os resultados da implementação dos percursos de cuidados a doentes crónicos complexos, que demonstram um impacto significativo, com a redução de 46% de episódios de urgência e de 48% de hospitalizações. Segundo Inês Vale, estes projetos aumentam a confiança dos utentes e melhoram a sua capacidade de gerir a doença.
O webinar encontra-se disponível no canal de Youtube da ACSS.
Publicado em 7/4/2025
Dia Mundial da Saúde | 7 de abril
A Organização Mundial da Saúde (OMS) assinala anualmente o Dia Mundial da Saúde a 7 de abril. Em 2025, o tema escolhido é focado na saúde materna e neonatal – “Inícios saudáveis, futuros esperançosos”.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) junta-se a esta iniciativa, com o objetivo de sensibilizar todos os envolvidos no sistema de saúde para os direitos de todas as mulheres em matéria de proteção na preconceção, na procriação medicamente assistida, na gravidez, no parto, no nascimento e no pós-parto.
Consulte os conteúdos produzidos pela ERS sobre este dia: NewslettERS
33 agraciados com medalhas de grau ouro no Dia Mundial da Saúde

Cerimónia no Infarmed distinguiu personalidades e instituições pelo contributo excecional para o SNS
A comemoração do Dia Mundial da Saúde, segunda-feira, 7 de abril, foi marcada pela entrega de 33 Medalhas de Serviços Distintos do Ministério da Saúde – grau ouro – a individualidades e instituições pelo mérito do trabalho que desenvolveram em prol do Serviço Nacional de Saúde.
O evento decorreu no auditório do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, em Lisboa, e contou com a presença do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que, em conjunto, agraciaram os 33 medalhados. Além da Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, e da Secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, a cerimónia contou ainda com a presença de outros membros do Governo, de ex-ministros da Saúde, bem como de antigos e atuais dirigentes do Ministério da Saúde.
A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, deu as boas-vindas aos convidados e deteve-se no tema que a Organização Mundial da Saúde (OMS) elegeu para o Dia Mundial da Saúde de 2025: “Inícios saudáveis, futuros esperançosos”, dedicado à saúde materno-infantil.
“Um tema com o qual [o Governo] se identifica em pleno e que representa aquela que foi uma das nossas principais preocupações”, afirmou a governante, sinalizando que a aposta do Executivo, neste primeiro ano de governação, foi “o acesso pleno a cuidados de saúde obstétricos e pediátricos”, inovando “no modelo de prestação de cuidados de saúde, estabilizando redes de cuidados, reconhecendo e premiando o papel dos profissionais de saúde na área materno-infantil e trazendo a transformação digital a esta área tão importante para a nossa sociedade”.
Ana Paula Martins realçou, ainda, que o Governo está alinhado “em pleno” com as mensagens-chave desta campanha internacional da OMS, citando: “Acabar com a mortalidade materna e neonatal evitáveis; assumir que as necessidades da mulher vão além da sobrevivência no parto; o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva é fundamental para os resultados maternos; e o dever de investir em todos os aspetos da saúde materna e neonatal, que traz claros benefícios às famílias”.
Aproveitou ainda para agradecer à Direção-Geral da Saúde, através da diretora-geral, Rita Sá Machado, e à Comissão Nacional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, através do presidente, Alberto Caldas Afonso, pelos seus trabalhos na área que a OMS escolheu para comemorar este ano. Rita Sá Machado e Alberto Caldas Afonso falaram, de seguida, sobre o tema em destaque.
“Precisamos de um pacto de confiança no SNS”
Seguiu-se a entrega das medalhas e Luís Montenegro encerrou a sessão, prestando o seu “tributo inesgotável ao exercício das funções dos profissionais de saúde em todas as suas variantes” e notando que o esforço feito pelo Governo, em doze meses, para a valorização das condições profissionais – carreiras e remunerações – e, também, das condições físicas – espaços, equipamentos, organização e gestão do trabalho –, “é ainda muito pouco para aquilo que os profissionais dão”.
Afirmou ainda que “sejam quem forem os governantes, temos de fazer mais no futuro para correspondermos ao vosso esforço”.
O Primeiro-Ministro abordou também a saúde materno-infantil como “ponto basilar da nossa estratégia”: “Entendemos que é a olhar para as mulheres grávidas, para os bebés e para as crianças que se começa a construir uma sociedade mais saudável, com melhores hábitos e, também, com maior capacidade de atendimento e de resposta”. Realçou ainda que, apesar de Portugal ser um país com uma baixa taxa de mortalidade infantil, “não devemos estar tão satisfeitos com o nosso desempenho” dos últimos anos e, por isso, é necessário “estarmos atentos a alguns sinais”.
Na sua opinião, é fundamental dar atenção a “necessidades novas, a realidades novas, à gestão dos recursos humanos e à conciliação desses recursos nas dinâmicas territoriais e geográficas”.
Luís Montenegro terminou a sua intervenção dizendo que “precisamos de um pacto de confiança no SNS, nos profissionais de saúde, nas opções estruturantes do nosso sistema de saúde, para que, no tempo político que for decretado pelo povo português, pelo menos com estas bases, possamos dar mais respostas às necessidades das portuguesas e dos portugueses”.
Certo de que “não acabarão os problemas de saúde”, o Primeiro-Ministro sublinhou que “a nossa responsabilidade é que [os problemas de saúde] sejam cada vez menos e que, quando ocorrerem, as respostas possam ser cada vez melhores”. “Esse é o desafio de todos”, concluiu.
Um dos agraciados foi o médico António Joaquim Santana, atualmente com 97 anos, que concluiu a licenciatura em Medicina em 1957, na Universidade de Coimbra. António Santana exerceu nos Hospitais Universitários de Coimbra, no Hospital dos Capuchos, na Maternidade Alfredo da Costa e no Hospital de São José. Acabou por fixar-se em Celorico da Beira, tendo percorrido centenas de quilómetros pelas aldeias do concelho para ajudar doentes e parturientes sem meios para recorrer aos hospitais.
Na lista dos homenageados está ainda a ULS São José, que integra um hospital com 250 anos de existência, o médico obstetra Luís Mendes Graça, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da medicina materno-fetal no país, e João Goulão, o rosto do combate à toxicodependência.
O Ministério da Saúde distinguiu também dois sindicalistas: os médicos Jorge Roque da Cunha, do SIM – Sindicato Independente dos Médicos, e Merlinde Madureira, da FNAM – Federação Nacional dos Médicos.
Lisboa acolhe reunião do PPRI sobre políticas e desenvolvimentos na área do medicamento: sustentabilidade e acesso
08 abr 2025
A rede internacional Pharmaceutical Pricing and Reimbursement Information (PPRI, na sigla em inglês) reúne-se nos dias 8 e 9 de abril de 2025, em Lisboa, com o apoio do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. A sustentabilidade dos sistemas de saúde e o acesso equitativo a medicamentos estão no centro dos assuntos desta reunião.
O encontro, que assinala os 20 anos da criação da PPRI, conta com a participação de dezenas de países e de organizações internacionais, incluindo intervenções de representantes da Comissão Europeia, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A agenda inclui temas como a implementação do regulamento europeu de Avaliação de Tecnologias de Saúde (ATS), estratégias para garantir a disponibilidade de medicamentos, medidas recentes na área de preços e comparticipações, entre outros.
Rui Santos Ivo, presidente do INFARMED, I.P. e presidente do Grupo de Chefes das Agências de Avaliação de Tecnologias de Saúde (HAG, na sigla em inglês) destaca a importância da colaboração entre países e organizações: “Estes são temas cruciais, que influenciam diretamente o acesso a medicamentos e produtos de saúde, a sustentabilidade dos sistemas de saúde e a confiança dos cidadãos. Só através da partilha e da cooperação conseguiremos encontrar soluções mais justas e eficazes”.
O encontro deverá contribuir para partilhar a experiência com a implementação do regulamento europeu de avaliação de tecnologias de saúde, a implementação de medidas políticas na área dos preços e comparticipações, assim como identificar boas práticas com impacto real no acesso aos cuidados e na sustentabilidade dos sistemas de saúde.
A reunião da rede PPRI em Lisboa marca também o reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido por Portugal neste setor, reforçando o papel do Infarmed na construção de políticas de saúde informadas, sustentáveis e orientadas para os cidadãos.
A rede PPRI é uma plataforma de colaboração entre autoridades públicas responsáveis pelas políticas de comparticipação e preços de medicamentos, envolvendo cerca de 50 países, maioritariamente europeus, bem como instituições internacionais. O seu principal objetivo é facilitar a troca de experiências e informação entre decisores públicos, através de encontros presenciais e da partilha de evidência científica e de uma compreensão comum sobre os desafios das políticas do medicamento.
Estudantes romenos em formação no Departamento de Alimentação e Nutrição – INSA

07-04-2025
Um grupo de cinco alunas do ensino secundário, acompanhado por uma professora e proveniente do Liceul Tehnologic “Tudor Vladimirescu” na Roménia, estiveram, na semana de 3 a 7 de fevereiro, nas instalações do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa, a receber formação específica nos Laboratórios que integram a Unidade de Referência do Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN). Este estágio em contexto laboratorial decorreu no âmbito do programa europeu “Erasmus+”, que tem como objetivo apoiar atividades de formação, educação e desporto em jovens no seio da União Europeia (UE).
O estágio envolveu uma apresentação teórica das atividades desenvolvidas no DAN, efetuada por profissionais dos Laboratórios da Unidade de Referência (Química, Microbiologia, Materiais de Referência), o contacto com a dinâmica de trabalho dos laboratórios e o acompanhamento de alguns dos processos analíticos a decorrer nas unidades laboratoriais visitadas. Esta troca de experiências representou um desafio e uma oportunidade para o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os participantes envolvidos.
Intitulado “Aprender fazendo”, este estágio realizou-se no contexto do programa europeu Erasmus+, com o apoio da Casa da Educação. O Erasmus+ é o programa da UE nos domínios da educação, formação, juventude e desporto, sendo a Casa da Educação uma entidade que tem como missão a gestão e coordenação de projetos educativos, visando o desenvolvimento educativo e profissional dos jovens no seio da UE, através da realização de programas de intercâmbio na Europa.
O DAN é um dos seis departamentos técnico-científicos do INSA, desenvolvendo a sua atividade nas áreas da segurança alimentar e nutrição. Tem como objetivos a promoção da saúde, a prevenção de doenças de origem alimentar e a melhoria do estado nutricional da população, através de ações de investigação e desenvolvimento, vigilância, referência, prestação de serviços diferenciados, formação, informação e consultoria. Desde julho de 2015, é Centro Colaborativo da Organização Mundial da Saúde para a Nutrição e Obesidade Infantil.
Instituto Ricardo Jorge premiado por melhor comunicação oral e melhor poster em jornadas regionais de infeciologia

07-04-2025
Líbia Zé-Zé e Fátima Amaro, investigadoras do Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas (CEVDI) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), foram distinguidas com os prémios de melhor comunicação oral e de melhor poster com apresentação, respetivamente, nas VI Jornadas Regionais Monotemáticas de Infeciologia. Realizado entre 20 e 22 de março, em Sesimbra, sob o tema “Doenças Infeciosas em Populações Minoritárias”, o encontro contou ainda com a participação de outras investigadoras do CEVDI, na qualidade de palestrantes e moderadoras de debates e sessões científicas.
O prémio de melhor comunicação oral foi atribuído a Líbia Zé-Zé, pela apresentação de “Caso Clínico Fatal de Febre Hemorrágica de Crimeia-Congo, Bragança 2024”, um trabalho da autoria da própria e de Cristina Nunes, Micaela Sousa, Rita de Sousa, Carla Gomes, Ana Sofia Santos, Rui Terras Alexandre, Fátima Amaro, Tiago Loza, Miriam Blanco e Maria João Alves. Fátima Amaro venceu o prémio de melhor poster com apresentação, pelo trabalho “Deteção de Vírus Toscana em Flebótomos no Sul de Portugal: A Importância da Vigilância nos Vetores”, d autoria da própria e de Líbia Zé-Zé, Hugo Osório, Patrícia Soares, Manuel Silva, Inês Campos Freitas e Maria João Alves.
O CEVDI é um centro de diagnóstico e investigação científica na área das doenças infeciosas transmitidas por vetores e com interesse para a Saúde Pública, atuando também como laboratório de reforço à Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação do Departamento de Doenças Infeciosas. Existem atualmente quatro linhas de investigação principais, nomeadamente vírus e bactérias transmitidas por vetores, artrópodes vetores e roedores reservatórios.
No laboratório de virologia são estudados arbovírus, hantavírus e arenavírus, enquanto no laboratório de bacteriologia são estudadas bactérias dos géneros Anaplasma, Bartonella, Borrelia, Coxiella, Ehrlichia, Francisella e Rickettsia. No que respeita aos artrópodes vetores, o Centro dispõe de um insectário com capacidade para suportar o estabelecimento dos ciclos de vida destes vetores.
Fundado em 1899 pelo médico e humanista Ricardo Jorge, como braço laboratorial do sistema de saúde português, o INSA tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública, para a definição de políticas de saúde e para o aumento da qualidade de vida da população. Dispõe de unidades operativas na sua sede em Lisboa, em centros no Porto (Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira) e em Águas de Moura (Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac).


