A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou a Orientação N.º 004/2025, de 09/09/2025 – Vacinação sazonal contra a gripe e a COVID-19: Procedimentos Específicos.

A Direção-Geral da Saúde publicou a Norma N.º 010/2025, de 09/09/2025, relativa à Estratégia de Vacinação contra a COVID-19: Esquema Vacinal Primário e Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2025-2026.

A Direção-Geral da Saúde publicou a Norma N.º 009/2025, de 09/09/2025, relativa à Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe: outono-inverno 2025-2026.

A Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2025-2026 contra a Gripe e contra a COVID-19 arranca a 23 de setembro de 2025, em unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e farmácias comunitárias.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje a Norma n.º 009/2025, referente à Campanha de Vacinação Sazonal contra a Gripe: outono-inverno 2025-2026, a Norma n.º 010/2025, referente à Estratégia de Vacinação contra a COVID-19: Esquema Vacinal Primário e Campanha de Vacinação Sazonal outono-inverno 2025-2026 e a Orientação n.º 004/2025, referente à Vacinação sazonal contra a gripe e a COVID-19: Procedimentos Específicos.

A principal novidade da Campanha é o alargamento da gratuitidade da vacinação contra a gripe a todas as crianças desde os 6 até aos 23 meses de idade. Os dados nacionais demonstram que esta faixa etária apresenta taxas de hospitalização e de cuidados intensivos equiparáveis às registadas entre pessoas mais idosas. A DGS recomenda, ainda, a vacinação das crianças com 2 a 4 anos para prevenção de doença grave.

Tal como na época 2024/2025, a vacina contra a gripe de dose elevada estará disponível para todas as pessoas com 85 ou mais anos de idade e para os residentes em estabelecimentos residenciais para pessoas idosas, instituições similares e Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Esta vacinação decorrerá nos centros de saúde, como na época anterior.

Assim, a vacinação contra a Gripe e contra a COVID-19 é recomendada e gratuita para os grupos elegíveis definidos, decorrendo:

– nas unidades de saúde do SNS: para crianças dos 6 aos 23 meses de idade, para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, incluindo pessoas com 85 ou mais anos de idade; profissionais e utentes/ residentes de ERPI, similares e RNCCI; pessoas com patologias de risco; grávidas e profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes, prestadores de cuidados a pessoas dependentes e profissionais de distribuição farmacêutica, pessoas em situação de sem abrigo, estabelecimentos prisionais;

– nas farmácias comunitárias: para utentes entre os 60 e os 84 anos de idade e profissionais de saúde das farmácias.

Esta campanha visa reduzir a suscetibilidade individual, a carga de doença e o impacto nos serviços de saúde, nomeadamente o recurso às urgências hospitalares e os internamentos por infeção respiratória.

Executivo promove novos modelos de organização do trabalho para estes profissionais de saúde

• Governo apresenta aos Sindicatos a proposta inicial de ACT para os enfermeiros.
• Negociações vão abordar a organização do tempo de trabalho dos profissionais de enfermagem do SNS.
• Em julho, celebraram-se protocolos negociais com a Plataforma de cinco sindicatos dos enfermeiros e a ASPE, tendo agora sido assinados pelo SEP.

O Governo realizou reuniões de negociação, no dia 3 de setembro, com a Plataforma Sindical que agrega cinco sindicatos de enfermeiros – Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE), Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses (SINDEPOR), Sindicato dos Enfermeiros (SE), Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPENF) e Sindicato Independente de todos os Enfermeiros Unidos (SITEU) –, com a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) e com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), onde apresentou a proposta inicial da redação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Na reunião entre o Governo e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), foi, agora, firmado o protocolo negocial para o primeiro Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), tal como já tinha sido feito com os demais Sindicatos destes profissionais, em julho passado.

Representaram o Executivo, a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o Secretário de Estado da Gestão da Saúde, Francisco Rocha Gonçalves, e a Secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido.

A proposta de ACT abrange diversos temas, como novas formas de organização do tempo de trabalho dos enfermeiros, nomeadamente a flexibilidade dos horários de trabalho para os profissionais de enfermagem do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Estas reuniões cumprem o compromisso assumido no Programa do Governo para construir novos modelos de organização do trabalho, adaptados aos desafios atuais e aos anseios dos jovens profissionais de saúde, compatibilizando melhor o trabalho com a vida pessoal e familiar.

Investimento de 16 milhões de euros vai reforçar a resposta oncológica e aproximar cuidados para cerca de meio milhão de utentes

A Unidade Local de Saúde de Viseu Dão-Lafões (ULSVDL) assinou o contrato de empreitada para a construção do Centro de Ambulatório e Radioterapia (CAR), um investimento de cerca de 16 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O arranque da obra está previsto para outubro.

Com o CAR, a ULSVDL pretende criar uma Unidade de Radioterapia e modernizar os Hospitais de Dia, com meios físicos e tecnológicos de elevada qualidade para o tratamento da patologia oncológica. A instalação desta Unidade vai garantir maior equidade e proximidade no acesso aos cuidados para cerca de meio milhão de utentes da área de referência, com possibilidade de abranger toda a Beira Interior, dada à liberdade de opção de local de acompanhamento.

De acordo com a ULSVDL, esta estrutura representa uma mais-valia para doentes e cuidadores, ao reduzir deslocações, tempo e custos, e reforça a diferenciação estratégica da ULSVDL, colmatando lacunas existentes na prestação de cuidados oncológicos.

Infraestrutura reúne Unidade de Saúde, Residência Sénior e Clínica de Ambulatório, reforçando a resposta assistencial e social à população local

A Ministra da Saúde participou na inauguração do Campus da Saúde da Misericórdia de Vila Franca de Xira, instalado nas antigas instalações do Hospital Reynaldo dos Santos.

O novo campus, com um investimento de cerca de 30 milhões de euros, integra três unidades autónomas: uma Unidade de Saúde, uma Residência Sénior e uma Clínica de Ambulatório.

Ana Paula Martins destacou que esta infraestrutura e os serviços disponibilizados “refletem bem a complementaridade entre os setores público, social e privado” e sublinhou que o novo campus dará “um contributo muito significativo para alargar a oferta assistencial à população local” e que “é seguramente uma resposta que se traduzirá numa melhoria significativa da qualidade de vida dos cidadãos, tanto ao nível dos cuidados de saúde como também ao nível do apoio social”.

Investimento vai melhorar a qualidade dos exames facilitar o acesso aos cuidados de saúde na região

A Unidade de Saúde Familiar (USF) de Alijó, integrada na Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro (ULSTMAD), passou a dispor de um novo aparelho de Radiografia, representando um investimento de cerca de 200 mil euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A modernização tecnológica vem reforçar a capacidade diagnóstica desta unidade de saúde, melhorando a qualidade dos exames e garantindo maior conforto aos utentes.

“Este investimento permite melhorar os serviços que prestamos na USF Alijó. Este exame complementar de diagnóstico que agora realizamos passa a ser feito com mais qualidade e com maior conforto para o utente. Sendo Alijó a mais de 40 km de Vila Real, esta resposta poupa tempo, reduz deslocações e melhora o acesso aos cuidados”, afirma Sara Tavares, Coordenadora da USF Alijó.

Com 9.877 utentes inscritos e uma cobertura por médico de família de 100%, a unidade realizou cerca de 900 exames de Radiografia em 2024.

De acordo com a ULSTMAD, a aposta insere-se na estratégia da ULSTMAD de aproximar cuidados, melhorar a acessibilidade e elevar a qualidade assistencial em toda a região de Trás-os-Montes e Alto Douro.