Hospital de Ovar concluiu a integração de 47 trabalhadores precários

18/03/2019

O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar concluiu a integração dos trabalhadores que se candidataram ao Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários do Estado (PREVPAP), contratando 47 profissionais de diferentes categorias.

Segundo revela o Presidente do Conselho Diretivo dessa unidade de saúde, Luís Miguel Ferreira, o hospital desencadeou 12 concursos para integração dos chamados «recibos verdes» e reforça assim com contratos laborais por tempo indeterminado as carreiras associadas às funções de técnico superior, assistente técnico, assistente operacional, especialista de informática, técnico de informática, médico, enfermeiro, farmacêutico e técnico superior de diagnóstico e terapêutica.

«Em menos de um ano após ter sido notificado da homologação pela tutela das deliberações da Comissão de Avaliação Bipartida da Saúde, o hospital concluiu o processo de regularização extraordinária dos vínculos precários», afirma Luís Miguel Ferreira.

O processo foi liderado por Ricardo Pinto, que, enquanto coordenador do Departamento Jurídico e de Recursos Humanos dessa unidade, considera que os concursos para integração de precários «decorreram de forma expedita devido à preciosa colaboração dos restantes trabalhadores do hospital e de profissionais de outras instituições de saúde que aceitaram participar no processo, desempenhando as funções de júri e de apoio à tramitação dos procedimentos».

Para Luís Miguel Ferreira, «este é, sem dúvida, um importante passo para que se faça justiça nas vidas de quem se encontrava na situação [de precariedade]” e o mérito é também do Governo, que, ao implementar o PREVPAP, estabeleceu “uma política clara de eliminação progressiva do recurso a trabalho precário».

A prestação do hospital deverá beneficiar com isso: «Através desta integração de cerca de meia centena de colaboradores, passamos a dispor no mapa de pessoal destes meios humanos, para poder manter as respostas dos serviços com eficiência e mais ajustadas às necessidades».

Fonte: Lusa

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