A nova sala de radiologia do Hospital São Miguel (Oliveira de Azeméis) representa o maior investimento da década nessa unidade e também agilizará consultas no Hospital de São Sebastião (Santa Maria da Feira) e no Hospital Distrital de São João da Madeira, revelou a administração hospitalar.

O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga (CHEDV), Miguel Paiva, que gere as três unidades, informa que em causa está uma obra de 300.000 euros e que essa, por sua vez, «encerra um ciclo global de 500.000 euros de investimento em Oliveira de Azeméis».

Miguel Paiva diz que a primeira etapa implicou requalificar as enfermarias, melhorar a cobertura dos edifícios e reforçar a consulta externa, mas realça que «o maior investimento foi realmente na nova sala de raio-X, porque a anterior estava sem condições para prestar um serviço de qualidade dentro dos requisitos legais e tinha equipamento com mais de 20 anos de idade – completamente obsoleto em termos tecnológicos».

O administrador do CHEDV nota que o acesso à anterior zona de Radiologia também era «muito difícil para os utentes internados», pelo que a disposição do espaço foi agora corrigida com uma nova sala destinada a facilitar a mobilidade interna de pacientes afetos às áreas de Internamento e Ambulatório.

O equipamento radiológico foi substituído por dispositivos novos que «têm mais qualidade, mais resolução de imagem e que sujeitam os doentes a muito menos radiação».

Esses recursos já estão disponíveis para os utentes com consulta em Oliveira de Azeméis, mas Miguel Paiva adianta que, a partir de setembro, o serviço também aliviará a procura por meios de diagnósticos idênticos nos hospitais de Santa Maria da Feira e São João da Madeira.

«Até aqui havia muitos exames que só se podiam fazer nesses hospitais, mas agora as consultas já estão a ser marcadas de forma a distribuir os utentes pelas três unidades, o que será mais cómodo para a população local e também aliviará o serviço na Feira e em São João da Madeira, permitindo libertar vagas para mais atendimentos», explica Miguel Paiva.

Fonte: Lusa