Notícias em 13/04/2021

Relatório de Situação nº 407 | 13/04/2021

Relatório de Situação nº 407 | 13/04/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 407 | 13/04/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Portugal regista aumento da incidência entre os 0 e os 9 anos – DGS

Portugal regista aumento da incidência entre os 0 e os 9 anos

O Diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde, André Peralta Santos, adiantou esta terça-feira que Portugal regista atualmente “uma redução muito assinalável [da incidência de COVID-19] em todos os grupos etários”, mas, nas últimas semanas, verificou-se um aumento na faixa etária dos 0 aos 9 anos.

Segundo o responsável, observou-se uma inversão da tendência e um aumento na faixa etária dos 0 aos 9 anos de idades, que não está distribuído igualmente por todo o território.

André Peralta revelou que o aumento nas faixas etárias mais jovens é mais visível nas regiões do Grande Porto e de Lisboa e Vale do Tejo.

Adicionalmente, começa a registar-se também um aumento da incidência entre os 25 e os 55 anos, que traduz a população ativa.

Por outro lado, regista-se uma tendência de decréscimo na faixa etárias dos 80+, que é mais vulnerável à hospitalização e à morte por COVID-19.

Nas últimas semanas, sublinhou, Portugal assistiu também uma diminuição das hospitalizações e dos internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), bem como da mortalidade.

Segundo o diretor da DSIA, “houve uma intensificação da testagem da semana 13 para a semana 14”, verificando-se que concelhos com maior incidência têm maior testagem”.

No mesmo período, houve uma diminuição da taxa de positividade, que é inferior a 4%.


Incidência moderada em Portugal. Região do Algarve com valores mais elevados – DGS

Incidência moderada em Portugal. Região do Algarve com valores mais elevados

Portugal apresenta atualmente uma incidência cumulativa a 14 dias “moderada, próxima dos 71 casos por 100.000 habitantes, e com uma tendência ligeiramente crescente”.

Os dados foram comunicado esta terça-feira de manhã por André Peralta Santos, diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde, na reunião do Infarmed, em Lisboa.

Na intervenção na sessão de apresentação sobre a “Situação epidemiológica da COVID-19 em Portugal”, o responsável referiu que “o Algarve é a região de Portugal Continental que apresenta uma incidência mais elevada”.

No que diz respeito à dispersão geográfica da incidência, existem 22 concelhos com uma incidência cumulativa superior a 120 casos por 100.000 habitantes, o que corresponde a uma população de aproximadamente 646.000 pessoas.

Estes concelhos estão dispersos por todas as Administrações Regionais de Saúde (ARS), mas o Alentejo e o Algarve são as regiões que apresentam mais concelhos com uma incidência superior.

Na semana de 21 a 27 de março, o Baixo Alentejo e o Algarve registaram maiores crescimentos, depois na semana seguinte “algum crescimento também na zona do Algarve, do Barlavento para o Sotavento, e depois na última semana com algum crescimento também na zona norte da zona do Grande Porto e de Trás os Montes”.


Mais de 100 pessoas assintomáticas comunicaram autoteste positivo ao SNS 24 – DGS

Mais de 100 pessoas assintomáticas comunicaram autoteste positivo ao SNS 24

Mais de uma centena de utentes sem sintomas de COVID-19 comunicaram ao Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) o resultado de autoteste positivo, segundo dados da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Os testes começaram a ser distribuídos nas farmácias e parafarmácias no dia 2 de abril e até à data de ontem, «o SNS 24 registou 114 contactos de utentes assintomáticos que comunicaram resultado de autoteste positivo», adiantou a SPMS à agência Lusa.

«Quando os utentes transmitem um resultado inconclusivo ou positivo é emitida automaticamente uma requisição de teste laboratorial Covid-19 (RT-PCR)», explica.

Os testes rápidos de antigénio foram autorizados, permitindo à população fazer o autoteste à COVID-19, na sequência de um regime excecional aprovado pelo Governo.

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento já autorizou a comercialização de dois autotestes em Portugal dos fabricantes «Genrui Biotech Inc» e «SD Biosensor, Inc», que podem ser vendidos à unidade ou em conjunto de cinco e 25 testes.

As regras constam em circular conjunta da Direção-Geral (DGS) da Saúde, do Infarmed e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, publicada a 19 de março, que define os critérios de inclusão, operacionalização da utilização e reporte de resultados dos autotestes da Covid-19, que só podem ser dispensados a maiores de 18 anos.

Fonte: https://www.sns.gov.pt/noticias/2021/04/13/covid-19-autoteste/?fbclid=IwAR0KiHmW_Mr0_S94PAYDGHorurPBEerH77zd5EdpjEUDCK3deDkVJRUYTF8


Decreto-Lei n.º 26-B/2021 – Diário da República n.º 71/2021, 1º Suplemento, Série I de 2021-04-13
Presidência do Conselho de Ministros
Define a natureza dos apoios sociais de resposta à pandemia da doença COVID-19

Decreto-Lei n.º 26-C/2021 – Diário da República n.º 71/2021, 1º Suplemento, Série I de 2021-04-13
Presidência do Conselho de Ministros
Procede à regulamentação do apoio extraordinário ao rendimento e à redução da atividade de trabalhador


Covid-19 | Plano de vacinação

13/04/2021

70% das pessoas com mais de 30 anos vacinadas com primeira dose até agosto

A população com mais de 60 anos de idade vai estar vacinada contra a Covid-19 até ao início de junho, anunciou hoje o coordenador da Task Force do Plano de Vacinação, o Vice-Almirante Henrique Gouveia e Melo.

«Quando vacinarmos toda a população acima dos 60 anos, na realidade, estaremos – segundo os dados dos óbitos – a proteger 96,4% das pessoas que faleceram em resultado desta pandemia. Vamos atingir este valor entre a última semana de maio e a primeira de junho», disse o responsável no decurso da reunião que decorreu esta manhã no Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e que reúne especialistas, membros do Governo e o Presidente da República para avaliação da situação epidemiológica.

Henrique Gouveia e Melo reafirmou também a meta de proteção de 70% da população para meados do verão. «Atingiremos 70% da população, que equivale a termos todas as pessoas acima dos 30 anos vacinadas, entre julho e agosto, com a primeira dose», explicou.

Com 1,9 milhões de vacinas disponíveis para administrar em abril, o responsável assumiu, ainda, que o programa se encontra «numa semana de transição» e que vai entrar em curso «uma nova estratégia», uma vez que há disponibilidade de vacinas» e que o aspeto fundamental será a «fluidez» do ritmo de vacinação.

Sequenciação etária
Assim, explicou Gouveia e Melo, vai passar a ser feita «uma sequenciação etária pura», usando 90% das vacinas e os restantes 10% para doenças que não estão relacionadas com a idade. O objetivo é passar para uma média de 97 mil vacinas por dia.

O coordenador da Task Force explica que «neste trimestre teremos uma média de administração de vacinas na ordem das 97 mil por dia. Nesta contabilidade, é tida em consideração a chegada a Portugal de cerca de 2,6 milhões de vacinas. Foram administradas até domingo passado cerca de 2,1 milhões de doses: 1,5 milhões de primeira dose, ou seja, mais de 15% da população, e 600 mil de segunda dose», reforçou.

O coordenador salientou que «ninguém fica para trás» no processo de vacinação contra a Covid-19, destacando que, além do agendamento centralizado e do autoagendamento, uma pessoa poderá recorrer também à «junta de freguesia, esquadra da polícia ou aos bombeiros» como «passo intermédio» para o agendamento através da Internet.

Para saber mais, consulte:

Portal SNS > Vacinação Covid-19


Covid-19 | Reunião de peritos

13/04/2021

Especialistas analisam a situação epidemiológica em Portugal

“Estes dias que estamos a viver são decisivos para que se consolidem tendências num sentido ou noutro e para que possamos tomar decisões na quinta-feira para o período que vem a seguir ao dia 19, para o qual estava previsto um conjunto de decisões, mas a nossa estratégia gradual poderá ter paragens ou avanços”, sublinhou hoje a Ministra da Saúde em declarações após a reunião no Infarmed, em Lisboa, que juntou em videoconferência especialistas, membros do Governo e o Presidente da República para a avaliação da situação da pandemia de covid-19 do país.

“Vai seguir-se um conjunto de contactos e trabalhos no sentido de tomar as melhores decisões. A estratégia de desconfinamento foi aprovada no Conselho de Ministros e é gradual, deliberadamente progressiva e de ritmo lento, no sentido de ir adequando as medidas proporcionalmente àquilo que são as situações epidemiológicas”, salientou Marta Temido.

Uma vez mais, a governante reiterou a sua “confiança nas vacinas e naquilo que é o papel das autoridades” para levar a bom porto o combate à pandemia.

Na habitual reunião quinzenal no Infarmed, que junta especialistas e responsáveis políticos, foi feito um ponto de situação do momento epidemiológico do país, ao mesmo tempo que se perspetivaram os próximos meses. Entre as principais conclusões, antecipa-se que Portugal “com uma tendência ligeiramente crescente” de incidência de casos, dentro deste ritmo de crescimento, vai chegar ao limiar da matriz de risco dentro de duas semanas a um mês.

Chamado a retratar o ponto de situação epidemiológica no país, André Peralta santos, da Direção-Geral da Saúde, salientou a evolução de novos casos de Covid-19 em diferentes grupos etários, tendo sido registado um “ligeiro crescimento” no grupo etário até aos 9 anos e um decréscimo na faixa acima dos 80 anos

O investigador observou que Portugal está neste momento com “uma incidência moderada próxima dos 71 casos por 100 mil habitantes e com uma tendência ligeiramente crescente”, sendo que é no Alentejo e Algarve que se apresenta uma incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes.

Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) referiu que a pandemia de Covid-19 regista uma “inversão da tendência” de descida, podendo Portugal atingir os 120 casos por 100 mil habitantes dentro de “duas semanas a um mês”, assinalando ainda a atual “fase de crescimento” da disseminação do vírus SARS-CoV-2 no país.

Já as variantes não são obstáculo ao desconfinamento. João Paulo Gomes, especialista na análise das mutações do vírus responsável pela pandemia de covid-19 do INSA, referiu que a variante deste vírus identificada na África do Sul está a gerar “alguma preocupação” pelo crescimento recente em Portugal e que exige atenção.

Apesar de reconhecer que está em linha com a maioria dos países europeus, João Paulo Gomes estimou que esta variante tenha cerca de 200 casos a circular em Portugal e que tenha chegado também a partir de Moçambique e de Espanha, tendo até à data 53 casos confirmados no país.

Por sua vez, o matemático Óscar Felgueiras defendeu a criação de um novo indicador, “incidência vizinha”, que teria como vantagens sinalizar risco associado à proximidade de zonas mais críticas e evitar a sobrevalorização de surtos em pequenos concelhos.

Para o professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, “um dos problemas da consideração da incidência concelhia como indicador único é por vezes haver pequenos concelhos onde o número de casos não é muito grande, mas é o suficiente para ter a incidência muito alta”.

A análise sobre a “Evolução das áreas críticas no espaço e no tempo” foi apresentada pela diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP). “A Covid-19 não se distribui de forma aleatória no espaço”, sublinhou Carla Nunes, acrescentando que a análise mostra que se observaram variações ao longo da pandemia em todo o país e que em quase todas as regiões têm acontecido situações graves ao longo do tempo, relacionadas com os surtos que vão aparecendo, causando o aparecimento de determinada área crítica nas localidades mais pequenas.

Henrique Barros, presidente do Conselho Nacional de Saúde e investigador do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, alertou para o aumento da infeção nas crianças e defendeu que as escolas tenham um papel ativo na vigilância epidemiológica.

“As escolas podem e devem ser estruturas ‘sentinela’ para vigilância epidemiológica e contribuem de forma relevante para a compreensão da dinâmica da infeção”, observou.

Para saber mais, consulte:


Covid-19 | Situação epidemiológica

13/04/2021

A partir do Infarmed, Ministra da Saúde reúne com os peritos

A Ministra da Saúde, Marta Temido, volta a reunir-se hoje com epidemiologistas por videoconferência a partir do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento, para uma nova sessão de apresentação sobre a evolução da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal.

Nesta reunião, a terceira desde a apresentação do plano de redução das medidas de confinamento apresentada pelo Governo a 11 de março, além do ponto de situação epidemiológica no país, será traçada a evolução da incidência e transmissibilidade e feita uma atualização sobre a vigilância de variantes genéricas do novo coronavírus em Portugal.

O coordendador da task force do Plano de vacinação contra a Covid-19, Henrique Gouveia e Melo, irá fazer um balanço sobre o processo de vacinação até ao momento.

Pode acompanhar a sessão através das redes sociais do governo.

Para saber mais, consulte:

Situação epidemiológica em Portugal


Covid-19 | Marco de Canaveses

13/04/2021

Centro de vacinação tem capacidade para vacinar 600 pessoas por dia

O centro de vacinação de covid-19 de Marco de Canaveses, montado no Pavilhão Bernardino Coutinho, em Marco de Canaveses, entrou esta terça-feira em funcionamento e tem capacidade para inocular 600 cerca pessoas por dia e conta com um total de quatro postos de vacinação.

De acordo com a Diretora do Agrupamento de Centros de Saúde Tâmega (ACES) I Baixo-Tâmega, este centro de vacinação, que funciona no pavilhão municipal, “reúne todas as condições para funcionar com normalidade, tendo disponível, todos os dias entre as 8 e as 20 horas, quatro equipas de enfermagem e um médico”.

Em declarações à imprensa após visita às instalações, a diretora do ACES assinalou a “excelente articulação” com a câmara municipal, o que tornou possível disponibilizar e garantir “ótimas condições”.

“Os nossos centros de saúde não estão dotados de espaço, sobretudo para o recobro. Assim, garantimos condições ótimas para a população e para os profissionais”, destacou, garantindo ainda que, sobre o número de vacinas disponível, que o concelho conta com “um stock considerável de vacinas”, que permitirá “vacinar as pessoas elegíveis para esta fase da vacinação.

No próximo fim de semana aquele centro vai vacinar cerca de 900 docentes e pessoal não docente, “um procedimento de grande intensidade, cuja logística está toda preparada”, afirmou a responsável.

Cristina Vieira, Presidente da Câmara de Marco de Canaveses, que acompanhou a visita, realçou a colaboração da autarquia, para garantir “uma resposta mais eficaz”.

No concelho de Marco de Canaveses têm estado a funcionar dois centros de vacinação, que se mantêm em funcionamento na Unidade de Saúde do Marco de Canaveses.


RNCCI | Vacinação contra Covid-19

13/04/2021

Cobertura vacinal de 100% das pessoas a vacinar, em relação à primeira dose

A administração da primeira dose da vacina para o universo de pessoas elegíveis para vacinação nas 396 unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), em curso desde dia 6 de janeiro, já se encontra concluída na totalidade (100%).

Dentro dos grupos prioritários definidos para a primeira fase do processo destaca-se assim a administração da vacina a 17.204 pessoas inseridas na RNCCI, das quais 87,3% correspondem a doentes e 72,5% a profissionais.

Segundo a coordenação da RNCCI, já concluíram o plano de vacinação contra a Covid-19, com a segunda dose, 14.026 pessoas, das quais 75,8,% são utentes e 86,2% dos profissionais de saúde.

Ponto da situação na RNCCI

As unidades da RNCCI têm atualmente sete doentes infetados com Covid-19, em três unidades, não estando nenhum doente internado, à data de 8 de abril de 2021, nas 396 unidades de internamento que se encontram em acompanhamento pela rede.

Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus em Portugal foram registados 161 óbitos relacionados com a infeção, dos quais 97 no hospital e 64 nas UCCI, não se registando nenhum óbito desde o dia 11 de março.

Salienta-se ainda que, do total de 22.252 doentes transferidos dos hospitais para a RNCCI, foram encontradas 2.181 respostas sociais para doentes em protelamento de alta hospitalar, permitindo libertar camas hospitalares.


Lousã | SNS 24 Balcão

13/04/2021

Novo Balcão, dia 16, na Lousã facilita o acesso dos cidadãos ao SNS

A Câmara da Lousã, distrito de Coimbra, vai acolher o «SNS 24 Balcão» a partir de sexta-feira, dia 16 de abril, com o objetivo de facilitar o acesso dos cidadãos ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No Balcão, os utentes podem renovar receitas de medicamentos, realizar uma teleconsulta, consultar resultados de exames, aceder aos guias de tratamento, avaliar e registar sintomas provocados pela Covid-19, pedir a isenção de taxas moderadoras, entre outras.

A iniciativa foi desenvolvida no âmbito da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, em articulação com o Ministério da Saúde, a Administração Regional de Saúde do Centro, o Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Interior Norte e o município da Lousã.

Com colaboradores devidamente habilitados, os balcões SNS 24 prestam apoio assistido ao cidadão, sobretudo a quem tem pouca literacia digital, sem acesso a equipamentos tecnológicos ou à internet e a outros meios, condições ou competências necessárias para aceder remotamente aos serviços digitais do SNS, de forma eficiente e mais próxima dos cidadãos.


Requalificação no CHTV

13/04/2021

Serviço de Imagiologia do hospital de Viseu aumenta capacidade

O Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) aumentou a sua capacidade em salas e equipamento para separar os doentes da urgência dos que estão programados, num investimento perto dos 500 mil euros.

De acordo com o Diretor do Serviço Imagiologia CHTV, Duarte Silva, “o grande objetivo desta sala, que era um anseio nosso há anos, mas que se tornou particularmente necessária com a pandemia, é separar os doentes do serviço de urgência dos que estão na sala de espera para exames programados. Assim, não se misturam”.

Duarte Silva, em declarações aos jornalistas, explicou que “será possível manter os exames programados, sem atrasos, porque os doentes não serão misturados”, além de “evitar contágios de doenças” e isso tornar o “serviço mais seguro”.

“Aqui faz-se todo o tipo de exames gerais, desde raio-x do tórax, de coluna, dos pés, das mãos, do crânio. Ou seja, todo o tipo de exames de radiologia convencional proveniente do serviço de urgência”, salientou.

Numa visita guiada aos jornalistas, o responsável mostrou a “nova sala de ecografia, também destinada ao serviço de urgência, e que se soma às outras três já existentes”, assim como a “sala dos exames contrastados”.

Relativamente ao equipamento apresentado, Duarte Silva destacou o dos estudos mamários que, “após um período, em 2018, em que nem era possível fazer exames”, passou em 2019 a estar equipado “com um dos melhores aparelhos a nível nacional”. Neste momento, “fazemos todo o tipo de diagnóstico da patologia mamária”.

Visite:

CHTV – http://www.chtv.min-saude.pt/


ULS Guarda | Certificação

13/04/2021

Laboratório da Guarda acreditado no âmbito “Alimentos e Agro-alimentar”

O Laboratório de Saúde Pública (LSP) da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda acaba de obter acreditação pelo Instituto Português da Acreditação (IPAC,) no âmbito “Alimentos e Agro-alimentar”.

Esta acreditação, conferida pela edição n.º 15 do Anexo Técnico L0570-1, emitido a 01/04/2021, acrescenta a acreditação no âmbito alimentar e agro-alimentar para o método Determinação de Cloretos – ULS LSPG PE 27 FQ, nas matrizes alimentos confecionados e pré confecionados (sopa) e cereais e derivados (pão).

De destacar ainda que o LSP da Guarda é o primeiro Laboratório de Saúde Pública a obter acreditação deste método, na matriz pão, além de ser o único LSP da zona centro a ter este método acreditado para as duas matrizes.

Com a extensão da acreditação, resultante da avaliação do ano de 2020, o LSP apresenta agora 49 parâmetros acreditados, nos âmbitos de “Águas” e “Alimentos e Agro-alimentar”.

Para saber mais, consulte:

ULS Guarda > Notícias


Rastreio Neonatal: 18.226 recém-nascidos estudados no primeiro trimestre de 2021 – INSA

imagem do post do Rastreio Neonatal: 18.226 recém-nascidos estudados no primeiro trimestre de 2021

13-04-2021

No primeiro trimestre de 2021, foram estudados 18.226 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do seu Departamento de Genética Humana. Comparando com igual período do ano passado, realizaram-se menos 2.898 “testes dos pezinho” (21.124).

De acordo com os dados do PNRN relativos aos primeiros três meses de 2021, observa-se que o maior número de bebés rastreados nasceram nos distritos de Lisboa e do Porto, com 5.343 e 3.418 testes efetuados, respetivamente, seguidos de Braga, com 1.329, e Setúbal, com 1.321. Por outro lado, Bragança (116), Portalegre (129), Guarda (137) e Castelo Branco (201) foram os distritos com menos recém-nascidos estudados.

PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. Este exame é efetuado através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.

O exame deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia de vida do recém-nascido, porque antes do terceiro dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico e após o sexto dia alguns marcadores perdem sensibilidade, havendo o risco de atrasar o início do tratamento. Todos os casos positivos são posteriormente encaminhados para a rede de Centros de Tratamento, sediados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde.


DGS promove mais uma formação de Microinfluenciadores Sociais

DGS promove mais uma formação de Microinfluenciadores Sociais

A Direção-Geral da Saúde (DGS), em parceria com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), promove mais uma formação de Microinfluenciadores, no dia 15 de abril, dirigida a Corpos de Bombeiros e aos Serviços de Proteção Civil e de Ação Social dos Municípios.

Esta formação, que abrange as cinco regiões de saúde, pretende transmitir informação relevante sobre as principais medidas na prevenção de transmissão do vírus, o processo de vacinação contra a COVID-19, as estratégias de comunicação e o Papel do Microinfluenciador.

O contexto da atual pandemia veio sublinhar a importância da disseminação de informação fidedigna e válida pelo maior número de pessoas possível. A ativação dos Microinfluenciadores deve visar a promoção de mudanças comportamentais bem-sucedidas e mantidas ao longo do tempo.

A Direção-Geral da Saúde desenvolveu o projeto de Mobilização Social que pretende garantir a formação de Microinfluenciadores sociais (elementos “chave” da comunidade) para que, posteriormente, transmitam informação relevante e capacitem a comunidade nos diferentes settings e oportunidades de atuação.

O papel destes Microinfluenciadores será o de transmitir a informação recebida junto das suas comunidades, estabelecendo-se desta forma uma disseminação em cascata das principais recomendações que visem a resposta à pandemia, constituindo-se em verdadeiros agentes de Saúde Pública.