Notícias em 18/06/2021

Relatório de Situação nº 473 | 18/06/2021

Relatório de Situação nº 473 | 18/06/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 473 | 18/06/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Relatório de Farmacovigilância – Monitorização da segurança das vacinas contra a COVID-19 em Portugal atualizado – Infarmed

Relatório Vacinas COVID-19 - RAM

18 jun 2021

Para: Divulgação geral

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

O Relatório de Farmacovigilância – Monitorização da segurança das vacinas contra a COVID-19 em Portugal atualizado está disponível na área COVID-19/Vacinas


Certificado Digital Covid da UE

18/06/2021

Encontre as respostas às principais dúvidas sobre o certificado

Para viajar no espaço europeu em segurança já é possível solicitar o Certificado Digital COVID da UE, que irá constituir prova de que uma pessoa:

  • foi vacinada contra a COVID-19, OU
  • recebeu um resultado negativo num teste, OU
  • recuperou da COVID-19

Para obter o Certificado, o cidadão deve aceder ao portal do SNS 24, seguir as instruções e escolher o tipo de certificado que pretende. Após validação do pedido, o documento é disponibilizado no portal ou pode ser enviado, posteriormente, para o email indicado, sem quaisquer custos associados. Para melhorar a aceitação transfronteiriça, é redigido em português e em inglês.

Tem dúvidas sobre o Certificado Digital Covid da UE?
Consulte aqui as principais Perguntas Frequentes


Gestão da Pandemia

18/06/2021

2021 será decisivo para futuro do SNS, sublinha António Lacerda Sales

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, sublinhou hoje que o ano 2021 será decisivo para preparar o futuro do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e defendeu o “percurso transformador” de Portugal durante a pandemia de Covid-19.

“O ano 2021 será decisivo para preparar o futuro do SNS, através da redução das desigualdades e das assimetrias. Mas é preciso olhar para o capital humano que temos, melhorando cada vez mais as condições de trabalho, que é fundamental para o progresso das instituições”, destacou António Lacerda Sales, durante uma interpelação do CDS-PP sobre a gestão da pandemia pós-estado de emergência, na Assembleia da República.

António Lacerda Sales identificou cinco grandes prioridades, nas quais destacou o objetivo de “assegurar e promover a cobertura da Vacinação a toda a população”, a “gestão da incidência” (matriz de risco) – em que defendeu ser “essencial continuarmos a apostar no referencial que se refere à incidência e ao RT” -, a “recuperação da atividade assistencial preterida pela Covid-19”, nomeadamente a realização de consultas presenciais, o acompanhamento dos doentes crónicos e a referenciação para os cuidados hospitalares, a “preparação do inverno 2021-2022”, onde lembrou que a época gripal de 2021/2022, representa um aumento global de 7% no valor global de 2.240M de doses, o que corresponde um aumento de 146.000 doses, e a “promoção do robustecimento do SNS para o futuro”, que garantiu não se esgotar no Plano de Recuperação e Resiliência.

“É por isso essencial compreender os últimos 15 meses e o percurso transformador que Portugal e os portugueses fizeram: um percurso alicerçado na redução da pressão dos serviços de saúde, no reforço dos meios e na preparação do país para a nova realidade. É necessário encarar os próximos tempos como decisivos para virar a página da pandemia e preparar o futuro do Serviço Nacional de Saúde”, frisou.

Segundo o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, a pandemia “transformou profundamente a vida da sociedade contemporânea”, lembrando que o “futuro não será como dantes”, mas realçou a “extraordinária mobilização social” dos portugueses, o avanço digital no setor e o reconhecimento das capacidades dos profissionais de saúde.

“Sabemos que há muito a fazer, mas isso não pode de maneira alguma apagar o que de positivo tem sido feito no nosso país. Este foi um tempo onde tivemos de dar respostas que se tornaram reformas. Fizemos da crise um momento de superação e resiliência”, salientou.


Covid-19 | Vacinação

18/06/2021

Portugal tem tido “um cuidado extremo” na vacinação, defendeu Graça Freitas

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou hoje que Portugal tem tido “um cuidado extremo” na vacinação, porque as vacinas são “medicamentos potentíssimos” que são administrados a pessoas saudáveis.

No âmbito dos trabalhos da “Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia de Covid-19 e do processo de recuperação económica e social”, Graça Freitas  disse que “não nos podemos esquecer que nós administramos vacinas que são medicamentos potentíssimos que alteram nosso estado, a nossa história imunológica provavelmente para sempre, portanto, temos que ter aqui um cuidado extremo e esse tem sido um cuidado extremo em Portugal”, disse Graça Feitas numa audição por videoconferência no Parlamento.

Para Graça Freitas a “segurança é um valor enorme em tudo”, e destacou que “na vacinação é muito importante até para o capital de confiança” que a população tem na vacinação e isso deve-se ao facto de portugueses saberem que “quando são vacinados estão a ser protegidos em segurança”.

Na sua intervenção, a Diretora-Geral defendeu também a importância da interação entre a qualidade do produto da vacina, que são suas características, e a qualidade dos hospedeiros, as pessoas vacinadas, e o efeito que as vacinas produzem na população.

Nesta equação, acrescentou a responsável, “entra sempre” a situação epidemiológica: “Se estivermos numa fase de explosão pandémica, por exemplo, ou epidémica poderemos aceitar um risco ligeiramente superior, se tivermos uma situação de controle epidémico, podemos não aceitar esse risco”.


Covid-19 | Hospitais de prevenção

18/06/2021

Hospitais de Lisboa estão sob prevenção revelou a Ministra da Saúde

Os hospitais da região de Lisboa já foram colocados de prevenção, face ao aumento do número de casos de infeção com o novo coronavírus na região de Lisboa, revelou a Ministra da Saúde, Marta Temido.

O Serviço Nacional de Saúde está atento e “a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo já colocou os hospitais de prevenção, para a eventual necessidade de aumentar o número de camas de cuidados intensivos nos próximos dias”, afirmou a Ministra da Saúde.

Marta Temido salientou que o aumento de infeções acontece sobretudo em pessoas mais jovens, nas quais a doença de Covid-19 tende a ser não tão agressiva, mas acrescentou que há agora uma variante da doença “muito mais transmissível”, pelo que é natural que “o número desses casos que precise de internamento e que possa ter um desfecho fatal também possa crescer”.

De acordo com a governante, “este é um momento difícil, a pandemia não acabou e temos mais uma vez que fazer face àquilo que estamos a enfrentar”, sublinhou.


Inovação em tratamento cirúrgico

18/06/2021

Hospital de Ovar testa novo tratamento cirúrgico para “pés de lagosta”

Os ortopedistas Arminda Malheiro e Filipe Malheiro inovaram no tratamento cirúrgico dos chamados “pés de lagosta” e a sua técnica bem-sucedida, desenvolvida no Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar, acaba de ser divulgada em artigo científico internacional.

Os “pés de lagosta” são uma malformação congénita rara caracterizada por um defeito que se estende desde o antepé até ao tarso, podendo afetar um ou mais dos raios centrais do pé. A correção cirúrgica deve ser tentada precocemente de forma a evitar futuras adaptações patológicas compensatórias do pé.

Os autores apresentam um caso de uma mulher adulta com calosidades dolorosas nos pés e dificuldade a calçar sapatos.

Após ter sido realizado o diagnóstico, foi submetida a tratamento cirúrgico. Após um ano de “follow-up”, a doente encontra-se muito satisfeita com o resultado, e foi proposta para a correção cirúrgica do outro pé.

O caso foi dado a conhecer ao mundo numa das últimas edições do “Journal of the Foot and Ankle”, uma publicação científica, que tem como objetivo divulgar trabalhos sobre temas de medicina e cirurgia do pé e tornozelo.

“Ficámos muito orgulhosos de podermos contribuir para o conhecimento. De facto, nós inovámos na forma como tratámos o pé da paciente”, realça Arminda Malheiro.

Não existe consenso no tratamento cirúrgico desta deformidade, e pela sua raridade, poucas publicações discutem o tratamento cirúrgico. Esta é apenas a segunda descrição de um tratamento cirúrgico de “pés de lagosta” – em idade adulta – e o primeiro em que foi utilizada fixação interna.

A deformidade é cientificamente denominada de ectrodactilia, uma anomalia congénita do desenvolvimento embriológico muito rara (1:90.000) que afeta, predominantemente, o sexo masculino. Pode aparecer de várias formas com uma probabilidade de 50 por cento se um dos pais tiver a patologia. Na maioria das vezes acomete ambos os pés e, eventualmente, pode afetar ambas as mãos.

Para saber mais:

Journal of the Foot and Ankle – Surgical treatment of cleft foot in an adult patient – em inglês


Dia da Maternidade do CHUCB

18/06/2021

Centro Hospitalar promove programa das comemorações, dia 18 de junho

Sob o lema “Desafios da maternidade – maternidade@tualidade.cov”, o Serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) promove programa das comemorações do Dia da Maternidade do CHUCB, que se assinala no próximo dia 18 de junho de 2021.

Uma iniciativa on-line, que se divide em duas sessões, que visam promover a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde materna, durante e após o período gestacional.

Pelas 11 horas e com transmissão em exclusivo pelo Facebook do CHUCB, tem início a Sessão de Informação e Educação para a Saúde, um espaço dedicado a comunicações de profissionais de saúde, subordinadas aos temas “Direitos e deveres na maternidade (pré-natal e pós-parto)”, “Anemia na Gravidez”, “Suplementação na gravidez” e “@Preparar para Nascer”.

Neste mesmo dia terá lugar, da parte da tarde, um Webinar dirigido aos profissionais do Departamento de Saúde da Criança e da Mulher do CHUCB, sobre “Hemorragia no Pós-Parto” e “Violência obstétrica: uma agressão silenciosa”, cuja participação é gratuita, mas sujeita a inscrição em: https://chcbeira.up.events/ .

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, EPE – http://www.chcbeira.pt/


Colaboração | Urologia e infeciologia

18/06/2021

Projeto reduziu consumo de antibióticos e diminuiu infeções

Os Serviços de Urologia e de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) mantêm uma colaboração pouco comum entre serviços hospitalares que permitiu, no ano de 2020, diminuir complicações infeciosas pós-cirúrgicas nos doentes de urologia e reduzir mais de 80% do consumo de antibióticos.

Esta colaboração direta visa a constante atualização e implementação dos critérios mais recentes em relação à utilização de antibióticos, tendo como objetivo evitar a resistência aos antimicrobianos e manter a sua utilidade no combate às infeções.

De acordo com o CHTS, através desta estratégia conjunta foi já possível reduzir o uso de mais de 80% dos antibióticos com maior potencial para gerar bactérias multirresistentes, sendo que, afirma Joaquim Lindoro, diretor do Serviço de Urologia, “a atualização dos critérios, rompendo com práticas anteriormente estabelecidas, permitiu também verificar uma melhoria franca nas infeções urológicas pós-operatórias, cerca de 70% nas infeções por agentes multirresistentes”.

Rogério Ruas, infeciologista, fala, mais especificamente, numa “redução de 36% dos carbapenemes e 84% das quinolonas, entre novembro de 2019 e dezembro de 2020”, salientando que “a diminuição do uso destes antibióticos é um indicador de qualidade, pois não só reduz as infeções hospitalares, como, a longo prazo, terá também impacto positivo na comunidade em relação à preservação da sensibilidade e utilidade dos antibióticos”.

“Os carbapenemes e as quinolonas são as duas classes de antibióticos com maior potencial de geração de resistências e como tal são classificados como ‘de uso restrito’ pela Direção-Geral da Saúde (DGS) que traçou metas ambiciosas para a redução destes antimicrobianos”, acrescenta Pedro Palma, também infeciologista.

Sobre a parceria, Rita Ferraz, coordenadora da Unidade de Doenças Infeciosas, diz que “a relação próxima entre os dois Serviços, permite a discussão multidisciplinar e a tomada de decisões imediatas em prol da prestação de melhores cuidados aos doentes internados no Serviço de Urologia”.

A cooperação entre os Serviços consiste numa visita física semanal aos doentes internados com a discussão de casos clínicos à cabeceira do doente e num contacto permanente entre as duas equipas. Foram também revistos e atualizados os protocolos de tratamento e prevenção antibiótica cirúrgica de acordo com as mais recentes recomendações internacionais.

Os especialistas são unânimes quanto às mais-valias desta parceria, referindo, assim, a melhor prestação de cuidados clínicos ao doente e o menor risco de complicações pós-operatórias e reinternamentos. A par do impacto positivo no prognóstico dos doentes, está também a redução dos custos hospitalares.

Para saber mais, consulte:

CHTS > Notícias


DGS e OIM promovem curso “Migrantes e Saúde” na plataforma NAU

DGS e OIM promovem curso “Migrantes e Saúde” na plataforma NAU

A DGS em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) encontra-se a promover um curso subordinado à temática “Migrantes e Saúde” , destinado a profissionais dos Cuidados de Saúde Primários.

Este curso, em modelo e-learning, estará alojado na plataforma NAU, no período de 28 de junho a 28 de agosto e constará dos seguintes módulos:

  • Módulo 1 – Migração e Saúde
  • Módulo 2– Mediação Intercultural
  • Módulo 3 – Aspetos Psicossociais da Migração
  • Módulo 4 – Direito e Acesso à Saúde em Portugal

Cientes da importância que este tema assume nos dias de hoje e conscientes que o acesso e utilização dos serviços de saúde pela população migrante ainda se carateriza por algumas iniquidades e desigualdades, apelamos à vossa inscrição e participação.

Para o efeito, poderão remeter um email com nome, endereço eletrónico e serviço a que pertencem para migdscri@dgs.min-saude.pt.