HDS | Gestão Documental
Hospital Distrital de Santarém aposta em nova plataforma digital
O Hospital Distrital de Santarém (HDS) implementou uma solução de gestão documental que permite a criação, alteração, distribuição e o arquivo dos documentos físicos numa única plataforma digital.
De acordo com o HDS, este projeto reflete a aposta do Hospital na transformação digital. O software visa a eficiência dos recursos dada a existência de grandes volumes de informação, oriundos do exterior e do interior da instituição, o que torna fácil a perda de documentos, aumenta a dificuldade em aceder rapidamente à informação, à sua localização física e dificulta o controlo dos fluxos de informação.
A implementação desta ferramenta resulta em diversas vantagens, entre as quais a desmaterialização da documentação e dos processos de tramitação associados; a gestão do arquivo do Hospital de uma forma centralizada; a normalização dos documentos, processos e procedimentos; a rapidez na disponibilização, acesso e tratamento dos documentos; a redução da necessidade de espaço físico para arquivo e do custo com fotocópias e a segurança e proteção de dados sensíveis.
Segundo o HDS, o projeto prevê uma redução significativa do consumo de papel, contribuindo, desta forma, para a sustentabilidade do planeta, em alinhamento com a iniciativa “SNS sem papel”.
A nova solução insere-se no Projeto “HDS +Digital +Seguro”, cofinanciado pelo FSE – Fundo Social Europeu, através do Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública (SAMA2020/COMPETE2020), no valor total 998.016,76€.
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Doenças cardiovasculares
Secretária de Estado da Promoção da Saúde destaca importância da prevenção em Fórum da Sociedade Portuguesa de Cardiologia
“Só com um reforço da promoção da saúde poderemos reduzir a carga de doença na nossa população e colocar mais saúde e qualidade de vida na longevidade já conseguida – aliás sinal de sucesso do nosso Serviço Nacional de Saúde.” Esta foi uma das principais ideias transmitidas pela Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, numa mensagem que partilhou com a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, a propósito do Fórum Desafios da Saúde Cardiovascular em Portugal, que decorreu na sexta-feira, dia 23 de junho.
“As doenças cardiovasculares ainda estão no topo das principais causas de morte e de incapacidade no nosso país e também são uma das principais causas de hospitalização em Portugal, gerando um impacto significativo nos sistemas de saúde e na qualidade de vida dos doentes. Sabemos que o envelhecimento da nossa população contribui para o aumento da prevalência destas doenças no nosso país. Mas sabemos também que existem vários fatores de risco modificáveis associados ao desenvolvimento das doenças cardiovasculares: hábitos alimentares não saudáveis, sedentarismo, obesidade, tabagismo…”, reforçou a Secretária de Estado.
A governante, neste contexto, insistiu na importância da proposta de revisão da lei do tabaco que foi apresentada. “A proposta de revisão da lei do tabaco é muito firme no objetivo de criar gerações livres de fumo até 2040, reduzindo a exposição de todos ao fumo e à publicidade. Não estamos contra os fumadores, estamos pela saúde de todos”, insistiu. Depois, voltou a alertar para “o peso enorme que estas doenças representam para as pessoas, para as famílias e para o SNS obriga-nos a ser mais ambiciosos, a ter políticas eficazes e intervenções inovadoras de promoção da saúde”.
“Estamos naturalmente empenhados em tornar o acesso aos cuidados de saúde mais equitativo e atempado. Estamos a investir em mais e melhores cuidados de saúde primários e também a reforçar e reorganizar os hospitais. O acesso à inovação, à tecnologia e a tratamentos e equipas diferenciadas, em tempo útil, faz toda a diferença, e tem permitido que Portugal reverta os dados negativos que tinha nestas áreas. Mas só isso não chega. Não podemos continuar a responder ao presente e ao futuro apenas focados na dimensão curativa”, frisou Margarida Tavares. E acrescentou: “O nosso trabalho tem de começar muito antes e extravasa claramente as portas do SNS ou do Ministério da Saúde. A promoção da saúde deve ser um desígnio nacional, desígnio esse que a todos nos convoca – da saúde à economia, passando por todas as outras áreas”.
No final, a Secretária de Estado da Promoção da Saúde salientou a importância que as comunidades e as sociedades científicas podem ter para aumentar o conhecimento em saúde e o acesso a informação que permita agir mais cedo e transformar comportamentos. “A resposta aos desafios que temos está, definitivamente, numa verdadeira integração de cuidados, que não deixe de fora nem a promoção da saúde, nem respostas como os cuidados continuados, em estreita articulação com o setor social. Temos de entender todos os momentos de contacto com o sistema, seja na área da saúde, segurança social ou outras, como oportunidades únicas para reduzirmos a carga de doença crónica”, reforçou.
Futuros médicos especialistas em Saúde Pública visitam Instituto Ricardo Jorge
26-06-2023
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) recebeu, dia 22 de junho, nas suas instalações em Lisboa, a visita de um grupo de cerca de 30 médicos que se encontram a frequentar o 62º Curso de Especialização em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito do programa do internato da especialidade médica de Saúde Pública. A iniciativa teve como objetivo dar a conhecer um pouco melhor algumas das atividades desenvolvidas pelo INSA que são de interesse para a prática destes futuros médicos especialistas.
A visita teve início no Auditório, com uma sessão de boas-vindas por parte do Presidente do Conselho Diretivo, Fernando de Almeida, seguida da exibição de um vídeo institucional para uma primeira introdução à missão e objetivos do INSA, bem como à atividade das suas áreas técnico-científicas. Os futuros médicos especialistas em Saúde Pública tiveram também a oportunidade de conhecer em maior profundidade os departamentos de Epidemiologia, Genética Humana, Saúde Ambiental e Alimentação e Nutrição, através de breves apresentações orais por parte dos respetivos responsáveis.
De seguida, os médicos internos puderam contactar de forma mais direta com algum do trabalho desenvolvido pelos departamentos técnico-científicos do INSA. Divididos em dois grupos, visitaram, entre outras, as instalações do Departamento de Genética Humana, o maior departamento a nível público e nacional para o diagnóstico laboratorial de patologias genéticas e que disponibiliza atualmente o diagnóstico genético para mais de 500 doenças raras, tendo a visita tido especial foco nas unidades de Investigação e Desenvolvimento, Citogenética, Genética Molecular e Tecnologia e Inovação.
A Saúde Ambiental foi outra das áreas exploradas, com uma visita à Unidade do Ar e Saúde Ocupacional, com enfoque no trabalho realizado ao nível das amostragens de agentes químicos, físicos e biológicos, e à Unidade de Água e Solo e aos seus três laboratórios, designadamente o Laboratório de Química e Toxicologia, o Laboratório de Microbiologia e o Laboratório de Biologia e Ecotoxicologia, sendo destacados alguns dos equipamentos utilizados na realização de procedimentos como a colheita de águas e a observação de microalgas, entre outros.
Estas visitas decorrem desde há vários anos no âmbito dos protocolos existentes com a ENSP e outros estabelecimentos de ensino superior e visam tornar o Instituto Ricardo Jorge e as suas atribuições e capacidades mais conhecidas destes especialistas que integrarão no futuro próximo a rede de serviços de Saúde Pública aos níveis local, regional e nacional.
