Notícias em 17/08/2023

Medicamentos contendo valproato: revisão pela EMA dos dados sobre a exposição paterna – Infarmed

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: med

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

17 ago 2023

O Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC), da Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês), está a analisar dados sobre o risco potencial de perturbações do neurodesenvolvimento (PND) em crianças concebidas por homens a tomar medicamentos contendo valproato.

Consulte a Circular Infomartiva em anexo.


ULSNE-ON-estágios

ULS do Nordeste e Ordem dos Nutricionistas estabelecem parceria para a realização de estágios

ULSNE-ON-estágios

O acordo celebrado entre a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste e a Ordem dos Nutricionistas (ON) promove o acesso à profissão de nutricionista, no âmbito do Regulamento de Estágios Profissionais e de Provas de Habilitação Profissional deste órgão.

Esta parceria possibilita a realização de estágios nos Cuidados de Saúde Primários e nos Cuidados Hospitalares da ULSNE aos candidatos a membros efetivos da ON, ao longo de 6 meses de atividade específica das Ciências da Nutrição.

Saiba mais no Portal da Unidade Local de Saúde do Nordeste


Publicado Plano Nacional de Saúde 2030 – INSA

imagem do post do Publicado Plano Nacional de Saúde 2030

17-08-2023

Foi publicado ontem, dia 16 de agosto, em Diário da República, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 93/2023 que aprova o Plano Nacional de Saúde 2030 (PNS). De acordo com o documento, que esteve em consulta pública entre 12 de abril e 7 de maio de 2022, compete ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) fazer a avaliação da execução e de resultados do PNS.

O PNS enquadra-se nos fundamentos da política de saúde, enquanto instrumento estratégico nacional que visa melhorar a saúde e o bem-estar da população em todo o ciclo de vida, através da identificação, a nível nacional, das necessidades em saúde, da orientação estratégica e das estratégias de intervenção específicas a serem desenvolvidas, estabelecendo um compromisso social para a saúde, num determinado horizonte temporal. Nessa medida, elegem-se escolhas e prioridades em saúde que consideram os recursos disponíveis, o conhecimento científico, e os desafios previsíveis, num contexto nacional de interdependência internacional.

Resultado de um processo longo e amplamente participado, no qual colaboraram de mais de 100 entidades do setor da saúde e outros, entre eles diretores dos programas de saúde nacionais, autarquias locais, representantes das comissões de coordenação e desenvolvimento, sistema científico e tecnológico, do Conselho Económico e Social, dos setores público, privado e social da saúde, das associações de doentes e das áreas setoriais, o PNS define metas até 2030 ao nível da promoção da saúde, prevenção da doença e melhoria do estado de saúde da população.

Refletindo os compromissos previstos no Programa do XXIII Governo Constitucional, no âmbito da promoção de comportamentos saudáveis, em todos os contextos e em todas as fases da vida, o PNS terá como prioridades para a próxima década proporcionar a cada criança o melhor começo de vida, prevenir todas as formas de violência interpessoal, proteger ativamente as populações que vivem em situação de maior vulnerabilidade, caminhar na eliminação de todas as mortes preveníveis e prematuras, muito em particular relacionadas com o cancro e as doenças cerebrocardiovasculares, e preparar o país para responder às emergências em saúde.

Vertidas no documento estão ainda as necessidades de garantir a efetiva participação da comunidade, modernizar o contributo e a extensão das funções da saúde pública, e readequar as competências e a dimensão da força de trabalho em saúde, bem como identificar capacidades de liderança em saúde global. A elaboração e execução do PNS será assegurada pela Direção-Geral da Saúde, que coordena, a nível nacional, a definição e o desenvolvimento de programas de saúde, com base num sistema integrado de informação, articulando com os demais serviços e organismos do sistema de saúde, competindo ao INSA a avaliação da execução e de resultados do Plano.


Análise computacional e bioinformática de variantes em doença genética – INSA

imagem do post do Análise computacional e bioinformática de variantes em doença genética

17-08-2023

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Genética Humana (DGH), promove, dias 10 e 13 de outubro, o curso “Análise computacional e bioinformática de variantes em doença genética”. De natureza teórico-prática, a iniciativa visa dar conhecer as várias etapas envolvidas na análise de variantes de linha germinativa associadas a doença genética, em paralelo com a análise prática de casos reais.

De acordo com o programa, os formandos irão aprender a utilizar diversas ferramentas computacionais e de bioinformática para tratar e processar dados de sequenciação (NGS), desde ficheiros de leituras até à priorização de variantes, incluindo a análise de diversas métricas de qualidade dos dados (do raw data à variante), sendo os exercícios práticos hands-on realizados em computador disponibilizado para o efeito e com recurso a ferramentas em ambiente Unix ou Windows. Para os candidatos admitidos, está prevista uma fase preparatória de familiarização (nível básico) com o sistema operativo Unix e com a escrita em linha de comandos (shell/bash), recorrendo ao apoio de material e instruções específicos.

O curso destina-se principalmente a profissionais de saúde, investigadores e estudantes de mestrado ou doutoramento, envolvidos em atividades de diagnóstico ou de investigação e no contexto do estudo de variantes de linha germinativa associadas a doença genética, sendo dada prioridade de inscrição a sócios da Sociedade Portuguesa de Genética Humana. As vagas, num máximo de 12, serão preenchidas de acordo com a adequação da ação de formação às funções desempenhadas pelos candidatos, devendo as candidaturas ser acompanhadas de carta de motivação a justificar os interesses específicos para participar neste curso. Para mais informações, consultar a plataforma de e-learning do Instituto Ricardo Jorge.

Enquanto laboratório do Estado no setor da Saúde, o INSA tem tido um papel fundamental na vigilância genómica das doenças infeciosas, particularmente na monitorização dos surtos de SARS-CoV-2 e de mpox, cujos resultados tiveram, frequentemente, impacto na tomada de decisão do Governo em matéria de Saúde Pública. A monitorização da diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal é coordenada pelo INSA através da análise de sequências de amostras positivas para COVID-19 colhidas numa extensa rede laboratorial nacional, representando 307 concelhos do país, tendo sido analisadas, até à data, 47.528 sequências do genoma do novo coronavírus.