Infografia – Valproatos ou ácido valpróico na gravidez – Infarmed

29 jun 2017

Os valproatos, ou ácido valpróico, são medicamentos que podem ser usados para a epilepsia, doença bipolar ou na prevenção de enxaquecas.

Contudo, em caso de gravidez estes medicamentos acarretam alguns riscos que importa conhecer.

O Infarmed desenvolveu uma nova infografia destinadas às mulheres grávidas, ou que planeiam engravidar, e fazem medicação com estes medicamentos. Aqui poderá encontrar, de uma forma simples, a informação essencial sobre os comportamentos a adotar.

Consulte a área do cidadão deste site e aceda à nova infografia.

Infografia_Valproato

Informação do Portal SNS:

INFARMED recomenda atenção na toma do medicamento

O INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, recomenda especial atenção na utilização de valproatos ou ácido valpróico durante a gravidez, devido ao risco de malformações graves nos bebés e de consequências prejudiciais ao seu desenvolvimento associados a estes medicamentos.

Neste contexto, o INFARMED desenvolveu uma nova infografia informativa destinadas às mulheres grávidas, ou que planeiam engravidar, e fazem medicação com estes medicamentos. Nesta informação poderá encontrar, de uma forma simples, a informação essencial sobre os comportamentos a adotar.

Quando os medicamentos são apenas usados para prevenção de enxaquecas, em caso de gravidez ou suspeita de gravidez, o INFARMED recomenda a interrupção imediata do tratamento. Nas restantes doenças – bipolar e epilepsia – o tratamento não deve ser interrompido.

Em qualquer das situações o INFARMED recomenda a consulta com o médico com urgência.

A Autoridade Nacional do Medicamento aconselha ainda que a gravidez em mulheres que utilizam estes medicamentos seja planeada de forma a garantir o controlo da doença, aconselhando-se o uso de um contracetivo até que haja um aconselhamento com o médico e um plano para garantir que a epilepsia/doença bipolar está controlada e os riscos para o bebé são reduzidos.

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Campanha de Prevenção: DGS lança campanha de alerta para prevenir afogamentos

28/06/2017

A Direção-Geral da Saúde (DGS) lançou uma campanha de prevenção, alertando que este ano os afogamentos já provocaram a morte a mais de 40 pessoas em Portugal.

De acordo com a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI), para cada criança que morre afogada, outras duas a três sejam internadas na sequência de um afogamento.

Os dados do Observatório do Afogamento, uma plataforma da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores, indicam que este ano, até ao dia 1 de maio, já morreram afogadas 36 pessoas, metade das quais nas praias. Depois de divulgados estes dados, foram diversos os casos de afogamentos registados, sobretudo em zonas não vigiadas.

Os números do observatório indicam ainda que as mortes ocorreram não só em praias, mas também em rios, poços, tanques de rega, piscinas, valas e marinas.

Segundo os dados da Autoridade Marítima Nacional, de 1 de maio a 30 de setembro de 2016 morreram 17 pessoas em acidentes relacionados com a época balnear, um aumento dos casos mortais relativamente ao ano anterior.

A DGS alerta que as mortes por afogamento podem ser evitadas com prevenção e aconselha os adultos vigiarem os mais pequenos, a instalar barreiras de acesso às piscinas e reservatórios de água, optar sempre por locais considerados seguros e com vigilância e ter sempre próximo os equipamentos de segurança.

Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde, disponibilizados em cartazes com informação sistematizada no ‘site’ da DGS no âmbito desta campanha, indicam que 372.000 pessoas morrem no mundo por afogamento todos os anos.

Indicam ainda que mais de metade das mortes por afogamento ocorrem em pessoas com idades abaixo dos 25 anos, sendo aliás uma das 10 principais causas de morte no mundo até essa idade, e que no sexo masculino a probabilidade de afogamento é duas vezes superior.

Em termos de idades, as taxas mais elevadas de afogamento encontram-se entre as crianças de 1 a 4 anos de idade.

No caso das crianças, os principais locais de afogamento são as piscinas (28%), seguidas das praias (22%), tanques e poços (22%) e os rios ribeiros e lagoas (22%).

Os últimos dados da APSI indicam que os afogamentos continuam a ser a segunda causa de morte acidental nas crianças e recorda que os meses de julho e agosto são «os mais críticos».

Fonte: Lusa

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Reforço médico em Pedrógão Grande: ARS Centro reforça região com unidade móvel de saúde pública

28/06/2017

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) anuncia que a zona afetada pelo incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande e que provocou 64 mortos contou com reforço da teleconsulta e terá no terreno uma unidade móvel de saúde pública para avaliar os efeitos dos incêndios.

De acordo com o Presidente do Conselho Diretivo, José Tereso, a ARSC está a adaptar uma unidade móvel para ir para a região afetada pelo incêndio, com uma equipa multidisciplinar, para avaliar os efeitos, em termos de saúde pública.

Nos locais afetados, esta unidade móvel, que está a ser preparada pelo Diretor do departamento de saúde pública, vai avaliar «a qualidade da água, salubridade em geral, a qualidade da alimentação e a qualidade ambiental da parte da saúde», revelou José Tereso.

«A unidade vai deslocar-se e identificar todos os pontos críticos», referiu, sublinhando que, no terreno, já há delegados de saúde pública, mas que a unidade vai reforçar esse trabalho.

Também nos centros de saúde afetados, os sistemas de teleconsulta foram reforçados e estão todos operacionais, permitindo uma ligação direta às especialidades do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, nomeadamente na área do trauma, da cardiologia e da pneumologia.

«O doente está na consulta, explica, e o médico, se tem alguma dúvida, faz o contacto direto com o colega e discutem do ponto de vista técnico e refazem, se for caso disso, a medicação e há aqui um ganho enorme para a pessoa», sublinhou José Tereso, à agência Lusa.

Fonte: Lusa

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Administração Regional de Saúde do Centro – http://www.arscentro.min-saude.pt/

Simplex | Boletim de saúde oral: Cidadãos vão receber cheques dentista por via digital

28/06/2017

O Governo vai criar um boletim de saúde oral eletrónico a disponibilizar na área do cidadão do Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e passar a emitir cheques-dentista por via digital, através do telemóvel ou e-mail.

Segundo o novo programa Simplex+ 2017, apresentado no dia 26 de junho, pretende-se que os cheques-dentista passem a ser enviados para o telemóvel ou correio eletrónico do encarregado de educação das crianças que usufruam deste apoio.

A nova funcionalidade vai permitir, ainda, que mensalmente seja reenviada para o encarregado de educação uma mensagem, recordando a possibilidade de usar o cheque-dentista.

Pretende-se a desmaterialização, evitar o extravio e esquecimento e aumentar o uso dos cheques-dentista, refere o Simplex+, numa das 172 novas medidas previstas.

As crianças de 7, 10 e 13 anos que frequentam a escola pública têm direito a cheques-dentista, que abrangem ainda jovens de 16 e 18 anos, que podem voltar a usufruir dos cheques desde que já tenham beneficiado do programa. Grávidas e idosos que recebem o complemento solidário estão também abrangidos.

Também para o segundo trimestre do próximo ano, está previsto criar o calendário digital de saúde, através do qual será possível gerir alertas de vacinação e atividades de rastreio, como, por exemplo, da retinopatia diabética, cancro do cólon e reto, cancro do colo do útero, infeção VIH/sida ou cancro da mama.

O Simplex+ 2017 estabelece também a criação de uma plataforma eletrónica interativa entre os Ministérios da Justiça e da Saúde, que contemple o circuito dos pedidos de relatórios clínicos por parte dos tribunais aos hospitais, para decisão de processos em curso, e a sua disponibilização digital pelos hospitais. O objetivo será diminuir os tempos de resposta entre o pedido e a sua disponibilização.

Sobre o Simplex+ 2017
O Simplex+ 2017 recebeu mais de 250 propostas dos cidadãos nos últimos meses, através do Livro Simplex. Destas, resultaram 172 novas medidas cujo objetivo é tornar mais eficaz a relação entre os cidadãos e o Estado.

 

A edição de 2017 contém medidas de simplificação legislativa e administrativa que contribuem para a melhoria da qualidade dos serviços, com particular enfoque no atendimento aos cidadãos e empresários, tendo em especial atenção os problemas identificados no processo de participação.

 

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Nova terapia em Évora: Hospital de Évora trata Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda

27/06/2017

A Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) dispõe de uma nova terapia extracorporal para tratamento da Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda, condição clínica caracterizada por lesão pulmonar aguda.

Remoção extracorporal de CO2 de baixo fluxo – ECCO2R – é o nome técnico da terapia, que usa um circuito externo para filtrar o sangue do doente, removendo o dióxido de carbono através de uma membrana, de forma independente do pulmão, protegendo-o e permitindo a recuperação da lesão pulmonar aguda.

A terapia é utilizada no tratamento da Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda, patologia de grande impacto nas unidades de cuidados intensivos, com uma incidência de 17 a 34 casos por cem mil doentes/ano, em que a mortalidade varia entre 35 e 46%.

A Diretora da Unidade de Cuidados Intensivos do HESE, Regina Henriques, explica que «havia uma escassez de recursos, para uma grande quantidade de doentes candidatos ao tratamento. Os doentes do Alentejo tinham de aguardar que uma equipa de um dos três centros de referência se deslocasse a Évora para preparar e transportar o doente para fora da região».

A partir de agora, «a unidade reúne mais condições de avaliação e tratamento do doente crítico no Alentejo, evitando a sua transferência, mantendo toda a qualidade e comodidade da prestação de cuidados a estes doentes», acrescenta.

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Drogas | Intervenção e prevenção: SICAD e CML estabelecem cooperação na área das dependências

27/06/2017

No Dia Internacional contra o Uso e o Tráfico Ilícito de Drogas, assinalado a 26 de junho, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) assinou protocolos com diversas entidades para reforçar no concelho a prevenção e a intervenção na área das dependências.

No âmbito desta articulação, a autarquia estabelece com o SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências um plano de trabalho no terreno, bem como de partilha de informação, fundamental para a gestão de equipas de rua.

Na cerimónia, o Vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, afirmou que os protocolos assinados são um contributo do município, através dos meios que irá colocar ao dispor, e salientou a importância do protocolo chapéu que a autarquia assinou com o SICAD. «Chegámos à conclusão que ao fim de trinta anos de trabalho na área da prevenção e minimização de riscos, com programas totalmente pioneiros, tínhamos uma grande dificuldade em reconstruir a história do que foi o trabalho do município de Lisboa, do qual a câmara tem de sentir orgulho. Este protocolo é o subscrever dessa história, que fomos fazendo sempre com SICAD».

Entre as entidades envolvidas neste esforço estão as Associações Ares do Pinhal e Crescer na Maior, bem como a APDES – Associação Piaget para o Desenvolvimento e o Teatro Umano. Estas duas últimas entidades estão neste momento a participar no Autocarro Informativo que, por iniciativa municipal, começou a percorrer Lisboa, para ajudar a população, especialmente os mais jovens, a fazer escolhas mais claras e apoiadas no que toca a matérias relacionadas com consumos, de álcool ou estupefacientes.

De acordo com a CML, esta estrutura vai servir de unidade móvel pela cidade, como projeto-piloto que se insere nas estratégias do Programa Municipal de Intervenção nas áreas dos Comportamentos Aditivos e Dependências. O autocarro informativo pretende servir de fator de prevenção para públicos que, não tendo comportamentos aditivos, são de alguma forma vulneráveis a determinados tipos de consumos.

O Perto LX – autocarro informativo começou a circular em diversos pontos da cidade, estando prevista uma paragem no Arco do Cego até ao final do mês. Depois seguirá para alguns dos festivais de verão na cidade, ao longo de julho, agosto e setembro.

Sobre o SICAD

O SICAD, criado em 2012, tem por missão promover a redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências, constituindo-se como entidade garante da sustentabilidade das políticas e intervenções, com o reconhecimento nacional e internacional.

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Entrega de viaturas elétricas: Onze viaturas reforçam cuidados de saúde no Médio Tejo

27/06/2017

Realiza-se, no dia 27 de junho, a cerimónia de entrega de 11 viaturas elétricas ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo, para prestação de cuidados de saúde às populações dos 11 concelhos da respetiva área de abrangência.

A cerimónia, que inclui a assinatura de um protocolo, contará com as presenças do Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, da Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Rosa Valente de Matos, da Presidente da Autoridade da Gestão do Programa Operacional Regional do Centro 2020, Ana Abrunhosa, do Presidente da Mobile, Alexandre Videira, e da Presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIM Médio Tejo), Maria do Céu Albuquerque.

Ao abrigo do referido protocolo, a ARSLVT obriga-se, entre outros, a suportar os encargos que resultem da afetação das viaturas elétricas à prestação de cuidados de saúde determinados nas unidades que tutela e a disponibilizar os técnicos de saúde e o material de consumo clínico necessário à assistência aos cidadãos. A CIM Médio Tejo, por seu turno, obriga-se à contratação, pagamento e manutenção dos seguros de responsabilidade civil automóvel e de ocupantes e a suportar os encargos necessários à utilização das viaturas quando estas não se encontrem ao serviço da ARSLVT.

A aquisição das 11 viaturas insere-se em candidatura ao Programa Operacional Regional Centro 2020, da iniciativa da CIM Médio Tejo, em parceria com os municípios da Região, no âmbito dos “Investimentos em Infraestruturas de Saúde”.

O ACES do Médio Tejo, com uma população distribuída por 11 concelhos (Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha), numa área territorial de 2.706,10 Km² e cerca 227.999 habitantes, tem por missão garantir o acesso à prestação de cuidados de saúde primários de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde.

O ACES do Médio Tejo realiza cerca de 48.000 visitas domiciliárias de enfermagem por ano e cerca de 3.600 visitas domiciliárias médicas.

O acréscimo do número de viaturas disponíveis no ACES do Médio Tejo e a admissão de mais enfermeiros vão permitir a abertura de duas novas unidades de cuidados na comunidade e o alargamento de uma já existente.

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Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – Notícias