Tratamento cancro colorretal no IPO Porto: IPO disponibiliza pesquisa de mutações tumorais através de amostra de sangue

O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto anunciou esta segunda-feira, dia 19 de junho, que já disponibiliza a pesquisa de mutações tumorais através de uma «simples» amostra de sangue, «permitindo aos doentes com cancro colorretal avançado ser mais facilmente testados e monitorizados».

«Trata-se de mais um passo na medicina personalizada que permitirá escolher o melhor tratamento nos doentes com cancro colorretal avançado de uma forma mais rápida, menos invasiva e muito sensível», sublinha o IPO.

O Instituto esclarece que, «por exemplo, se o doente tiver sido inicialmente operado noutra instituição, ou apresente um diagnóstico de doença avançada, não é necessário recorrer a amostras do tumor».

«Cerca de 55% dos doentes com cancro colorretal metastático têm mutação nos genes KRAS ou NRAS e respondem de forma distinta aos tratamentos existentes, nomeadamente à terapia com anticorpos monoclonais que atacam especificamente o recetor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). Deste modo, torna-se importante utilizar tecnologias de grande sensibilidade para detetar estas mutações», explica o IPO.

Este novo teste pode também ser usado para monitorizar a resposta do tumor ao tratamento.

«Com efeito, os tumores podem mudar com o tempo e com o tratamento prescrito, pelo que a possibilidade de realizar esta análise em amostras de sangue possibilita fazer uma avaliação ao longo do tempo, quer da resposta, quer do mecanismo de uma eventual resistência ao tratamento», sustenta o IPO.

Acrescenta que “este novo teste poderá desde já ser utilizado em doentes na decisão clínica, de usar ou não terapia anti-EGFR, uma vez que foi aprovada como teste de diagnóstico (marcação CE-IVD)” e o Serviço de Genética do IPO Porto foi certificado para realizar esta análise.

Ainda, segundo o  IPO Porto, «este novo equipamento poderá ser usado em investigação de novas aplicações clínicas, nomeadamente para outros tipos de cancro».

Fonte: Lusa

Risco de lesões por inalação causadas por fumos: O que fazer? – DGS

A inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias. As crianças, os doentes respiratórios crónicos e os idosos são os mais vulneráveis.

Existem lesões de inalação devidas ao calor que provocam obstrução e risco de infeção. Além da lesão pelo calor, há possibilidade de lesão pelas substâncias químicas do fumo que provocam inflamação e edema com tosse, broncoconstrição e aumento das secreções. Existe ainda a possibilidade de surgirem lesões mais tardias e mais graves, com destruição celular e, que, em casos extremos, causam falência respiratória.

O que fazer em situação de inalação de fumos:

  • retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor;
  • pesquisar sinais de alarme:
  • verificar presença de queimaduras faciais;
  • sinais de dificuldade respiratória;
  • alteração do estado de consciência

Para mais informações ligue para o Centro de Atendimento do SNS: 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue o 112.

Mito do leite: não vem descrito a sua utilidade em artigos científicos. Admitiu-se que o leite era um antídoto do monóxido de carbono que não é (“não se dá leite nos hospitais”) e não deve atrasar a referenciação e o tratamento a nível hospitalar correto.


Informação do Portal SNS:

Recomendações para prevenir danos nas vias respiratórias

A inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas e o calor podem provocar danos nas vias respiratórias. As crianças, os doentes respiratórios crónicos e os idosos são os mais vulneráveis.

Existem lesões de inalação devidas ao calor que provocam obstrução e risco de infeção. Além da lesão pelo calor, há possibilidade de lesão pelas substâncias químicas do fumo que provocam inflamação e edema com tosse, broncoconstrição e aumento das secreções. Existe ainda a possibilidade de surgirem lesões mais tardias e mais graves, com destruição celular e que, em casos extremos, causam falência respiratória.

O que fazer em situação de inalação de fumos:

  • Retirar a pessoa do local e evitar que respire o fumo ou esteja exposta ao calor;
  • Pesquisar sinais de alarme:
    • Verificar presença de queimaduras faciais;
    • Sinais de dificuldade respiratória;
    • Alteração do estado de consciência.

Para mais informações ligue para o Centro de Atendimento do SNS: 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue o 112.

Mito do leite: não vem descrita a sua utilidade em artigos científicos. Admitiu-se que o leite era um antídoto do monóxido de carbono, que não é («não se dá leite nos hospitais»), e não deve atrasar a referenciação e o tratamento a nível hospitalar correto.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Destaques

Recomendações para enfrentar incêndios, alta temperatura e ventos – DGS

Os incêndios, as temperaturas elevadas e os ventos fortes que assolam o País afetam os índices de qualidade do ar. Estes poluentes têm efeitos na saúde humana, principalmente, nos grupos mais vulneráveis (crianças e pessoas idosas ou com doença crónica).

A inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas e o calor podem provocar irritação dos olhos, nariz, garganta, tosse e sintomas respiratórios.

Para prevenir possíveis consequências para a saúde da inalação de poluentes presentes no fumo ou devido ao calor, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda:

  • Feche as janelas, de modo a evitar ou a diminuir a entrada de fumos em sua casa;
  • Permaneça no interior dos edifícios com as janelas fechadas;
  • Utilize sistemas de purificação do ar ou ar condicionado, se possível;
  • Os doentes crónicos devem manter os tratamentos médicos em curso;
  • As pessoas que se encontrem na proximidade de um incêndio e que necessitem de permanecer no exterior devem proteger a boca e o nariz com máscaras ou lenços;
  • As pessoas expostas aos fumos devem, logo que possível, ser afastadas desta exposição e verificar se existem sinais de irritação ou toxicidade;
  • Devem estar atentas aos sinais de alarme:
    • Presença de queimaduras faciais e das mucosas do nariz e da boca;
    • Sinais de dificuldade respiratória (falta de ar, pieira, respiração acelerada ou outros);
    • Alteração do estado de consciência.

 

Para mais informações, ligue para a Saúde 24: 808 24 24 24.

Em caso de emergência, ligue para o 112.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge monitoriza efeito de temperaturas elevadas na saúde humana

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge monitoriza efeito de temperaturas elevadas na saúde humana

16-06-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge tem ativo, desde maio, o Sistema de Monitorização e Vigilância ÍCARO. Este instrumento de observação, que faz parte do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas da Direção-Geral da Saúde, permite em todas épocas estivais a estimação de uma medida de risco de morte associado ao calor extremo em Portugal Continental com previsões meteorológicas a três dias.

Desenvolvido pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge, o ÍCARO é um instrumento de observação no âmbito do qual se estuda o efeito de fatores climáticos na saúde humana. Este sistema é fundamental, por exemplo, para a decisão de se transmitir uma recomendação de alerta de onda de calor à população e respetivas medidas de proteção individual e de grupo.

Os relatórios diários do Índice Alerta ÍCARO (Importância do CAlor: Repercussões sobre os Óbitos) são divulgados aos profissionais com responsabilidades na decisão e prestação de cuidados à população. Sempre que as previsões da temperatura e o valor do Índice Alerta ÍCARO o aconselharem, é transmitida uma recomendação de alerta de onda de calor.

O sistema ÍCARO tem permitido antecipar os efeitos de temperaturas extremas na mortalidade da população portuguesa, contribuindo decisivamente para a preparação que as autoridades de saúde promovem junto da população com o objetivo de a proteger e de minimizar os efeitos do calor na população mais vulnerável, em especial os idosos, as pessoas com doenças crónicas e as crianças. Este é o primeiro período de calor extremo com possíveis efeitos na saúde, identificado pelo sistema ÍCARO na época de 2017.

As situações de alerta, as medidas de contingência e a respetiva informação à população são disponibilizadas pela Direção-Geral da Saúde e Administrações Regionais de Saúde, de acordo com o estabelecido no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. Este Plano visa prevenir e minimizar os efeitos negativos do calor intenso na saúde da população em geral e dos grupos de risco em particular.

O Sistema ÍCARO começou a ser desenvolvido em 1999, em parceria com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e conta com a participação da Direção-Geral da Saúde e da Autoridade Nacional de Proteção Civil, fazendo parte integrante, desde 2004, do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas, agora incluído na plataforma Saúde Sazonal e designado “Plano Verão e Saúde”.

O Índice Alerta ÍCARO é uma medida numérica do risco potencial que as temperaturas ambientais elevadas têm para a saúde da população. Esta medida de risco é efetuada para a mortalidade da população geral e com 75 e mais anos de idade, encontrando-se dividido em cinco níveis de alerta: Efeito nulo sobre a mortalidade; Efeito não significativo sobre a mortalidade; Provável efeito sobre a mortalidade; Possível alerta de onda de calor em avaliação; Alerta de onda de calor, esperadas consequências graves em termos de saúde e mortalidade.


Informação do Portal SNS:

Está ativo sistema que visa minimizar efeitos negativos do calor na saúde

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), através do seu Departamento de Epidemiologia tem ativo, desde o mês de maio, o Sistema de Monitorização e Vigilância ÍCARO.

O ÍCARO é um instrumento de observação no âmbito do qual se estuda o efeito de fatores climáticos na saúde humana. Este sistema é fundamental, por exemplo, para a decisão de se transmitir uma recomendação de alerta de onda de calor à população e respetivas medidas de proteção individual e de grupo.

Os relatórios diários do Índice Alerta ÍCARO (Importância do CAlor: Repercussões sobre os Óbitos) são divulgados aos profissionais com responsabilidades na decisão e prestação de cuidados à população. Sempre que as previsões da temperatura e o valor do Índice Alerta ÍCARO o aconselharem, é transmitida uma recomendação de alerta de onda de calor.

Genericamente, um Índice Alerta Ícaro é uma medida numérica do risco potencial que as temperaturas ambientais elevadas têm para a saúde da população.

De acordo com o Instituto Ricardo Jorge, o sistema ÍCARO tem permitido antecipar os efeitos de temperaturas extremas na mortalidade da população portuguesa, contribuindo decisivamente para a preparação que as autoridades de saúde promovem junto da população com o objetivo de a proteger e de minimizar os efeitos do calor na população mais vulnerável, em especial os idosos, as pessoas com doenças crónicas e as crianças.

As situações de alerta, as medidas de contingência e a respetiva informação à população são disponibilizadas pela Direção-Geral da Saúde e administrações regionais de saúde, de acordo com o estabelecido no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. Este plano visa prevenir e minimizar os efeitos negativos do calor intenso na saúde da população em geral e dos grupos de risco em particular.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Notícia

Conferência e apresentação de estudo sobre o recrudescimento da infeção por VIH entre homens que fazem sexo com homens, no Porto a 20 de Junho

Estudo sobre infeção por VIH

A Direção-Geral de Saúde (DGS), o Instituto de Sociologia (IS) da Universidade do Porto e o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia- Instituto Universitário de Lisboa (CIES – IUL) realizaram um estudo sobre o recrudescimento da infeção por VIH entre homens que fazem sexo com homens (HSH), com o objetivo geral de conhecer os determinantes e os fatores de risco da infeção neste grupo populacional. O estudo envolveu a recolha de dados junto de uma amostra de 671 indivíduos seguidos nos principais hospitais do país e terá os seus resultados apresentados publicamente no dia 20 de junho de 2017.

A conferência final do projeto acontece no Salão Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a partir das 14:00, e conta com a presença da Diretora do Programa Nacional para a Infeção VIH, SIDA e Tuberculose, Dra. Isabel Aldir.

Para mais informações consulte aqui Programa.


Informação do Portal SNS:

Resultado é apresentado, dia 20, na Universidade do Porto

A Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto de Sociologia da Universidade do Porto e o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia – Instituto Universitário de Lisboa realizaram um estudo sobre o recrudescimento da infeção por VIH entre homens que fazem sexo com homens, com o objetivo geral de conhecer os determinantes e os fatores de risco da infeção neste grupo populacional.

O estudo envolveu a recolha de dados junto de uma amostra de 671 indivíduos seguidos nos principais hospitais do país e terá os seus resultados apresentados publicamente no dia 20 de junho de 2017.

A conferência final do projeto acontece no Salão Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a partir das 14 horas, e conta com a presença da Diretora do Programa Nacional para a Infeção VIH, SIDA e Tuberculose, Isabel Aldir.

Para saber mais, consulte:

Conferência final do projeto > Programa

Centro Hospitalar do Oeste renova vestuário dos colaboradores

16/06/2017

Novo fardamento no CHOeste

Desde o início do mês de junho, os colaboradores do Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) dispõem de um novo fardamento institucional nas três unidades hospitalares que constituem o CHOeste: Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras.

O CHOeste, ciente de que a imagem e a qualidade percecionadas pelos doentes têm uma forte relação no contacto estabelecido com cada profissional, criou vários modelos de vestuário que diferem consoante o grupo profissional: médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes operacionais e assistentes técnicos.

Este novo fardamento, além de assumir um papel de relevo na proteção de cada profissional, permite de forma clara a identificação dos mesmos enquanto elementos integrantes da instituição, fomentando a confiança dos doentes na sua atuação.

Aliado ao novo fardamento, foi também criado um novo modelo de cartão de identificação profissional, que, por simples observação, transmite ao doente e aos seus familiares a função de cada profissional na estrutura interna da instituição.

Com a implementação do novo fardamento e do novo cartão de identificação profissional, o CHOeste pretende adaptar, melhorar e dignificar a imagem dos seus profissionais, tornando-os embaixadores de uma imagem de qualidade e de confiança perante os doentes, seus familiares e a comunidade.

Visite:

CHOeste – http://www.choeste.min-saude.pt/

DGS esclarece que Vacinas do Programa Nacional de Vacinação são administradas, sobretudo, no SNS

16/06/2017

Face às notícias recentemente veiculadas sobre a intenção do Ministério da Saúde de dar às farmácias a possibilidade de administrar as vacinas do Programa Nacional de Vacinação (PNV), a Direção-Geral da Saúde esclarece que as vacinas do programa são administradas, sobretudo, no Serviço Nacional da Saúde (SNS), nomeadamente nos agrupamentos de centros de saúde, unidades locais de saúde e hospitais.

A Direção-Geral da Saúde acrescenta que, em algumas situações, as vacinas do PNV são administradas por instituições de saúde dos setores privado e social, com as quais são celebrados protocolos específicos.

Atualmente, o Ministério da Saúde está a desenvolver um novo modelo de governação para maximizar a eficiência, que implica a aquisição centralizada de vacinas, estando a ser estudadas novas formas de distribuição, e ainda um sistema complexo de informação baseado num registo central de vacinas que permite conhecer em cada momento, a nível nacional, a história vacinal da pessoa, gerir stocks e monitorizar e avaliar o processo e o impacto do programa.

O sucesso do Programa Nacional de Vacinação está associado a uma forte e competente rede pública que importa manter e reforçar e é nesse sentido que o novo modelo de governação irá ser implementado.

Ainda, a propósito do conteúdo veiculado no Jornal de Notícias, o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou que «nunca passaria pela cabeça» do Governo que as vacinas do Programa Nacional de Vacinação passassem a ser administradas pelas farmácias, lembrando que se trata de uma vacinação com elevada especificidade técnica.

A afirmação foi proferida em resposta a questões do Bloco de Esquerda durante o debate no plenário da Assembleia da República sobre política de saúde, no dia 14 de junho de 2017.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Comunicado