DGS emite comunicado com recomendações para viajantes, a propósito do risco de sarampo, e aconselha vacinação.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu um comunicado a propósito do risco de sarampo em viagens internacionais.

Veja aqui o Comunicado

No comunicado a DGS refere que o sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas, podendo provocar doença grave ou mesmo a morte. É evitável pela vacinação e está, há vários anos, controlado em Portugal porque a grande maioria das pessoas está imune por vacinação ou por ter tido a doença.

Ocorrem neste momento, segundo a DGS, surtos de sarampo em vários países europeus (especialmente na Alemanha e na Itália), bem como noutras partes do mundo, e a doença é frequente em África e na Ásia. Na Europa, também a Espanha, a França e a Inglaterra, entre outros, têm registado surtos/epidemias de sarampo nos últimos cinco anos, em crianças, adolescentes e adultos (com milhares de casos internados e com mortos).

Assim, durante viagens internacionais de qualquer duração existe o risco de pessoas não imunizadas contraírem sarampo através do contacto com pessoas infetadas em fase de contágio.

Consideram-se protegidos contra o sarampo as pessoas que tiveram sarampo ou que possuem:

  • Com menos de 18 anos de idade – duas doses de vacina contra o sarampo (VASPR2);
  • Com 18 anos de idade ou mais – uma dose de vacina contra o sarampo (VAS3 ou VASPR).

A DGS recomenda que, se viajar para o estrangeiro, preferencialmente 4 a 6 semanas antes da viagem, se certifique de que está corretamente vacinado: verifique o seu “Boletim de Vacinas” e/ou consulte o seu centro de saúde para verificação do seu estado vacinal. A vacinação contra o sarampo é gratuita.

A DGS relembra, também, que para esclarecimento de dúvidas deverá contactar aLinha Saúde 24: 808 24 24 24.

Veja aqui o Comunicado