Exposição de pintura “Retratos de Viagem: Da Imagem ao Pensamento…” – INSA

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16-11-2018

Está patente, até dia 14 de dezembro, no edifício sede do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa, a exposição de pintura “Retratos de Viagem: Da Imagem ao Pensamento…”, da autoria de Carlos Pinto, diretor do Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira no Porto. A mostra encontra-se aberta ao público, todos os dias úteis, das 09:00 às 19:00.

Inaugurada dia 9 de novembro, no âmbito das comemorações do 119º aniversário do Instituto Ricardo Jorge, a mostra é constituída por 26 trabalhos, utilizando a técnica pastel seco sobre papel, e que resultam de registos fotográficos obtidos durante múltiplas e variadas viagens a lugares recônditos e exóticos realizadas por Carlos Pinto. Os quadros expostos contam ainda com pequenos “comentários” de Cristina Pizarro, técnica da Unidade de Saúde Ambiental do Laboratório de Águas e Solo do Instituto Ricardo Jorge no Porto.

“Ao longo das múltiplas viagens pelo mundo, fomos captando rostos de figuras humanas emergentes de ambientes díspares e enquadrados em contextos multivariados. Destes rostos captados pela câmara fotográfica despontou a ideia da sua transformação em elementos pictóricos, transmitindo cada um deles um leque de sentimentos, emoções e afetos múltiplos e paradoxais a serem vivenciados pelo observador e manifestados em oralidade ou pela escrita como forma de expressar, num dado momento, os sentimentos e estados de alma como elo de ligação entre a imagem e o pensamento e de que a mente humana constantemente se apropria”, explica Carlos Pinto.

“Tendo como ponto de partida diferentes retratos e envolvendo cada um deles uma história enquadrada numa realidade vivenciada pelo autor, expressa nas formas, nas cores e nos realces mais ao menos óbvios, pedimos à Dra. Cristina Pizarro o seu contributo para associar a cada imagem pictórica, um pensamento que, de certa forma e de momento, refletisse o seu estado de alma”, acrescenta o diretor do INSA-Porto. “Cada retrato origina, invariavelmente, sentimentos dispares e, por vezes, contraditórios na mente de cada observador. É assim que poderemos encontrar a beleza da arte, a liberdade do pensamento”, conclui.