Mensagem de Natal do Primeiro-Ministro

26/12/2019

O Primeiro-Ministro, António Costa, dedicou a sua mensagem de Natal ao «compromisso» do Governo de reforçar orçamentalmente a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), prometendo atacar a sua «crónica suborçamentação» e eliminar faseadamente taxas moderadoras.

Este ano, a mensagem de Natal de António Costa foi gravada na Unidade de Saúde Familiar do Areeiro, em Lisboa, que entrou em funcionamento no passado dia 16.

Depois de ter dirigido «uma palavra solidária» a todos os que estão a enfrentar a doença e de expressar o seu «profundo reconhecimento a todos os profissionais que diariamente dão o seu melhor» para assegurar à população em geral os cuidados de saúde, António Costa identificou os cuidados de saúde primários como «a base do SNS e o melhor caminho para atingir a meta de cobertura universal em saúde».

De acordo com António Costa, a gestão orçamental feita pelo seu Governo desde novembro de 2015, permite «agora atacar de modo sustentável a crónica suborçamentação e o contínuo endividamento dos serviços de saúde».

«A proposta de Orçamento de Estado para 2020 contempla o maior reforço de sempre no orçamento inicial da saúde e confere maior autonomia aos hospitais para garantir uma maior eficiência e responsabilidade na gestão do seu dia a dia. O programa de melhoria da resposta do SNS que aprovámos recentemente prevê ainda um conjunto de investimentos em infraestruturas e equipamentos de saúde, autoriza a contratação de mais 8400 profissionais de saúde – médicos, enfermeiros e outros profissionais – , bem como o pagamento de incentivos para a redução das listas de espera através da realização de mais cirurgias e mais consultas, incluindo ao sábado. Vamos também continuar a alargar a oferta de médico de família», salientou o Primeiro-Ministro.

Ainda em relação ao próximo ano, António Costa disse que o seu executivo vai «duplicar o ritmo de investimento em cuidados continuados, abrindo mil novas camas, das quais 200 de saúde mental», bem como «começar a eliminar faseadamente as taxas moderadoras nos cuidados de saúde primários e nos tratamentos prescritos no SNS».