Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 07/04/2020: Relatório de Situação, Orientação DGS ERPI UCCI RNCCI, Notícias

Relatório de Situação nº 036 | 07/04/2020

Relatório de Situação nº 036 | 07/04/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL


Orientação nº 009/2020 de 11/03/2020 atualizada a 07/04/2020

Orientação nº 009/2020 de 11/03/2020 atualizada a 07/04/2020

COVID-19: Fase de Mitigação – Procedimentos para Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI), Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) da Rede Nacional de Cuidados Continuados (RNCCI) e outras respostas dedicadas a pessoas idosas; instituições de acolhimento de crianças e jovens em risco


Comunicado de Imprensa Infarmed – Aquisição de medicamentos EPI e DM no âmbito da pandemia COVID-19

07 abr 2020

Na preparação para a pandemia da COVID-19, foi definida, pelas entidades do Ministério da Saúde, uma lista de medicamentos, equipamentos de proteção individual e dispositivos médicos com os quais os hospitais deviam reforçar o seu stock em 20% do respetivo consumo anual, de modo a estarem preparados para uma utilização elevada dos serviços de saúde, em particular dos cuidados intensivos. No seguimento das declarações nas notícias de hoje – que lamentamos e consideramos absurdas – sobre o açambarcamento de medicamentos por alguns países, entre os quais Portugal, divulgamos o Comunicado de Imprensa em anexo.


Covid-19 | Comunicado do Infarmed

07/04/2020

Aquisição de medicamentos, EPI e Dispositivos Médicos no âmbito da pandemia

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde divulgou esta terça-feira, um comunicado onde esclarece que, na preparação para a pandemia da Covid-19, “foi definida pelas entidades do Ministério da Saúde, uma lista de medicamentos, Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Dispositivos Médicos (DM) para os quais os hospitais deviam reforçar o stock em 20% do respetivo consumo anual, de modo a estarem preparados para uma utilização elevada dos serviços de saúde, em particular dos cuidados intensivos”.

De acordo com o documento, este reforço, “permitia também assegurar que face a eventuais constrangimentos na cadeia de distribuição, os serviços de saúde portugueses estariam preparados para prestar os cuidados de saúde necessários. As necessidades estimadas e adquiridas estão em linha com as identificadas como necessárias ao funcionamento dos serviços de saúde, face à situação pandémica”.

Concretamente em relação ao reforço de stocks de medicamentos para o tratamento dos doentes, o Infarmed refere que, “todos os países da Europa têm adotado as mesmas práticas. Este reforço, tem sido feito em articulação com a industria farmacêutica nacional e internacional, para que se possa aumentar a produção de forma a fazer face às necessidades dos doentes, com o inerente aumento dos consumos”.

O Infarmed, em articulação, com a Agência Europeia de Medicamentos e com a rede de Autoridades do Medicamento dos outros Estados Membros, salienta que “está a monitorizar a disponibilidade de medicamentos (stock da indústria) no sentido de evitar faltas, nomeadamente dos medicamentos essenciais e dos que são apontados como tendo algum potencial terapêutico no combate à Covid-19”.

“Durante todo este processo, Portugal tem adotado uma postura de total transparência e disponibilidade para articular com todos os parceiros europeus da área do medicamento. Neste sentido, falar em açambarcamento é um total absurdo”, lê-se no comunicado.

“Como se pode ver pelas ações tomadas pelo Infarmed, este trabalho foi feito em articulação com todos os sectores da indústria (inovadora e genéricos), distribuidores e farmácias, com quem reunimos regularmente”, refere o Infarmed.

O Infarmed acrescenta ainda que as suas “preocupações estão no plano de prestar os melhores cuidados aos doentes, nomeadamente evitar a escassez e a falta de acesso ao medicamento, em particular num período tão crítico como este, e não gerir um excedente que não deve existir”.

A Autoridade Nacional do Medicamento explica também que “este trabalho tem contado com o total apoio e sintonia de todos os setores do circuito do Medicamento, desde a indústria farmacêutica às farmácias”.

“Estamos a monitorizar em permanência, a utilização e o abastecimento de medicamentos em meio hospitalar e em meio ambulatório, bem como a monitorizar os stocks dos medicamentos que fazem parte da Reserva Estratégica Nacional, em todas as entidades do circuito do medicamento, de modo a garantir que as terapêuticas estão disponíveis para prestar os cuidados de saúde necessários a quem deles necessite”, conclui o Infarmed.

Para saber mais, consulte:

Infarmed > www.infarmed.pt


Covid-19 | ULS Guarda transfere ADC

07/04/2020
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Área dedicada de Seia transita para Centro de Saúde de Gouveia

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda anunciou, no dia 6 de abril, que decidiu transferir para o Centro de Saúde de Gouveia a área dedicada à Covid-19 (ADC) que funcionava, desde o dia 30 de março, junto do Hospital de Seia.

Segundo uma deliberação do Conselho de Administração da ULS da Guarda, a partir desta terça-feira, dia 7 de abril, os doentes suspeitos para Covid-19 dos concelhos de Gouveia, Seia e Fornos de Algodres, sem sintomatologia grave, passarão a ser avaliados no âmbito da Área Dedicada Covid – Comunidade Gouveia, «que sucederá à ADC – Comunidade Seia».

A ULS refere em comunicado enviado à agência Lusa que a ADC – Comunidade Gouveia irá funcionar nas instalações atualmente destinadas ao Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde, ficando o SAP a funcionar no espaço de ambulatório (bloco cinzento).

A fonte justifica a mudança considerando que o Hospital Nossa Senhora da Assunção de Seia «já tem um Serviço de Urgência Básica (a funcionar 24 horas), com circuitos diferenciados para os doentes suspeitos para Covid-19, e porque “se afigura desejável obter uma separação no atendimento dos doentes graves urgentes com sintomatologia grave, dos demais suspeitos para Covid-19».

A alteração foi também feita dado que o Centro de Saúde de Gouveia «reúne condições, em termos de instalações, para operacionalizar a necessária diferenciação de circuitos de doentes» e por a ULS da Guarda considerar que «é primordial assegurar condições de segurança para utentes e profissionais», o que é «possível através da referida separação».

Alteração do horário das ACD – Comunidade Guarda

A nota refere ainda que nesta terça-feira se procederá à alteração do horário das ACD – Comunidade Guarda (a funcionar na Extensão de Saúde da Guarda-Gare), Gouveia (Centro de Saúde), Trancoso (Centro de Saúde) e Pinhel (Centro de Saúde), que irão passar a funcionar das 9 às 13 horas e das 14 às 19 horas, todos os dias da semana.

A ULS da Guarda (que abrange 13 concelhos do distrito da Guarda, exceto o de Aguiar da Beira, que pertence ao Agrupamento de Centros de Saúde do Dão – Lafões), gere os Hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção), e também 12 centros de saúde e duas unidades de saúde familiar (A Ribeirinha, na cidade da Guarda e a “Mimar Mêda”, na cidade de Mêda), abrangendo cerca de 142 mil habitantes.

Fonte: Lusa

Para saber mais, consulte:

ULS da Guarda > Notícias


Covid-19 | Testes em lares

07/04/2020
idosos a falar

Lares sem licenciamento também vão ser testados. SES garante tratamento igual

O Secretário de Estado da Saúde (SES) disse esta terça-feira, dia 7 de abril, que testes para Covid-19 a idosos e funcionários dos lares vão abranger também as instalações ilegais, a partir de uma lista que terá de ser fornecida pela Segurança Social.

«As pessoas que estão nos lares ilegais são para nós iguais às pessoas que estão nos lares legais. Claro que serão testados, mas quem tem de fazer a diferenciação, porque nós não os conhecemos, é a segurança social», afirmou António Lacerda Sales na conferência de imprensa diária sobre a pandemia por Covid-19.

Capacidade de testagem nos lares de idosos

Sobre a capacidade de testagem nos lares de idosos, o Subdiretor-Geral da Saúde anunciou que já está disponível no site da Direção-Geral da Saúde (DGS) uma nova norma orientadora.

«É uma preocupação para nós a situação dos lares, tendo em conta que é uma população de risco. Fizemos algumas atualizações à orientação prévia que responde às necessidades de fazer mais testes e sempre que existem suspeitos ou casos confirmados tentarmos caracterizar a população dentro do lar», afirmou Diogo Cruz.

A nova orientação da DGS, acrescentou, vai no sentido de testar e caracterizar as pessoas externas, mas que estão em contacto com os lares de idosos, como os diversos profissionais que prestam serviço para «tentar parar as vias de transmissão o mais rapidamente possível».

Factos

Em Portugal, segundo o balanço feito na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes, mais 34 do que na véspera (+10,9%), e 12.442 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 712 em relação a segunda-feira (+6%).

Dos infetados, 1.180 estão internados, 271 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 184 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 0 horas de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.

Fonte: Lusa


Covid-19 | Aveiro recebe 2 mil testes

07/04/2020
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Dois mil, dos 10 mil testes de rastreio destinados à zona Centro, vão hoje para Aveiro

Aveiro vai receber hoje, dia 7 de abril, dois mil, dos 10 mil testes à Covid-19 destinados à zona Centro, e cerca de 80 serão para fazer o rastreio em dois lares daquele concelho, revelou o Secretário de Estado da Saúde.

«Aveiro tem sido uma região e um hospital que têm tido uma afluência superior ao expectável e, por isso mesmo, um consumo superior ao espectável. Para a zona Centro vão ser distribuídos hoje 10 mil testes e, destes, dois mil vão para Aveiro», afirmou António Lacerda Sales, na conferência de imprensa diária de acompanhamento da situação pandemia em Portugal.

Quanto ao Lar da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, onde se registaram 15 mortes de idosos associadas à Covid-19, o Secretário de Estado da Saúde referiu que «foi testada a maioria dos utentes», e que deram positivos os resultados dos testes de 78 dos 120 utentes e de 19 dos 151 profissionais.

António Lacerda Sales revelou ainda que, relativamente a outras instituições de apoio a idosos de Aveiro, «nomeadamente os de Santa Joana, vão ser testados hoje dois lares com cerca de 80 testes».

«Estão a ser feitos todos os esforços para que situação de Aveiro fique rapidamente e o mais depressa possível resolvida», afirmou o Secretário de Estado da Saúde.

O governante disse acompanhar a preocupação do Presidente da Câmara de Aveiro relativamente à situação naquele concelho e agradeceu «todos os esforços» feitos pelo autarca «para ajudar a resolver» o problema.

Questionado pelos jornalistas sobre a ausência de vagas nos cuidados intensivos do Hospital de Aveiro, António Lacerda Sales referiu a existência de uma task force responsável pela «avaliação diária da capacidade de cuidados intensivos» e o «reforço dos ventiladores».

«Temos uma capacidade expansível gerível pela administração e pelos clínicos do hospital de Aveiro. Essa é uma situação que será respondida por essa task force», afirmou.

«Aveiro é um dos municípios e uma das regiões do país com maior incidência»

O Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, disse na segunda-feira que 15 idosos do lar da Santa Casa da Misericórdia morreram depois de terem contraído a Covid-19, havendo ainda 99 utentes e funcionários infetados.

Em declarações à Lusa, o autarca notou que a instituição tomou todas as medidas necessárias, com a criação de «uma ala de positivos, com equipas e circuitos autónomos».

O Presidente da Câmara deixou ainda um «grito de alerta», afirmando que há lares à espera da execução de testes de despiste à Covid-19 que estavam planificados e que não foi possível realizar, porque não há zaragatoas para recolher amostras para irem para o laboratório.

O autarca fez um apelo «desesperado» para que uma parte das 80 mil zaragatoas que o Governo anunciou que iriam ser distribuídas «venha para aqui com urgência», porque «Aveiro é um dos municípios e uma das regiões do país com maior incidência».


Covid-19 | Realização de testes

07/04/2020

Baixo Vouga alarga testes a centros de saúde de Ílhavo e Albergaria

Os centros de saúde de Ílhavo e Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, começaram esta terça-feira, 7 de abril, a fazer testes à Covid-19, informou o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Vouga.

«Depois de ter começado nas unidades de saúde de Ovar e Aveiro, a realização de testes foi alargada a mais dois centros de saúde da região do Baixo Vouga, o que demonstra o esforço que tem sido desenvolvido no sentido de cobrir a população dos concelhos com maior número de casos confirmados», refere uma nota do ACES do Baixo Vouga.

De acordo com a mesma nota, os testes serão realizados a pessoas que apresentem sintomatologia suspeita de infeção pelo novo coronavírus, prevendo-se a abertura de novos pontos de colheita em mais unidades de saúde do ACES do Baixo Vouga.

Os concelhos de Ílhavo e Albergaria-a-Velha estão entre os municípios da região do Baixo Vouga que têm mais pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

De acordo com dados do ACES do Baixo Vouga, Ílhavo está na terceira posição com 95 casos de Covid-19 (10,1%). No topo da lista aparece Ovar com 429 infetados (45,8%), seguido de Aveiro com 202 infetados (21,6%). O concelho de Albergaria está na quinta posição com 66 infetados (7,1%), menos um do que o município de Estarreja que ocupa o quarto lugar.

Fonte: Lusa


Covid-19 | Recursos Humanos no SNS

07/04/2020

Mais de 1.400 profissionais assinaram contratos desde o início da pandemia

Mais de 1.400 profissionais de saúde assinaram contrato com hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) desde o início da pandemia da Covid-19, afirmou hoje o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales.

Na conferência de imprensa de acompanhamento diário da pandemia em Portugal, o governante indicou que «os conselhos de administração dos diferentes hospitais têm autonomia para fazer contratações diretas» e homenageou «médicos, enfermeiros, técnicos e assistentes operacionais» que combatem a Covid-19, no dia em que se assinala o Dia Mundial da Saúde.

António Lacerda Sales apontou que estes profissionais estão entre algumas das 262 pessoas que já receberam apoio psicológico através da linha SNS24, «a porta de entrada primordial no SNS» e que o tempo médio de espera de atendimento desta linha é hoje inferior a três minutos.

A vigilância clínica a quase 34 mil pessoas doentes com Covid-19 faz-se pela plataforma informática Trace COVID-19, onde estão registados cerca de 75 mil utentes e ao qual têm acesso quase 72.900 médicos, indicou.

O Dia Mundial da Saúde, que normalmente passava «mais ou menos despercebido entre a população em geral», tem hoje outra dimensão, com «o mundo a braços com a mais grave pandemia dos últimos 100 anos», referiu.

Fonte: Lusa


Covid-19| Recomendações para a Páscoa

07/04/2020

Subdiretor-Geral da Saúde pede precaução e manutenção de medidas

O Subdiretor-Geral da Saúde, Diogo Cruz, recomendou hoje prudência sobre os números da pandemia de Covid-19 em Portugal, apesar de «algum alento» registado nos últimos dias, e recomendou que se mantenham as medidas de contenção durante a Páscoa.

«Solicito alguma prudência» na interpretação dos números, pediu Diogo Cruz na conferência de imprensa diária no Ministério da Saúde, indicando que se tem assistido «na comunicação social a algum alento pelos números mais baixos» no aumento de casos e mortes provocados pela doença.

O Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, salientou que há razões para contentamento por os números estarem «mais baixos do que já foram», mas lembrou que se está ainda numa «fase de importante luta contra esta pandemia» e apelou para que se mantenham as medidas de contenção e isolamento social durante o período da Páscoa, que se assinala no fim da semana.

«Não sabemos o dia de amanhã», declarou Diogo Cruz, pedindo a «todos que não abrandem os esforços feitos até agora» e notando que isso é uma dificuldade, «sobretudo nesta fase» em que as famílias tradicionalmente se juntam.

O objetivo é «manter uma evolução favorável» do contágio com Covid-19 em Portugal para que se possa sair «o mais cedo possível» do estado de emergência, que vigora desde as 00h00 de 19 de março.

Fonte: Lusa


Covid-19 | Uso generalizado de máscaras

07/04/2020

OMS recomenda avaliação de riscos antes de decisão sobre uso generalizado de máscaras

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselhou esta terça-feira, dia 7 de abril, os países que decidam generalizar o uso de máscaras a avaliarem os riscos, frisando que deve sempre ser complementar a outras medidas de prevenção contra a pandemia da Covid-19.

Num documento orientador divulgado hoje, a OMS considera que “o uso generalizado de mascaras por pessoas saudáveis em ambientes comunitários não é apoiado pelas evidências científicas atuais e acarreta incertezas e riscos críticos”.

Além disso, a organização frisa que “o uso de máscara só por si é insuficiente para garantir um nível adequado de proteção e outras medidas devem ser adotadas”, indicando a lavagem frequente das mãos e o distanciamento social.

A disponibilidade e o preço das máscaras são outros fatores a ter em conta, defende a OMS, que recomenda que qualquer decisão seja bem justificada perante as populações e que sejam dadas “instruções claras sobre que máscaras usar, quando, onde e a importância de continuar a seguir rigorosamente medidas como a higiene das mãos e o distanciamento físico”.

Na conferência de imprensa de acompanhamento da situação da pandemia realizada na segunda-feira, o Diretor-Geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, admitiu o uso generalizado de máscaras em comunidades onde não seja possível assegurar o distanciamento físico por causa das condições do alojamento ou a lavagem adequada das mãos por falta de acesso a água.

Contudo, a orientação da OMS continua a ser que as máscaras cirúrgicas devem ser reservadas para profissionais de saúde e reitera que o seu uso generalizado por “criar uma falsa sensação de segurança, negligenciando-se as outras medidas essenciais” e pode levar as pessoas a “tocar na cara por baixo das máscaras”, levando a custos desnecessários e a que faltem as máscaras para os profissionais de saúde.

Fonte: Lusa


Portal Science 4 Covid-19

07/04/2020

Portal, lançado em parceria com o INSA, reúne iniciativas em curso

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia e a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica lançaram o portal «Science 4 Covid-19», que reúne ideias, publicações, ações em curso e a identificação da capacidade instalada disponível.

O Portal, lançado no dia 3 de abril, em parceria com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), autoridades de saúde e instituições de investigação científica, públicas e privadas, reúne também grupos de investigação, disponibilizando meios de trabalho colaborativo online sobre estes elementos, bem como mecanismos de comunicação direta entre os utilizadores com o objetivo de promover a interação e colaboração entre todos.

Comissão de Validação Técnica e Científica

De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, as ideias, ações e publicações submetidas são previamente validadas por uma Comissão de Validação Técnica e Científica constituída por Catarina Oliveira (Presidente do Conselho Diretivo da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica), Patrícia Calado (Vogal do Conselho Diretivo desta agência), Cristina Abreu Santos (Vogal do Conselho Diretivo do Instituto Ricardo Jorge) e Nuno Feixa Rodrigues (Vogal do Conselho Diretivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia).

O «Science 4 Covid-19» compila recursos disponíveis para utilização em projetos e atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) que visem o combate ao novo coronavírus (Covid-19) em linha com o Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença da Direção Geral da Saúde, assim como com as estratégias de outras autoridades europeias e internacionais de saúde.

O portal agrupa iniciativas da comunidade científica portuguesa de ações de caráter social e solidário e de identificação e disponibilização aos profissionais de saúde de material de proteção individual.

Neste portal serão também agrupadas iniciativas na área das engenharias, de adaptação, desenvolvimento e fabrico de diversos modelos de ventiladores, da área clínica e biomédica, como novos protocolos de rastreamento do coronavírus e da comunicação, como a criação de materiais informativos e educativos sobre o Coronavirus para divulgar nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

Iniciativa visa dar resposta à situação epidemiológica

Segundo o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, «esta iniciativa pretende dar resposta à situação epidemiológica provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e da doença Covid-19, assim como para alavancar novas atividades económicas de base tecnológica em Portugal«.

Manuel Heitor reforça que «importa mobilizar investigadores e as suas instituições com a capacidade necessária para concretizar efetivamente os esforços em curso, assim como mobilizar outros institutos científicos e tecnológicos nacionais, empresas e técnicos de saúde para garantir a implementação efetiva das várias ações».

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Notícias

Portal > «Science 4 Covid-19»


Covid-19 | CHUSJ disponibiliza máscaras

07/04/2020

São João disponibiliza máscara a utentes, acompanhantes e fornecedores

O Hospital de São João, no Porto, começa na quarta-feira, 8 de abril, a disponibilizar máscara cirúrgica a todos os utentes admitidos, aos doentes internados durante a observação clínica e prestação de cuidados, a acompanhantes, visitantes e fornecedores, devido à Covid-19.

Junto de todas estas pessoas vai também ser «promovida a higiene das mãos», explica o Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) numa norma hoje divulgada, proposta pela UPCIRA – Unidade Prevenção e Controlo da Infeção e Resistência aos Antimicrobianos e aprovada na segunda-feira pelo Conselho de Administração.

A determinação para que «seja promovida a higiene das mãos e disponibilizada máscara cirúrgica» abrange «todos os utentes» na admissão no «Serviço de Urgência, Consulta Externa, Hospital de Dia, para internamento programado ou realização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica», mas também «todos os doentes internados que tolerem, pelo menos durante os períodos de observação clínica ou prestação de cuidados».

No caso dos doentes internados, a higiene das mãos e a disponibilização de máscara cirúrgica será ainda feita nos «transportes dentro do edifício hospitalar para a realização de procedimentos/exames subsidiários».

No documento, o CHUSJ refere que «no sentido de promover uma cultura de segurança, torna-se necessário que, para além dos profissionais de saúde e dos utentes, os eventuais acompanhantes e visitantes também usem máscara cirúrgica no interior do edifício hospitalar».

Assim, o CHUSJ passa a promover a higiene das mãos e a disponibilizar máscara cirúrgica «a todos os profissionais externos, designadamente fornecedores, trabalhadores de empresas de transportes ou de quaisquer outros que, para desempenho das suas funções necessitem de ter acesso às instalações da instituição e estejam devidamente autorizados para o efeito».

Os mesmos procedimentos vão ser adotados para «todos os acompanhantes autorizados, nomeadamente das grávidas, crianças e utentes com necessidades especiais», bem como para «todos os visitantes autorizados».

Fonte: Lusa


Covid-19 | Braga com alas exclusivas

07/04/2020

Hospital de Braga ativou seis alas exclusivas e ampliou Cuidados Intensivos

O Hospital de Braga já ativou seis alas de internamento dedicadas em exclusivo à Covid-19, com capacidade para 175 doentes infetados, anunciou segunda-feira, 6 de abril, aquela unidade.

O hospital também ampliou a área da Unidade de Cuidados Intensivos, que detém agora uma capacidade de 32 camas para tratamento de doentes com Covid-19.

«Está ainda prevista a abertura de mais camas dedicadas noutras alas de internamento, de acordo com o desenvolvimento da doença e necessidades identificadas», acrescenta.

O Hospital de Braga está a desenvolver um «trabalho contínuo» com as forças de autoridade e instituições locais, no sentido de definir estratégias a curto e médio prazo que permitam ajustar a resposta hospitalar à evolução prevista da pandemia.

Desde o início da pandemia, e segundo os dados revelados à data de ontem, o Hospital já realizou um total de 2.530 testes de despiste, dos quais 407 registaram resultados positivos. Também já se registaram quatro casos avaliados como “completamente recuperados” e ainda um parto realizado a grávida com Covid-19.

Fonte: Lusa


Covid-19 | Coordenação regional

07/04/2020

Designados 5 Secretários de Estado para coordenação regional do combate

O Primeiro-Ministro designou na segunda-feira, dia 6 de abril, cinco dos seus Secretários de Estado para a coordenação da execução aos níveis local e regional das medidas de combate à pandemia da Covid-19 no âmbito da declaração de estado de emergência.

Foram designados por António Costa os Secretários de Estado (da Mobilidade) Eduardo Pinheiro para a região Norte, João Paulo Rebelo (Juventude e Desporto) para a região Centro, Duarte Cordeiro (Assuntos Parlamentares) para Lisboa e Vale do Tejo, Jorge Seguro Sanches (Adjunto e da Defesa Nacional) para o Alentejo, e José Apolinário (Pescas) para o Algarve.

«Sem prejuízo das competências dos presidentes das câmaras municipais, como autoridades municipais da política de proteção civil, nos termos da Lei de Bases de Proteção Civil, considera-se imprescindível assegurar uma melhor coordenação dos serviços da administração central de nível regional ou distrital e a devida articulação supramunicipal», justifica-se no despacho assinado pelo Primeiro-Ministro.

Autoridades designadas promovem articulação de todas as estruturas desconcentradas do Estado

No que respeita às razões da opção pela divisão em cinco do território continental, o líder do executivo alega que as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (as chamadas NUT II) «já são hoje a área territorial consolidada da generalidade destes serviços desconcentrados da administração central ou compreendem os serviços que ainda se organizam na base distrital».

Neste período de estado de emergência em Portugal, segundo António Costa, cabe às «autoridades» agora designadas «a coordenação horizontal das entidades, organismos ou serviços de âmbito regional ou distrital da administração direta e indireta do Estado, necessários no combate à pandemia de Covid-19, promovendo a articulação de todas as estruturas desconcentradas do Estado existentes na respetiva NUT II que devam ser mobilizadas na execução do estado de emergência».

Ainda de acordo com este despacho, cabe-lhes «a articulação e interlocução com as autarquias locais e as diversas entidades dos setores social e económico na respetiva NUT II».

No âmbito destas competências estará igualmente «a articulação com a Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, coordenada pelo ministro da Administração Interna [Eduardo Cabrita] para efeitos de acompanhamento e produção de informação regular sobre a situação ao nível local».

Fonte: Lusa

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Covid-19 | Receitas com Enlatados

07/04/2020

DGS lança manual de receitas à base de enlatados

Almôndegas de atum, caldeirada de cavala em tomate e brigadeiro de sardinha e broa são algumas das receitas que se podem encontrar no manual lançado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre alimentação saudável em tempos de isolamento social à base de conservas de pescado e leguminosas.

O manual, elaborado pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) e pela Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS), em colaboração com o Chef Fábio Bernardino, apresenta “dezenas de receitas saudáveis, saborosas, rápidas e fáceis de preparar e ao mesmo “sofisticadas”, mostrando a grande diversidade de pratos que é possível fazer com estes produtos”.

Numa altura em que, devido à pandemia de Covid-19, os portugueses fazem compras mais espaçadas, os enlatados voltam a ter uma grande importância na nossa alimentação. Felizmente, lê-se no documento, “o mercado nacional oferece atualmente uma enorme variedade de conservas de pescado e de leguminosas (feijão, grão, ervilhas, lentilhas…) que são alimentos de grande valor nutricional”.

Nos últimos anos, o modo de processamento “melhorou substancialmente”, pelo que hoje “é frequente encontramos conservas com teores de sal mais baixos, gordura de qualidade e matéria prima escolhida criteriosamente”.

Devido ao elevado tempo de reclusão em casa, “com menos exercício físico e exposição solar”, os portugueses precisam “das proteínas de elevada qualidade e dos minerais e vitaminas (como a vitamina D) presentes nas conservas de pescado”. E o mesmo acontece com as leguminosas, que têm um valor apreciável de proteínas, embora incompletas, mas que podem ser uma alternativa à carne e pescado, quando combinadas com alimentos do grupo dos cereais e derivados.

Para que os consumidores façam as melhores escolhas, o manual apresenta uma série de fatores a ter em conta na hora de comprar conservas de pescado e leguminosas, entre os quais a data de validade, a aparência da lata e o teor de sal, assim como os cuidados a ter depois de abrir as latas.

Exemplos de receitas:

Tentúgal de atum
(4 pessoas; 30 minutos de preparação, 1€ por pessoa)

Ingredientes
400g grelos
200g cebola
2 latas de atum ao natural
120g salsa
120g feijão-frade
20g alho
4 folhas de massa filo
1 colher de chá de azeite (5g)

Modo de preparação:

Comece por picar a cebola, o alho e cozer os grelos. Numa frigideira coloque a cebola, o alho, as latas de atum, a salsa e os grelos e salteie tudo com azeite.

Adicione o feijão-frade esmagado e envolva tudo.
Estenda a folha de massa filo e corte em pequenos quadrados. Recheie com o preparado anterior e enrole. Por fim pincele com azeite.
Leve ao forno a 180ºC durante 20 minutos.

Salada de massa, feijão e brócolos
(4 pessoas, 20 minutos)

Ingredientes:
450g feijão (encarnado, manteiga ou branco)
350g massa do tipo espirais/ fusilli
320g brócolos congelados
200g tomate fresco
50g couve roxa
30g coentros
1 colher de sopa de azeite (10g)
Raspa e sumo de 1 limão

Modo de preparação:

Comece por cozer a massa e os brócolos. Quando a massa estiver quase cozida poderá adicionar os brócolos na mesma água para uma pequena fervura.
Escorra o feijão, passe por água corrente e reserve.
Corte o tomate em pequenos pedaços, a couve roxa em finas tiras e pique os coentros.
Envolva tudo, tempere com a raspa e sumo de limão, o azeite e termine com os coentros picados.

Para saber mais, consulte:

DGS – Receitas com Enlatados


Covid-19 | CHULN medicamentos domicílio

07/04/2020

Farmácia do Hospital Santa Maria entrega medicamentos em casa

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), que integra o Hospital de Santa Maria, começa esta semana a entregar, de forma gratuita, medicação ao domicílio «o maior número possível de doentes e de patologias», no âmbito do plano de contingência para a Covid-19.

Numa resposta enviada hoje à agência Lusa, o centro hospitalar adianta que a entrega de medicamentos ao domicílio faz parte de um conjunto de medidas tomadas para minimizar o risco associado à deslocação dos doentes para levantamento de medicação na farmácia do Hospital de Santa Maria, «que atende cerca 500 doentes/dia».

O serviço de entregas de medicamentos ao domicílio vai abranger «doentes de praticamente todo o país e é totalmente gratuito», e estará disponível para «o maior número possível de doentes e de patologias».

O centro hospital sublinha que serviços de entrega cumprem a legislação em matéria de certificação de transporte de medicamentos, com todas as garantias de segurança envolvidas.

«O CHULN quer assegurar que este serviço é realizado por entidades de transporte profissionalizadas e credenciadas para o efeito, esperando-se por isso um serviço eficiente e com qualidade», acrescenta.

Reforço generalizado dos stocks de medicamentos

O reforço generalizado dos stocks de medicamentos, em especial os cedidos em ambulatório, foi outra das medidas tomadas pelo CHULN.

Esta decisão irá «permitir a cedência de medicação para períodos mais longos, nomeadamente dos habituais 30 para 60 dias, de acordo com as características do doente, patologia e enquadramento social», abrangendo «todos os doentes, incluindo com artrite reumatoide».

A Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatoide (ANDAR) tinha criticado a gestão da farmácia hospitalar do Hospital de Santa Maria, dizendo que esta recusou a dispensa de medicamentos a vários doentes, ignorando que as receitas desmaterializadas estão em vigor desde setembro de 2017.

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte está também a desenhar um procedimento para promover o recurso a receitas assinadas digitalmente pelos médicos prescritores (assinatura digital em documento PDF).

Contudo, sublinha o CHULN na resposta enviada à Lusa, se entrar em vigor «uma norma extraordinária que permita o pedido de dispensa de medicação através da apresentação de receita via e-mail, os serviços farmacêuticos adotarão essa medida sem reservas».

Segundo o centro hospitalar, é necessário encontrar formas de validar as receitas recebidas por via eletrónica, dadas as dificuldades de os médicos assistentes utilizarem prescrições em papel, uma vez que o recurso à «teleconsulta» é uma opção em crescendo.

Dentes crónicos: acesso a medicamentos

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, já tinha anunciado que os doentes crónicos que necessitassem de medicamentos que são disponibilizados pelos hospitais iam passar a receber os fármacos em casa, após a agência Lusa ter tido conhecimento de alguns casos de doentes crónicos, nomeadamente transplantados, que estavam preocupados com a forma como podiam ter acesso aos medicamentos, devido às restrições de acesso aos estabelecimentos de saúde impostos surto de covid-19.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados da Covid-19 foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 0 horas de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.

Fonte: Lusa

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