Relatório de Situação nº 044 | 15/04/2020 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL
Norma nº 010/2020 de 15/04/2020 – DGS
COVID-19: FASE DE MITIGAÇÃO – Abordagem de Assintomático com Teste Laboratorial Positivo
Medicamento falsificado – Chloroquine phosphate, 250 mg, tablet – Infarmed
14 abr 2020
Para: Distribuidores por Grosso
Contactos
- Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444
Circular Informativa N.º 082/CD/550.20.001 Data: 14/04/2020
O Working Group of Enforcement Officers (WGEO) divulgou um alerta referente ao produto Chloroquine phosphate, 250 mg, tablet, com número de lote ilegível e prazo de validade 11/2022, fabricado por Brown & Burk Pharmaceuticals Limited, sito em “Belgique – Bruxel”.
O mencionado fabricante não está autorizado pelas autoridades europeias (o único fabricante europeu com o nome Brown & Burk UK, Ltd. está localizado no Reino Unido e não na Bélgica) e a rotulagem apresenta um erro de ortografia (a palavra “Bruxel” em vez de “Bruxelles”).
Assim, este produto foi classificado como falsificado.
Face ao exposto, as entidades não podem comercializar o referido produto, pelo que aquelas que o tenham adquirido e/ou tenham sido contactadas para o adquirir, devem proceder de imediato à sua segregação e comunicar ao Infarmed através do e-mail dil-ins@infarmed.pt.
Neste âmbito, relembra-se ainda a necessidade de medidas de cautela adicionais nesta fase de pandemia, conforme divulgado na Circular Informativa n.º 074/CD/100.20.200, de 25/03/2020.
O Conselho Diretivo
Nova edição da newsletter com resumo da informação da área COVID-19 – Infarmed
15 abr 2020
Está disponível nova edição da newsletter com o resumo da informação mais recentemente publicada na área COVID-19.
Clique na imagem para aceder.
II Encontro dos Museus e Instituições de Ciência e Ciências da Saúde da Área Metropolitana de Lisboa adiado para novembro – INSA
15-04-2020
O II Encontro dos Museus e Instituições de Ciência e Ciências da Saúde da Área Metropolitana de Lisboa, inicialmente agendado para os dias 7 e 8 de maio, foi adiado para novembro, face à atual emergência de Saúde Pública provocada pela Covid-19. A confirmação e os detalhes sobre esta nova calendarização serão divulgados em junho.
Subordinado ao tema “Saúde e Higiene Públicas: Patrimónios em Debate”, o evento visa promover uma reflexão sobre a história, a preservação e valorização do património cultural associado à emergência e afirmação da saúde pública em Portugal. A iniciativa tem como destinatários a comunidade científica, académica e museológica com trabalho realizado ou em curso nesta área.
As comunicações a apresentar no Encontro, que terá lugar nas instalações do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, deverão estar relacionadas com estudos de caso de exposições, atividades ou práticas curatoriais recentes. As propostas para comunicações devem conter no máximo 300 palavras e ser acompanhadas por uma curta biografia do (s) autor (es) (máximo de 150 palavras), com inclusão de afiliação e informações de contacto.
Criada em 2016, a Rede de Museus e Instituições de Ciência e Ciências da Saúde da Área Metropolitana de Lisboa, da qual faz parte o Museu da Saúde, tem como objetivo sensibilizar o público em geral, e a comunidade científica e museológica em particular, para a relevância cultural e educacional do património histórico e contemporâneo da ciência e da saúde. Além do Museu da Saúde, integram esta Rede mais 12 museus e instituições.
Para mais informações, consultar o site do “Encontro Saúde e Higiene Públicas: Patrimónios em Debate“.
Covid-19 | Dados INEM
INEM fez cerca de mil transportes desde março e mais de 3 mil colheitas para análises
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) fez cerca de mil transportes no âmbito da Covid-19, desde março, e mais de 3.200 colheitas para análises, enumerou hoje o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales.
«Estas colheitas foram feitas ao domicílio, em lares, junto das forças de segurança, entre outras, e o dispositivo está preparado para testagem nos estabelecimentos prisionais e centros educativos, em caso de haver suspeita de Covid-19», disse o governante durante a habitual conferência de imprensa, em Lisboa, para atualizar a informação relativa ao surto do novo coronavírus, que mantém o país em estado de emergência.
O Secretário de Estado referiu que coube ao INEM, em parceria com a Secretaria de Estado da Cidadania e Igualdade e o Ministério da Administração Interna, a criação de um circuito para garantir «a testagem e transporte de vítimas de violência doméstica» antes da entrada nos abrigos de emergência.
Antes da pandemia, acrescentou, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) recebia, em média, 3.800 chamadas: «Hoje recebe menos 500 por dia, o que resulta naturalmente do confinamento, mas não pode resultar do receio dos cidadãos recorrerem ao Serviço Nacional de Saúde, em caso de urgência».
Cidadãos «podem ter confiança no sistema»
O Presidente do INEM, Luís Meira, por seu lado, indicou que alguns operacionais e familiares foram infetados com o novo coronavírus, embora sem registo de casos preocupantes no instituto.
«Todos os que testaram positivo ou já recuperaram ou têm sintomatologia que não é preocupante», referiu.
O responsável frisou também que os cidadãos «podem ter confiança no sistema» e a ele recorrer sempre que tiverem necessidade de uma intervenção e de transporte para uma unidade hospitalar.
«Devem ter confiança, sem receio de virem a ser infetados com Covid. Os circuitos estão bem definidos, os operacionais têm a formação e os conhecimentos necessários para reduzirem ao máximo o risco de problemas de contaminação», sublinhou.
Para saber mais, consulte:
INEM > Notícias
Covid-19 | Monitorização doentes em casa
Hospital Curry Cabral vai monitorizar à distância doentes a recuperar em casa
O Hospital Curry Cabral, integrado no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, vai monitorizar à distância doentes com Covid-19 que estão a recuperar em casa, com telemóveis e sensores especiais que transmitem informação em tempo real sobre o seu estado de saúde, foi hoje anunciado.
O projeto deverá arrancar na próxima semana com 10 doentes que estiveram internados e que «têm critérios clínicos para alta, mas que ainda não tem os critérios de cura, o que implica um acompanhamento ainda por alguns dias no domicílio», revelou à agência Lusa o Diretor do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral, Fernando Maltez.
Para cada doente, é necessário um kit que engloba sensores com alguns parâmetros, um telemóvel que está em bluetooth com esses sensores, sendo a informação enviada para uma central que está no Serviço de Doenças Infecciosas, explicou o infeciologista.
«É um projeto relativamente novo em Portugal que já estava a ser seguido pelo Serviço de Cardiologia do Hospital Santa Marta, do Centro Hospitalar de Lisboa Central, e que agora vai ser adaptado ao Serviço de Doenças Infecciosas no sentido de monitorizar à distância doentes infetados por esta nova doença e que estão em hospitalização domiciliária», sublinhou.
O Diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Marta, Rui Cruz Ferreira, disse por seu turno à Lusa que este sistema é utilizado há dois anos no seu serviço para acompanhar a evolução dos doentes com insuficiência cardíaca, que exigem cuidados constantes.
Sistema inovador na área da Covid-19
«Nós pensámos que podíamos, atendendo à atual situação, extrapolar um bocadinho e utilizar [o sistema] noutras situações», nomeadamente na infecciologia, uma vez que «grande parte das situações dos doentes infetados com o novo coronavírus (SARS-CoV-2) seguem a sua evolução e a sua recuperação no domicílio», afirmou Cruz Ferreira.
Para isso, explicou, foram feitas «umas ligeiras alterações» nos sensores utilizados para incluir a componente saturação periférica de oxigénio, que «vai dar o indicador preciso de forma a detetar as situações de falta de ar».
Além da saturação periférica de oxigénio, é também acompanhada a frequência cardíaca e a temperatura do doente, possibilitando desta forma detetar precocemente qualquer agravamento clínico, disse o cardiologista, explicando que, para cada doente, são definidos alarmes específicos.
O infecciologista Fernando Maltez acrescentou que o sistema permite de «uma forma fácil, acessível, ter uma avaliação da situação clínica dos doentes», perceber se têm necessidade de voltar para o hospital, se estão bem no domicílio ou se requerem algum cuidado extra ou algum medicamento.
Segundo Fernando Maltez, «é um sistema inovador» na área da Covid-19, que só estará a ser aplicado na Austrália, nos Estados Unidos e na Irlanda.
«Em Portugal, nós seremos o primeiro serviço a recorrer a este sistema de vigilância», salientou.
Com este sistema será «mais fidedigno» o acompanhamento dos doentes, porque os médicos não ficam limitados a uma informação telefónica e, por outro lado, os doentes têm uma «sensação de maior segurança» e de «maior qualidade no acompanhamento clínico que lhe está a ser prestado».
Questionado sobre se o Curry Cabral tem conseguido dar resposta a todos os casos de Covid-19, Fernando Maltez afirmou que, até ao momento, sim.
«Até ao momento, felizmente, ainda não há sobrelotação dos serviços, temos conseguido digerir com alguma folga todos os doentes, toda a procura de internamento e toda a procura de internamento em cuidados intensivos», disse, rematando: «eu diria que neste momento estamos confortáveis».
Fonte: Lusa
Para saber mais, consulte:
Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central > Notícias
Covid-19 |Testes de rastreio
Mais de 200 mil testes desde 1 de março e um milhão e trinta cinco mil em stock
O Secretário de Estado da Saúde, António Sales, afirmou que “Portugal realizou, desde o dia 1 de março, mais de 200 mil testes a Covid-19 e tem um milhão e trinta cinco mil testes em stock”.
“E foram distribuídos esta semana mais 265.000 testes pelas cinco administrações regionais de saúde e as duas regiões autónomas”, disse o Secretário de Estado na conferência de imprensa diária de balanço sobre a epidemia, que decorreu no Ministério da Saúde, em Lisboa.
António Sales afirmou também que “o Norte recebeu 45% dos kits, a região de Lisboa e Vale do Tejo recebeu cerca de 30%, sendo a restante quantidade distribuída pelas outras administrações regionais”.
“Continuamos por isso empenhados em garantir que os testes chegam onde são mais necessários e a melhorar o tempo de resposta entre a colheita e a entrega do resultado”, acrescentou o governante.
O Secretário de Estado da Saúde destacou o papel dos profissionais envolvidos no combate à pandemia, nas várias frentes.
“Todos, sem exceção, merecem o nosso reconhecimento, consideração e agradecimento”, sublinhou o governante, referindo-se a bombeiros, forças e serviços de segurança, proteção civil e pessoal do INEM, que tem tido “um papel preponderante nesta pandemia”.
«O SNS continua a garantir resposta a quem dele precisa. Os cidadãos devem continuar a ligar para o 112 em caso de urgência ou do agravamento do seu estado de saúde”, concluiu o Secretário de Estado da Saúde.
Covid-19 | Hospital de campanha de Ovar
Estrutura, em funcionamento desde o dia 13, é extensão do Hospital de Ovar
O hospital de campanha de Ovar para doentes com Covid-19 entrou em funcionamento na segunda-feira, dia 13 de abril de 2020, anunciou a direção do Hospital Francisco Zagalo, que, nesse concelho do distrito de Aveiro, coordenará a atividade da unidade de saúde temporária.
Enquanto extensão do Hospital de Ovar, cuja capacidade de internamento é atualmente de 21 camas para infetados pelo novo coronavírus que não exijam cuidados intensivos, a nova estrutura de campanha terá capacidade para acolher mais 38 doentes no espaço preparado para o efeito na Arena Dolce Vita, antes reservada para eventos desportivos e concertos.
A direção de ambas as unidades nota que esse «é o primeiro hospital de campanha do país totalmente equipado para receber doentes infetados pela Covid-19», dispondo de camas normais e articuladas, e de monitores para leitura de sinais vitais e eletrocardiogramas, entre outros recursos já antes referidos à Lusa pela autarquia local.
Enquanto Presidente do Conselho Diretivo do Hospital Francisco Zagalo, Luís Miguel Ferreira acumulará assim a coordenação técnica e operacional do módulo de campanha designado «Anjo d’Ovar» e considera que «criar esta estrutura num espaço como este [pavilhão desportivo] foi um exercício muito exigente e desafiante».
A estrutura foi montada pela Câmara Municipal com o apoio de diversas entidades locais ligadas à Proteção Civil, o envolvimento inicial do Instituto Nacional de Emergência Médica e o apoio técnico do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga e da Administração Regional de Saúde do Centro.
«Trabalharam afincadamente para a concretização desta iniciativa imensas pessoas e instituições, inúmeros profissionais movidos por um objetivo: tratar doentes e salvar vidas», refere Luís Miguel Ferreira.
Caso se revele necessário, o hospital de campanha, que conta com conta com equipa médica e de enfermagem, bem como de assistentes operacionais, administrativos, técnico de RX, psicólogos, entre outros profissionais, poderá adaptar-se a uma lotação limite de 64 camas, revela o responsável.
«O módulo [de campanha] não difere em nada de uma enfermaria do nosso hospital. É um espaço digno e bem apetrechado, que vem reforçar a capacidade de resposta no combate ao surto», garante Luís Miguel Ferreira.
Covid-19 | Serviço da Alimentação
DGS lança documento com recomendações para os locais que acolhem pessoas idosas
Os Serviços de Alimentação dos locais que acolhem pessoas idosas podem ter um papel importante no combate à Covid-19. Estes locais são espaços habituais de socialização e proximidade entre utentes e funcionários.
A Direção-Geral da Saúde (DGS), através da equipa do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) lançou um documento com orientações para o fornecimento de uma alimentação segura e de organização do espaço físico por forma a minimizar o risco de infeção nas Estruturas residenciais para idosos (ERPI).
Para saber mais, consulte:
Nutrimento > Recomendações Serviço de Alimentação para Estruturas residenciais para idosos
Covid-19 | Situação epidemiológica em Portugal
Ministra da Saúde na reunião sobre a situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal
O Presidente da República, o Primeiro-Ministro e a Ministra da Saúde participam esta manhã, dia 15 de abril, na quarta reunião sobre a “Situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal”, no auditório do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, em Lisboa.
A sessão conta com diversas apresentações técnicas, designadamente por parte de especialistas da Direção-Geral da Saúde, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e da Escola Nacional de Saúde Pública.
Covid-19 | Máscaras sociais
Máscaras sociais podem ser de algodão ou poliéster, revela Infarmed
O Presidente do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde afirma que as máscaras sociais, que começaram a ser produzidas pela indústria têxtil nacional conforme especificações definidas, podem ser de algodão ou poliéster e que muitas serão reutilizáveis.
Rui Ivo falava na conferência de imprensa diária sobre a pandemia de covid-19, ocorrida no dia 14 de abril, a propósito de uma norma para a indústria passar a fabricar máscaras não cirúrgicas para uso generalizado da população em espaços fechados, como supermercados, farmácias ou transportes públicos.
«A partir destas especificações estamos em condições de dizer que as máscaras produzidas e que vão ser vendidas terão as condições de proteção asseguradas. Estamos a falar de um terceiro tipo de equipamento de proteção que, com apoio da indústria nacional, podemos utilizar convenientemente e que serão vendidas com essas mesmas indicações escritas», afirmou Rui Ivo.
Entre os materiais autorizados pela norma, está o algodão, o poliéster ou a combinação dos dois, podendo muitas das máscaras ser reutilizadas após lavagem.
Uso máscaras não cirúrgicas ou sociais generalizado à população em espaços fechados
A Ministra da Saúde disse, na conferência de imprensa de segunda-feira, dia 13 de abril, que o uso máscaras não cirúrgicas ou sociais será generalizado à população em espaços fechados como farmácias, mas só quando o país regressar à normalidade e não no estado de emergência/confinamento.
«Num contexto, que não é aquele que nos situamos hoje, porque estamos no estado de emergência, que apela ao confinamento e à restrição das atividades essenciais, mas em que as pessoas se possam situar em espaços fechados, poderá ser considerada a utilização da dita máscara social», disse Marta Temido.
Uma orientação da Direção-Geral da Saúde refere «o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória».
Reavaliação do estado de emergência
Questionado sobre a partir de quando será recomendado o uso generalizado de máscaras comunitários pela população em geral em espaços fechados, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, remeteu para a reavaliação do estado de emergência, que será feito na quarta-feira, dia 15 de abril de 2020.
«Quarta-feira vai ser feita uma reavaliação do estado de emergência, ainda não é a altura exata para nos podermos pronunciar sobre um conjunto de medidas que poderão ou não ser reavaliadas. Ao Ministério da Saúde compete, em função das decisões tomadas percorrer um percurso responsáveis e controlado, não fazendo concessões em termos de segurança», afirmou.
Para saber mais, consulte:
Infarmed > Máscaras destinadas à utilização no âmbito da Covid-19 – Especificações Técnicas
DGS > Covid-19: Fase de mitigação – Uso de Máscaras na Comunidade
Covid-19 | Medicamento falsificado
Infarmed alerta para embalagens falsificadas de cloroquina
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde alerta para a existência de embalagens falsificadas de cloroquina, medicamento validado para a malária que tem sido usado na pandemia em doentes de Covid-19, e solicita que quem o detete informe as autoridades.
De acordo com a circular publicada no seu site, o Infarmed informa que o Working Group of Enforcement Officers, que reúne responsáveis das agências internacionais de regulação de medicamentos, divulgou um alerta referente ao produto Chloroquine phosphate, 250 mg, que como local de fabrico tem inscrito “Belgique – Bruxel”.
O Infarmed refere que o fabricante mencionado – Brown & Burk Pharmaceuticals Limited – não está autorizado pelas autoridades europeias e que o único que cumpre essa condição tem o nome Brown & Burk UK, Ltd, localizado no Reino Unido, e não na Bélgica.
Explica ainda que a rotulagem do medicamento falsificado apresenta um erro de ortografia (a palavra “Bruxel” em vez de “Bruxelles”).
O mencionado medicamento foi considerado falsificado e o Infarmed pede a todas as entidades que tenham sido contactadas para o adquirir, ou que o tenham adquirido, que o informem através do email dil-ins@infarmed.pt .
O Infarmed relembra ainda “a necessidade de medidas de cautela adicionais nesta fase de pandemia”, conforme uma circular emitida no passado mês de março, em que a autoridade do medicamento alertava para a possibilidade da existência de medicamentos falsificados na internet no âmbito da pandemia de Covid-19.
Nessa nota, o Infarmed apelava aos consumidores para comprarem apenas em sites autorizados.
Para saber mais, consulte:
Infarmed > Circular Informativa N.º 082/CD/550.20.001
Covid-19 | Confiança no SNS
Governo pede confiança no Serviço Nacional de Saúde a doentes não Covid
O Secretário de Estado da Saúde pede «confiança no Serviço Nacional de Saúde [SNS]», notando que as unidades de saúde públicas estão atualmente adaptadas para utentes «Covid e não Covid-19», com circuitos bem distintos.
«Os doentes crónicos, oncológicos, cardíacos ou outros que sintam algum tipo de descompensação, devem recorrer ao seu médico assistente ou à linha Saúde 24 [Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24)]. Em caso de necessidade de ida à urgência, a norma da DGS [Direção-Geral da Saúde] prevê a utilização de máscara cirúrgica em todas instituições de saúde e, portanto, garante a segurança», afirmou António Lacerda Sales na conferência de imprensa diária, ocorrida no dia 14 de abril de 20200, para fazer o balanço da pandemia no país.
O governante notou que, «apesar da diminuição da atividade não urgente, o SNS continua a dar resposta ao que tem de ser respondido», pelo que «é preciso que as pessoas tenham confiança num SNS que soube tirar dos seus serviços o que não era urgente e soube adaptar a sua resposta [à pandemia do novo coronavírus] com criação de circuitos bem distintos».
António Lacerda Sales referiu ainda que o país atravessa uma «fase decisiva» de combate à pandemia, nomeadamente devido à «exaustão e cansaço» provocados pelo confinamento social.
«É o momento em que temos de ser mais resilientes», destacou.