Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 17/06/2020: Relatório de Situação DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 107 | 17/06/2020

Relatório de Situação nº 107 | 17/06/2020

Relatório de Situação nº 107 | 17/06/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Nova edição da newsletter com resumo da informação da área COVID-19 – Infarmed

17 jun 2020

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Resumo da Informação COVID-19 17-06-2020

Covid-19: Portugal atinge 1 milhão de testes de diagnóstico realizados – INSA

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17-06-2020

Portugal atingiu, no passado domingo, um milhão de testes de diagnóstico realizados ao novo coronavírus, dos quais 6,5% com resultados positivos, revelou, dia 15 de junho, a Ministra da Saúde, Marta Temido. Do total destes testes, 45,2% foram realizados em laboratórios públicos, 39,2% em laboratórios privados e 15,7% em outros laboratórios.

“É um número muito significativo de testes realizados, que coloca o país nos primeiros em termos de número de testes realizados e tem-nos permitido detetar rapidamente um conjunto de novos casos”, disse Marta Temido, em declarações aos jornalistas na habitual conferência de imprensa de atualização dos dados da pandemia, que deixará de ser diária e passará a decorrer três vezes por semana, às segundas, quartas e sexta-feira.

A Ministra da Saúde destacou também a quantidade de testes que têm sido realizados na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) e que desde há um mês se tem registado um acréscimo de casos de contágio (alguns dias têm sido quase a totalidade dos novos casos do país), referindo que entre maio e junho “foram realizados 4.600 testes por dia, ou seja, mais mil do que no mês de abril”.

No âmbito do rastreio realizado nos concelhos de LVT que incidiu em determinadas áreas económicas, foram realizadas 14.117 colheitas de amostras de material biológico, 731 das quais com resultados positivos (5,1%). Destas colheitas, 93% dos casos já estão plasmados nos números fornecidos pelo boletim epidemiológico.


Mais de 5300 questionários respondidos sobre saúde mental em tempos de pandemia – INSA

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17-06-2020

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis, está a promover um estudo para avaliar o impacto da COVID-19 na saúde mental e bem-estar dos profissionais de saúde e de outros profissionais que estão na primeira linha de combate à pandemia, assim como da população em geral. Até ao dia 17 de junho, já tinham sido obtidas mais de 5300 respostas a este inquérito.

Os dados obtidos por este projeto de investigação permitirão produzir recomendações que contribuam para a melhoria de respostas dos serviços de saúde aos problemas de saúde mental das populações. O estudo pretende avaliar dimensões consideradas relevantes em saúde mental, tais como bem-estar geral, auto-percepção do estado de saúde, stress, ansiedade, depressão, stress pós-traumático, consumos e adições, resiliência, presentismo, burnout e acesso aos serviços.

Desenvolvido em colaboração com o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (ISAMB) e com a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), o trabalho vai também identificar fatores de proteção e/ou fragilização da saúde mental e bem-estar, através de questões sobre a situação individual face à pandemia, conciliação trabalho-família, situação face ao trabalho e rendimento, desempenho profissional e segurança laboral, atividades de lazer e estilos de vida e expectativas face ao futuro.

A recolha de dados do projeto “Saúde Mental em Tempos de Pandemia (SM-COVID19)” decorre até ao mês de julho, através do preenchimento de um questionário online, composto por 52 itens e que demora cerca de 20 minutos a preencher. O questionário é dirigido a profissionais de saúde e outros profissionais que estão na primeira linha de combate à pandemia, mas também à população em geral.

A pandemia COVID-19 tem impacto na saúde mental e bem-estar, podendo conduzir a ansiedade e depressão ou eventualmente ao suicídio, assim como ao aumento de vulnerabilidade social. De entre os fatores que conduzem à fragilização da saúde mental incluem-se medo, isolamento, frustração, falta de bens essenciais, informação desadequada, perda de rendimentos ou do emprego e estigma.