Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 24/09/2020: Relatório de Situação DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 206 | 24/09/2020

Relatório de Situação nº 206 | 24/09/2020 – DGS

Relatório de Situação nº 206 | 24/09/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação

 

Covid-19 | Reforço de medidas

24/09/2020

Hospital de Braga triplica capacidade de testagem e aumenta camas

O Hospital de Braga reforçou a capacidade diária de realização de testes de despiste da Covid-19, passando de 300 para mil, e aumentou para 32 o número de camas da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes, com a possibilidade de atingir as 45 camas.

O hospital conta, ainda, com 120 camas reservadas para o tratamento de doentes com Covid-19, o que se traduz em quatro alas de internamento exclusivas, «com possibilidade de ativação de mais alas e camas, caso a necessidade assim o justifique».

O aumento da capacidade do Serviço de Urgência, nomeadamente a criação de um espaço dedicado a doentes respiratórios, e o reforço de profissionais nas equipas dedicadas ao tratamento de doentes com Covid-19 são outras das medidas do módulo outono/inverno do Plano de Contingência da Covid-19 do Hospital de Braga.

Este plano contempla também o reajustamento de circuitos específicos e exclusivos para os doentes Covid e a manutenção e promoção das medidas de proteção e segurança nas entradas do edifício hospitalar, como higienização das mãos, distribuição de máscara cirúrgica, medição de temperatura corporal e sensibilização para o distanciamento social.

Em curso está também a sensibilização da comunidade para evitar «visitas desnecessárias» ao hospital e um «trabalho contínuo» com as diferentes forças e instituições locais no sentido de definir estratégias a curto e médio prazo que permitam ajustar a resposta hospitalar à evolução da pandemia.

Em nota enviada à agência Lusa, o hospital sublinha que «é ainda objetivo máximo deste hospital continuar a responder adequadamente às necessidades da população, nomeadamente no tratamento de outras patologias e na manutenção dos níveis da atividade programada, que, após a suspensão em março e abril, devido à pandemia, foi retomada em maio”».

O documento refere ainda que a implementação deste plano será feita em simultâneo com o habitual Plano de Contingência de saúde sazonal, que é colocado em prática nesta época do ano.

Desde o início da pandemia, já foram realizados 36.600 testes de despiste no Hospital de Braga, tendo registado 949 resultados positivos e 294 utentes internados.

Para saber mais, consulte:

Hospital de Braga – https://www.hospitaldebraga.pt/


Covid-19 | Atividade do INEM

24/09/2020

Aumento da assistência pré-hospitalar entre 13 e 20 de setembro

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) realizou, entre os dias 13 e 20 de setembro, 2.252 transportes de utentes suspeitos de infeção por SARS-CoV-2 e efetuou 265 colheitas de amostras biológicas para análise à Covid-19. Estes números refletem um aumento da assistência médica pré-hospitalar prestada pelo INEM no âmbito da pandemia de Covid-19.

O transporte de utentes com sinais e sintomas compatíveis com infeção por SARS-CoV-2 aumentou na última semana, tendo os meios do INEM realizado uma média diária de 281 transportes. A região que registou maior atividade foi a afeta à Delegação Regional do Sul (DRS), com 928 transportes efetuados. A Delegação Regional do Norte (DRN) registou 822 transportes, a Delegação Regional do Centro (DRC) 400 e a DRS-Algarve 102.

A definição de caso suspeito de Covid-19 é, de acordo com as normas em vigor¸ qualquer situação de falta de ar (dispneia) triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes. Todos estes transportes obrigam a que os operacionais dos meios de emergência pré-hospitalar adotem medidas especiais de precaução, nomeadamente o uso de Equipamento de Proteção Individual adequado e a correta desinfeção da ambulância após a realização do transporte do utente.

Entre os dias 13 e 20 de setembro, as equipas de recolha de amostras biológicas efetuaram 265 colheitas para análise. Estas equipas, constituídas por enfermeiros, deslocam-se aos locais a pedido das Autoridades de Saúde e realizam as colheitas de amostras biológicas para análise ao SARS-CoV-2. Todo este trabalho é coordenado pela Sala de Situação Nacional do INEM. A área da DRS foi a que registou uma maior atividade, com 127 colheitas efetuadas, seguida da DRN, com 113. As equipas da DRC do INEM realizaram 19 colheitas e as equipas da DRS-Algarve, uma colheita.

Conter a pandemia Covid-19 depende, sobretudo, de comportamentos individuais. Seguir as recomendações da Direção-Geral da Saúde é essencial. Manter o distanciamento social, o uso de máscara de proteção, a lavagem e desinfeção frequente das mãos e a adoção de etiqueta respiratória são gestos que cada um deve adotar como regra. Gestos simples e que fazem a diferença na interrupção de cadeias de transmissão.

Se tiver febre, tosse ou dificuldade respiratória, ligue SNS24 – 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue 112.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional de Emergência Médica > Notícias


Covid-19 | Área Metropolitana de Lisboa

24/09/2020

Mais de 13.250 pessoas contactadas pelas equipas multidisciplinares

As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à COVID-19 na área Metropolitana de Lisboa contactaram, entre 30 de junho e 22 de setembro, um total de 13.256 pessoas nos concelhos da Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas, Sintra, Almada, Seixal, Barreiro, Moita e Setúbal.

Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, o que tem tido um impacto positivo no combate à doença. 

Assim, entre 30 de junho e 22 de setembro, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Amadora,  Lisboa Central, Lisboa Norte, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas, Sintra, Almada-Seixal, Arco Ribeiro e Arrábida realizaram ações de rua e visitas a agregados familiares. No total, 13.256 pessoas foram alvo desta intervenção.

Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da Covid-19 – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizado ações de sensibilização à população.

Para saber mais, consulte:

ARSLVT > Notícias


Covid-19 | Situação de contingência

24/09/2020

Governo prorroga contingência até 14 de outubro

O Conselho de Ministros decidiu hoje, dia 24 de setembro, prorrogar a vigência da situação de contingência em Portugal continental até às 23h59 de 14 de outubro, tendo em conta o aumento de casos de Covid-19 nas últimas cinco semanas.

A situação de contingência em Portugal continental será reavaliada pelo executivo dentro de duas semanas, já com uma análise mais aprofundada sobre o impacto das primeiras semanas de aulas nas escolas.

Na sequência da evolução da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, o Governo decidiu declarar a situação de contingência em todo o território nacional continental no dia 10 de setembro, em Conselho de Ministros.

A situação de contingência, com a fixação de regras de proteção individual e coletiva dos cidadãos, entrou em vigor às 00h00 do dia 15 de setembro e prolonga-se às 23h59 do dia 30 deste mês.

A Madeira está em situação de calamidade, decretada pelo Governo Regional, até ao final do mês de setembro, o mesmo nível mantido pelo Governo dos Açores, até 1 de outubro, nas cinco ilhas com ligação aérea ao exterior do arquipélago (Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial). As restantes quatro ilhas açorianas (Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo) permanecem em situação de alerta até à mesma data.

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Comunicado do Conselho de Ministros de 24 de setembro de 2020


Bolsa de Investigação para Projeto “COVID-19 in-CTRL”

imagem do post do Bolsa de Investigação para Projeto “COVID-19 in-CTRL”

24-09-2020

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), Departamento de Epidemiologia, abre concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação a candidatos com grau de licenciado, no âmbito do Projeto “Projeção do Impacte das medidas Não-farmacológicas de Controlo e mitigação da epidemia de COVID-19 em Tempo Real (COVID-19 in-CTRL)”. Os interessados deverão apresentar a sua candidatura até 8 de outubro.

O plano de trabalhos insere-se na contribuição para o desenvolvimento de uma “app” de apoio à tomada de decisão em medidas de saúde pública. Em particular, a “app” permitirá simular vários cenários da evolução da COVID-19 em Portugal, e ser capaz de simular e avaliar o impacto de medidas de saúde pública como o rastreio e deteção de casos na população, o distanciamento social no trabalho, na escola e na comunidade.

Com início previsto para 2 de novembro de 2020, a bolsa terá uma duração de seis meses com possibilidade eventual de renovação. O trabalho será desenvolvido no Departamento de Matemática da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Para mais informações, consultar aviso de abertura do concurso.


Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral – Número 4

imagem do post do Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral – Número 4

23-09-2020

Já se encontra disponível para consulta o Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral – Número 4, divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do seu Departamento de Epidemiologia, enquanto parceiro do Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral (PVNPC). Neste boletim são apresentados indicadores do efeito da fase de confinamento da pandemia de SARS-CoV2 nos elementos das associações e/ou profissionais que apoiam pessoas com paralisia cerebral.

Durante a fase de confinamento, 2 em cada 3 respondentes encontrava-se em teletrabalho, sendo que apenas 1 em cada 6 nunca saiu de casa, mas admitem ter adotado outras medidas de proteção. Outros dos indicadores apresentados refere que 1 em cada 4 participantes sentiu-se muito limitado devido às medidas governamentais, apesar de confiarem nelas e na capacidade de resposta dos serviços de saúde à pandemia. Estes elementos de associações e/ou profissionais previram o regresso à normalidade mais tarde do que os outros respondentes.

Boletim do Barómetro Covid-16 e Paralisia Cerebral – N.º4 encerra a divulgação da análise dos dados fornecidos durante o período de confinamento da pandemia, tendo partilhado a sua experiência 141 elementos de associações e/ou profissionais que apoiam pessoas com paralisia cerebral de todos os grupos etários. Muitos dos respondentes acumulam mais do que uma condição, o que mostra a complexidade deste grupo e explica a elevada perceção de risco e de preocupação expressa, envolvendo o próprio, o seu contexto familiar e um círculo mais amplo de relações profissionais, associativas e sociais.

Os próximos boletins irão divulgar como foi vivido o desconfinamento e a posterior evolução da pandemia. O Boletim Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral visa divulgar indicadores sobre como a pandemia provocada pelo vírus SARS-Cov2 está a afetar as pessoas que vivem com paralisia cerebral, entendendo-se por “pessoas que vivem com paralisia cerebral” os cidadãos que têm esta condição, os seus familiares, cuidadores e conviventes, os profissionais que os apoiam (de saúde, educação e serviços sociais) e os elementos das associações que os representam.

O Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral é uma colaboração entre a Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral, o INSA e a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), operacionalizado pelo PVNPC. Com este projeto, é feito o alargamento do Barómetro COVID-19 a toda a população que lida com a paralisia cerebral, nomeadamente as pessoas com paralisia cerebral, as suas famílias e todos aqueles que com eles trabalham.

A participação no Barómetro COVID-19 e Paralisia Cerebral é voluntária e aberta, bastando responder ao seguinte formulário. Devido ao carácter evolutivo da pandemia SARS-CoV2, é desejável ir participando ao longo do tempo, respondendo ao inquérito semanal ou mensalmente, na medida em que assim poder-se-á perceber-se como a evolução da pandemia vai afetando as pessoas que vivem com paralisia cerebral.

Consulte aqui o Boletim N.º 4.