Notícias em 21/01/2021

Relatório de Situação nº 325 | 21/01/2021

Relatório de Situação nº 325 | 21/01/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 325 | 21/01/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


COVID-19 Novas medidas de contenção – DGS

COVID-19 Novas medidas de contenção
Governo anuncia encerramento das atividades letivas
O Primeiro-Ministro, António Costa, falou ao país depois da reunião do Conselho de Ministros, que decorreu esta quinta-feira de manhã, numa reunião de emergência, e anunciou o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino nos próximos 15 dias, a partir de sexta-feira 22 de janeiro. Esta interrupção letiva será, no entanto, “devidamente compensada no calendário escolar” num outro período de férias, a definir pelo Ministro da Educação.
Segundo António Costa, irá manter-se o apoio alimentar a todas as crianças que beneficiam de apoio social escolar, bem como todas as atividades relativas à intervenção precoce e necessidades educativas especiais. Este reforço de medidas está relacionado com novos dados sobre a variante britânica do novo coronavírus, tendo-se verificado um crescimento muito acentuado da mesma.
Além dos estabelecimentos escolares o Primeiro-Ministro anunciou o encerramento das lojas do cidadão, mantendo-se apenas o atendimento por marcação nos restantes serviços públicos e a suspensão dos prazos de todos os processos não urgentes nos tribunais.


Instituto Ricardo Jorge confirma aumento esperado da prevalência da variante do Reino Unido em Portugal

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge confirma aumento esperado da prevalência da variante do Reino Unido em Portugal

20-01-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, estima que, desde o início de dezembro, tenham sido registados, a circular em Portugal, cerca de 30 mil casos com a variante recentemente identificada no Reino Unido (VUI-202012/01). Tendo em conta os dados da semana 02/2021 (11-17 janeiro), na qual foram confirmados laboratorialmente cerca de 10 mil casos diários, a prevalência estimada da nova variante foi de cerca de 13%.

Para a determinação desta prevalência foi utilizada uma ferramenta em tempo real, desenvolvida no âmbito da colaboração entre o INSA e a Unilabs, em que, através da sequenciação genómica, foi determinada uma correlação forte entre a falha na deteção do gene “S” em alguns testes de diagnóstico e a presença da variante do Reino Unido, com um valor preditivo acima dos 95%, permitindo estabelecer a prova de conceito da validação da utilização deste gene para a identificação da “variante do Reino Unido”.

De acordo com dados analisados até 20 de janeiro, observa-se um crescimento da frequência relativa da variante do Reino Unido a uma taxa de 70% por semana, pelo que as estimativas apontam para que, daqui a três semanas, esta variante possa representar cerca de 60% de todos os casos COVID-19 em Portugal.

Estima-se que a frequência relativa da variante VUI-202012/01 em Portugal não dependa do número de infetados. Dado ser mais transmissível, ela aumentará naturalmente ao longo do tempo mesmo que o número de casos diminua, como se espera que aconteça com o confinamento. Em face desta realidade, é da maior importância o cumprimento escrupuloso das medidas de confinamento decretadas.

Dados acumulados, até à data, mostram que não existe diferença na distribuição etária dos casos COVID-19 com e sem a variante do Reino Unido. Para ambos os grupos, as faixas etárias mais atingidas são dos 20 aos 50 anos.

De forma a alargar a vigilância com base na sequenciação genética, o INSA está a receber amostras referentes ao mês de janeiro, provenientes de dezenas de Laboratórios de todo o país, para fazer a monitorização alargada e com representatividade geográfica, da emergência, evolução e distribuição de todas as variantes genéticas do SARS-CoV-2 que circulem em Portugal.

Em relação às variantes do “Brasil” e da “África do Sul”, não foram identificados, até à data, quaisquer casos. Espera-se que, caso existam casos suspeitos, as amostras correspondentes sejam encaminhadas para o INSA para caracterização genética, sendo que este processo ocorrerá sempre independentemente da vigilância mensal desenvolvida no âmbito do “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”.


Covid-19 | Novas medidas de contenção

21/01/2021

Governo anuncia fecho das escolas com encerramento das atividades letivas

O Primeiro-Ministro, António Costa, falou ao país depois da reunião do Conselho de Ministros, que decorreu esta quinta-feira de manhã, numa reunião de emergência, e confirmou o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino nos próximos 15 dias, a partir de amanhã.

António Costa começou por destacar que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge forneceu ontem novos dados sobre a variante britânica do novo coronavírus, dando conta que há um crescimento muito acentuado da mesma. “Na semana passada tínhamos uma prevalência de 8%, esta semana temos 20% e os estudos indicam que possa atingir os 60%”, afirmou.

Assim, de acordo com o Primeiro-Ministro, é “imperativo fazer três alterações às medidas já decretadas: Encerramento das lojas do cidadão, mantendo-se apenas o atendimento por marcação nos restantes serviços públicos; Suspensos os prazos de todos os processos não urgentes nos tribunais; interrupção de todas as atividades letivas durante os próximos 15 dias”.

Esta suspensão e interrupção letiva será, no entanto, “devidamente compensada no calendário escolar” num outro período de férias, acrescentou o governante.

Segundo António Costa, irá manter-se o apoio alimentar a todas as crianças que beneficiam de apoio social escolar, bem como todas as atividades relativas à intervenção precoce e necessidades educativas especiais.


Nota à Comunicação Social

21/01/2021

Vacinas contra a Covid-19

A estratégia conjunta de compra de vacinas pela União Europeia inclui várias etapas.

Nos contratos iniciais com as várias farmacêuticas que têm acordo com a Comissão Europeia, com calendários de entrega em 2020 e 2021, Portugal adquiriu todas as vacinas possíveis de serem compradas face à sua população (quantidades pro rata).

Para além dos contratos iniciais, Portugal adquiriu ainda quantidades adicionais de outras vacinas, nomeadamente da BioNTEch-Pfizer e da Moderna, prevendo também adquirir doses adicionais ao contrato inicial com a AstraZeneca.

Relativamente à compra de doses adicionais, a opção de Portugal foi a de escolher as doses adicionais em função dos prazos de entrega, ou seja, escolhendo aquelas que chegariam mais cedo.

Assim, apenas relativamente à companhia Moderna e para além do contrato inicial, Portugal comprou 1 milhão de doses e não optou pela compra de mais 800 mil doses adicionais da Moderna, porque seriam entregues apenas no fim do ano.

Neste momento, Portugal já conseguiu assegurar mais de 31 milhões de doses de vacinas, doses suficientes para se vacinar mais de 18 milhões de pessoas (tendo em conta o atual conhecimento, uma vez que há vacinas que são unidose). Confirmando-se a entrega relativa a todos os contratos já estabelecidos, Portugal terá todas as doses de vacinas de que necessita para cumprir o seu Plano de Vacinação, que, como se sabe, é universal e gratuito.

A questão essencial para se acelerar o ritmo de vacinação no País não se prende com a quantidade de vacinas adquiridas, mas sim com o seu calendário de entrega.

21 de janeiro de 2021


Covid-19 | Variante do Reino Unido

21/01/2021
INSA1200

INSA confirma aumento da prevalência da variante, mais transmissível

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) estima que, desde o início de dezembro, tenham sido registados a circular em Portugal cerca de 30 mil casos com a variante (da Covi-19) recentemente identificada no Reino Unido (VUI202012/01).

De acordo com o Núcleo de Bioinformática do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA a prevalência estimada da nova variante foi de cerca de 13%.

Para a determinação desta prevalência foi utilizada uma ferramenta em tempo real, desenvolvida no âmbito da colaboração entre o INSA e a Unilabs, em que, através da sequenciação genómica, foi determinada uma correlação forte entre a falha na deteção do gene «S» em alguns testes de diagnóstico e a presença da variante do Reino Unido, com um valor preditivo acima dos 95%.

Cumprimento escrupuloso das medidas de confinamento

Dado ser mais transmissível, «ela aumentará naturalmente ao longo do tempo mesmo que o número de casos diminua, como se espera que aconteça com o confinamento. Em face desta realidade, é da maior importância o cumprimento escrupuloso das medidas de confinamento decretadas» apela o INSA.

Dados acumulados, até à data, mostram que não existe diferença na distribuição etária dos casos Covid-19 com e sem a variante do Reino Unido. Para ambos os grupos, as faixas etárias mais atingidas são dos 20 aos 50 anos.

De forma a alargar a vigilância com base na sequenciação genética, o INSA está a receber amostras referentes ao mês de janeiro, provenientes de dezenas de Laboratórios de todo o país, para fazer a monitorização alargada e com representatividade geográfica, da emergência, evolução e distribuição de todas as variantes genéticas do SARS-CoV-2 que circulem em Portugal.

Para saber mais, consulte:

INSA > Notícias


Nota | Vacinas Covid-19

21/01/2021

Oitenta e dois frascos em bom estado. Infarmed acompanha a situação

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde informa que, no seguimento do acidente com uma carrinha de transporte de vacinas ocorrida ontem na região do Alentejo, 82 dos 152 frascos ampola transportados encontram-se em bom estado.

Há ainda mais 68 frascos que permanecem sob observação, tendo 2 frascos ficado inutilizados.

Recorde-se que o acidente que ocorreu ontem, dia 20 de janeiro, pelas 11h20, e envolveu uma das carrinhas que transportava 152 frascos de vacinas da Pfizer/BioNtech, que estavam em distribuição para pontos de vacinação, no Alentejo.

A situação continua a ser acompanhada pelo Infarmed.

Para saber mais, consulte:

Infarmed – https://www.infarmed.pt/


Covid-19 | Vacinação

21/01/2021

ULS de Matosinhos iniciou vacinação nos lares de idosos do concelho

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Matosinhos deu início à vacinação contra a Covid-19 nos lares e Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) do concelho de Matosinhos.

Entre a tarde de quarta-feira, 20 de Janeiro, e sexta-feira, 22 de janeiro, as equipas da ULS de Matosinhos vão administrar um total de 2.200 vacinas aos idosos internados e aos funcionários das respetivas instituições.

O plano de vacinação em curso abrange os 29 lares e ERPI em funcionamento no concelho de Matosinhos, localizados nas freguesias de Leça do Balio, Lavra, Guifões, Perafita, Leça da Palmeira, Senhora da Hora, Matosinhos e S. Mamede de Infesta.

Para saber mais, consulte:

ULS de Matosinhos > Notícias


Santarém | Vacinação Covid-19

21/01/2021

Hospital administra 432 vacinas, das quais 270 são segundas doses

Os profissionais de saúde do Hospital Distrital de Santarém (Hospital de Santarém) já começaram a ser vacinados com a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

De acordo com o hospital, entre os dias 20 e 21 de janeiro, vão ser administradas mais 432 vacinas, das quais 270 são segundas doses.

Desde o início já foram administradas 779 primeiras doses e 270 segundas doses aos profissionais do Hospital de Santarém. «Durante a próxima semana, o hospital vai receber mais vacinas para continuar a aplicar a segunda dose», avança o hospital.

No total, estão inscritos 1.200 profissionais de saúde do HDS na campanha de vacinação contra a Covid-19.


Federação de Futebol apoia SNS

21/01/2021

Casa dos Atletas já começou a receber doentes com Covid-19

A Casa dos Atletas, disponibilizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ao Ministério da Saúde, já começou a receber doentes com Covid-19, que necessitam de internamento e vigilância médica, anunciou esta quinta-feira, dia 21 de janeiro, o organismo federativo.

«Doentes já recebem cuidados médicos nas instalações da FPF transformadas em hospital de campanha», refere o organismo que tutela o futebol português na sua página oficial.

Na sexta-feira, a FPF disponibilizou a Casa dos Atletas, na Cidade do Futebol, ao Ministério da Saúde, para funcionar como unidade de retaguarda para doentes que necessitem de internamento e vigilância médica.

Além de ceder as instalações, a FPF é responsável pela prestação dos serviços de alimentação e limpeza necessários à boa utilização do espaço, ficando a coordenação clínica e operacional totalmente a cargo da Administração Regional de Saúde  de Lisboa e Vale do Tejo.

Para saber mais, consulte:

FPF > Notícia


Hospital de Ovar | Combate à pandemia

21/01/2021

Hospital alarga capacidade de resposta para doentes não-Covid-19

O Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar (Hospital de Ovar) aumentou a sua capacidade de internamento de doentes não-Covid-19 para 36, para libertar noutras enfermarias da região o número de camas dedicadas à pandemia.

O reforço do internamento no serviço de Medicina Interna de Ovar, no distrito de Aveiro, foi possível «graças à reconfiguração das valências do hospital, que para isso suspendeu toda a atividade cirúrgica e reconverteu o ginásio de Fisioterapia e Reabilitação numa enfermaria» – à semelhança do que já fizera em maio de 2020, na primeira vaga da pandemia, revela a direção da unidade hospitalar

«O nosso hospital é fundamental para o sucesso da estratégia global do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no contexto deste concelho e da região. [Depois] de uma capacidade [inicial] de internamento de 16 camas, temos hoje 36 dedicadas a doentes não-Covid-19, o que permite aos hospitais de referência – sobretudo os do Centro Hospital de Entre Douro e Vouga e do Centro Hospitalar do Baixo Vouga – acolherem mais doentes com covid-19, em enfermaria ou em cuidados intensivos», afirma o Presidente do Conselho Diretivo, Luís Miguel Ferreira.

A atividade cirúrgica entretanto suspensa será reagendada posteriormente, mas profissionais e equipamentos do ginásio para Medicina Física e de Reabilitação já foram transferidos para o quartel dos Bombeiros Voluntários de Ovar, também como já acontecera em maio.

O novo formato de atividade do Hospital de Ovar estará em vigor até 31 de janeiro, «sem prejuízo da possibilidade de renovação» por novos períodos.

Hospital de Ovar > Notícias


CHBM | Vacinação contra a Covid-19

21/01/2021

Centro hospitalar continua a vacinar profissionais de saúde

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) iniciou no passado dia 29 de dezembro de 2020 a campanha de vacinação contra a Covid-19 junto dos seus profissionais de saúde, dando agora continuidade após a receção de mais doses da vacina.

Nesta segunda fase de vacinação, que teve inicio no dia 19 de janeiro, as vacinas recebidas são para administrar a segunda dose aos profissionais já vacinados e ainda administrar a 1.ª dose a cerca de 120 profissionais.

De referir que a primeira fase da campanha de vacinação ficou concluída no dia 7 de janeiro de 2021, tal como requerido pelo Ministério da Saúde, tendo sido administradas cerca de 650 vacinas aos colaboradores do CHBM.

Tal com preconizado pelo Ministério da Saúde, as vacinas estão a ser administradas aos profissionais que exercem funções nos serviços de primeira linha no tratamento da doença Covid-19, designadamente serviços de internamento de doentes Covid-19 (ADR), Serviços de Urgência, entre outros.

Para saber mais, consulte:

CHBM > Notícias


CHTV | Combate à pandemia

21/01/2021
enfermeiras entrada urgencias

Centro Hospitalar aumenta camas na unidade de cuidados intensivos

O Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) acrescentou seis camas na unidade de cuidados intensivos, devido ao aumento de número de doentes com Covid-19.

A unidade de cuidados intensivos passou de 16 camas para 22, sendo 18 destinadas a doentes Covid-19. «Atualmente, com Covid-19, estão 17 doentes nos cuidados intensivos e 229 em enfermaria, num total de 246 internamentos no CHTV», informou.

A juntar a estes números do CHTV, «há mais 10 doentes na Estrutura de Apoio de Retaguarda e Hospital de Campanha, no Fontelo», em Viseu, que começou a receber os primeiros doentes no início desta semana.

«O cenário é difícil e transversal ao que acontece noutros pontos do país, deparamo-nos com uma pressão nos hospitais portugueses. O Centro Hospitalar Tondela-Viseu está constantemente a preparar e a estudar formas de reforçar a capacidade do hospital», refere o CHTV.

Para saber mais, consulte:

CHTV – http://www.chtv.min-saude.pt/


Covid-19 | Forças Armadas apoiam SNS

21/01/2021

Hospital das Forças Armadas duplica capacidade com mais 140 camas

O Hospital das Forças Armadas está a reforçar a sua capacidade de internamento para doentes Covid-19, com mais 140 camas (130 de internamento em enfermaria e 10 de cuidados intensivos). Com este reforço, o Hospital das Forças Armadas passará a operar, em Lisboa, um total de 274 camas de enfermaria, sendo 197 para doentes Covid-19 (72%) e 20 camas de cuidados intensivos, das quais, 15 destinadas a doentes Covid-19 (75%).

Este aumento de capacidade representa a duplicação da lotação oficial do Hospital das Forças Armadas, polo de Lisboa, conseguida com a adaptação/conversão de espaços, nomeadamente, refeitórios e áreas destinadas à consulta externa. Esta capacidade acrescida, face à grave situação pandémica, destina-se a apoiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), garantindo, ao mesmo tempo, o apoio às Forças Armadas, às Forças e Serviços de Segurança e à Família Militar.

Para fazer face a este aumento da capacidade instalada, o Hospital das Forças Armadas está a reforçar as suas equipas de profissionais de saúde com médicos, enfermeiros e outros militares, bem como equipamentos de saúde provenientes da Marinha, do Exército e da Força Aérea, em que se inclui o Hospital de Campanha do Exército. Atualmente, encontram-se 124 doentes Covid-19 internados no Hospital das Forças Armadas, polos de Lisboa e do Porto, 101dos quais provenientes do Serviço Nacional de Saúde.O Hospital das Forças Armadas acolheu, desde o início de março de 2020, 652 doentes Covid-19, provenientes de hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

Além do Hospital das Forças Armadas, também o Centro de Apoio Militar Covid-19, em Lisboa, voltou a aumentar a respetiva capacidade de internamento, passando de 60 para 72 camas, com um reforço de profissionais de saúde por parte da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

Saiba mais:


Covid-19 | CHVNG/E

21/01/2021

Gestão de crise e solidariedade no Hospital de Gaia

O Gabinete de gestão de crise do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) continua a gerir diariamente recursos como camas, enfermarias, consultas, cirurgias e doentes, desde que a pandemia da Covid-19 tomou conta do hospital, numa árdua missão resolvida tanto em prolongadas reuniões em torno de uma mesa como rapidamente através de um grupo da rede social “whastapp”.

Com 128 camas disponíveis para acomodar doentes com Covid-19, os membros do gabinete de crise acompanham a evolução da pandemia e projetam já a eventualidade de terem de alargar a capacidade para as 160 camas.

Sob a lógica de “ajudar quem efetivamente precisa” e “esquecendo fronteiras”, o hospital, num espírito de solidariedade, têm aberto portas a doentes de outras regiões para providenciar o necessário tratamento médico.

Desde o início do ano, oito doentes do Hospital Amadora Sintra e um doente do Hospital de Cascais com covid-19 foram acolhidos nas instalações. Outros 314 doentes com diferentes patologias fora da área geográfica do hospital foram também acomodados, sendo que a maioria já teve alta hospitalar.

Visite:

CHVNG/E – https://www.chvng.min-saude.pt/


Hospital de Ovar | Vacinação Covid-19

21/01/2021

Profissionais de saúde começaram a receber segunda dose da vacina

Os primeiros profissionais de saúde de contexto prioritário do Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar (Hospital de Ovar) que foram vacinados contra a Covid-19 no final do ano começaram esta semana a receber a segunda dose do fármaco da BioNTech/Pfizer.

«Neste momento de grande preocupação, em que muito se espera de nós para darmos resposta a esta fase de enorme aperto coletivo, mantenhamos a serenidade e a confiança. O processo de vacinação é um importante passo nesta luta contra a pandemia para que possamos ter uma imunidade de grupo sólida e retomarmos, finalmente, a normalidade que há muito desejamos», afirma o presidente do Conselho Diretivo, Luís Miguel Ferreira.

«Estamos a viver um momento de enorme dificuldade e é fundamental que as pessoas cumpram as recomendações e orientações das entidades da saúde, porque nada ainda está resolvido. O impacto da vacina ainda vai demorar a manifestar-se e, portanto, sendo este o momento para aliviarmos a pressão dos hospitais, a colaboração das pessoas através do cumprimento das regras é fundamental», rematou.

A campanha de vacinação no Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar arrancou no passado dia 29 de dezembro, abrangendo nesta fase profissionais de saúde.

Ana Cristina Ferreira – a enfermeira que atendeu em março de 2020 o primeiro doente infetado com o novo coronavírus – foi a primeira a receber a vacina pelas mãos de Mariana Pinto Fragateiro, a enfermeira diretora do HFZ-Ovar.

As primeiras vacinas chegaram a Ovar no dia 28 de dezembro, de acordo com o plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal que já contemplou, igualmente, os utentes e profissionais da Unidade de Convalescença.

Após concretização desta primeira fase do plano, até final de março, segue-se um segundo momento que inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.

Para saber mais, consulte:

Hospital de Ovar > Notícias


CHULN | Ventilação não invasiva

21/01/2021

Transferência de doentes já estava no plano do centro hospitalar

O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), que integra Hospital de Santa Maria e o Hospital Pulido Valente, esclareceu esta quinta-feira, dia 21 de janeiro, que a transferência da Unidade de Ventilação Não Invasiva (não Covid-19) para o Hospital Pulido Valente estava prevista no plano do centro hospitalar e vai permitir instalar mais 10 camas de cuidados intensivos.

«A transferência da Unidade de Ventilação Não Invasiva – serviço não-Covid-19 – para o Hospital Pulido Valente já estava prevista no plano do CHULN, uma unidade exatamente com a mesma capacidade – 15 camas – e condições técnicas, com toda a segurança clínica devidamente acautelada», explica a unidade hospitalar.

A enfermaria do Hospital Pulido Valente «está preparada especificamente com as condições de pressão negativa e monitorização em tudo sobreponíveis às existentes no Hospital de Santa Maria», esclarece o centro hospitalar.

Reforço da capacidade à medida da evolução da procura

No espaço onde estavam estes doentes será instalada «nos próximos dias» uma nova Unidade de Cuidados Intensivos, com 10 camas, «para responder à enorme pressão assistencial no CHULN e na região», acrescenta.

Numa nota enviada à Lusa, o centro hospitalar adianta que tem vindo a aumentar a capacidade à medida da evolução da procura, explicando que, «em cerca de duas semanas, o CHULN somou um total de 100 camas ao seu plano de contingência Covid-19 que tinha sido preparado para esta fase – de um total de 160 para 260 camas, entre enfermarias e UCI [Unidade de Cuidados Intensivos]».

Na área da urgência Covid-19 houve um reforço da capacidade de resposta com uma segunda estrutura «já a funcionar junto à Urgência Central, com capacidade para cerca de 10 doentes» e «os atuais postos de atendimento/boxes/quartos da urgência autónoma passarão de 33 para 51 doentes atendidos em simultâneo».

No internamento Covid-19 em enfermaria, a capacidade passou de 160 para 200 camas, com a abertura, no último fim-de-semana, de uma enfermaria com cerca de 20 camas e mais 20 camas noutra enfermaria que começou a funcionar esta semana, informa.

Já nos cuidados Intensivos, a capacidade atual de internamento para doentes com Covid-19 contempla 52 camas, «estando previstas mais seis vagas em UCI num próximo passo», acrescenta.

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ADR Porto Ocidental

21/01/2021

Áreas para queixas respiratórias libertam centros de saúde e garantem acompanhamento de proximidade

Entre 50 a 70 utentes com queixas respiratórias são atendidos, por turno, pelas equipas da Área Dedicada a Doença Respiratória (ADR) do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Porto Ocidental que avaliam e testam os casos suspeitos, libertando centros de saúde e hospitais.

Desde o início da pandemia, e segundo dados da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, que as 58 ADR ativos na zona Norte, dois dos quais no Porto, realizaram 200 mil consultas presenciais, mais de 140 mil testes PCR [molecular] e 13.695 testes rápidos.

Na Área Dedicada a Doença Respiratória do ACES do Porto Ocidental, na rua da Constituição, os seis médicos que prestam apoio nesta unidade chegam a atender, por turno, 50 a 70 pessoas, com queixas respiratórias. Quando aqui chegam, por indicação do médico de família ou do Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), estes utentes são avaliados e confirmada a suspeita de infeção por Covid-19 são encaminhados para a realização de teste, o que acontece nas mesmas instalações.

Para despistar uma possível infeção, depois de contacto de risco, o teste é realizado na ex- arrecadação do edifício, agora transformada em centro de testagem. Há dois postos montados e circuitos bem definidos para evitar contágios.

Naquela ADR, por turno, fazem-se entre 50 a 75 teste PCR e cerca de 20 rápidos [antigénio]. Nos dois turnos, há um total de seis enfermeiros, divididos por tarefas para evitar contaminação.

Nos 58 ADR foram realizadas 18 mil consultas

Os utentes são encaminhados pelo exterior do edifício até ao centro de testagem onde está montada toda a operação que conta com a colaboração da academia na parte laboratorial.

«Quanto mais rápido conseguirmos fechar o ciclo entre sintomas, diagnóstico e inquérito epidemiológico, na teoria estaremos a controlar melhor a pandemia», observa o responsável pelo programa de testes da ARS do Norte, Álvaro Pereira.

A pressão do número de infetados levou, em dezembro, a reforçar a equipa de médicos com um quarto elemento, como está previsto nos planos de contingência dos agrupamentos de saúde e por forma a evitar longos tempos de espera ou ajuntamento de pessoas.

A situação, indica o médico de família, é regularmente monitorizada quer pelos agrupamentos de saúde, quer pela ARS do Norte, por forma a ajustar os cuidados de saúde à procura. Na segunda-feira, dia 18 de janeiro, nos 58 ADR foram realizadas 18 mil consultas.

«A ideia de termos estas áreas é a de libertar os centros de saúde de doentes que possam ter Covid-19, diminuindo o risco para pessoas que se deslocam ao centro de saúde com outras patologias e para os profissionais», afirma Álvaro Pereira, acrescentando que os utentes que vêm às ADR têm uma grande probabilidade de estarem infetados.

Na sua maioria apresentam um ou vários sintomas, como febre, tosse, falta de ar, perda de cheiro e de paladar. Pedro Alves, um dos médicos de serviço nesta ADR, salienta que este circuito dedicado serve sobretudo para proteger todos: médicos, doentes Covid-19 e não- Covid-19.

«Tentamos criar dois circuitos que sejam seguros para ambos [doentes covid-19 e não-covid-19]. Aqui as pessoas com suspeita de infeção são diagnosticadas e rapidamente são orientadas para teste, se for caso», explicou, salientando que isto acontece no mesmo espaço e com celeridade.

«A noção que temos é que nunca paramos. Não acumula, mas nunca paramos», afirma. Por outro lado, este modelo, indicou o médico de família, permite que os cuidados primários de saúde aos doentes não-Covid-19 sejam assegurados, garantindo simultaneamente aos utentes Covid-19 um acompanhamento de proximidade, além da vigilância telefónica.


HESE@2023 | Transformação Digital

21/01/2021

Hospital de Évora inicia plano de transformação digital

O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) vai iniciar plano de Transformação Digital para dar resposta às necessidades dos profissionais e dos utentes, com as mais avançadas tecnologias e processos.

O HESE definiu, em 2017, como estratégico, o desenho e implementação de um plano de transformação, que contribuísse para a utilização de tecnologias digitais ao serviço dos profissionais e utentes, e que projetasse uma visão para o novo Hospital Central do Alentejo, a inaugurar em 2023.

Integrado nesta estratégia de modernização foram realizadas e estão em curso ambiciosas ações de modernização tecnológica, com um investimento superior a 2M€, que permitiram, entretanto, a remodelação do seu Centro de Processamento de Dados (CPD) com as mais recentes tecnologias, ações de modernização das aplicações de gestão e médicas com as mais recentes aplicações e a melhoria de condições de infraestrutura dos profissionais e utentes. Estas ações, em fase de implementação, irão ainda capacitar os profissionais de saúde em novos modelos e sistemas aplicacionais, novos modelos de gestão e atividades de proteção dos dados pessoais e cibersegurança.

Em 2021, o Conselho de Administração avança com o desenho de um plano estratégico, “Hospital do Espírito Santo HESE@2023”, em articulação com a Cisco e a Decsis, alinhado com as políticas e estratégias digitais para a Saúde em Portugal. Este plano irá traduzir-se em ações de elevada intensidade tecnológica no domínio das infraestruturas tecnológicas, nos sistemas de informação, na interoperabilidade e ciência dos dados.

A Presidente do Conselho de Administração do HESE EPE, Maria Filomena Mendes, realça que “decorrente destas medidas, o HESE passará a contar com novos sistemas de informação clínicos, alinhados com a rede nacional do SNS, e com uma área experimental ao nível dos sistemas de informação integrados com a rede de cuidados e plano individual de cuidados. Estes projetos estão a ser desenvolvidos em estreita colaboração com a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde – entidade responsável pelos sistemas de informação na Saúde.”

Maria Filomena Mendes reforça que “a articulação com a Cisco e a Decsis para a elaboração deste plano estratégico de transformação digital, Hospital do Espírito Santo HESE@2023, será fundamental para o desenvolvimento do plano de análise e diagnóstico, participado pelos profissionais de saúde e utentes, que irá propor um conjunto de estratégias e ações de transformação digital do Hospital do Espírito Santo também com o objetivo de desenhar as soluções a implementar no novo Hospital Central do Alentejo, a inaugurar em 2023.”

Para saber mais, consulte:

HESE – http://www.hevora.min-saude.pt/