Notícias em 16/02/2021

Relatório de Situação nº 351 | 16/02/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 351 | 16/02/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Covid-19 | Ajuda internacional

16/02/2021

António Lacerda Sales recebeu equipas de profissionais do Luxemburgo e França

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, acompanhado do embaixador do Luxemburgo em Portugal, Conrad Bruch, recebeu esta tarde, os profissionais de saúde luxemburgueses – dois médicos e dois enfermeiros – que vêm ajudar Portugal no combate à Covid-19 e vão integrar o trabalho da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital do Espírito Santo, em Évora.

António Lacerda Sales sublinhou que os serviços de saúde portugueses ainda estão sob “grande pressão” e que o esforço por eles desenvolvido “não é a solução para os problemas”, mas sim uma forma de “ganhar tempo” na luta contra a Covid-19.

“Tudo faremos para aliviar o cansaço natural dos nossos profissionais de saúde”, assegurou o governante, algo para que contribuem os profissionais de saúde luxemburgueses que hoje chegaram a território nacional.

Esta ação é “um exemplo paradigmático do que deve ser uma Europa solidária”, realçou, elogiando ainda o “esforço” de Évora ao passar de cinco camas em Cuidados Intensivos, em março, para 19 camas afetas à Covid-19.

Sobre os recursos humanos em todo o país, Lacerda Sales assinalou que, depois dos 48 intensivitas contratados em 2020, o Governo pretende contratar este ano mais 47.

No dia anterior, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde tinha recebido a a equipa de profissionais de saúde franceses (uma médica e três enfermeiras) no Hospital Garcia de Orta, acompanhado da Embaixadora de França em Portugal, Florence Mangin, aproveitando a ocasião para agradecer a ajuda do Governo francês.


Covid-19 | Arranca vacinação em Ovar

16/02/2021

Centro de vacinação pronto, operação tem início quinta-feira

O centro de vacinação contra a covid-19 do município de Ovar começa a funcionar esta quinta-feira e centralizará a sua operação na unidade de saúde de Maceda.

O diretor do referido Agrupamento de Centros de Saúde, Pedro Almeida, em declarações à agência Lusa disse o dispositivo já vem sendo testado, aliás, no processo de inoculação dos bombeiros afetos às corporações de Esmoriz e Ovar.

Já no que se refere à restante população municipal, a vacinação implicará uma equipa constituída por “10 enfermeiros, um médico, um assistente técnico e três assistentes operacionais”, especialmente destacados para esse procedimento entre os recursos humanos do Centro de Saúde de Ovar.

Este centro de vacinação contra a covid-19 terá uma capacidade inicial de 250 inoculações diárias, mas a unidade de Maceda poderá aumentar o seu ritmo de atendimento “consoante o volume de novas doses fornecidas” e as exigências “do processo de segunda toma”.


Covid-19 | Vacinas da Janssen

16/02/2021

Portugal recebe primeiras vacinas no segundo trimestre do ano

Portugal deve receber, no segundo trimestre do ano, as primeiras vacinas da Johnson & Johnson, fármaco cujo pedido de aprovação foi hoje submetido ao regulador europeu.

«Deverá estar a ser formalizado o processo junto da Agência Europeia do Medicamento (EMA) da vacina produzida pela Janssen (companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson) », adiantou Rui Santos Ivo, Presidente do Infarmed- Autoridade Nacional do Medicamento e produtos de Saúde na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19 e do processo de recuperação económica e social.

Segundo o responsável do Infarmed, o novo fármaco da Janssen de toma única entra agora na fase final de avaliação e, «se tudo correr bem» com a avaliação da sua segurança e eficácia, prevê-se que esteja aprovado no próximo mês, com as primeiras entregas de doses previstas para o segundo trimestre deste ano.

Acordo com a Comissão Europeia prevê 200 milhões de doses para 2021

No final de janeiro, o diretor médico da Janssen afirmou à Lusa que se mantinha o compromisso de disponibilizar na União Europeia as vacinas no segundo trimestre deste ano, altura em que Portugal receberá as primeiras 1,25 milhões de doses.

O acordo desta farmacêutica com a Comissão Europeia prevê para este ano 200 milhões de doses, com uma opção de 200 milhões de doses adicionais.

Para saber mais, consulte:

Portal SNS > Vacinação Covid-19


Covid-19 | Internamentos região Centro

16/02/2021

Taxa de ocupação de 75% nos cuidados intensivos nos hospitais do Centro

Os hospitais públicos da região Centro têm uma taxa de ocupação nos cuidados intensivos dedicados à Covid-19 de 75%, avançou a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro.

De acordo com a ARS do Centro, “a taxa de ocupação nas enfermarias Covid nos hospitais da região é de 72% e na UCI [Unidade de Cuidados Intensivos] Covid é de 75%” nos hospitais públicos da área de influência desta ARS.

A ARS Do Centro adianta que, até às 24:00 de segunda-feira, estavam “internados com Covid-19 1.029 pessoas, sendo 892 em enfermaria e 137 em Unidade de Cuidados Intensivos, e, destes, 85 ventilados”.

Na região, que abrange hospitais públicos dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, a ARS Centro contabilizou “17 óbitos em meio hospitalar”.

A ARS registou 92 admissões hospitalares e 133 altas, “130 de enfermaria covid e três da UCI covid”, em todos os hospitais da região.

Visite:

ARS do Centro – https://www.arscentro.min-saude.pt/


CHUA | Hospital de Faro

16/02/2021

Serviço de cardiologia renovado, após obras de requalificação

O Serviço de Cardiologia na Unidade Hospitalar de Faro do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) conta com novas instalações, que serão inauguradas na próxima quarta-feira.

As obras permitiram a ampliação da área da Eletrofisiologia e a criação de uma Sala de Ecocardiografia e de uma Sala de Recobro, junto à Unidade Coronária, com o objetivo de apoiar estas duas áreas.

Em termos de conforto e melhoria das instalações, a intervenção geral em todo o serviço abrangeu ainda a pintura dos espaços, substituição dos tectos, da iluminação e da instalação elétrica, modernização dos sistemas de chamada de doentes e deteção de incêndios, instalação de climatização no corredor e substituição do pavimento, numa área total de remodelação de 780 metros quadrados.

De acordo com o Diretor Clínico, Horácio Guerreiro, «com estas obras, a logística global do serviço melhorou, sobretudo a funcionalidade nas áreas da Hemodinâmica e da Electrofisiologia, portanto nos procedimentos de intervenção, onde o serviço, tradicionalmente, é muito forte. Pode dizer-se que é uma obra que aumenta a segurança e as condições de conforto dos utentes e dos profissionais que lá trabalham».

Para saber mais, consulte:

CHUA – http://www.chualgarve.min-saude.pt/


Covid-19 | Vacinação em Bragança

16/02/2021

ULS Nordeste inicia vacinação de bombeiros e em mais três municípios

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste deu início à vacinação contra a Covid-19 das corporações de bombeiros do distrito de Bragança, com cerca de 250 operacionais inoculados até ao final do dia 15 de fevereiro.

Durante esta semana, a vacinação vai ser estendida– além de Vimioso, onde começou no passado dia 4 de fevereiro – aos municípios de Mirandela e de Freixo de Espada à Cinta, para pessoas com mais de 80 anos e mais de 50 anos e patologias associadas, nomeadamente insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal e Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica ou doença respiratória crónica.

A vacinação dos utentes elegíveis neste que é o primeiro grupo prioritário, de acordo com o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, estender-se-á, de forma gradual, aos restantes concelhos do distrito de Bragança.

Os utentes receberão, numa fase inicial, um SMS, através do número 2424, para o agendamento da toma da vacina, mas nos casos em que as pessoas não estão familiarizadas com este sistema de informação irão ser convocadas por telefone, por carta ou através da articulação com as entidades parceiras das instituições de saúde na comunidade.

A vacinação contra a Covid-19 irá decorrer nos Centros de Saúde do distrito de Bragança, assegurada por equipas multidisciplinares, mediante o estrito cumprimento de todos os procedimentos de qualidade e segurança em todo o processo, desde a preparação, à administração e à vigilância pós-vacinação, salvaguardando o acompanhamento dos utentes no período após a toma da vacina.

Para saber mais, consulte:

ULS do Nordeste > Notícias


Combate à Covid-19

16/02/2021

Organização Mundial de Saúde aprova vacina AstraZeneca

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou a utilização de emergência de duas versões da vacina Oxford-AstraZeneca no combate à Covid-19, anunciou o Diretor-Geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Numa conferência de imprensa, que decorreu a 15 de fevereiro, na sede da organização, em Genebra, o responsável disse que tal permite agora que as vacinas sejam lançadas a nível mundial através do COVAX, o mecanismo que a OMS criou para uma distribuição equitativa de vacinas para combater o novo coronavírus.

Uma das versões é produzida pela AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum Institute da Índia. Embora a vacina seja a mesma, as versões são feitas em unidades de produção diferentes, exigindo aprovações separadas.

O Diretor-Geral realçou que o processo foi concluído em menos de um mês, desde que a OMS recebeu os dossiers completos dos fabricantes, e explicou que as duas vacinas se juntam a outra que já tinha sido aprovada, da Pfizer-BioNTech.

“Dispomos agora de todas as peças para a rápida distribuição de vacinas. Mas ainda precisamos de aumentar a produção”, disse na conferência de imprensa, destacando que, pela quinta semana consecutiva, o número de casos de Covid-19 a nível mundial está a diminuir, com a semana passada a registar o número mais baixo de novas infeções desde outubro de 2020.

Até agora, explicou o responsável, o número de casos comunicados semanalmente diminuiu quase para metade, de mais de cinco milhões de casos na semana que começou a 04 de janeiro para 2,6 milhões de casos na semana com início a 08 de fevereiro.

Tal demonstra que na pandemia de Covid-19 as medidas simples de saúde pública funcionam, mesmo na presença de variantes do vírus, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, adiantando que o importante agora é a forma como os países respondem a esta tendência, porque “o incêndio não está apagado, apenas o seu tamanho foi reduzido”.

Para saber mais, consulte:

OMS- Conferência de Imprensa – 15/02/2021


Plano de Recuperação e Resiliência

16/02/2021

Conjunto de investimentos prevê um total de 1.383 ME para reforçar Saúde

Está em consulta pública o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Portugal, que prevê um investimento total de 1.383 milhões de euros em diversas vertentes para reforçar a capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Neste conjunto integrado de investimentos pretende-se reforçar a capacidade do SNS para responder às mudanças demográficas e epidemiológicas do país, à inovação terapêutica e tecnológica, à tendência de custos crescentes em saúde e às expectativas de uma sociedade mais informada e exigente”, refere o documento.

Ao nível dos investimentos, o montante mais significativo – 463 milhões de euros – é destinado à reforma dos cuidados de saúde primários, através do reforço do acesso e da qualidade, do alargamento dos serviços dos agrupamentos de centros de saúde e da requalificação de instalações e dos equipamentos.

Para as redes nacionais de cuidados continuados integrados e de cuidados paliativos, o PRR reserva 205 milhões de euros destinados a desenvolver uma nova geração de respostas de proteção social dos cidadãos.

Entre as metas definidas para os cuidados continuados, estão o aumento da capacidade de internamento em 5.500 camas, a criação de 50 equipas domiciliárias e o alargamento até mil lugares nas respostas em saúde mental, estando ainda prevista a construção de 20 unidades de internamento de cuidados paliativos.

O PRR propõe-se também concluir a reforma da saúde mental com uma verba de 85 milhões de euros, que será aplicada, entre outros investimentos, na criação de residenciais na comunidade que permitam retirar os doentes residentes em hospitais psiquiátricos, na construção de quatro unidades de internamento em hospitais gerais e na criação de 15 centros de responsabilidade integrados.

Para o Hospital de Lisboa Oriental e para os hospitais de proximidade de Seixal e Sintra estão destinados 196 milhões de euros, que permitirão “alavancar um conjunto de investimentos previstos de reforço da rede hospitalar numa região altamente pressionada” e muito povoada, refere o documento.

A transição digital da saúde absorve 300 milhões de euros do PRR, que serão aplicados em quatro pilares: rede de dados, uniformização dos canais de comunicação entre o cidadão e as unidades de saúde, os profissionais de saúde e os registos nacionais.

A Madeira receberá 89 milhões de euros para concretizar o seu Plano Estratégico do Sistema Regional de Saúde e a sua Estratégia Regional para a Promoção da Saúde Mental, estando ainda previstos mais 15 milhões para a digitalização do setor nesta região autónoma.

O projeto “Hospital Digital da Região Autónoma dos Açores” conta com 30 milhões de euros do PRR e que pretende reforçar as condições de acesso aos cuidados de saúde dos cidadãos que vivem nas ilhas mais isoladas e sem hospital.

O Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, para aceder às verbas comunitárias pós-crise da covid-19, prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, num total de 13,9 mil milhões de euros em subvenções.

O Governo afirma que, “com base no diagnóstico de necessidades e dos desafios”, foram definidas três “dimensões estruturantes” de aposta – a da resiliência, da transição climática e da transição digital -, às quais serão alocados 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido das verbas europeias pós-crise.

Dê o seu contributo para o futuro de Portugal. Participe na consulta pública!

Portal do Governo – Plano de Recuperação e Resiliência


Telemonitorização | HDS

16/02/2021

Hospital de Santarém inicia projeto para doentes com insuficiência cardíaca

O Serviço de Cardiologia do Hospital Distrital de Santarém (HDS) iniciou recentemente um programa de telemonitorização de insuficiência cardíaca (IC).

Segundo Vítor Martins, Diretor do referido serviço, o objetivo é “otimizar ainda mais” a qualidade assistencial aos doentes com IC de maior risco seguidos na unidade hospitalar monitorizando-os 24 horas por dia, sete dias por semana, prevenindo-se, atempadamente, eventuais descompensações da doença e, consequentemente, a afluência destes doentes crónicos ao Serviço de Urgência, minimizando os riscos para o seu estado clínico, assim como o desconforto e tempo de espera em ambiente hospitalar.

Vítor Martins explica que este projeto surgiu como complemento ao que o Serviço de Cardiologia do HDS já disponibilizava aos doentes com esta patologia. “Dispomos de uma consulta de IC, que existe há cerca de oito anos, assim como um hospital de dia, onde um médico e um enfermeiro observam os doentes que estão relativamente instáveis e são feitas determinadas terapêuticas, nomeadamente endovenosas, evitando, deste modo, a ida à Urgência”, relata.

Os doentes telemonitorizados são criteriosamente selecionados, sendo admitidos no projeto aqueles que recorrem à urgência hospitalar diversas vezes por ano por descompensação de IC. Através de um aparelho que é colocado nos doentes monitorizam-se, remotamente, diversos parâmetros, nomeadamente os níveis de pressão arterial e de oxigénio no sangue, o peso e ritmo cardíaco.

É feita uma gestão central diária dos parâmetros de telemonitorização – por uma empresa externa especializada -, sendo que quando os mesmos se afastam daqueles que foram pré-estabelecidos para cada doente são gerados “alertas”, os quais são avaliados tendo em conta os critérios anteriormente definidos pela equipa de Cardiologia. O doente é contactado e o “alerta” é validado por algoritmos específicos para o efeito.

“Quando existe uma anomalia, o médico é notificado, são feitas alterações e dadas indicações ao doente para que se possa aliviar a situação”, menciona Vítor Martins.

A avaliação do programa de telemonitorização de IC será feita ao final de um tempo, com o objetivo de confirmar se foram alcançados os resultados pretendidos, ou seja, se se verificou uma diminuição do número de hospitalizações e de idas à urgência e se houve melhorias no estado clínico dos doentes.

Artur Neves, 66 anos, foi diagnosticado em julho de 2020 com IC e é um dos doentes que está neste momento a ser telemonitorizado. Em declarações, garante estar satisfeito: “Desde que estou a ser monitorizado, estou sempre controlado. Se tiver algum problema, como por exemplo aumento de peso, sou imediatamente contactado. Neste momento, sinto-me lindamente”, afirma.

Neste momento, estão 10 doentes em telemonitorização, prevendo-se que o número aumente progressivamente.

Em Portugal, estima-se que a IC afete meio milhão de pessoas, sendo responsável, no Serviço de Cardiologia do HDS, por 1/3 dos internamentos.

Para saber mais, consulte:

Hospital Distrital de Santarém – http://www.hds.min-saude.pt/