Notícias em 24/02/2021

Relatório de Situação nº 359 | 24/02/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 359 | 24/02/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Covid-19 | Taxa de ocupação região Centro

24/02/2021

Número de internamentos nos hospitais do Centro com quebra acentuada

O número de internamentos de doentes com Covid-19, nos hospitais da região Centro, continua a baixar em bom ritmo, de acordo com o boletim diário da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro.

Às 23h59 de terça-feira, estavam internados em enfermaria 534 pessoas, menos 108 do que no domingo, e 105 internados em unidades de cuidados intensivos, menos 14.

Segundo a Administração Regional de Saúde do Centro, as taxas de ocupação em enfermaria e unidades de cuidados intensivos para doentes covid-19 são agora de 53% e 61%, respetivamente.

Relativamente a domingo, regista-se uma quebra acentuada nos internamentos em enfermaria, que baixaram de 61% para 53%.

Já o número de internamentos nos cuidados intensivos desce a um ritmo mais lento, tendo passado de 67% no domingo para 61% na terça-feira.

Aquele organismo de gestão descentralizada do Ministério da Saúde adiantou ainda que foram emitidas 53 altas médicas e registados seis óbitos em ambiente hospitalar.

Nas unidades do setor social, privado, militar e estruturas de apoio de retaguarda estavam na terça-feira 32 doentes com covid-19 e 65 com outras patologias.

A ARS dá ainda conta que foi desativado a Estrutura de Apoio de Retaguarda do Centro de Saúde Militar de Coimbra.

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ARS Centro – http://www.arscentro.min-saude.pt/


ULSBA | Vacinação contra a Covid-19

24/02/2021

Vacinação com 3.546 doses arranca em quase todo o distrito de Beja

A vacinação contra a Covid-19 arrancou hoje em 11 sedes de concelho do distrito de Beja, estando disponíveis, para já, um total de 3.546 doses de vacinas, revelou a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.

«O processo de vacinação iniciou-se hoje em todas as sedes de concelho» da área de influência da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), «exceto em Alvito, que se inicia na quinta-feira», e em Aljustrel, onde «já tinha arrancado na semana passada», disse à agência Lusa Conceição Margalha.

A Presidente do Conselho de Administração da ULSBA – entidade a que não pertence o concelho de Odemira, integrado na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano – avançou que, para já, chegaram 495 frascos de vacinas.

«Para toda a área de abrangência da ULSBA, recebemos 379 frascos da Pfizer-BioNtech e 116 frascos da AstraZeneca, o que totaliza 3.546 doses. O que está programado é que vacinemos estas pessoas esta semana e, depois, vamos aguardar a chegada de novas vacinas, na próxima semana», indicou.

Conceição Margalha frisou que a informação de que dispõe é a de que as vacinas vão chegar «regularmente para se proceder à vacinação».

Em Beja, o processo de vacinação decorre no Pavilhão João Serra Magalhães

Nesta fase do plano nacional de vacinação estão a ser vacinados contra a Covid-19 todos os idosos com mais de 80 anos e também pessoas entre os 50 e os 79 anos com comorbilidades associadas e doenças crónicas.

No distrito de Beja, a vacinação em algumas das sedes de concelho é realizada «no próprio Centro de Saúde», mas, noutras, «em colaboração com as câmaras e juntas de freguesia, criaram-se estruturas fora dos centros de saúde» para a existência de «condições para vacinar as pessoas», explicou a responsável.

«Isso foi o que aconteceu em Beja», onde o processo de vacinação decorre «num espaço cedido pela câmara», o Pavilhão João Serra Magalhães, exemplificou.

De acordo com a ULSBA, a capacidade diária de vacinação em Beja será de 425 utentes, em Moura de 300 utentes, Serpa de 200 utentes e, com 150 utentes/dia, os concelhos de Almodôvar, Castro Verde, Ferreira do Alentejo, Mértola e Ourique.

Seguem-se Cuba (100) e Barrancos e Vidigueira (ambos com 75), sendo também de 75 a capacidade diária no concelho de Alvito, a partir de quinta-feira.

Já o Centro de Saúde de Aljustrel, onde a vacinação arrancou no passado dia 17, «administrou um total de 444 vacinas aos seus utentes pertencentes ao grupo prioritário definido pela Direção-Geral da Saúde», acrescentou a ULSBA.

Para saber mais, consulte:

ULSBA> Notícias


Covid-19 | Vacinação no Alentejo

24/02/2021

Évora vai administrar 1.800 doses da vacina até dia 1 de março

A vacina contra a Covid-19 começa a ser administrada em Évora esta quinta-feira, a pessoas com 80 e mais anos e acima dos 50 com doenças associadas, abrangendo inicialmente 1.800 dos 9.000 utentes identificados no concelho.

De acordo com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo estas 1.800 pessoas vão ser vacinadas até segunda-feira, na Arena d’Évora, espaço do município onde foi instalado o centro de vacinação do concelho.

Em Évora estão identificadas 9.000 pessoas com 80 e mais anos e acima dos 50 com doenças associadas, sendo que a Arena d’Évora tem quatro postos de vacinação e capacidade para vacinar 600 pessoas por dia.

Em declarações à agência Lusa, a ARS do Alentejo alertou para a existência de dificuldades em contactar as pessoas que vão ser vacinadas e apelou a quem tem critérios de vacinação que atualize os dados através do portal Covid-19.

Além do concelho de Évora, esta fase de vacinação já arrancou esta semana em mais sete municípios do distrito, depois de ter começado, na semana passada, em Estremoz, Alandroal, Redondo, Reguengos de Monsaraz e Montemor-o-Novo.

Para os oito concelhos do distrito (Arraiolos, Borba, Évora, Mora, Portel, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vila Viçosa) agora abrangidos na atual fase do plano nacional de vacinação, foram destinadas 2.970 doses da vacina.

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ARS Alentejo – http://www.arsalentejo.min-saude.pt


Covid-19 | Apoio psicológico

24/02/2021

Linha de Apoio Psicológico da ARS Norte atendeu 7.850 chamadas

A Linha de Apoio Psicológico da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, criada durante a primeira vaga da pandemia, atendeu em 10 meses cerca de 7.850 chamadas, a maioria relacionadas com queixas de ansiedade, depressão e perturbação do sono.

De acordo com a ARS, foram atendidas cerca de 7.700 chamadas de utentes e mais de 150 profissionais de saúde devido à Covid-19.

«Perante esta situação de indefinição que a pandemia nos provoca e a indefinição em termos do tempo do que vai suceder, as reações de ansiedade, são as reações mais frequentes», referiu Luís Pimentel, que integra a equipa de coordenadores da linha.

Para os profissionais de saúde, a linha tem ainda um papel mais relevante, ao permitir que, sob a garantia de anonimato e «confidencialidade total», se possam «reorganizar e adaptar ao contexto vivido, muitas vezes causador de burnout (esgotamento profissional), não só entre os que estão na linha da frente, mas também na retaguarda e em regime de teletrabalho.

Além da ansiedade, destacam-se, também, os contactos relacionados com depressão e perturbação do sono, bem como os problemas com a vivência da doença, dificuldades na esfera relacional, dificuldades de natureza económica e problemas laborais.

Os resultados indicam que em apenas 9% dos casos, houve necessidade de sinalização para a Rede de Cuidados de Saúde Primários.

«Em cada Agrupamento de Centro de Saúde (ACES) e em cada unidade da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências temos um psicólogo, pelo que, se entendermos que é uma situação que exige continuidade, sinalizamos e, dentro do ACES, é encontrada a melhor forma de dar seguimento e de responder às necessidades dos utentes», explicou.

Luís Pimentel referiu ainda que a procura pela linha tem oscilado ao longo da pandemia, tendo experienciado um primeiro pico, durante a primeira vaga, no mês de maio de 2020, e um novo pico «neste momento», com um crescimento gradual da procura.

Atualmente a linha conta com 50 profissionais que rotativamente asseguram o apoio psicológico, um número que pode vir a ser reforçado em caso de necessidade, assegura.

Em funcionamento desde 14 de abril de 2020, a linha, que tem como objetivo a promoção da saúde mental, oferece uma primeira resposta de cuidados psicológicos a utentes e profissionais de saúde, contribuindo para uma gestão mais adequada da situação de crise e para a prevenção do pânico, agitação, agressividade, conflitos, violência e doença psicológica.

Disponibilizando cuidados psicológicos, funciona como um espaço de escuta ativa, de expressão emocional, facilitando processos adaptativos e promovendo a resiliência psicológica e um maior bem-estar psíquico.


Covid-19 | 3% da população inoculada

24/02/2021

Perto de 250 mil já receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19

Em Portugal, perto de 250 mil cidadãos já receberam as duas doses da vacina para a Covid-19, segundo os dados publicados pela Direção Geral da Saúde, correspondendo a 3% da população.

De acordo com os dados divulgados, já receberam as duas doses da vacina 248.708, representando 3% com a vacinação completa, mais 46.565 do que na semana anterior.

De acordo com os mesmos dados, desde o início do plano de vacinação contra o SARS-CoV-2 (causadora a doença Covid-19) em 27 de Dezembro, já receberam pelo menos uma dose da vacina 433.475 pessoas, tendo sido inoculadas na última semana 96.701 pessoas.

Na região Centro encontram-se vacinadas 163.749 pessoas,  mais 34.271 que na passada semana, correspondendo a 4% da população,  enquanto no Alentejo estão 51.347 pessoas com as duas doses da vacina, mais 6.683, representando, igualmente 4% da população.

Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais vacinas administradas 221.815, mais 49.844 que na semana anterior, correspondendo a 2% da população, enquanto na região Norte a vacinação completa foi administrada a 219.961 pessoas, mais 47.000.

Na região do Algarve encontram-se vacinadas 23.995, mais 5.236 que na semana anterior, correspondendo igualmente a 2% da população da região.

Segundo o relatório semanal que refere o período temporal entre dia 27 de dezembro e 21 de fevereiro,  foram recebidas 830.730 doses tendo sido distribuídas 718.143.

De acordo com os dados, 52.470 pessoas com 80 ou mais anos já têm a vacinação completa, ou seja, as duas doses da vacina, o que representa 8% da população desta faixa etária,  sendo que 126.259 pessoas com 80 ou mais anos receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, o que representa 19%.

As faixas etárias entre 25–49 anos e 50-64 são aquelas que surgem em segundo lugar da tabela como com a vacinação completa, representando ambos 3%, correspondendo 102.757 e 61.291, respetivamente.

São também estas as faixas etárias com maior número de pessoas com a primeira vacina administrada: 154.192 (na faixa etária 25-49 anos) e 102.444 (50-64 anos).

Já na faixa etária dos 65 aos 79 anos, encontram-se inoculados 36.921, ou seja, 2%, tendo a vacinação completa 24.108 pessoas, igualmente dois por cento da população nesta faixa etária.

Para saber mais, consulte:

Microsite Covid-19 > Relatório de vacinação


Cooperação com os PALOP e Timor Leste

24/02/2021

Balanço do Plano de Ação na resposta à pandemia apresentado hoje

A Ministra da Saúde salientou hoje a importância da cooperação no combate à pandemia e lembrou que este desafio da Covid-19 é uma das prioridades da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.

Na sessão de apresentação dos resultados intercalares e as próximas etapas da implementação do Plano de Ação na Resposta Sanitária à Pandemia Covid-19, entre Portugal e os Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste, que teve lugar esta manhã com a presença também do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, Marta Temido afirmou que os recursos humanos são «a espinha dorsal dos sistemas de saúde».

O Plano de Ação na Resposta Sanitária à Pandemia Covid-19 entre Portugal e os PALOP e Timor-Leste tem como objetivo contribuir para a mitigação dos efeitos da pandemia nestes países e incide nas áreas de disponibilização de recursos, formação e investigação.

Com a duração prevista de um ano, o plano inicial implicava investimentos na ordem dos três milhões de euros, disponibilização de cerca de 800 mil itens de material médico e de proteção individual, e realização de 96 ações de formação, num total de 583 horas.

De acordo com o balanço hoje apresentado, os valores envolvidos são de 3,75 milhões de euros e já foram disponibilizas cerca de 278 mil itens de material médico e de proteção individual, maioritariamente máscaras cirúrgicas e sociais. Em relação à formação foram realizadas 27 ações, num total de 774 horas. Foi também dada assistência técnica em diversas áreas e foram organizados voos de cariz humanitário.

Já o Ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou que Portugal vai destinar um milhão de vacinas contra a covid-19 aos PALOP e a Timor-Leste que deverão começar a chegar aos países no segundo semestre de 2021.

«Em números redondos, significa assegurar um milhão de vacinas visto que a nossa compra global é na ordem dos 20 milhões de doses», afirmou Augusto Santos Silva.

O governante referiu que espera que a «distribuição de vacinas comece ao longo do próximo semestre», ressalvando que o calendário está dependente da «cadência de abastecimento por parte das empresas farmacêuticas» das vacinas compradas por Portugal.

Este Plano resulta de um esforço coordenado dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros, Saúde, Defesa, Administração Interna, Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e de entidades como a Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos, a Ordem dos Farmacêuticos, a Fundação Aga Khan, o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto e a Fundação Gulbenkian, entre outros, e foi elaborado com o objetivo de contribuir para a mitigação dos efeitos da pandemia Covid-19 nos Países Africanos de Língua Portuguesa e em Timor-Leste.


Alentejo | Cuidados Intensivos

24/02/2021
enfermeiras entrada urgencias

Hospitais investem em novas unidades de cuidados intensivos

O novo serviço de Medicina Intensiva do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém (Setúbal), deve começar a funcionar em março e o concurso para ampliar os Cuidados Intensivos do Hospital de Beja foi agora lançado.

No Hospital do Litoral Alentejano (HLA), a obra de ampliação do serviço de Medicina Intensiva está «praticamente concluída», revelou hoje à agência Lusa a Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), Catarina Filipe.

O novo serviço, num investimento de 1,5 milhões de euros, «deverá entrar em funcionamento no início de março», com a instalação de quatro novas camas nos Cuidados Intensivos do HLA.

«Tínhamos sete camas de Cuidados Intensivos e vamos passar a ter 11, sendo que cinco delas são em quartos de pressão variável», o «que permite o isolamento de doentes com Covid-19 ou [com] outras doenças infetocontagiosas», precisou.

A intervenção, cuja conclusão chegou a estar prevista para o final do ano passado, resulta da «necessidade de aumentar a capacidade instalada no que diz respeito à medicina intensiva».

«Entretanto, o conselho de administração da ULSLA, em conjunto com o diretor da Medicina Intensiva, decidiu colocar pressão variável em toda a enfermaria, o que permite uma melhor gestão de camas, consoante a necessidade», explicou.

Hospital José Joaquim Fernandes – Beja investe perto de 1 M€

O Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, integrado na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), também vai ampliar a sua Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), num investimento de quase um milhão de euros (M€).

O concurso público para a empreitada, segundo o anúncio de procedimento publicado recentemente em Diário da República, foi lançado pelo Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) e tem um valor base de 966.844 euros.

«É esta empresa associada de todos os hospitais que lançou o concurso e que o vai acompanhar e estudar as propostas. Depois, seremos nós a adjudicar qual a empresa a realizar a obra», disse hoje à Lusa a Presidente do Conselho de Administração da ULSBA, Conceição Margalha.

De acordo com a responsável, o projeto prevê «fazer uma UCI nova», evitando a atual dispersão de valências por dois pisos do hospital.

«Neste momento, temos a UCI dispersa por dois pisos», o que implica que haja também «dispersão de recursos humanos e de armazéns». Com a obra prevista, a UCI vai ficar concentrada ao nível do 1.º piso e, quando concluída, ficará «dotada de todas as condições técnicas, garantindo uma melhor prestação no tratamento dos doentes e melhores condições de trabalho para os profissionais», destacou Conceição Margalha.

A nova UCI vai ter oito camas, numa sala única, a que se juntam mais duas camas em quartos de isolamento, com pressão negativa.

«Será uma mais-valia enorme para o hospital», garantiu a presidente do conselho de administração da ULSBA, alertando que os prazos da realização das obras e de conclusão do projeto dependem «das empresas que concorrerem», mas, sobretudo, «da situação epidemiológica» da Covid-19.

Num cenário favorável, «a nossa vontade seria ter obra no terreno em abril ou maio», para conseguir fazer o projeto «até final do ano», mas tudo depende da evolução da pandemia: «Ao entrarmos em obras, vamos diminuir a capacidade de internamento na UCI», com encerramento de algumas camas, pelo que poderão ter de ser adiadas, admitiu.


CHTS | Cirurgia por retroperitoneospia

24/02/2021

Técnica permite recuperação mais rápida e com menos dores para o doente

O Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) «tem a maior experiência nacional de cirurgia renal mini invasiva por uma técnica ainda menos invasiva que a laparoscopia tradicional, a retroperitoneospia», divulga a instituição em comunicado.

Trata-se de uma abordagem direta do rim, pela região lombar, usando três ou quatro orifícios muito pequenos. Comparada com a cirurgia laparoscópica tradicional, esta é uma técnica cirúrgica menos invasiva, pois evita usar a cavidade abdominal, esclarece o centro hospitalar.

A técnica, com benefícios significativos em termos de recuperação pós-operatória (o doente tem menos dores), e com redução do tempo de internamento hospitalar, já foi usada, nos últimos 8 anos, em perto de 300 doentes que foram intervencionados a tumores ou por outras doenças renais graves. Muitos destes doentes tiveram alta no dia seguinte ou dois dias após a cirurgia.

«É uma cirurgia mais difícil do que a cirurgia laparoscópica tradicional, pois a área de trabalho é mais reduzida. Não sendo, por isso, uma cirurgia banal, é uma técnica com uma curva de aprendizagem longa que exige a realização de vários cursos de preparação em Estrasburgo e Bordéus», explica o Diretor do Serviço de Urologia, Joaquim Lindoro,

Na semana passada a técnica, retroperitoneospia, foi usada, pela segunda vez, na remoção de um tumor da glândula suprarrenal « órgão abdominal de localização muito profunda entre o rim e o fígado». O CHTS «deu mais um passo na diferenciação desta técnica muito pouco usada em Portugal».

Não houve necessidade de atravessar a cavidade abdominal, tendo a cirurgia durado pouco mais de duas horas.

«Este êxito é o resultado da eficiência de uma equipa cirúrgica orientada pelo urologista Fernando Vila, um grupo de enfermagem liderado pela enfermeira Cristina Ferreira e de uma equipa anestésica orientada por Susana Domingos, anestesiologista», enaltece o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa.

Retoma do tratamento a doentes não-Covid-19

Toda a estrutura hospitalar funciona como apoio desta cirurgia, tendo-se conseguido preservar intacta a perícia de todos os intervenientes, apesar de todos os constrangimentos resultantes da pandemia, revela o CHTS.

Para o Presidente do Conselho de Administração do CHTS, Carlos Alberto, «este é mais um exemplo de como, apesar da pandemia de Covid-19, se mantém sempre presente a necessidade de tratar os outros doentes, sem deixar ninguém para trás».

«Nesta retoma do tratamento aos doentes não Covid-19, queremos tentar ainda melhorar os indicadores já alcançados em 2020, em que, apesar de todos os constrangimentos, baixamos as listas de espera de Consulta e Cirurgia de todas as especialidades para menos de 9 meses, exceto algumas cirurgias de ortopedia que ainda têm mais de 9 meses de espera. A população do Tâmega e Sousa merece e os profissionais do CHTS não deixam ninguém para trás», acrescenta o responsável.

Fotografia: Fernando Vila e Joaquim Lindoro (CHTS)

Para saber mais, consulte:

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Aumento do número de cirurgias

24/02/2021

Hospital de Cantanhede com mais cirurgias no mês de fevereiro

O Hospital Arcebispo João Crisóstomo de Cantanhede, no distrito de Coimbra, realizou este mês mais cirurgias do que no período homólogo de 2020.

De acordo com comunicado da unidade de saúde, o resultado deve-se à colaboração com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que envia doentes da lista de espera de cirurgia geral.

«Com este procedimento, foi possível melhorar o acesso dos doentes a cirurgia, bem como rentabilizar a capacidade instalada», salienta o comunicado.

A Presidente do Conselho de Administração, Diana Breda, realça que o Hospital de Cantanhede tem como objetivo «intensificar a colaboração com outras unidades hospitalares, sempre numa lógica de complementaridade, bem como melhorar a integração com os cuidados de saúde primários».

A unidade recebe doentes Covid-19 e com outras patologias transferidos de outros hospitais da região, tendo aberto uma nova ala de internamento de Medicina Interna que se traduziu num aumento da capacidade na ordem dos 20%.

Segundo Diana Breda, prevê-se, num futuro próximo, «a criação de mais pontes com os principais agentes da saúde e da comunidade que serão oportunamente anunciadas, promovendo uma cultura participativa e colaborativa entre todos, indo ao encontro do cidadão».

Desde novembro que se encontra em funcionamento a renovada Zona de Ambulatório, que permitiu a manutenção das consultas externas, do Hospital de Dia e dos exames complementares e de diagnóstico.

O hospital mantém em funcionamento o programa de gestão de visitas, reconhecido mundialmente pelo programa «Beyond the Call of Duty for Covid-19» da Federação Internacional dos Hospitais, permitindo preservar a dignidade da pessoa doente e da família através da manutenção da comunicação entre doentes, família e profissionais.

Visite:

Hospital de Cantanhede – http://www.hdcantanhede.min-saude.pt/