Notícias em 03/03/2021

Relatório de Situação nº 366 | 03/03/2021

Relatório de Situação nº 366 | 03/03/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 366 | 03/03/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Vacina BioNTech/Pfizer – ComiRNAty – Atualização à Circular Nº 007/CD/100.20.200 – Infarmed

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03 mar 2021

Para: Divulgação geral

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

Circular Informativa Conjunta N.º 002/CD/100.20.200 Data: 01/03/2021

Tendo sido autorizada a introdução no mercado europeu da vacina Comirnaty, a 21 de dezembro de 2020, e tendo-se iniciado a campanha de vacinação contra COVID-19 em 27 de dezembro de 2020, atualizam-se as normas aplicadas à logística, distribuição e utilização desta vacina.

As vacinas são recebidas, em Portugal, num único armazém central, portador de uma Autorização de Distribuição por Grosso de medicamentos conservados à temperatura de frio, emitida pelo INFARMED,I.P. Estas vacinas são transportadas em caixas térmicas qualificadas (contentor de transporte térmico, shipper da empresa) a temperatura ultrabaixa (ULT, -90ºC a -60ºC). Cada contentor shipper contém 5 tabuleiros; cada tabuleiro (embalagem secundária) contém 195 frascos para injetáveis multidose e cada frasco multidose (embalagem primária) de 0.45 mL de solução da vacina concentrada para diluição com 1.8mL NaCl 0.9%, permite a reconstituição de 6 doses de 0.3mL.

Em anexo, descreve-se o circuito de distribuição nacional da vacina Comirnaty, bem como as suas condições de conservação.

Devem, igualmente, ser seguidas as instruções constantes da Norma 021/2020, da Direção-Geral da Saúde, “Campanha de vacinação contra a COVID-19 – Vacina Comirnaty®”, e consultados os documentos, incluindo vídeos demonstrativos, que estarão em constante atualização na página eletrónica da Agência Europeia de Medicamentos e na área específica sobre vacinas contra COVID-19.

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Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 03-03-2021

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 03-03-2021

03-03-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza um novo relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2, desenvolvido no âmbito do “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”. Até à data, foram analisadas 4346 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em 75 laboratórios, hospitais e instituições, representando 252 concelhos de Portugal.

Desde o último relatório (05-02-2021),  foram analisadas mais 1085 sequências, incluindo 861 sequências obtidas no âmbito da vigilância de periodicidade mensal com amostragem nacional que o INSA está a coordenar, provenientes de laboratórios distribuídos por 17 distritos de Portugal continental e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, e 27 sequências obtidas em amostras suspeitas da presença de variantes de interesse, nomeadamente as variantes associadas à África do Sul e Brasil ou de outros estudos específicos.

Entre as novas sequências analisadas, a variante associada ao Reino Unido foi detetada por sequenciação com uma frequência relativa de 58.2% na amostragem nacional de fevereiro, mostrando um grande incremento relativamente à frequência de 16.0% observada em janeiro. Esta clara tendência crescente é concordante com a que foi estimada a partir dos dados de falha na deteção do gene S por RT-PCR para a mesma semana, no âmbito do estudo de monitorização contínua desta variante em colaboração com a Direção-Geral da Saúde e o laboratório Unilabs.

O mais recente relatório de situação refere também que foram detetados, até à data, cinco casos da variante associada à África do Sul, sendo que apenas se detetou um caso desta variante entre as 861 sequências da amostragem nacional de fevereiro. Esta observação sugere que a circulação desta variante é ainda limitada em Portugal (0.1% na amostragem de fevereiro).

Para além de sete casos previamente notificados (associados a uma única cadeia de transmissão), foram detetados, na amostragem de fevereiro, mais três casos da variante 501Y.V3 (P.1), primeiramente detetada no Brasil, em particular na região de Manaus (Amazónia), o que sugere que esta variante apresenta uma circulação limitada em Portugal (0.4% na amostragem de fevereiro). Foram ainda contabilizados 15 casos associados à variante P.2, também detetada inicialmente no Brasil e associada a casos de reinfeção.

relatório indica também que a variante previamente identificada com a mutação de interesse L452R na proteína Spike, agora designada C.16, revelou uma frequência relativa de 5.1% na amostragem de fevereiro, mostrando uma estabilização da sua frequência relativamente à amostragem de janeiro, mas mantendo, no entanto, uma ampla dispersão nacional, tendo sido detetada já em 45 concelhos, abrangendo 11 distritos de Portugal continental e ambas as Regiões Autónomas.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver, em colaboração com o Instituto de Gulbenkian de Ciência (IGC), o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal. Os resultados deste trabalho podem ser consultados aqui.


Plano de Vacinação

03/03/2021

DGS publica orientação sobre os Centros de Vacinação Covid-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma Orientação (003/2021) sobre os Centros de Vacinação Covid-19 (CVC), na qual destaca que os centros a criar para acelerar a vacinação da população contra a Covid-19 devem ter capacidade para vacinar cerca de 50 pessoas por hora, uma sala de emergência e um médico para caso de reações adversas.

De acordo com o documento, estes CVC devem ter, como referência, um ou mais módulos de vacinação, cada um com cinco postos de vacinação (5 enfermeiros), com a capacidade de vacinar cerca de 50 pessoas por hora, uma pessoa a cada 6-10 minutos.

Devem ser espaços amplos e arejados, têm de ter uma rede de frio adequada às especificidades de cada vacina instruções do fabricante, profissionais de saúde com treino e formação a vacinação e para a atuação em caso de reações anafiláticas e equipamento de emergência para tratar estas situações.

Os CVC resultam da adaptação de pontos de vacinação já existentes no Serviço Nacional de Saúde ou de infraestruturas próprias ou adaptadas especificamente para o efeito e devem igualmente ter acesso à Plataforma Nacional de Registo e Gestão da Vacinação – VACINAS.

A orientação da DGS que define as características necessárias para estes centros sublinha que eles são necessários para acelerar e massificar a vacinação da população contra a Covid-19. Devem ser constituídos de acordo com o planeamento regional das Administrações Regionais de Saúde, sob a coordenação dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e Unidades Locais de Saúde (ULS) e em articulação com as autoridades de saúde locais, as autarquias e demais parceiros locais.

Além de terem de estar instalados em espaços amplos e arejados, devem ser de fácil acesso a pessoas com mobilidade reduzida, ter dois acessos (entrada e saída), facilidade de estacionamento e de acesso em transportes públicos e ser organizados para funcionarem de forma fluída, evitando o aglomerado de pessoas e garantindo o distanciamento entre elas.

No que respeita aos recursos humanos, a orientação indica que cada módulo de cinco postos de vacinação deve ter um médico/enfermeiro para a coordenação, cinco assistentes técnicos para apoio administrativo, dois técnicos de farmácia/enfermeiros para a preparação das vacinas, pelo menos cinco enfermeiros para a administração e um a dois enfermeiros para vigiar os utentes depois de vacinados.

A orientação refere ainda que todos os procedimentos devem ser articulados em equipa, com supervisão do médico/enfermeiro coordenador, de todos os momentos do processo, desde a preparação das vacinas, sua administração e vigilância de reações adversas.

Para saber mais, consulte:

DGS > Orientação nº 003/2021 de 02/03/2021


Doentes Covid-19 | Acompanhamento

03/03/2021

CMFR Sul abre valência inovadora na área da reabilitação

O Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul (CMFR Sul), conta a partir desta quarta-feira, 3 de março, com uma nova valência clínica direcionada para reabilitação de doentes Covid-19 que estiveram também sujeitos a ventilação mecânica invasiva e que necessitam de programas de reabilitação específicos, mais intensivos e com uma abordagem multidisciplinar.

De acordo com o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, no qual se integra o CMFR Sul, a valência apresenta-se como um serviço inovador na área da reabilitação, uma vez que todo o protocolo é efetuado pela equipa deste centro especializado em reabilitação, «esta nova valência pretende dar uma resposta nacional, sendo um centro de referência para outras unidades hospitalares do país», assegura o centro hospitalar.

Após a fase aguda, os doentes internados poderão ainda apresentar complicações provocadas pela Covid-19, as quais podem ir desde quadros de maior gravidade como a Síndrome Pós-Internamento em Cuidados Intensivos até alterações das funções respiratórias, cardiovasculares, locomoção, deglutição, voz e fala, cognitivo-comportamentais e humorais, provocando limitações na realização de autocuidados e atividades de vida diária.

«Pela necessidade de tempos de intervenção mais prolongados, nomeadamente em regime de internamento e pela elevada complexidade de muitas das situações clínicas, justifica-se a existência de Centros Especializados de Reabilitação, incluídos na Rede de Referenciação Hospitalar de Medicina Física e de Reabilitação (RRHMFR), como o Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul (CMFR Sul)» observa ainda o Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

Para saber mais, consulte:


Combate à pandemia

03/03/2021

Reforço do serviço público de saúde «ficará para o futuro»

O reforço feito pelo Governo na estrutura do serviço público de saúde no combate à pandemia causada pela Covid-19 «ficará para o futuro», afirmou o secretário de Estado Adjunto da Saúde.

António Lacerda Sales considera mesmo que estamos perante uma «reforma conjuntural» que «surgiu em função de uma necessidade imperiosa que foi a pandemia, poderá ser muito bem uma grande reforma estrutural do Serviço Nacional de Saúde (SNS)», salientou na cerimónia de entrega de 15 unidades móveis de saúde aos municípios da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE), que decorreu esta manhã na Guarda.

Na sua intervenção, o governante assumiu que «os profissionais de saúde que serão necessários, a nossa rede de expansão laboratorial, onde investimos mais de 8,4 milhões de euros pela expansão da rede de laboratórios públicos, a nossa capacidade de digitalização e de tecnologia digital, o nosso reforço na estrutura de saúde pública, tudo isto ficará para o futuro».

Governo reforçou o SNS em mais de 8.400 profissionais

Entre outros exemplos, António Lacerda Sales lembrou que, em 2020, o Governo reforçou o SNS em mais de 8.400 profissionais, bem como a capacidade das unidades de cuidados intensivos e das enfermarias. Considerou ainda que, com este projeto, os autarcas estão também a contribuir para o «reforço da rede de infraestruturas de saúde, nomeadamente na prestação de cuidados de saúde domiciliários primários, cuidados paliativos e doença mental» e que estão a dar um «inestimável» contributo ao país.

Esta cerimónia também contou com a presença da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e do Secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, enquanto coordenador regional de combate ao coronavírus na zona Centro.

Ana Abrunhosa sublinhou que a entrega das unidades móveis de saúde aos 15 municípios da área da CIM-BSE «é um exemplo de coesão» e as viaturas «são uma boa solução» para prestar serviços à comunidade.

Já João Paulo Rebelo lembrou que os autarcas têm sido «inexcedíveis» desde a primeira hora no combate à pandemia.

Com a atribuição das 15 unidades móveis de saúde, a CIM-BSE, presidida por Luís Tadeu, pretende permitir «um melhor acesso aos cuidados de saúde».

As viaturas também podem ser utilizadas em ações educativas relacionadas, por exemplo, com a prevenção de doenças cardiovasculares ou diabetes, segundo o autarca. A aquisição das unidades foi feita no âmbito de uma candidatura financiada pelo Programa Operacional CENTRO 2020, com um investimento total 612.079 euros (comparticipados em 85% pelo FEDER).


Covid-19 | Reabilitação de doentes

03/03/2021

Algarve com 25 camas para reabilitação intensiva de doentes do SNS

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) dispõe, desde hoje, de 25 camas para a reabilitação intensiva de doentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que ficaram com funções afetadas na sequência da Covid-19.

De acordo com a Presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Castro, as camas, instaladas no Centro de Medicina Física e Reabilitação (CMFR) do Sul, em São Brás de Alportel, integrado no CHUA, vão poder receber para internamento doentes com Covid-19 que estiveram sujeitos a intubação e que sejam referenciados pelo SNS, ou seja, poderão ser ocupadas por pessoas de todo o território continental.

Segundo a responsável, esta valência é “única a nível nacional” e o seu objetivo é permitir que doentes que ficaram com funções afetadas na sequência da doença possam “regressar à sua vida normal” o mais rápido possível, através de uma reabilitação que reúne diversas terapêuticas.

Para saber mais, consulte:

CHUA – http://www.chualgarve.min-saude.pt/


Covid-19 | Ajuda internacional

03/03/2021

HGO faz balanço positivo da colaboração e sublinha dedicação dos seus profissionais

O Hospital Garcia de Orta (HGO) faz um balanço positivo da colaboração com a equipa clínica francesa que, entre os dias 15 e 26 de fevereiro, reforçou o seu Serviço de Medicina Intensiva com quatro elementos.

«Estas colaborações são sempre bem-vindas pois representam um apoio para as nossas equipas, o que se traduz em benefício para os nossos utentes», afirma o Presidente do Conselho de Administração do HGO, Luís Amaro, sublinhando «a excelência do trabalho, dedicação e grande esforço que ao longo dos últimos meses, e sob uma enorme pressão assistencial, as equipas de profissionais do HGO tem realizado para conseguir dar resposta aos utentes.»

«Uma vez mais a boa receção que as nossas equipas proporcionaram às colegas vindas de França. O esforço e empenho das equipas do HGO é de louvar. Especialmente no período que temos vivido, de grande pressão e procura de cuidados, é graças aos seus profissionais que o HGO tem conseguido dar resposta aos doentes que o procuram.»

Também o Diretor do Serviço de Medicina Intensiva, Antero Vale Fernandes, afirma que «esta cooperação internacional foi profícua, na medida em que permitiu a partilha de experiencias profissionais, nomeadamente no que se refere as necessidades e abordagens aos doentes críticos, em cuidados intensivos.»

A equipa francesa, constituída por uma medica e três enfermeiras, agradeceu o acolhimento por parte dos profissionais do HGO, ressalvando que: «integramo-nos muito bem nas várias unidades de terapia intensiva, pois a equipa foi muito atenciosa e paciente connosco e esperamos tê-los apoiado», concluindo que «foi uma grande experiência humana.»

Recorda-se que o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, recebeu esta equipa, dia 15 de fevereiro, no Hospital Garcia de Orta, acompanhado da Embaixadora de França em Portugal, Florence Mangin, aproveitando a ocasião para agradecer a ajuda do Governo francês.

Fotografia: Equipa clinica francesa (Fonte: site do HGO)

Para saber mais, consulte:

HGO > Notícias


Dia Mundial da Audição

03/03/2021

OMS sensibiliza para a importância dos cuidados auditivos

O Dia Mundial da Audição assinala-se anualmente, em 3 de março, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os objetivos da campanha são sensibilizar a população sobre a importância da audição e promover ações para a prevenção de perda auditiva e melhoria dos cuidados auditivos.

O tema da campanha de 2021 é “Cuidados auditivos para todos”. A OMS lança neste dia o Relatório Mundial sobre a Audição, que inclui ferramentas e literatura para a implementação ou melhoria dos serviços de atendimento ligados a audição, bem como um apelo global à ação para lidar com a perda auditiva e as doenças do ouvido ao longo da vida.

Para saber mais, consulte:

OMS > Dia Mundial da Audição 2021 (em inglês)


CHMT ultrapassa 800 partos

03/03/2021

Maternidade fecha ano de 2020 com mais partos. Número não era alcançado desde 2014

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) registou, em 2020, 834 nascimentos, sendo o mês de outubro aquele em que ocorreu o maior número de nascimentos, com 89. «Relativamente ao total do ano de 2019 há um acréscimo de 36 bebés no ano de 2020», revela o cento hospitalar, em comunicado.

Segundo o CHMT, o ano de 2020 ficou marcado, na sua Maternidade, como o ano em que se ultrapassou os 800 partos. «Este número já não era alcançado desde 2014, ano em que se registaram com 801 partos».

«Mesmo em ano de pandemia, o esforço realizadopara adequar a Maternidade do Centro Hospitalar do Médio Tejo ao contexto Covid-19 contribuiu, muito fortemente, para que o Serviço de Obstetrícia do CHMT, fosse procurado por parturientes vindas de outras áreas geográficas, além da área de influência do Médio Tejo», destaca o centro hospitalar.

A Maternidade do CHMT, instalada na Unidade Hospitalar de Abrantes, foi requalificada para poder dar uma melhor resposta às grávidas. Com um circuito diferenciado e estanque «é, desta forma, possível que os pais possam acompanhar a grávida no momento de trabalho de parto e nascimento», informa ainda o centro hospitalar

Para saber mais, consulte:

CHMT > Notícias