Notícias em 02/09/2021

Relatório de Situação nº 549 | 02/09/2021

Relatório de Situação nº 549 | 02/09/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 549 | 02/09/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Norma nº 002/2021 de 30/01/2021 atualizada a 01/09/2021 – DGS

Norma nº 002/2021 de 30/01/2021 atualizada a 01/09/2021

Campanha de Vacinação Contra a COVID-19


Covid-19 deve deixar de ser pandémica

02/09/2021

“Vai entrar no nosso conjunto de doenças”, afirma Carla Nunes

A Covid-19 deve deixar de ser pandémica e tornar-se endémica no futuro, afirma a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Universidade Nova de Lisboa, Carla Nunes, que alerta para a necessidade de manter os níveis de sequenciação genómica do SARS-CoV-2.

“É uma doença que vai entrar no nosso conjunto de doenças, com as quais nós vivemos e haverá fases piores e fases melhores para essa doença, na melhor das hipóteses.

De acordo com a perita, em entrevista à Lusa, “o que interessa é continuar a fazer genotipagem e toda a vigilância epidemiológica” do vírus, no sentido de se “garantir que as variantes que estão a aparecer são sempre dentro do mesmo âmbito de todas as variantes” de preocupação que já foram reportadas pela classe científica.

Sobre a atual evolução da pandemia em Portugal, onde confluem uma elevada taxa de vacinação na população e números ainda expressivos de novas infeções e mortes diárias, a epidemiologista mostra-se, sobretudo, preocupada com a dimensão da mortalidade, permanentemente acima da dezena de óbitos nas últimas semanas.

“A mortalidade ainda mantém alguma grandeza”, nota, realçando a importância de “explorar muito bem quem são as pessoas que estão a morrer” da doença atualmente. “Se são pessoas que têm comorbilidades, se são pessoas mais velhas, há quanto tempo foram vacinadas”, observa Carla Nunes, salientando que “é preciso fazer uma análise muito fina sobre os mortos” e que isso pode remeter para a questão da terceira dose.

Para a responsável, a administração de uma terceira dose justificar-se-á perante os estudos que indiquem que a imunidade de certos grupos de pessoas “já desceu a um determinado nível”. No entanto, argumenta Carla Nunes, este “não é somente um problema de Portugal”, lembrando os alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS) a este respeito.

Fonte: Lusa


Covid-19 | Campanha de Vacinação

02/09/2021

DGS recomenda dose adicional da vacina para imunosuprimidos

A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou a norma da vacinação contra a Covid-19, que passa a recomendar uma dose adicional da vacina para pessoas imunosuprimidas com mais de 16 anos.

De acordo com a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, a atualização da norma 002/2021 inclui uma dose adicional «para pessoas com imunossupressão e mais de 16 anos», sendo que a «administração da dose é feita sob orientação e prescrição do médico assistente».

Segundo Graça Freitas, a partir de 1 de setembro os médicos assistentes podem fazer esta prescrição e as pessoas serão vacinadas nos centros de saúde.

«Serão certamente menos de 100 mil pessoas» que estarão em condições de receber esta dose adicional das vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna, adiantou a Diretora-Geral da Saúde, esclarecendo que não se trata de um reforço, mas sim de uma «dose adicional de vacina, porque pode ter acontecido que, na altura em que estas pessoas foram vacinadas, não estivessem com o seu sistema imunitário com capacidade de reagir à vacina».

A atualização da norma prevê também a administração da dose adicional com um intervalo mínimo de três meses após a última dose do esquema vacinal anteriormente realizado.

De acordo com a norma, as pessoas elegíveis são as que poderão ter sido vacinadas durante um período de imunossupressão grave, nomeadamente as que realizaram transplantes de órgãos sólidos, pessoas com infeção VIH com contagem de linfócitos T-CD4+ <200/µL, doentes oncológicos e pessoas com algumas doenças autoimunes que tenham efetuado tratamentos.

«A recomendação está alinhada com a evidência científica mais recente e poderá ser ajustada em função da evolução do conhecimento», adianta ainda a norma.

Para saber mais, consulte:

DGS > Norma nº 002/2021 de 30/01/2021 atualizada a 01/09/2021


Covid-19 | Plano de Vacinação

02/09/2021

Centro Europeu destaca o “bom trabalho” de Portugal na vacinação

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) considera que Portugal tem feito um “trabalho muito bom” na vacinação contra a Covid-19, sendo dos países da União Europeia (UE) com maior cobertura vacinal da população.

Bruno Ciancio, diretor do departamento de Vigilância do ECDC, citado pela agência Lusa, destaca que, “Portugal está a fazer um trabalho muito bom em termos de vacinação e está entre os países europeus com a maior cobertura vacinal da população”.

Destaca “a ferramenta online do ECDC para rastrear a vacinação na UE, que tem por base as notificações dos países (e por isso pode não estar totalmente atualizada) revela que a cobertura vacinal é mais baixa em países como a Bulgária (20% da população totalmente vacinada), Roménia (32%) e Letónia (47%) e mais elevada na Irlanda (87%), Dinamarca (84%) e Portugal (83%)”.

De acordo com os últimos dados divulgados, cerca de 70% da população adulta da UE já está inoculada com duas doses de vacina contra a Covid-19, num total de mais de 250 milhões de pessoas totalmente vacinadas.

Em Portugal, cerca de 80% da população já tem pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e 72% dos portugueses têm a vacinação completa.