Notícias em 06/09/2021

Relatório de Situação nº 553 | 06/09/2021

Relatório de Situação nº 553 | 06/09/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 553 | 06/09/2021

 Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Suspensão da comercialização e retirada do mercado: “Máscara Facial 3Ply Tipo II” do fabricante Besilchem LLP – Infarmed

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Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: dm

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

06 set 2021

Foi identificada a colocação no mercado nacional e comercialização dos dispositivos médicos “Máscara Facial 3Ply Tipo II”, modelo M3PII, do fabricante BESILCHEM LLP, com mandatário Magicpharma, Lda.,ostentando marcação CE indevida, por não existir evidência de cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis a nível europeu, incluindo o facto da documentação técnica se encontrar incompleta.

Assim, o Infarmed determinou a imediata suspensão da comercialização e retirada do mercado nacional dos referidos dispositivos. As entidades que eventualmente disponham de unidades deste dispositivo médico não as devem utilizar e devem entrar em contacto com o mandatário.

O Conselho Diretivo


Comunicado da Agência Europeia de Medicamentos: avaliação de pedido de utilização de dose de reforço da vacina Comirnaty

InfarmedImg

06 set 2021

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) começou a avaliar um pedido de utilização de uma dose de reforço da vacina Comirnaty em pessoas com 16 anos ou mais, a ser administrada 6 meses após os cidadãos terem completado o seu processo de vacinação primária.

O Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP na sigla em inglês) da EMA irá realizar uma avaliação acelerada dos dados apresentados pela empresa que comercializa a vacina Comirnaty, incluindo os resultados de um ensaio clínico em curso no qual cerca de 300 adultos com sistemas imunitários saudáveis receberam uma dose de reforço aproximadamente 6 meses após a segunda dose.

Após a avaliação, o CHMP comunicará as respetivas recomendações nas próximas semanas.

Consulte o comunicado original em inglês.


Covid-19 | Apelo à vacinação

06/09/2021

Todos os migrantes podem vacinar-se através da modalidade “casa aberta”

A task-force para a vacinação contra a covid-19 apelou hoje a todos os migrantes que ainda não foram vacinados, para o fazerem, independentemente da regularização da sua situação de permanência em Portugal.

Num comunicado divulgado esta tarde, explica-se que para acederem à vacina os migrantes precisam apenas de serem “detentores de um documento válido que os permita identificar”.

Informa-se, ainda, que “todos os centros de vacinação estão na modalidade de «casa aberta», sem restrições ao local de residência. Nesta fase, os horários da modalidade Casa Aberta coincidem com os horários de abertura dos respetivos Centros de Vacinação”.

Segundo o comunicado, “esta possibilidade decorre do muito positivo processo de vacinação contra a covid-19 em Portugal, de que resulta uma maior disponibilidade nos vários centros de vacinação abertos”.


Covid-19 | Vacinação no Douro Norte

06/09/2021

Centros de vacinação reduzem horário a partir de 7 de setembro

Os quatro centros de vacinação Covid-19 do Douro Norte vão reduzir o horário de funcionamento a partir de 7 de setembro e, no final do mês, os meios começarão a ser deslocados para os centros de saúde.

A informação foi avançada pelo diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Douro I – Marão e Douro Norte, Gabriel Martins, que referiu que o volume de utentes que se querem vacinar «começa a ser residual».

Na área deste ACES, que abrange os municípios de Alijó, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião e Vila Real, foram vacinados com a primeira dose da vacina 82% dos utentes e a taxa de vacinação completa está na ordem dos 79%.

Assim, a partir de 7 de setembro, o centro instalado no Regia Douro Park, em Vila Real, passa a funcionar das 8 às 14 horas de segunda-feira a sábado, as unidades de Alijó e Murça passam a estar abertas às sextas-feiras, das 8 às 14 horas e, no Peso da Régua, o centro de vacinação passa a estar aberto quinta e sexta-feira, das 8 às 14 horas. Estas estruturas estarão a funcionar em regime de «casa aberta».

O responsável acrescentou que «a partir do final de setembro vamos tendencialmente começar a deslocar os meios dos centros de vacinação para os centros de saúde», ressalvando que ainda existem «algumas incógnitas», nomeadamente sobre os grupos que poderão vir a ser alvo de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19.


Vacinação contra a Covid-19

06/09/2021

Portugal atinge 85% da população com pelo menos uma dose da vacina

Portugal alcançou o objetivo de ter 85% da população de Portugal continental com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, anunciou ontem a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, adiantando que estão previstos três cenários de resposta face à evolução da pandemia nos próximos meses.

“Hoje é de facto um dia importante para todos nós. 85% da população portuguesa tem uma dose da vacina e esse é um resultado que devemos todos, enquanto povo, estar bastante orgulhosos”, sublinhou Graça Freitas, em entrevista.

Para Graça Freitas “há sempre algum cuidado em encarar o outono e o inverno”, estações de “grande stress em termos da saúde”, devido à circulação de vírus respiratórios, mas salientou que, este ano, ao contrário do que aconteceu em 2020, a maior parte da população vai estar imunizada contra o SARS-CoV-2.

Segundo a responsável, o “bom cenário” prevê que se mantenha a atual “tendência estável e decrescente” da pandemia, em que a variante Delta continuará a ser a predominante e a vacina não perde a sua eficácia.

“No segundo cenário pode acontecer uma subida lenta do número de casos porque a vacina pode ir perdendo o seu efeito ao longo do tempo, mas ainda sem uma nova variante. Será um cenário de mais casos, provavelmente, mais ligeiros do que graves”, acrescentou.

O “cenário pior, que não está posto fora de questão”, contempla o surgimento de uma nova variante do vírus, o que obrigaria à adoção de medidas para “aguentar, novamente, uma grande pressão sob o Serviço Nacional de Saúde e sob o sistema de saúde”, afirmou.

Sobre a possibilidade de administração uma terceira dose a grupos vulneráveis, a responsável referiu que ainda é cedo para tomar a decisão de vacinar toda a população com uma dose extra.

“Teremos de esperar que o regulador nos diga se sim, se não. De qualquer maneira, estamos a fazer o trabalho de casa em duas frentes: a científica, que vai acompanhando toda a evolução, e a logística. Continuamos a adquirir vacinas para um cenário de ser necessário a terceira dose ou de reforço”, assegurou.

Questionada sobre o uso de máscara e as regras que o regem, a Diretora-Geral da Saúde recordou que essa é uma decisão da Assembleia da República, que tem o poder para legislar e deixar de obrigar à sua utilização.


Campanha «Agarra a Vida»

06/09/2021

Hospital de Portimão promove atividades dedicadas à prevenção do suicídio

Em setembro, mês em que decorre a campanha nacional da prevenção do suicídio, o Serviço de Psiquiatria da Unidade de Portimão do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) vai dinamizar uma série de atividades relacionadas com o tema.

Com o mote «Agarra a Vida», o principal objetivo das iniciativas é sensibilizar a população para a temática do suicídio, promovendo também a prevenção da depressão e a redução do estigma associado à doença mental.

À semelhança do ano passado, a campanha «Agarra a Vida» desenvolve-se maioritariamente nas redes sociais, nomeadamente no facebook e instagram, através de vídeos interativos, quizzes e jogos.

Simultaneamente, estará patente uma exposição sobre a temática, no átrio da Unidade Hospitalar de Portimão.

As atividades integram-se na campanha organizada a nível mundial pela Associação Internacional da Prevenção do Suicídio, que tem o apoio em Portugal do Plano Nacional de Saúde Mental, da Sociedade Portuguesa de Suicidiologia, do Plano Nacional de Prevenção do Suicídio e, na região, do Plano Local de Saúde do Barlavento Algarvio.

Para saber mais, consulte:

CHUA > Notícias


CHUSJ | Serviço de Oftalmologia

06/09/2021
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Técnicas de transplantação ocular com certificação renovada

A Direção-Geral da Saúde renovou a certificação do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) para a realização das diversas técnicas de transplantação ocular.

Esta certificação atesta a qualidade dos equipamentos, a adequação dos procedimentos e, acima de tudo, a excelência do desempenho dos profissionais envolvidos no Banco de Olhos e na atividade cirúrgica de transplantação.

No CHUSJ são executadas todas as variantes de técnicas de transplantação atualmente em uso, que possibilitam uma rápida recuperação visual dos doentes e permitem que uma córnea colhida possa beneficiar mais do que um doente.

Para saber mais, consulte:

CHUSJ > Notícias


Rastreio do Cancro da Mama

06/09/2021

ARS Algarve promove rastreio em Tavira, até 22 de outubro

Encontra-se a decorrer, no concelho de Tavira, o Rastreio do Cancro da Mama promovido pelo Núcleo de Rastreios da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.

Este rastreio é realizado em colaboração com a Associação Oncológica do Algarve, no âmbito do Programa de Rastreio de Base Populacional do Cancro da Mama no Algarve, com término previsto a 22 de outubro de 2021.

O rastreio dirige-se a mulheres dos 50 aos 69 anos inscritas em unidades de saúde de Tavira e realiza-se numa unidade móvel que se encontra instalada junto do Centro de Saúde de Tavira, todos os dias úteis, das 09h30 às 13h00 horas e das 13h30 às 16h00 horas.

O agendamento pode ser feito pela utente, através do site https://webmail-arsalgarve.min-saude.pt/rastreios/, por telefone (contactos: 289 88 99 12 / 969 088 933 / 969 089 520 / 963606714 / 969 030 144) ou através do email rastreio.oncologico@arsalgarve.min-saude.pt.

O Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve teve inicio em setembro de 2005 e percorre todos os concelhos do Algarve, encontrando-se neste momento já na sétima volta, sendo a convocatória, referenciação, gestão e monitorização do programa efetuado pelo Núcleo de Rastreios da ARS Algarve.

Para saber mais, consulte:

ARS Algarve > Notícias


Relatório anual de acesso apresenta a atividade realizada em 2020 – ACSS

imagem do post do Relatório anual de acesso apresenta a atividade realizada em 2020

Os resultados apresentados no Relatório Anual de Acesso a Cuidados de Saúde nos estabelecimentos do SNS e entidades convencionadas, divulgado hoje, demonstram o caminho percorrido na construção de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) mais resiliente, num ano marcado pelo aparecimento da COVID-19, que obrigou à reorganização de serviços e à implementação de novos procedimentos que permitissem uma resposta adequada à prestação de cuidados de saúde.

Em 2020, o número de consultas presenciais nos Cuidados de Saúde Primários, sofreu um decréscimo de 38,5% face ao ano anterior. No entanto, através das novas tecnologias foi possível ultrapassar os constrangimentos relacionados com a pandemia, com recurso às teleconsultas, que registaram um aumento expressivo superior a 100%. No balanço final, foram efetuadas mais de 32,5 milhões de consultas médicas, um acréscimo de 3,1% em relação a 2019, e mais de 16,5 milhões de consultas de enfermagem.

No indicador relativo aos utentes com médico de família atribuído, atingiram-se em 2020, os 91,6%. Paralelamente, 86,3% dos utentes inscritos tinham enfermeiro de família, o que representou um aumento de 0,7% em relação a 2019. No ano passado, entraram ainda em funcionamento 17 novas Unidades de Saúde Familiares e mais duas Unidades de Cuidados na Comunidade.

Face aos desafios colocados pela pandemia, foram os hospitais que garantiram a resposta aos doentes internados em enfermaria e cuidados intensivos, envolvendo todo um trabalho de preparação e capacitação de resposta, de forma a assegurar as melhores condições de segurança para utentes, profissionais e restante comunidade hospitalar.

Assim, e apesar da diminuição da atividade assistencial hospitalar, particularmente no que respeita à realização de consultas médicas (-10,4%), cirurgias (-17,8%), e episódios de urgência (-29,1%), em 2021 constata-se já uma melhoria, comprovada pelos resultados do primeiro semestre, face ao período homólogo, com uma evolução positiva na recuperação do volume de cuidados prestados (consultar aqui).

Não obstante o contexto pandémico, em 2020, as cirurgias na área oncológica mantiveram-se dentro dos valores registados em 2018 e 2019, demonstrando a boa capacidade de resposta nesta área.

No que respeita a internamentos com diagnóstico COVID-19, registaram-se 28.167 episódios, com um tempo médio de internamento de 10,2 dias, sendo a população mais idosa a mais afetada por este vírus.

Quanto aos cuidados continuados, é de destacar o aumento em 5% do número de lugares de internamento na RNCCI em relação a 2019, contabilizando um total de 9.468 lugares, assim como o intenso trabalho realizado na priorização da atribuição de vaga a doentes provenientes dos hospitais do SNS (15.572 doentes colocados diretamente dos hospitais na RNCCI).

A evolução positiva da atividade no âmbito dos rastreios do cancro da mama, colo do útero e cólon e reto, registada nos últimos anos, foi igualmente afetada pela pandemia. No entanto, assiste-se  a uma recuperação em 2021, sendo já possível verificar uma melhoria no número de rastreios efetuados até junho deste ano.

Em 2020, merecem igualmente relevo as várias medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de dotar o SNS dos meios físicos, humanos e materiais essenciais no combate à COVID-19. Entre estas, saliente-se o aumento da capacidade de testagem, o alargamento do número de camas de cuidados intensivos, o reforço de recursos humanos, assim como a implementação de um plano dedicado à vacinação COVID-19, medidas que permitiram responder às necessidades dos utentes no contexto da situação epidemiológica do país.

Este relatório, publicado anualmente, apresenta toda a atividade assistencial realizada em 2020, a nível nacional, assim como o desempenho dos estabelecimentos do SNS e entidades convencionadas em termos de acesso à prestação de cuidados de saúde.

Publicado em 6/9/2021


Seminário Ricardo Jorge “Um novo olhar para as Doenças Raras”

imagem do post do Seminário Ricardo Jorge “Um novo olhar para as Doenças Raras”

06-09-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) promove, dia 7 de outubro (11:30), em formato virtual, um seminário intitulado “Um novo olhar para as Doenças Raras”. A iniciativa visa debater de que forma a investigação em doenças raras pode beneficiar da colaboração de todas as partes interessadas e de uma coordenação global, com enormes benefícios ao nível do diagnóstico e no desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas.

O seminário contará com a presença de Paulo Gonçalves, presidente da RD – Portugal, Carla Pereira, chefe de Divisão de Planeamento e Melhoria da Qualidade do Departamento da Qualidade na Saúde da Direção-Geral da Saúde, e Sandra Alves, investigadora do Departamento Genética Humana do INSA. A participação no seminário, que será moderado por João Lavinha, investigador aposentado do INSA, é gratuita, com envio de link de acesso, mediante inscrição aqui, até dia 6 de outubro.

Existem entre 6.000 a 8.000 doenças raras que afetam perto de 30 milhões de pessoas na Europa, especialmente crianças, estimando-se que existema em Portugal cerca de 600 a 800 mil pessoas portadoras destas doenças. A raridade de cada doença, a extrema variabilidade das manifestações clínicas, a sua natureza multissistémica, o desconhecimento existente sobre a maioria destas patologias e o facto de a investigação estar dispersa traduzem-se em diagnósticos tardios, falta de abordagens terapêuticas e difícil acesso a cuidados de saúde e outros apoios.

Os Seminários Ricardo Jorge têm como objetivo estimular a discussão sobre temas de interesse para as atividades do Instituto, para a ciência e para a saúde pública nacional e global. Promovidos pelo Conselho Científico do Instituto Ricardo Jorge, estes encontros pretendem ainda divulgar interna e externamente algum do trabalho desenvolvido, trazendo novas perspetivas, saberes e ideias que possam melhorar as atividades realizadas.