Relatório de Situação nº 556 | 09/09/2021 – DGS
Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação
Orientação nº 025/2020 de 13/05/2020 atualizada a 09/09/2021 – DGS
COVID-19: Medidas de Prevenção e Controlo em Creches, Creches familiares e Amas
Covid-19 | Medidas de prevenção
DGS atualiza medidas destinadas a creches e amas
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje uma orientação sobre as condições de funcionamento das creches no atual contexto de desconfinamento.
De acordo com documento, que atualiza a orientação «Medidas de Prevenção e Controlo em Creches, Creches familiares e Amas», «poderá ser considerado um rastreio a todos os funcionários, independentemente do seu estado vacinal». A norma explica que serão realizadas fases subsequentes de rastreio, tendo em conta a evolução da situação epidemiológica e o estado vacinal dos profissionais.
A DGS refere que devido às características destas respostas, destinadas a crianças até aos 3 anos, há uma maior dificuldade em aderir às medidas preventivas por parte das crianças. «Existe potencial de transmissibilidade de SARS-CoV-2 nas creches, creches familiares e amas, pelo que devem ser devidamente implementadas medidas de prevenção e controlo de infeção», lê-se no documento.
Na situação de um caso suspeito, a instituição deve encaminhá-lo para a área de isolamento, pelos circuitos definidos no Plano de Contingência, e contatar a autoridade de saúde.
«Os encarregados de educação do caso possível ou provável devem ser de imediato contactados para levar a criança e aconselhados a contactar o SNS 24 (808 24 24 24), o que também poderá ser feito na própria creche» e os restantes devem ser informados em caso de existência de um caso confirmado na instituição.
«Todas as creches devem assegurar a existência das condições necessárias para adotar as medidas preventivas recomendada»”, nomeadamente instalações sanitárias com água, sabão líquido com dispositivo doseador e toalhetes de papel de uso único, para higienização das mãos, bem como produtos para desinfeção e limpeza das superfícies.
Os funcionários devem usar equipamentos de proteção, como máscaras, e deve ser garantido um número de crianças por sala para que, na maior parte das atividades, seja maximizado o distanciamento entre elas, sem comprometer o normal funcionamento das atividades.
Também deve ser maximizado o distanciamento físico entre as crianças quando estão em mesas, berços e/ou espreguiçadeiras, e as crianças e funcionários devem ser organizados em salas fixas.
Devem ainda ser organizados horários e circuitos para evitar o cruzamento entre pessoas e definir horários de entrada e de saída desfasados, para evitar o cruzamento de grupos de pessoas que não sejam da mesma sala.
Para saber mais, consulte:
DGS > Orientação n.º 025/2020 de 13/05/2020 atualizada a 09/09/2021
Recolha voluntária de 34 lotes de medicamentos Losartan e Losartan/Hidroclorotiazida – Infarmed
Circular Informativa N.º 101/CD/550.20.001 Data: 09/09/2021
Para: Divulgação geral
Tipo de alerta: med
Contactos
- Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444
09 set 2021
As empresas Ratiopharm – Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda. e Teva Pharma – Produtos Farmacêuticos, Lda irão proceder à recolha voluntária dos seguintes lotes dos medicamentos, devido à deteção de uma impureza acima do limite aceitável na substância ativa utilizada para o fabrico destes lotes de medicamento.
Medicamento | N.º Registo | Lotes | Titular de AIM |
Losartan Mepha/Losartan Teva 50 mg, comprimido revestido por película, 56 unidades | 5406012 | 0280520, 0310219, 0370520, 0701118, 0721219 | Teva B.V. |
Losartan Ratiopharm 50 mg, comprimido revestido por película, 56 unidades | 5089602 | 0100320, 0310219, 0370520, 0601020, 0621018, 0711118, 0721219, 0790120, 0820120 | Ratiopharm – Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda |
Losartan Mepha/Losartan Teva 100 mg, comprimido revestido por película, 56 unidades | 5409313 | 1061118, 1110520, 1600918, 1691018, 1770319, 1100520, 1740319 | Teva B.V. |
Losartan Ratiopharm 100 mg, comprimido revestido por película, 56 unidades | 5089628 | 1110520, 1120520, 1121218, 1460820, 1600918, 1691018, 1770319 | Ratiopharm – Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda |
Losartan/Hidroclorotiazida Teva 50+12,5 mg, comprimido revestido por película, 20 unidades | 5100938 | 2010121 | Teva B.V. |
Losartan/Hidroclorotiazida Teva 50+12,5 mg, comprimido revestido por película, 60 unidades | 5100946 | 2010121 | Teva B.V. |
Losartan/Hidroclorotiazida Ratiopharm 50+12,5 mg, comprimido revestido por película, 20 unidades | 5410006 | 2010121 | Ratiopharm – Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda |
Losartan/Hidroclorotiazida Ratiopharm 50+12,5 mg, comprimido revestido por película, 60 unidades | 5410022 | 2010121 | Ratiopharm – Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda |
Losartan/Hidroclorotiazida Ratiopharm 100+25 mg, comprimido revestido por película, 30 unidades | 5410071 | 3050221 | Ratiopharm – Comércio e Indústria de Produtos Farmacêuticos, Lda |
Losartan/Hidroclorotiazida Teva 100+25 mg, comprimido revestido por película, 30 unidades | 5163779 | 3060221 | Teva B.V. |
Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização destes lotes.
Face ao exposto:
- As entidades que possuam este lote de medicamento em stock não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução;
- Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem solicitar a substituição por outro lote ou contactar o médico para substituir por um medicamento alternativo.
O Conselho Diretivo
Documentos
Requalificação no Hospital de Ovar
Área da Consulta Externa vai contar com dois novos gabinetes
A área da Consulta Externa do Hospital Dr. Francisco Zagalo-Ovar (HFZ-Ovar) vai ter dois novos gabinetes, agora que iniciaram as obras de desmantelamento das antigas instalações do serviço de informática.
De acordo com o Presidente do Conselho Diretivo do HFZ-Ovar, Luís Miguel Ferreira, “o melhoramento permitirá reforçar a capacidade de resposta de consulta externa nas várias especialidades, numa altura em que as referenciações dos cuidados de saúde primários e atividade cirúrgica no hospital, depois da fase mais crítica da pandemia, aumentaram significativamente”.
“Estamos permanentemente – e dentro das nossas condições físicas e financeiras – a requalificar os espaços, não só os que são alocados à prestação de cuidados, mas também os dedicados à componente administrativa, sempre com uma preocupação de maior funcionalidade e conforto para melhor servir a população”, sublinha o responsável.
A carteira de especialidades médicas com respostas na Consulta Externa inclui Cirurgia geral, Cardiologia, Medicina Interna (Diabetologia, Geriatria, doenças autoimunes e paliativos), Otorrinolaringologia, Ortopedia, Oftalmologia, anestesiologia, Pediatria e Urologia. Engloba também especialidades não médicas, que vão desde a Podologia, Dietética/Nutrição, Psicologia e Enfermagem.
Visite:
Hospital de Ovar – http://www.hovar.min-saude.pt/
Aumento da atividade assistencial
Hospital de Amarante com crescimento na área cirúrgica
O Hospital São Gonçalo, em Amarante, tem vindo a registar nos últimos anos um crescimento da atividade assistencial, com particular destaque para o aumento do número de cirurgias.
De acordo com um comunicado do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), onde se integra o Hospital São Gonçalo, em 2016 foram realizadas 2.456 cirurgias e em 2019 este número aumentou para 4.828. Já este ano, entre os meses de janeiro e agosto, o hospital realizou 4.287 cirurgias.
Assim, e segundo o CHTS, em dezembro 2016 as cirurgias no Hospital São Gonçalo representavam 15% do total de cirurgias do CHTS, sendo que em agosto de 2021 representam já 31%.
A nota sublinha que, atualmente, quase não existem casos de doentes em espera além do tempo recomendado no CHTS, com exceção para algumas situações pontuais.
Para saber mais, consulte:
Estudo sobre exposição ao mercúrio
INSA coordena estudo para avaliar exposição em mulheres grávidas
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através dos departamentos de Epidemiologia e de Alimentação e Nutrição, está a desenvolver um estudo para avaliar a exposição ao mercúrio em mulheres grávidas residentes em Portugal.
Os dados obtidos com este trabalho pretendem apoiar a decisão em saúde pública, nomeadamente para o desenvolvimento de medidas que visem a redução da exposição ao mercúrio nesta população.
Podem participar neste estudo mulheres grávidas que residam em Portugal há três ou mais anos, com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos, que não tenham problemas de saúde diagnosticados e que se encontrem grávidas de um único filho.
Para medir a exposição ao mercúrio no primeiro trimestre e novamente no final da gravidez, será pedido às participantes que disponibilizem uma pequena amostra de cabelo para medição dos níveis de mercúrio e que respondam a um questionário por telefone, que incluirá questões sobre estilos de vida e saúde.
Denominado «HBM4EU-MOM», este estudo irá incluir cerca de 130 mulheres grávidas portuguesas, num total de 650 mulheres a nível europeu. As participantes poderão ter acesso aos seus resultados e a sua participação não terá qualquer custo. Os dados recolhidos serão depois comparados com dados de outros países europeus onde se está a realizar o mesmo estudo (Espanha, Grécia, Chipre e Islândia), permitindo assim produzir informação agregada a nível europeu.
Considerando a atual situação epidemiológica provocada pela Covid-19, o INSA assegura que serão tomadas todas as medidas necessárias para garantir a segurança das participantes no estudo.
Para mais informações ou participar no estudo, as interessadas devem contactar a equipa coordenadora do projeto por telefone (967 138 844 | 967 138 822) ou através do seguinte email: hbm4eu-mom@insa.min-saude.pt.
Para saber mais, consulte:
INSA > Instituto Ricardo Jorge coordena em Portugal estudo para avaliar exposição ao mercúrio em grávidas
Dia Nacional da Natalidade
Data comemorativa visa debater as questões da maternidade
O Dia Nacional da Natalidade, também conhecido como o dia da grávida, celebra-se anualmente a 9 de setembro, tendo como referência os 9 meses da gravidez.
Esta efeméride foi criada na Assembleia da República em 2011 e tem como objetivo debater as questões da natalidade e da maternidade e reconhecer o papel das mães e dos casais no equilíbrio demográfico de Portugal.
SNS 24 | Novo recorde
Serviço já atendeu mais de quatro milhões de chamadas em 2021
O Centro de Contacto do Servição Nacional de Saúde (SNS 24) atendeu, até ao início de setembro, cerca de quatro milhões de chamadas telefónicas, um número que superou o recorde registado em 2020.
Esta informação foi avançada pela SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) que referiu, em comunicado, que «o SNS 24 atendeu, em 2021, mais de 4,04 milhões de chamadas telefónicas – 4.040.702 – até ao dia 07 de setembro. Este ano é, assim, recordista em número de telefonemas atendidos, superando 2020, até esta data o ano com mais chamadas atendidas – 4,02 milhões».
De acordo com o comunicado, julho deste ano foi o terceiro mês com mais chamadas atendidas de sempre, com mais de 736 mil contactos telefónicos.
A SPMS avança ainda que a Linha de Aconselhamento Psicológico deu também seguimento a mais de 105 mil chamadas desde 1 de abril de 2020, enquanto a plataforma de atendimento por videochamadas destinada aos cidadãos surdos atendeu 3.250 pessoas, desde que foi disponibilizada no site do SNS 24 a 21 de abril de 2020.
«O atendimento é feito por um intérprete de Língua Gestual Portuguesa que faz a mediação com o enfermeiro do SNS 24 e o serviço encontra-se disponível 24 horas por dia, sete dias por semana», refere a SPMS.
Para saber mais, consulte:
Instituto Ricardo Jorge participa em estudo europeu para avaliar exposição a mercúrio em mulheres grávidas
09-09-2021
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através dos seus departamentos de Epidemiologia e de Alimentação e Nutrição, está a participar num estudo europeu que tem como objetivo avaliar a exposição a mercúrio em mulheres grávidas. Os dados obtidos com este trabalho permitirão apoiar as autoridades competentes na gestão segura de produtos químicos e na proteção da saúde humana na Europa.
Denominado HBM4EU-MOM, o projeto visa ainda estudar os hábitos de vida e necessidades de mulheres grávidas relativamente ao consumo de peixe em cinco países europeus (Chipre, Espanha, Grécia, Islândia e Portugal), na medida em que este consumo está também associado à presença de mercúrio, na forma de metilmercúrio. Com base nos resultados deste trabalho serão igualmente desenvolvidas recomendações específicas para o consumo de peixe durante a gravidez.
O projeto, que deverá estar concluído até ao final do ano, prevê a participação de 650 mulheres grávidas, sendo que em Portugal está previsto o recrutamento de cerca de 130 gestantes, que residam no país há três ou mais anos, com idades compreendidas entre os 18 e os 45 anos, que não tenham problemas de saúde diagnosticados e que se encontrem grávidas de um único filho. Às participantes será solicitado uma pequena amostra de cabelo para medição dos níveis de mercúrio e a resposta a um questionário sobre hábitos alimentares, estilos de vida e saúde.
“Ao participarem no projeto as mulheres não só vão ter a possibilidade de conhecer a sua exposição ao mercúrio, como também estarão a contribuir para a obtenção de dados a nível da população que poderão ter efeitos nas políticas de saúde e ambiente”, sublinha Sónia Namorado, investigadora do INSA e uma das coordenadoras do projeto a nível nacional. “A participação neste trabalho não implica qualquer risco físico e a segurança e confidencialidade dos dados recolhidos e dos resultados das análises está assegurada”, destaca ainda Ricardo Assunção, outro dos responsáveis pelo estudo.
O “HBM4EU-MOM” é desenvolvido no âmbito da Iniciativa Europeia de Biomonitorização Humana (HBM4EU), financiado através do Programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia e dos governos nacionais dos países participantes. O HBM4EU é um consórcio europeu que tem por objetivo utilizar a biomonitorização humana para avaliar a exposição humana a substâncias químicas, com vista a uma melhor compreensão dos seus efeitos na saúde, bem como à melhoria da avaliação e gestão do risco associado à exposição a substâncias químicas.
O mercúrio encontra-se presente no meio ambiente e a população encontra-se geralmente exposta a baixas concentrações deste metal. A exposição crónica ao mercúrio está associada à ocorrência de alterações ao nível do sistema nervoso central, rins e fígado. Também podem ocorrer síndromes oftalmológicas ou dermatológicas, bem como alterações do sistema imunitário, da pressão sanguínea e da frequência cardíaca.
Para mais informações ou participar neste estudo clique aqui ou contacte a equipa coordenadora do projeto por telefone (967 138 844 | 967 138 822) ou através do seguinte email: hbm4eu-mom@insa.min-saude.pt.
HBM4EU-MOM: Informação às participantes | HBM4EU-MOM: Informação sobre o projeto