Notícias em 07/12/2021

Relatório de Situação nº 645 | 07/12/2021

Relatório de Situação nº 645 | 07/12/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 645 | 07/12/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Relatório de Vacinação Diário nº 9 | 07/12/2021 – DGS

Relatório de Vacinação Diário nº 9 | 07/12/2021

Plano de Vacinação COVID-19 | Relatório de Vacinação Diário| Portugal Continental


DGS recomenda vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos

DGS recomenda vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos 

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos, com prioridade para as crianças com doenças consideradas de risco para COVID-19 grave. A vacina a utilizar será a Comirnaty®, que tem parecer positivo da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a formulação pediátrica, à data.

Esta recomendação surge na sequência da posição da Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC), que considerou, com base nos dados disponíveis, que a avaliação risco-benefício, numa perspetiva individual e de saúde pública, é favorável à vacinação das crianças desta faixa etária.

O número de novos casos de COVID-19 em crianças tem vindo a aumentar. A doença nestas faixas etárias é geralmente ligeira, mas existem formas graves de COVID-19 em crianças. O risco de hospitalização é maior em crianças com doenças de risco, contudo, muitos dos internamentos ocorrem em crianças sem doenças de risco.

Para esta posição foram considerados os contributos de um grupo de especialistas em Pediatria e Saúde Infantil, bem como de membros consultivos da CTVC.

A CTVC acrescenta que se deve manter o acompanhamento da situação epidemiológica, da evidência científica e de recomendações dos Estados membros. A recomendação pode ser alterada sempre que se justifique, nomeadamente, caso venham a ser conhecidos mais dados sobre novas variantes.

A DGS e o Núcleo de Coordenação de Apoio ao Ministério da Saúde prestarão esclarecimentos técnicos adicionais e sobre o calendário de vacinação e respetiva logística em conferência de imprensa na sexta-feira, dia 10 de dezembro.


Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 07-12-2021 – INSA

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 07-12-2021

07-12-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 22.533 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 303 concelhos de Portugal.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, têm vindo a ser analisadas uma média de 534 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 129 concelhos por semana.

De acordo com o relatório do INSA, nas semanas 45 e 46 (entre 8 e 21 de novembro), com amostragens fechadas e análises concluídas, registou-se uma frequência relativa de 100% para a variante Delta (B.1.617.2). Na semana 47 (22 a 28 de novembro), apesar de a variante Delta apresentar uma frequência relativa de 100%, este valor é provisório pois os dados ainda estão a ser apurados.

Em Portugal, as 13.038 sequências Delta analisadas até à data dividem-se em mais de 100 sublinhagens, em resultado da recente atualização da nomenclatura, a qual permitiu uma maior discriminação das sequências analisadas. Desta monitorização contínua destaca-se a atual circulação de diversas sublinhagens da variante Delta em Portugal, sendo que 34 destas foram detetadas consecutivamente nas últimas 3 semanas com amostragens fechadas e análises concluídas (semanas 44 a 46) ou na atual semana em análise (semana 47).

A nível nacional, destaca-se uma sublinhagem da AY.43 com uma mutação adicional na proteína Spike, sublinhagem esta que tem representado, nas últimas semanas, cerca de 4% de todas as sequências analisadas, ilustrando a continuidade da sua circulação, a qual é mais marcada nas Regiões Norte e Centro. Para facilitar a monitorização da sua disseminação geo-temporal, foi recentemente classificada como sublinhagem AY.43.5.

A frequência relativa da sublinhagem AY.4.2 tem-se revelado tendencialmente crescente, de 1,8% na semana 42 (18 a 24 de outubro) para 4,2% (semana 47, 22 a 28 de novembro; dados em apuramento), mantendo uma maior circulação na Região do Algarve, estando no entanto a aumentar a sua frequência noutras regiões, em particular na Região de Lisboa e Vale do Tejo. A sublinhagem AY.26 tem mantido uma frequência relativa de cerca de 4% a nível nacional, mantendo uma maior circulação no Alentejo e, nas últimas semanas analisadas, revelando um aumento considerável de circulação na Região do Centro.

Nas últimas amostragens, registou-se ainda a deteção de casos associados ao perfil Delta+S:E484Q (diversas sublinhagens), apontando para a ocorrência recente de, pelo menos, três surtos (não relacionados entre si) nos distritos de Évora e Porto e na Região Autónoma dos Açores. Na mais recente amostragem confirma-se a continuidade destas três cadeias de transmissão, destacando-se aquela detetada na Região Autónoma dos Açores (sublinhagem AY.36+S:E484Q), uma vez que este perfil representou 21% das sequências analisadas dessa região na semana 46.

A variante de preocupação Ómicron (linhagem B.1.1.529) foi recentemente identificada em países da África austral, tendo sido entretanto detetada em vários países à escala global. Em Portugal, estão identificados um total de 37 casos por pesquisa dirigida de mutações e/ou sequenciação do genoma viral, sendo que não foi detetado qualquer caso desta variante nas amostragens aleatórias semanais de âmbito nacional sujeitas a sequenciação do genoma viral. Colocando como hipótese a existência de circulação comunitária da variante Ómicron em Portugal nos períodos analisados (hipótese não confirmada até à data), estes dados sugerem que a circulação terá sido residual.


Covid-19 | Vacinação para crianças

07/12/2021

DGS recomenda vacinação para crianças dos 5 aos 11 anos

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos, com prioridade para as crianças com doenças consideradas de risco para COVID-19 grave. A vacina a utilizar será a Comirnaty®, que tem parecer positivo da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a formulação pediátrica, à data.

Esta recomendação surge na sequência da posição da Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC), que considerou, com base nos dados disponíveis, que a avaliação risco-benefício, numa perspetiva individual e de saúde pública, é favorável à vacinação das crianças desta faixa etária.

O número de novos casos de COVID-19 em crianças tem vindo a aumentar. A doença nestas faixas etárias é geralmente ligeira, mas existem formas graves de COVID-19 em crianças. O risco de hospitalização é maior em crianças com doenças de risco, contudo, muitos dos internamentos ocorrem em crianças sem doenças de risco.

De acordo com a DGS, para esta posição foram considerados os contributos de um grupo de especialistas em Pediatria e Saúde Infantil, bem como de membros consultivos da CTVC.

A CTVC acrescenta que se deve manter o acompanhamento da situação epidemiológica, da evidência científica e de recomendações dos Estados membros. A recomendação pode ser alterada sempre que se justifique, nomeadamente, caso venham a ser conhecidos mais dados sobre novas variantes.

A DGS e o Núcleo de Coordenação de Apoio ao Ministério da Saúde prestarão esclarecimentos técnicos adicionais e sobre o calendário de vacinação e respetiva logística em conferência de imprensa na sexta-feira, dia 10 de dezembro.


Certificação do Hospital de Guimarães

07/12/2021

Serviços de Patologia Clínica e Imunohemoterapia certificados

O Hospital da Senhora da Oliveira de Guimarães certificou, pela norma ISSO 9001: 2015, os serviços de Patologia Clínica e de Imunohemoterapia.

A ISO 9001 é a norma internacional para Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ) que assegura consistência e aperfeiçoamento de práticas de trabalho, incluindo os produtos produzidos e serviços prestados, com o objetivo de garantir a satisfação e as expectativas e necessidades dos seus clientes/utentes.

Com esta certificação o Serviço de Patologia Clínica e de Imunohemoterapia comprovam mais uma vez a sua capacidade técnica e a excelência clínica no âmbito das técnicas laboratoriais, assegurando a confiança dos clínicos que requisitam análises e procuram manter os padrões de qualidade.

Para saber mais, consulte:

Hospital da Senhora da Oliveira de Guimarães – https://www.hospitaldeguimaraes.min-saude.pt/


CHUCB aposta em nova técnica

07/12/2021

Gastrenterologia introduz técnica endoscópica minimamente invasiva

O Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) implementou a CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica), uma técnica minimamente invasiva utilizada para estudar e tratar várias doenças das vias biliares e do pâncreas.

Para assinalar a introdução desta técnica, o hospital contou, no dia 27 de novembro, com a presença do diretor do Serviço de Gastrenterologia da Unidade Local de Saúde do Alto Minho e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Minho, Luís Lopes.

O médico, considerado uma referência nesta técnica, conta com mais de 6000 CPREs realizadas e considera este procedimento como «o estado da arte para o tratamento de um grande número de doenças do foro pancreatobiliar».

Cálculos (pedras) localizados nos canais biliares são a indicação mais frequente para este procedimento, dado que permite a sua remoção com elevada eficácia e baixo risco de complicações na maioria dos doentes. Mas a CPRE é também um procedimento importante na abordagem de lesões/tumores das vias biliares e do pâncreas e em caso de pancreatite crónica.

Esta técnica endoscópica diferenciada comporta muitas vantagens em relação ao tradicional método cirúrgico, pois «é uma técnica muito menos invasiva, é muito melhor para o doente, tem menos mortalidade e menos morbilidade e ainda menos tempo de internamento. Por norma o doente tem alta, em menos de 24 horas, com uma recuperação muito mais rápida, menor dor e menos complicações», esclarece Luís Lopes.

Além de médicos e enfermeiros do Serviço de Gastrenterologia com formação técnica na área da CPRE, e de médicos do Serviço de Anestesiologia e de técnicos de Radiologia, os primeiros procedimentos foram conduzidos por João Fernandes, gastrenterologista responsável pela introdução da técnica neste centro hospitalar.

Para saber mais, consulte:

CHUCB – http://www.chcbeira.min-saude.pt/


Congresso | Enfermagem de Reabilitação

07/12/2021

Ministra da Saúde agradece aos enfermeiros na abertura de congresso

“A enfermagem é uma profissão fundamental e insubstituível nas organizações de saúde”. Foi com estas palavras que a Ministra da Saúde, Marta Temido, abriu o Congresso Internacional de Enfermagem de Reabilitação, no dia 2 de dezembro.

Nesta iniciativa da Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação, a Ministra destacou ainda o “indispensável papel que os Enfermeiros de Reabilitação desempenham diariamente junto de cada cidadão, na prevenção da doença, na promoção da saúde e na promoção da independência e máxima satisfação da pessoa ao longo de todo o ciclo de vida, nos cuidados de saúde primários, hospitalares, continuados e paliativos, nas linhas de saúde do SNS24 e também nos lares.”

Num contexto sociodemográfico com um “número cada vez mais elevado de pessoas vulneráveis ou que vivem com incapacidades crónicas”, Marta Temido agradeceu “aos enfermeiros que fazem parte do nosso imprescindível Sistema de Saúde, em nome do Governo e dos portugueses.”

O Congresso, que decorreu no Ano Internacional dos Trabalhadores de Saúde e Cuidadores, promoveu a partilha de conhecimentos e práticas da Enfermagem de Reabilitação a nível internacional. Recentemente, a Assembleia da República aprovou o Projeto de resolução que consagra o dia 18 de outubro como o Dia Nacional do Enfermeiro de Reabilitação.


HDS | Certificação em Diabetologia

07/12/2021

Internistas do HDS recebem certificação na área da diabetes

As internistas Maria Cristina Esteves e Maria Filomena Roque do Hospital Distrital de Santarém (HDS) receberam a Certificação em Diabetologia conferida pela Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), através do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus, após avaliação curricular.

As duas internistas integram o Núcleo de Diabetes do HDS, coordenado por Maria Cristina Esteves, e que é uma referência no tratamento da diabetes, seguindo atualmente cerca de 1.300 doentes.

A Certificação Para Internistas em Diabetes Mellitus foi implementada este ano porque a SPMI considera que os seus membros que se dedicam à diabetes como parte integrante da Medicina Interna deverão ser certificados/creditados como especialistas competentes em diabetologia.

Para saber mais, consulte:

HDS > Notícias


Doenças Raras

07/12/2021

INSA coordena grupo português do Programa Europeu Conjunto

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) foi a entidade designada para coordenar, em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e a Direção-Geral da Saúde (DGS), o National Mirror Group Português (NMG-P) do Programa Europeu Conjunto para as Doenças Raras.

O grupo nacional foi criado em 2020 para potenciar a coordenação entre instituições portuguesas e possibilitar um maior alinhamento com o programa europeu.

Fazem parte das atribuições do NMG-P a divulgação do Programa Europeu Conjunto para as Doenças Raras e das oportunidades e ferramentas que tenham interesse para a comunidade nacional de doenças raras, nomeadamente o financiamento, as ações de formação e a mentoria, entre outros. O objetivo passa por aumentar a participação e a capacitação de investigadores, clínicos, associações de doentes e empresas nacionais nesta área.

Além do INSA, da DGS e da FCT, integram o grupo a Comissão Nacional para os Centros de Referência, a Associações de Doenças Raras, a Orphanet Portugal e a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica.

O Programa Europeu Conjunto para as Doenças Raras reúne mais de 135 organizações de 35 países com o objetivo de criar um ecossistema sustentável e permitir um círculo virtuoso entre investigação, cuidados de saúde e inovação médica, fornecendo ajuda adicional na coordenação dos esforços dos países europeus, associados e de fora da Europa, na investigação em doenças raras e na implementação dos objetivos do Consórcio Internacional para as Doenças Raras.

Para saber mais, consulte:

INSA > Notícias


Nova consulta pública a projetos de atos de execução relativos a Laboratórios de Referência da União Europeia (EURL)

07 dez 2021

Para mais informação, aceda à área Consultas Públicas.

Notícias 4

National Mirror Group promove webinar para dar a conhecer o Programa Europeu para as Doenças Raras

imagem do post do National Mirror Group promove webinar para dar a conhecer o Programa Europeu para as Doenças Raras

07-12-2021

O National Mirror Group (NMG-P) do Programa Europeu Conjunto para as Doenças Raras, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e a Direção-Geral da Saúde, organiza dia 15 de dezembro, pelas 10 horas, um webinar com o propósito de divulgar esta iniciativa, que pretende criar um ecossistema sustentável e permitir um círculo virtuoso entre investigação, cuidados de saúde e inovação médica.

O evento procura dar a conhecer o Programa Europeu para as Doenças Raras, as oportunidades de financiamento disponíveis para a comunidade nacional que trabalha nesta área, as ferramentas existentes para acelerar a translação dos resultados da investigação e desenvolvimento de terapêuticas, as redes europeias de referência, e ainda o papel do National Mirror Group no acesso coordenado a dados, serviços e formação. Haverá ainda espaço para ouvir a perspetiva dos doentes, com a intervenção da União das Associações das Doenças Raras de Portugal (RD-Portugal). A participação no webinar é gratuita mas carece de inscrição obrigatória através deste link.

O Programa Europeu Conjunto para as Doenças Raras (EJP RD, na sua sigla em inglês) reúne mais de 135 organizações de 35 países, com o objetivo de fornecer ajuda adicional na coordenação dos esforços dos países da União Europeia, Associados e também de fora da Europa, na investigação em doenças raras e na implementação dos objetivos do Consórcio Internacional para as Doenças Raras. Portugal encontra-se representado neste Programa pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, através da FCT, e pelo Ministério da Saúde, através do INSA.

A necessidade de uma maior coordenação e alinhamento nacional com este programa levou à criação, em 2020, do NMG-P, para ajudar a divulgar o Programa Europeu Conjunto para as Doenças Raras e as oportunidades e ferramentas que tenham interesse para a comunidade nacional de doenças raras, nomeadamente o financiamento, as ações de formação e a mentoria, entre outros. O grupo português integra ainda a Comissão Nacional para os Centros de Referência, a União das Associações das Doenças Raras de Portugal, a Orphanet Portugal e a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica.