Notícias em 1 e 02/02/2022

COVID19 |Relatório de Situação nº 701 | 01/02/2022

COVID19 |Relatório de Situação nº 702 | 02/02/2022 – DGS

COVID19 |Relatório de Situação nº 702 | 02/02/2022

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação


COVID19 |Relatório de Situação nº 701 | 01/02/2022 – DGS

COVID19 |Relatório de Situação nº 701 | 01/02/2022

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação


Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 01-02-2022 – INSA

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01-02-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 26.649 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 303 concelhos de Portugal.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, têm vindo a ser analisadas uma média de 520 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 133 concelhos por semana.

Segundo o mais recente relatório do INSA, a frequência relativa da linhagem BA.1 ultrapassou os 90% a partir do final da semana 1 (3 a 9 de janeiro), mantendo-se dominante até à última semana analisada (semana 3; 17 a 23 de janeiro). Recentemente, parte das sequências da linhagem BA.1 da variante Omicron foram reclassificadas internacionalmente, constituindo agora a sublinhagem BA.1.1, a qual se caracteriza por uma mutação adicional na proteína Spike.

A sublinhagem BA.1.1 tem circulado em Portugal desde o início de dezembro, representando já cerca de 14% das sequências analisadas nas semanas 2 e 3 (10 a 23 de janeiro). Os dados de sequenciação mostram ainda alguma heterogeneidade na circulação desta sublinhagem em termos regionais, destacando-se a sua maior frequência relativa na região Norte.

A linhagem BA.2 foi detetada pela primeira vez em amostragens aleatórias por sequenciação na semana 52 (27 de dezembro de 2021 a 2 de janeiro de 2022). A sua frequência relativa tem aumentado paulatinamente desde então, embora os dados de sequenciação obtidos até à semana 3 sugiram uma circulação comunitária reduzida.

Em relação à variante Delta, o relatório do INSA refere que a sua frequência relativa tem revelado uma tendência decrescente, mantendo-se no entanto a circulação de várias sublinhagens.


Portugal já administrou 5 milhões de doses de reforço contra a COVID-19 – DGS

Portugal já administrou 5 milhões de doses de reforço contra a COVID-19

COVID-19 Já foram administradas 5 milhões de doses de reforço da vacina contra a COVID-19, das quais aproximadamente 2,1 milhões a pessoas com 65 ou mais anos. Até ao momento, foram vacinadas com dose de reforço 93% das pessoas com mais de 80 anos. Entre os 70 e os 79 anos, já estão vacinadas 95% das pessoas e, dos 60 aos 69 anos, 88%, segundo o último boletim de vacinação. Desde o início da campanha de vacinação, foram administradas mais de 21 milhões de vacinas contra a COVID-19 em Portugal.


Vacinação em «Casa Aberta»

02/02/2022

Modalidade disponível para vacinação de pessoas acima dos 30 anos

A modalidade de vacinação «casa aberta» já está disponível para pessoas com 30 ou mais anos que tenham o esquema vacinal primário contra a Covid-19 há mais de 150 ou mais dias.

Em comunicado, a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde informa também que esta modalidade de vacinação está também disponível para as pessoas a partir dos 18 anos que foram vacinadas com a Janssen há pelo menos 90 dias, podendo estas pessoas deslocar-se ao centro de vacinação sem necessidade de qualquer tipo de marcação ou contacto prévio.

Recorde-se que também já está também disponível a marcação para a toma da primeira dose da vacina contra a Covid-19 para crianças entre os 5 e 11 anos já está disponível através do portal do autoagendamento, para que possam ser vacinadas nos dias 5 e 6 de fevereiro, em exclusivo para ambiente pediátrico, no local mais conveniente, de acordo com a disponibilidade e a capacidade instalada dos postos de vacinação existentes.

Para saber mais, consulte:

Covid-19 > Modalidade «Casa Aberta»

Covid-19 > Pedido de agendamento


Covid-19 | Reforço da vacinação

01/02/2022

Portugal já administrou 5 milhões de doses de reforço

Já foram administradas 5 milhões de doses de reforço da vacina contra a Covid-19, das quais aproximadamente 2,1 milhões a pessoas com 65 ou mais anos.

De acordo com o último relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), até ao momento, foram vacinadas com dose de reforço 93% das pessoas com mais de 80 anos. Entre os 70 e os 79 anos, já estão vacinadas 95% das pessoas e, dos 60 aos 69 anos, 88%.

Desde o início da campanha de vacinação, foram administradas mais de 21 milhões de vacinas contra a Covid-19 em Portugal.


Covid-19 | Vacinação para crianças

01/02/2022

Aberto autoagendamento de crianças dos 5 aos 11 anos

A marcação para a toma da primeira dose da vacina contra a Covid-19 para crianças entre os 5 e 11 anos já está disponível através do portal do autoagendamento, para que possam ser vacinadas nos dias 5 e 6 de fevereiro, em exclusivo para ambiente pediátrico, no local mais conveniente, de acordo com a disponibilidade e a capacidade instalada dos postos de vacinação existentes.

As crianças que se encontram elegíveis para a administração da segunda dose, ou seja, que foram vacinadas nos dias 18 e 19 de dezembro, receberão uma SMS com a confirmação do respetivo agendamento.

Para saber mais, consulte:

Covid-19 > Pedido de agendamento


Núcleo de Enfermeiros de Reabilitação

02/02/2022

Enfermeiros especialistas do HDS reúnem para aprovar regulamento

Com o objetivo de constituir o Núcleo de Enfermeiros de Reabilitação do Hospital Distrital de Santarém (HDS), bem como aprovar o respetivo regulamento, teve lugar, no passado dia 21 de janeiro, a primeira reunião de enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação desta unidade.

O desafio foi lançado pelo enfermeiro diretor, João Formiga, e o processo iniciou-se pela constituição de uma comissão instaladora com o objetivo de contribuir para a criação de uma estrutura agregadora dos enfermeiros de reabilitação que constituísse um verdadeiro suporte ao exercício da enfermagem de reabilitação no HDS.

Após a constituição formal da equipa dinamizadora do Núcleo de Enfermeiros de Reabilitação, será delineado um plano de atividades em áreas como a reabilitação motora/funcional, neurológica, respiratória e cardíaca, assim como nas áreas de investigação e gestão de cuidados.

Para mais informações, consulte:

www.hds.min-saude.pt


Cooperação entre instituições do SNS

02/02/2022

Hospital de Cantanhede vai realizar exames de radiologia no CMRRC – Rovisco Pais

O Hospital de Cantanhede passa, a partir de hoje, dia 2 de fevereiro, a realizar exames de radiologia a doentes internados e em ambulatório no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (CMRRC) – Rovisco Pais.

O protocolo de cooperação entre estes dois hospitais do Serviço Nacional de Saúde visa a partilha de recursos humanos para melhor servir a população.

Até hoje, os doentes internados no CMRRC – Rovisco Pais, na Tocha, que precisassem de realizar exames radiológicos tinham de ser deslocados de ambulância, fora do hospital porque não existiam recursos humanos especializados para realizar os exames.

O Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede (HAJC) disponibilizou- se para facultar os seus técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT) para, regularmente, se deslocarem ao CMRRC – Rovisco Pais a fim de, realizar os exames necessários.

Para mais informações, consulte:

www.hdcantanhede.min-saude.pt


Cuidados de saúde de proximidade

02/02/2022

HFF inicia consulta descentralizada de cirurgia geral no ACeS Sintra

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) vai disponibilizar, a partir desta semana, uma consulta de cirurgia geral no Agrupamento de Centros de Saúde de Sintra (ACeS Sintra). A aposta na articulação entre estas duas instituições do SNS permite a proximidade aos utentes e a continuidade dos cuidados.

Disponível a toda a área de influência do ACeS Sintra, a “consulta descentralizada nasce com o objetivo de prestar cuidados assistenciais, incluindo pequenas cirurgias, promovendo uma maior proximidade com o utente que já se desloca ao seu centro de saúde, visando, assim, um diagnóstico precoce e a referenciação mais atempada no Serviço Nacional de Saúde”, de acordo com Vítor Nunes, diretor do Serviço de Cirurgia Geral do HFF.

A atividade assistencial que o Hospital se propõe assegurar assentará, nesta fase inicial, num período de consultas por semana, destinado a primeiras consultas da especialidade.

À medida que as necessidades assim o ditarem, assegurar-se-á também a resposta em consultas de seguimento/subsequentes com o natural encaminhamento do utente para o HFF, sempre que a situação clínica assim o justificar.

Para mais informações, consulte:

www.hff.min-saude.pt


Dia Mundial da Luta contra o Cancro

02/02/2022

Campanha solidária pretende angariar fundos para o IPO Lisboa

No âmbito da comemoração do Dia Mundial de Luta contra o Cancro, que se assinala a 4 de fevereiro, vários bancos juntam-se em campanha solidária de angariação de fundos para o Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa).

Iniciativa “Juntos, temos mais para dar!” pretende angariar fundos que permitam ao IPO Lisboa a aquisição de dois equipamentos para diagnóstico e terapêutica de vários tipos de cancro, incluindo tumores raros e hereditários, e investigação em oncobiologia.

A campanha arranca já com 355 mil euros doados por sete bancos: Banco BPI, Banco Carregosa, Banco Invest, Banco de Investimento Global, Bankinter, Caixa Geral de Depósitos e Crédito Agrícola.

O montante total angariado no final da campanha, que decorre até dia 3 de março, será utilizado na aquisição de um sequenciador de nova geração de elevada capacidade (fundamental para o diagnóstico genético e decisão terapêutica de vários tipos de cancro) e de um novo sistema de ecoendoscopia digestiva, que permitirá aumentar a capacidade de resposta no diagnóstico e tratamento de alguns tipos de tumores digestivos.

Para saber mais, consulte:

IPO Lisboa > Notícias


Saúde da Criança e da Mulher

02/02/2022

ULS da Guarda retoma curso de Preparação para o Parto

O Departamento da Saúde da Criança e da Mulher da Unidade Local de Saúde da (ULS) da Guarda vai retomar esta quarta-feira, dia 2 de fevereiro, o Curso de Preparação para o Parto e Parentalidade.

De acordo com a ULS da Guarda, trata-se de um acompanhamento especializado numa linha de continuidade, iniciando-se na fase pré-natal e mantendo-se ao longo dos primeiros dias de vida do bebé.

O Curso de Preparação para o Parto tem a duração de 10 semanas e inclui aulas teóricas e práticas. Para as aulas práticas serão formados 2 grupos, o primeiro terá aulas das 9h às 10h e o segundo grupo das 11h 30m às 12h 30m. A componente teórica é comum aos dois grupos e decorrerá entre as 10h 15m e as 11h 15m, todas as quartas-feiras.

As aulas teóricas, direcionadas na sua maioria ao casal, abordam temas como a fisiologia do trabalho de parto, analgesia de parto, aleitamento materno, dificuldades na amamentação, alterações psicológicas e fisiológicas no puerpério, cuidados ao recém-nascido. Segurança infantil, recolha de células estaminais e sexualidade na gravidez e puerpério.

As Aulas de Preparação para o Parto, destinam-se a grávidas/casal a partir das 28 semanas e vão ter lugar na Sala Projetos de Enfermagem, situada no piso 0, no corredor de acesso à Fisioterapia do Hospital Sousa Martins.

Para saber mais, consulte:

ULS da Guarda – http://www.ulsguarda.min-saude.pt/


CHUC publica novo estudo

01/02/2022

Resposta imune é mais forte em recuperados após uma dose de vacina

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) tem vindo a conduzir um estudo sobre a resposta imune celular que confirmou que a resposta imune é mais forte em pessoas que recuperaram de covid-19, após uma dose de vacina, do que após toma de duas doses por quem nunca foi infetado.

Este é um dos resultados do estudo sobre a resposta imune celular (mediada por linfócitos T) e mediada por anticorpos à vacina contra a Covid-19, ao longo do tempo.

Em análise estiveram 100 dos seus funcionários, sendo que 50 nunca foram infetados por SARS-CoV-2 e os restantes 50 são pessoas que recuperaram da doença.

De acordo com Artur Paiva, investigador do Serviço de Patologia Clínica do CHUC, “os resultados obtidos neste estudo, que foi aceite para publicação na revista científica internacional Clinical and Experimental Medicine, revelaram que, seis meses após a infeção por SARS-CoV-2, 48 dos 50 participantes recuperados da infeção mantinham proteção contra o vírus, ou pela presença de anticorpos IgG, ou por linfócitos T específicos. No entanto, 8 dos 50 participantes (16%), não apresentavam linfócitos T específicos para SARS-CoV-2. Este dado é relevante porque está demonstrado que, em outros coronavírus, são os linfócitos T que asseguram a imunidade a longo prazo, desconhecendo-se, ainda, se esta circunstância também é válida para o SARS-CoV-2.”

Artur Paiva prossegue, referindo que “após a administração de uma dose da vacina aos indivíduos recuperados da infeção, verificou-se um aumento notável dos níveis de anticorpos IgG e IgA, e de linfócitos T específicos para SARS-CoV-2. Relativamente aos 8 indivíduos que não apresentavam linfócitos T específicos para o vírus, 7 deles desenvolveram-nos após a vacina. No entanto, estes 8 indivíduos apresentaram uma resposta imune consideravelmente mais fraca do que os restantes. Estes dados levam-nos a colocar a hipótese de ser possível detetar precocemente indivíduos com fraca resposta à vacina e que, por isso, possam beneficiar de doses de reforço.”

Refere, também, Artur Paiva que se verificou, ainda, que “a vacina consegue mobilizar e ativar uma subpopulação de linfócitos T, os linfócitos T helper foliculares (Tfh), que têm a função de promover e regular a produção de anticorpos. Alguns estudos mostram que, durante a infeção por SARS-CoV-2, há diminuição da produção de linfócitos Tfh, e que estas células não funcionam devidamente, o que compromete a produção de anticorpos e resulta numa resposta imune pouco eficaz contra o vírus. De acordo com nosso estudo, as pessoas que tinham sido infetadas há 6 meses ainda apresentavam níveis baixos de linfócitos Tfh, no entanto, uma dose de vacina revelou-se suficiente para reestabelecer os níveis destas células.”

“Confirmou-se que a resposta imune é muito mais forte em indivíduos recuperados da infeção após uma dose de vacina, do que em indivíduos naive após a toma de duas doses. Também a análise do comportamento de outras células imunes, e o acompanhamento dos indivíduos vacinados durante os próximos meses, vai permitir novas conclusões importantes sobre a proteção a longo prazo conferida pela vacina contra a Covid-19”, conclui Artur Paiva.

Para saber mais, consulte:

CHUC – http://www.chuc.min-saude.pt/


Saúde Visual

01/02/2022

HFF cria Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) acaba de criar o Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia (OFTACRI) para potenciar a prestação de cuidados de saúde de qualidade, relacionados com a prevenção, diagnóstico, avaliação, terapêutica e investigação das doenças no âmbito da Oftalmologia, para responder às necessidades de saúde visual da população dos concelhos de Amadora e Sintra.

“A experiência desenvolvida pelo Serviço de Oftalmologia do HFF, tem permitido a diferenciação da sua atividade clínica, conseguindo estar na vanguarda de diversas áreas de especialização, nomeadamente a retinopatia da prematuridade, a cirurgia do segmento anterior, o glaucoma, entre outros”, enaltece Alexandra Ferreira, vogal executiva do Conselho de Administração do HFF.

“Até 2024 prevemos um acréscimo significativo de atividade, com um aumento de 6,4% nas consultas totais e 23,3% nas primeiras consultas o que irá permitir uma melhoria da acessibilidade dos doentes com necessidade de cuidados de saúde de oftalmologia em particular cuidados mais diferenciados”, acrescenta a responsável.

Dirigido pela assistente graduada sénior de oftalmologia Isabel Prieto, o OFTACRI é composto por uma equipa multidisciplinar de 53 profissionais do HFF, de diferentes grupos profissionais, especialidades e competências.

O Hospital HFF abrange uma comunidade de 550 mil habitantes dos Concelhos de Amadora e de Sintra, onde se tem verificado um aumento da procura de cuidados urgentes ao nível da oftalmologia, tanto nas crianças como nos adultos, devido a doenças como os erros refrativos, a catarata, o glaucoma e as doenças como a degenerescência macular relacionada com a idade. Com o OFTACRI pretende-se responder às necessidades de saúde visual da população de abrangência do HFF.


Protocolo de cooperação

01/02/2022

Universidade e IPO de Coimbra estabelecem parceria

A Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra estabeleceram um protocolo que vai permitir aos estudantes de medicina dentária melhorar a sua formação e prestar serviços à comunidade.

Destinado a alunos do 4.º e 5.º anos do Mestrado Integrado em Medicina Dentária, este protocolo pretende recuperar uma parceria que, tendo sido estabelecida no início da criação do ensino de Medicina Dentária pela FMUC, durante muitos anos, permitiu que os alunos desenvolvessem rotações clínicas em vários serviços hospitalares, incluindo o IPO de Coimbra.

“Este protocolo vai ter uma relação bilateral, porque vai também, de alguma forma, permitir o acolhimento de profissionais do IPO para atividades diversas formativas no âmbito da nossa área da medicina dentária, não apenas clínica, mas na formação pós-graduada e, sobretudo, nas áreas de investigação”, refere, em comunicado, Carlos Robalo Cordeiro, Diretor da FMUC.

A parceria entre instituições irá ainda permitir a realização de ações de formação também no âmbito de cursos de estudos avançados da FMUC (mestrados e pós-graduações), em que a área da oncologia oral seja fundamental.

“Com uma clara aposta na investigação, ambas as instituições assumem a vontade de levar a cabo projetos de investigação no âmbito epidemiológico (caracterização de perfis populacionais regionais), diagnóstico (estudo de técnicas inovadoras) e tratamento (estudos de eficácia)”, lê-se no comunicado.


Instituto Ricardo Jorge assinala Dia Mundial das Doenças Raras com evento virtual

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02-02-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) vai assinalar o Dia Mundial das Doenças Raras, que se comemora a 28 de fevereiro, com um evento virtual (com início às 9:30), subordinado ao tema “Sensibilizar, conhecer e promover a mudança para 6% da população”. A iniciativa, que será transmitida através da plataforma Zoom, visa sensibilizar o público para a temática das doenças raras, mas também dar visibilidade ao trabalho desenvolvido nesta área.

Organizado em conjunto pelo INSA, Direção-Geral da Saúde, União das Associações das Doenças Raras de Portugal – RD Portugal, National Mirror Group do European Joint Programme for Rare Diseases, Orphanet, Fundação para a Ciência e Tecnologia, e pela Associação de Investigação Clínica e Inovação Biomédica, o evento pretende promover o debate sobre as doenças raras em Portugal, divulgar visões diferentes sobre a temática e discutir o seu enquadramento no presente e no futuro. Veja aqui o vídeo da iniciativa.

Criado pela EURORDIS-Rare Diseases Europe em 2008, o Dia Mundial das Doenças Raras é comemorado anualmente no último dia de fevereiro, em mais de 80 países, com o objetivo de sensibilizar o público e os decisores políticos para as doenças raras e o seu impacto na vida dos doentes e famílias. A EURORDIS é uma aliança não-governamental, sem fins lucrativos, que reúne mais de 700 associações de doenças raras, de mais de 60 países, que trabalham juntas para melhorar a vida dos 30 milhões de pessoas com doenças raras na Europa.

As doenças raras são doenças crónicas maioritariamente debilitantes e muitas vezes fatais precocemente, que requerem esforços combinados especiais de várias áreas de intervenção, onde têm grande papel a investigação genética e farmacológica, os produtos de apoio e as respostas sociais ou a satisfação de necessidades educativas especiais, a fim de permitir que os doentes sejam tratados, reabilitados e integrados na sociedade de forma mais eficaz. Estima-se que, em Portugal, existam cerca de 600 a 800 mil pessoas portadoras destas doenças.


Instituto Ricardo Jorge alarga estudo piloto para o rastreio neonatal da drepanocitose

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02-02-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do seu Departamento de Genética Humana (DGH), inicia em fevereiro de 2022 uma nova fase do estudo piloto para a inclusão da drepanocitose no painel de doenças rastreadas no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN). Até aqui concentrado nos distritos de Lisboa e Setúbal, regiões selecionadas pela sua maior incidência desta patologia, o estudo é agora alargado a unidades de saúde de todo o país.

Em maio de 2021, o INSA deu início ao estudo piloto do rastreio da drepanocitose (Anemia de Células Falciformes), tendo rastreado em Lisboa e em Setúbal 23.591 recém-nascidos e identificado 25 doentes com drepanocitose, ao longo de um período de nove meses. Estes dados preliminares confirmaram uma elevada prevalência ao nascimento desta doença, de um caso positivo por cada 944 bebés recém-nascidos.

Com o alargamento do estudo piloto do rastreio da drepanocitose a todo o país, que terá início no mês de fevereiro de 2022, passará a ser possível comparar a prevalência ao nascimento desta doença nas diferentes regiões do nosso país. Recorde-se que este trabalho tem como objetivo estudar 100 mil recém-nascidos num período temporal de dois anos, com vista a aferir a real necessidade de incluir a drepanocitose no painel das doenças abrangidas pelo PNRN.

A drepanocitose, ou anemia de células falciformes, é uma doença que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. Caracteriza-se pelo formato dos glóbulos vermelhos que se assemelham a uma foice, provocando grande anemia e graves complicações. As doenças da hemoglobina (hemoglobinopatias) encontram-se entre as doenças hereditárias mais frequentes a nível global, sendo as hemoglobinopatias mais comuns nas populações residentes em Portugal as talassémias (deficiências quantitativas) e a drepanocitose (deficiência qualitativa).

PNRN realiza, desde 1979, testes de rastreio em todos os recém-nascidos de algumas doenças graves, o chamado “teste do pezinho”. Estes testes permitem identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria, que podem beneficiar de tratamento precoce. Neste momento, são já 26 as patologias rastreadas no âmbito do Programa.

Sediado no Porto e integrado organicamente no DGH, o PNRN tem por missão planear, implementar e avaliar o rastreio neonatal metabólico de recém-nascidos. O rastreio neonatal continua a ser um programa nacional de grande sucesso revelando elevada qualidade, ilustrada pela taxa de cobertura, superior a 99% dos recém-nascidos, e pelo início da intervenção terapêutica em 10 dias (média).


Recolha voluntária do medicamento Ellura, 195.7 – 216.9 mg, cápsula, lote n.º N0205801, validade 02/2024, n.º de registo 5810239 – Infarmed

InfarmedImg

Circular Informativa N.º 003/CD/550.20.001 Data: 12/01/2022

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: med

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

02 fev 2022

A empresa Laboratoire Pharmaceutique Pharmatoka, irá proceder à recolha voluntária do lote n.º NO205801, com a validade 02/2024, do medicamento Ellura, 195.7 – 216.9 mg, cápsula, com o número de registo 5810239, por ter sido detetado um resultado analítico acima dos limites aceitáveis para uma impureza.

Assim, o Infarmed determina a suspensão imediata da comercialização deste lote.
Face ao exposto:

– As entidades que possuam este(s) lote(s) de medicamento em stock não o(s) podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

– Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote não devem interromper o tratamento. Logo que possível, devem solicitar a substituição por outro lote ou pedir ao médico ou farmacêutico a indicação de um medicamento alternativo.

O Conselho Diretivo


ACSS é responsável pela execução financeira do Programa Bairros Saudáveis

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A Administração Central do Sistema de Saúde é a entidade responsável pela execução financeira do Programa Bairros Saudáveis.A atribuição da competência foi recentemente publicada na Resolução do Conselho de Ministros n.º 187/2021, de 16 de dezembro.

A Secretaria-Geral do Ministério da Saúde mantém o acompanhamento da execução física dos projetos.

O Programa Bairros Saudáveis, criado em 2020 com um cariz participativo, prevê pequenas intervenções de apoio a projetos apresentados por associações, coletividades, organizações não governamentais, movimentos cívicos e organizações de moradores, em articulação com as autarquias. Tem uma dotação total de 10 milhões de euros.

O Programa visa:

  • Promover iniciativas de desenvolvimento local e de capacitação das comunidades locais,dando apoio material e institucional à auto-organização da população e à sua participação na melhoria das respetivas condições de vida e dos determinantes em saúde;
  • Viabilizar intervenções céleres e eficazesque criem comunidades mais resilientes, inclusivas e saudáveis, através da transformação do capital social e humano, da cidadania ativa e do trabalho em rede;
  • Promover o desenho e a gestão participados na construção e requalificação de espaços públicos e/ou comunsmais seguros, inclusivos e saudáveis, que valorizem o desenvolvimento humano e a sustentabilidade ambiental;
  • Eliminar barreiras ou fatores de discriminação,contribuindo para uma imagem positiva das diferentes comunidades que partilham o espaço local e combatendo informações falsas ou estigmatizantes.

Dos 246 projetos selecionados por concurso, 243 já receberam a primeira tranche de financiamento, num total de perto de 5 milhões de euros.

Saiba mais em https://www.bairrossaudaveis.gov.pt/

Publicado em 2/2/2022


Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco reconhecida como boa prática no European Regional Status Report on Preventing Violence Against Children 2020 – DGS

Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco reconhecida como boa prática

A Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco (ASCJR), integrada atualmente no Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida da Direção-Geral da Saúde, foi reconhecida como boa prática no European Regional Status Report on Preventing Violence Against Children 2020, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – Região Europeia.

No evento de lançamento deste Relatório foi divulgada a ASCJR, com a apresentação do Estudo de Caso de implementação do país – Ação intersetorial na área da prevenção da violência contra as crianças em Portugal.

O  European Regional Status Report on Preventing Violence Against Children 2020 explora o progresso que 53 países europeus fizeram na implementação de medidas para acabar com a violência contra crianças até 2030, seguindo o modelo INSPIRE – Sete Estratégias para Pôr Fim à Violência Contra Crianças.

O relatório alerta que pelo menos 55 milhões de crianças na Região Europa sofrem de alguma forma de violência durante a vida. A violência contra as crianças é um dos principais problemas de saúde pública, com consequências devastadoras para as vítimas e respetivas famílias.

Criada através do Despacho nº 31292/2008 de 5 de dezembro do Gabinete da Ministra, a Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco estabelece a atuação do Serviço Nacional de Saúde em matéria de promoção dos direitos e prevenção dos maus-tratos em crianças e jovens. Contempla uma rede nacional de 290 equipas multidisciplinares, em cuidados de saúde primários e hospitalares – Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco. Para nortear as boas práticas de profissionais de saúde neste domínio, foram criados protocolos de atuação, fluxogramas e sistemas de registo disponíveis em documentação técnica própria.

Mais informação: