Notícias em 22/02/2022

COVID19 |Relatório de Situação nº 722 | 22/02/2022

COVID19 |Relatório de Situação nº 722 | 22/02/2022 – DGS

COVID19 |Relatório de Situação nº 722 | 22/02/2022

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL | Relatório de Situação


Relatório de Vacinação Diário nº 80| 22/02/2022 – DGS

Relatório de Vacinação Diário nº 80| 22/02/2022

Plano de Vacinação COVID-19 | Relatório de Vacinação Diário| Portugal Continental


Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 22-02-2022 – INSA

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22-02-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 28.359 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 304 concelhos de Portugal.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, têm vindo a ser analisadas uma média de 524 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 133 concelhos por semana.

Segundo o mais recente relatório do INSA, a frequência relativa da linhagem BA.1 atingiu um máximo na semana 2 (95,6%, 10 a 16 de janeiro), altura em que iniciou uma tendência decrescente. Em concordância, dados revistos e atualizados mostram que essa tendência decrescente na proporção de amostras positivas com “falha” na deteção do gene S (perfil SGTF) se mantém até à atualidade, registando-se uma frequência estimada de 57,5% ao dia 20 de fevereiro.

Recentemente, parte das sequências da linhagem BA.1 da variante Omicron foram reclassificadas internacionalmente, constituindo agora a sublinhagem BA.1.1, a qual se caracteriza por uma mutação adicional na ligação da proteína Spike às células humanas. Esta sublinhagem tem circulado em Portugal desde o início de dezembro e a sua frequência relativa tem aumentado progressivamente, representando cerca de 28% das sequências analisadas nas semanas 5 e 6 (31 de janeiro a 13 de fevereiro) de 2022.

A linhagem BA.2 foi detetada pela primeira vez em Portugal em amostragens aleatórias por sequenciação na semana 52 (27 de dezembro de 2021 a 2 de janeiro de 2022), tendo a sua frequência relativa aumentado paulatinamente desde então. Dada a circulação residual da variante Delta (<1% na semana 5), a linhagem BA.2 pode agora ser monitorizada indiretamente através da proporção de amostras positivas não-SGTF, pelo que se estima que esta linhagem represente 42,5% das amostras positivas ao dia 20 de fevereiro de 2022.


Instituto Ricardo Jorge desenvolve estudo de monitorização de anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2 após vacinação

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22-02-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através dos seus departamentos de Doenças Infeciosas e de Epidemiologia e do seu Serviço de Saúde Ocupacional, desenvolveu um estudo prospetivo de coorte a profissionais de saúde vacinados e não-vacinados ao longo de 12 meses, com o objetivo de comparar dados relativos aos anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2 após a vacinação contra a COVID-19. Os resultados deste trabalho, agora publicados, confirmam a existência de diferentes títulos de anticorpos de ligação e de neutralização ao longo do tempo.

O estudo acompanhou uma coorte de 132 profissionais do INSA vacinados e/ou com infeção prévia por SARS-CoV-2, tendo sido observado que após a segunda dose da vacina ocorreu um aumento de 10 vezes do título de anticorpos contra este vírus. Foi igualmente observado um aumento dos anticorpos neutralizantes do SARS-CoV-2 na mesma ordem de grandeza.

Cerca de seis meses após a vacinação primária completa, foi observada uma diminuição em oito vezes do título de anticorpos induzidos pela vacinação COVID-19, sendo esta diminuição menos acentuada para os anticorpos com capacidade para a neutralização do vírus. Este trabalho de investigação multidisciplinar permitiu assim contribuir para o conhecimento científico na área da COVID-19.

O seguimento destes profissionais vai decorrer até fevereiro, altura em que se completam 12 meses desde a vacinação, o que permitirá uma melhor avaliação da correlação entre os títulos dos anticorpos de ligação e os anticorpos neutralizantes do vírus SARS-CoV-2. Este acompanhamento irá ainda permitir a avaliação da imunidade induzida pela dose de reforço entretanto disponibilizada aos profissionais participantes no estudo.

Publicado na revista Vaccines, o artigo “Monitoring of SARS-CoV-2 Specific Antibodies after Vaccination” apresenta agora as principais conclusões do estudo e pode ser consultado através deste link.


Estudo analisa impacto da pandemia nas condições de trabalho dos profissionais de saúde – DGS

Estudo analisa impacto da pandemia nas condições de trabalho dos profissionais de saúde

A Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano da Universidade de Évora, em colaboração com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, está a realizar um “Estudo sobre o impacto da pandemia da COVID-19 nas condições de trabalho dos profissionais de saúde em Portugal”.

O estudo tem como objetivos gerais contribuir para a melhoria do conhecimento das situações de trabalho e relações laborais nas organizações de serviços de saúde e propor medidas para promover ações que contribuam para a melhoria das condições do exercício profissional em tempo pandémico.

O questionário on-line está disponível aqui. As respostas são confidenciais, anónimas e exclusivamente tratadas de forma agregada para fins científicos. Não há respostas certas e erradas; o intuito é conhecer a opinião dos participantes sobre o impacto da COVID-19 nas condições de trabalho dos profissionais de saúde.


Covid-19 | Estudo multidisciplinar

22/02/2022

Trabalho de investigação do INSA aponta para redução de anticorpos após a vacinação

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através dos seus departamentos de Doenças Infeciosas e de Epidemiologia e do seu Serviço de Saúde Ocupacional, desenvolveu um estudo prospetivo de coorte a profissionais de saúde vacinados e não-vacinados ao longo de 12 meses, com o objetivo de comparar dados relativos aos anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2 após a vacinação contra a Covid-19.

Os resultados deste trabalho, agora publicados na revista Vaccines, confirmam a existência de diferentes títulos de anticorpos de ligação e de neutralização ao longo do tempo.

O estudo acompanhou uma coorte de 132 profissionais do INSA vacinados e/ou com infeção prévia por SARS-CoV-2, tendo sido observado que após a segunda dose da vacina ocorreu um aumento de 10 vezes do título de anticorpos contra este vírus. Foi igualmente observado um aumento dos anticorpos neutralizantes do SARS-CoV-2 na mesma ordem de grandeza.

Cerca de seis meses após a vacinação primária completa, foi observada uma diminuição em oito vezes do título de anticorpos induzidos pela vacinação Covid-19, sendo esta diminuição menos acentuada para os anticorpos com capacidade para a neutralização do vírus. Este trabalho de investigação multidisciplinar permitiu assim contribuir para o conhecimento científico na área da Covid-19.

Para saber mais, consulte:


Vacinação em Portugal

22/02/2022

Quase 8,9 milhões de pessoas com vacinação completa contra a Covid-19

Quase 8,9 milhões de pessoas em Portugal têm atualmente a vacinação primária completa contra a Covid-19.

Dados contabilizados pela DGS até ao fim do dia de ontem indicam que, do total de pessoas com vacinação primária completa em 8.893.104, no domingo, dia 20 de fevereiro, foram igualmente vacinadas 20.526 pessoas com a dose de reforço da imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2, elevando o total para 5.847.455.

O reforço já foi também administrado a 621.750 idosos com 80 ou mais anos, que representam 94% deste escalão etário, assim como a 933.458 pessoas entre os 70 e os 79 anos (97%).

De acordo com os últimos dados da DGS, 1.138.203 pessoas entre os 60 e 69 anos (91%), 1.126.081 entre os 50 e 59 anos (80%), 960.474 entre os 40 e 49 anos (65%), 568.490 entre os 30 e 39 anos (38%) e 499.061 entre os 18 e os 29 anos (40%) também já receberam a dose de reforço.

Com a vacinação primária completa estão agora 83.771 (mais 80) crianças entre os cinco e os 11 anos e 329.996 (mais 38) já receberam a primeira dose.

Para saber mais, consulte:

DGS > Relatório de Situação nº 721 | 21/02/2022


USF da região Centro acreditadas

22/02/2022

Certificação em qualidade atribuída pela DGS

As unidades de saúde familiar Cidade do Lis (ACeS do Pinhal Litoral), Montemuro (ACeS do Dão Lafões) e Fernando Namora (ACeS do Baixo Mondego) receberam recentemente a certificação de qualidade de nível “Bom”, de acordo com o modelo ACSA de Acreditação de Unidades de Saúde, atribuído pela Direção-Geral da Saúde no âmbito do Programa Nacional de Acreditação em Saúde.


CHUC | Investigação

22/02/2022

Projeto quer combater escassez de órgãos para transplante renal

Uma equipa da Universidade de Coimbra e médicos do Centro Hospitalar e Universitário desta cidade estão a desenvolver uma investigação que recorre à inteligência artificial para tentar combater a escassez de órgãos para transplante renal.

De acordo com a Universidade de Coimbra cerca de metade dos “rins provenientes de dadores falecidos são rejeitados para transplante, porque os métodos atuais de classificação de biopsias renais, um meio essencial para o médico decidir se o órgão doado pode ou não ser utilizado, são subjetivos e propensos a erros de avaliação”.

Para ultrapassar esta situação, uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da UC e médicos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), com a colaboração da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos da América, “está a desenvolver um algoritmo inteligente que permita auxiliar os médicos especialistas na complexa tarefa de avaliar as biopsias renais de dadores falecidos no momento da colheita, o designado tempo-zero”.

A UC esclareceu que “a biopsia fornece informação essencial para a avaliação da qualidade do órgão, se reúne ou não condições para ser implantado no recetor”, mas “os atuais métodos de classificação das biopsias renais são visuais, semiquantitativos e, por vezes, imprecisos”.

O investigador principal do projeto, Luís Rodrigues, sustentou que este “é um exame que resulta da observação humana e depende muito da experiência do especialista que interpreta os resultados, sendo difícil prever a evolução do órgão a longo prazo”.

“É uma análise semiquantitativa, porque está sujeita à forma como o clínico classifica uma imagem. O médico observa, avalia determinadas estruturas e toma uma decisão sobre a qualidade ou não do órgão. É um processo muito manual, laborioso e subjetivo, suscetível de gerar o desperdício de órgãos que poderiam ser utilizados”, considerou.

O investigador, também médico no CHUC, adiantou que, “em Portugal, a taxa de incidência de doença renal terminal tratada é uma das maiores da Europa e a lista de espera para transplante aumenta todos os anos”, pelo que é “urgente desenvolver ferramentas que permitam aumentar o número de órgãos disponíveis para transplante e otimizar a sua alocação, melhorando, assim, a sobrevida e qualidade de vida dos recetores dos órgãos”.

Para Luís Rodrigues, o grande objetivo da investigação, que faz parte do seu doutoramento, é desenvolver um algoritmo inteligente de análise de imagem que, “além de aumentar a eficácia e precisão da caracterização morfológica dos rins doados, também melhore a alocação dos órgãos, com correspondência de longevidade entre dador e recetor”.

“Os dados obtidos através da análise computacional podem fortalecer significativamente a nossa capacidade de prever os resultados do transplante e otimizar o uso e a alocação de órgãos. Quanto mais durarem os órgãos que nós implantamos, menor é a possibilidade de um segundo transplante e menor é a possibilidade de precisarmos de mais um dador”, destacou o investigador da Faculdade de Medicina da UC.

O médico prevê que “entre 10 e 25% dos órgãos que atualmente são rejeitados poderão ser aproveitados” se o desenvolvimento de um novo meio de diagnóstico, baseado em inteligência artificial, que permita uma abordagem robusta e sistemática de análise de biopsias renais, for bem-sucedido.

O projeto decorre na Unidade de Transplante Renal do CHUC, com a colaboração dos serviços de Nefrologia, de Urologia e Transplantação Renal, e de Anatomia Patológica.


CHMT usa tecnologia de Saúde inovadora

22/02/2022

“Smart glasses” unem Torres Novas a Viena em cirurgia cardíaca

Centro de referência na Áustria apoiou a equipa do Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT) de forma remota, através de uma tecnologia de ponta, para introdução de uma nova técnica anestésica pioneira.

O Hospital de Torres Novas, unidade que integra o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), foi palco de duas cirurgias da especialidade de Cardiologia que utilizaram uma tecnologia de Saúde inovadora, que uniu duas equipas médicas, de dois países e duas cidades afastadas por mais de 2.700 quilómetros, através de um par de “óculos inteligentes” e uma ligação de Internet de banda larga.

A médica Georgia Riepl, do centro de referência austríaco Klinik Florisdorf, esteve a apoiar, em direto, a partir de Viena, o Diretor do Serviço de Anestesiologia do CHMT, Nuno Franco e a sua equipa, a partir do Bloco Operatório do Hospital de Torres Novas, na introdução de uma inovadora abordagem de anestesia de bloqueio regional, no âmbito de duas cirurgias de implantes de cardiodesfibriladores (CDI) por via subcutânea em doentes cardíacos agudos.

Esta técnica anestésica, minimamente invasiva, é uma alternativa à anestesia geral, o que no caso de doentes cardíacos, especialmente vulneráveis, é uma mais-valia incontestável. A sua introdução no CHMT só foi possível através do apoio clínico remoto prestado a partir da Áustria, através da utilização de uma tecnologia digital inovadora materializada num par de óculos muito especial – “Smart glasses”.

Os “Smart glasses” são, tal como o nome sugere, “Óculos Inteligentes”. Os óculos em causa têm uma pequena câmara que está situada mesmo debaixo do olho, e essa câmara transmite a imagem de todo o campo cirúrgico e de todo o procedimento cirúrgico a um mentor, que pode estar em qualquer lado do mundo.

Tratando-se de um procedimento minimamente invasivo, a introdução desta técnica anestésica pioneira no CHMT vai permitir, um alargado conjunto de benefícios pré e pós-operatórios para os doentes do CHMT, nomeadamente, a realização destes implantes em ambulatório, sem necessidade de internamento, e um pós-operatório menos doloroso devido à analgesia mais prolongada e localizada, com uma alta médica no próprio dia da cirurgia. Para além da cirurgia Cardíaca, a técnica anestésica poderá ser utilizada em contexto de traumatologia torácica.

Esta foi a primeira vez que uma unidade hospitalar do CHMT recorreu à tecnologia de “smart glasses” em contexto cirúrgico.

Para saber mais, consulte:

CHMT – http://www.chmt.min-saude.pt/


Dia Mundial das Doenças Raras 2022 | 28 de fevereiro – DGS

Dia Mundial das Doenças Raras 2022 | 28 de fevereiro

A Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP (INSA) e a RD-Portugal, em colaboração com a Comissão Nacional dos Centros de Referência, a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB)e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), enquanto entidades parceiras do National Mirror Group do Programa Europeu Conjunto para as Doenças Raras (EJP-RD), convidam a assistir ao evento comemorativo do Dia Mundial das Doenças Raras, intitulado “Sensibilizar, conhecer e promover a mudança para 6% da população”.

evento online vai decorrer no próximo dia 28 de fevereiro, das 9h30 às 13h. A participação é gratuita mas com registo obrigatório.