Notícias em 25/03/2022

Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 – 23/03/2022 – INSA

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25-03-2022

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgam o relatório n.º 2 de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19. O documento inclui diversos indicadores, nomeadamente a incidência a sete dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde, entre outros.

Da análise dos diferentes indicadores, a epidemia de COVID-19 mantém transmissibilidade muito elevada com tendência estável. O sistema de saúde apresenta capacidade de acomodar um aumento de procura por doentes com COVID-19, que pode vir a acontecer nos próximos dias, dado o aumento do número de casos na população acima dos 65 anos.

O impacto na mortalidade geral é reduzido, não obstante a mortalidade específica de COVID-19 se encontrar acima do valor de referência definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC). Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19 e recomenda-se a manutenção das medidas de proteção individual nos grupos de maior risco e a vacinação de reforço.

Do presente documento, destacam-se ainda os seguintes pontos:

  • O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 731 casos, com tendência estável a nível nacional e em todas as regiões de saúde, exceto na Região Autónoma da Madeira, que apresentou uma tendência crescente;
  • O R(t) apresenta um valor inferior a 1 a nível nacional (0,97) e em todas as regiões, indicando uma tendência decrescente;
  • O número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no Continente revelou uma tendência estável, correspondendo a 25% (no período em análise anterior foi de 26%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas;
  • A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,12 com tendência estável. Este valor é inferior aos observados em ondas anteriores, indicando uma menor gravidade da infeção do que a observada anteriormente;
  • A linhagem BA.2 da variante Omicron é claramente dominante em Portugal, estimando-se uma frequência relativa de 89% à data de 21 de março de 2022;
  • A mortalidade específica por COVID-19 (25,3 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) indica uma menor velocidade de decréscimo do que a observada em períodos
    anteriores;
  • A mortalidade por todas as causas encontra-se dentro dos valores esperados para a época do ano, o que indica reduzido impacto da pandemia na mortalidade, apesar do valor da mortalidade específica por COVID-19 se encontrar acima do limiar definido pelo ECDC;
  • As pessoas com um esquema vacinal completo tiveram um risco de internamento duas a seis vezes inferior do que as pessoas não vacinadas, entre o total de pessoas infetadas em janeiro de 2022. As pessoas com um esquema vacinal completo tiveram um risco de morte uma a duas vezes inferior ao das não vacinadas, entre o total de infetados em fevereiro de 2022. Na população com 80 e mais anos, a dose de reforço reduziu o risco de morte por COVID-19 em quase três vezes em relação a quem tem o esquema vacinal primário completo.

Monitorização da Situação Epidemiológica da COVID-19 | Relatório n.º 2 – 23/03/2022


O CHULC e a Covid-19

25/03/2022

Livro apresenta testemunhos de quem viveu a pandemia

Já se encontra disponível o livro «Imagens do Cuidar: O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central e a Covid-19», uma obra que homenageia os profissionais de saúde, doentes e gestores hospitalares do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), que travaram uma luta inesperada e sem precedentes contra a Covid-19.

O livro, que reúne testemunhos de quem enfrentou a pandemia, é ilustrado com mais de 150 fotografias da autoria de Rodrigo Cabrita.

«Imagens do Cuidar: O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central e a Covid-19», uma edição Guerra e Paz, em parceria com o CHULC e o Grupo BEL, está disponível na rede livreira nacional desde o dia 22 de março.

Para saber mais, consulte:

CHULC > Notícias


Covid-19 | Doação de vacinas

25/03/2022

Ministra da Saúde angolana agradece doação de Portugal à CPLP

A Ministra da Saúde de Angola agradeceu esta sexta-feira, dia 25 de março, a Portugal pela doação de vacinas contra a Covid-19 a Angola e aos restantes Estados-Membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Na abertura da VI reunião de Ministros da Saúde da CPLP, a decorrer em Luanda, Sílvia Lutucuta considerou imprescindível aumentar-se os níveis de cobertura vacinal da população, através não só da mobilização e disponibilização de uma maior quantidade de vacinas, como também da urgência em fazer chegar a imunização a toda a população elegível e em qualquer lugar.

Segundo a ministra, em termos de saúde pública a Covid-19 provocou um cenário de emergência sem precedentes, afetando a vida, os meios de subsistência e os sistemas de saúde da maioria dos países do mundo e, em particular, os da CPLP.

Contudo, destacou Sílvia Lutucuta, apesar dos «efeitos desastrosos» causados pela Covid-19 nas economias e na saúde dos países, foi uma «oportunidade para a melhoria das infraestruturas físicas, o aumento dos recursos humanos capacitados, o reforço do papel dos institutos nacionais de Saúde Pública, a vigilância epidemiológica e a educação em saúde da população».


Despacho n.º 3597/2022 – Diário da República n.º 60/2022, Série II de 2022-03-25
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Gabinete do Ministro
Cria medida excecional no âmbito da ação social no ensino superior aos estudantes ucranianos beneficiários de proteção temporária

Decreto-Lei n.º 28-A/2022 – Diário da República n.º 60/2022, 1º Suplemento, Série I de 2022-03-25
Presidência do Conselho de Ministros
Estabelece medidas de apoio às famílias e às empresas no âmbito do conflito armado na Ucrânia

Decreto-Lei n.º 28-B/2022 – Diário da República n.º 60/2022, 1º Suplemento, Série I de 2022-03-25
Presidência do Conselho de Ministros
Estabelece medidas relativas ao reconhecimento de qualificações profissionais de beneficiários de proteção temporária no âmbito do conflito armado na Ucrânia


Circular Normativa Conjunta nº 4/2022/ACSS/DGS
Acesso a Tratamentos de Procriação Medicamente Assistida – Regime excecional para acesso a técnicas de PMA no Serviço Nacional de Saúde, nos casos de preservação do potencial reprodutivo por doença grave.


Alargado acesso a tratamentos de PMA a mulheres com doença grave – ACSS

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O acesso a tratamentos de procriação medicamente assistida (PMA) a mulheres com doença grave vai ser alargado, de acordo com a circular conjunta da Administração Central do Sistema de Saúde e da Direção-Geral da Saúde, divulgada esta sexta-feira, dia 25 de março.

De acordo com a circular, o acesso à admissão para tratamentos de preservação do potencial reprodutivo passa a ser possível a mulheres em situações de doença grave, que não ultrapassem os 40 anos (39 anos e 365 dias ou 366 no caso de ano bissexto).

Nas situações em que exista material crio preservado, no âmbito da preservação do potencial reprodutivo por doença grave, é alargado o acesso a mulheres que não ultrapassem os 50 anos (49 anos e 365 dias ou 366 no caso de ano bissexto), explica o documento.

Anteriormente o acesso a estes tratamentos só era possível até aos 42 anos, para técnicas de 1.ª linha (indução da ovulação e inseminação intrauterina), e até aos 40 anos, para técnicas de 2.ª linha (fertilização in vitro e injeção intracitoplasmática de espermatozoide).

A nova norma mantém os critérios de acesso à PMA em função da idade.

As regras de acessibilidade a técnicas de PMA foram fixadas pelo Ministério da Saúde, baseadas em razões de ordem clínica e de custo benefício em saúde materna e infantil.

Para mais informações, clique aqui!

Publicado em 25/3/2022


Procriação Medicamente Assistida

25/03/2022

Alargado acesso a tratamentos a mulheres com doença grave

O acesso a tratamentos de procriação medicamente assistida (PMA) a mulheres com doença grave vai ser alargado, de acordo com a circular conjunta da Administração Central do Sistema de Saúde e da Direção-Geral da Saúde, divulgada esta sexta-feira, dia 25 de março.

De acordo com a circular, o acesso à admissão para tratamentos de preservação do potencial reprodutivo passa a ser possível a mulheres em situações de doença grave, que não ultrapassem os 40 anos (39 anos e 365 dias ou 366 no caso de ano bissexto).

Nas situações em que exista material crio preservado, no âmbito da preservação do potencial reprodutivo por doença grave, é alargado o acesso a mulheres que não ultrapassem os 50 anos (49 anos e 365 dias ou 366 no caso de ano bissexto), explica o documento.

A circular refere que, até agora, o acesso a estes tratamentos só era possível até aos 42 anos, para técnicas de 1.ª linha (indução da ovulação e inseminação intrauterina), e até aos 40 anos, para técnicas de 2.ª linha (fertilização in vitro e injeção intracitoplasmática de espermatozoide).

A nova norma mantém os critérios de acesso à PMA em função da idade.

As regras de acessibilidade a técnicas de PMA foram fixadas pelo Ministério da Saúde, baseadas em razões de ordem clínica e de custo benefício em saúde materna e infantil.

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde > Circular Normativa Conjunta nº 4/2022/ACSS/DGS


Cirurgia em vítima de AVC

25/03/2022

CHUC realiza, pela primeira vez, cirurgia ao membro superior e inferior

A equipa do Sector da Mão, do Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), realizou, no dia 24 de março, pela primeira vez no mesmo tempo operatório, uma cirurgia ao membro superior e membro inferior em doente do foro neurológico, para reanimação tanto da mão, cotovelo e ombro, como da perna e pé, cirurgia que foi efetuada com recurso a técnicas de microcirurgia e de reconstrução tendinosa.

José Alexandre Marques, ortopedista responsável por este tipo de cirurgias, refere que «esta cirurgia realizada em doente vítima de acidente vascular cerebral (AVC) vai permitir, após um período de reabilitação pós-cirúrgica, uma melhoria postural e funcional dos membros afetados, resultando numa melhor qualidade de vida para o doente.»

O Serviço de Ortopedia do CHUC realiza este tipo de cirurgias desde 2018 tendo, inclusive, celebrado um protocolo de cooperação com o Centro de Reabilitação Rovisco Pais, de modo a poder melhorar as sequelas de doentes com grandes incapacidades funcionais.

As cirurgias são realizadas na Unidade de Cirurgia de Ambulatório do CHUC, permitindo ao doente ter alta até 24 horas, após a cirurgia.

Para saber mais, consulte:

CHUC – http://www.chuc.min-saude.pt/


Diagnóstico da vertigem

25/03/2022

Hospital Distrital de Santarém passa a dispor de novos serviços

A Unidade de Vestibulogia do Hospital Distrital de Santarém (HDS), direcionada para o diagnóstico da vertigem, tonturas e alterações do equilíbrio, foi otimizada, passando a dispor de serviços únicos na região do Ribatejo e Médio Tejo.

A reestruturação desta unidade, que está integrada no Serviço de Otorrinolaringologia (ORL), foi possível através da aquisição de novos equipamentos de diagnóstico e terapêutica, nomeadamente software nas áreas da videonistagmografia e da posturografia dinâmica computorizada.

Deste modo, o Serviço de ORL está capacitado para efetuar avaliação por videonistagmografia, videoscopia, VHIT e posturografia de diagnóstico, exames estes que ficarão disponíveis não só internamente para o serviço, mas para outras áreas multidisciplinares.

De acordo com Ana Margarida Simões, médica da Consulta de Vertigem do HDS, «vertigens, tonturas e alterações do equilíbrio são manifestações muito frequentes e transversais a várias áreas médicas». Na sua origem podem estar implicadas variadas causas – centrais, periféricas, cardiovasculares, metabólicas ou psicossomáticas.

Com a recente operacionalização de um local de estimulação optocinética, a reabilitação vestibular também está em pleno funcionamento em parceria com o Serviço de Medicina Física e Reabilitação.

Para saber mais, consulte:

HDS > Notícias


Reunião de ministros da CPLP

25/03/2022

Lacerda Sales apela a aposta na saúde no espaço da lusofonia

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde participou esta sexta-feira, 25 de março, na VI Reunião de Ministros da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Angola, em representação da Ministra da Saúde, onde destacou o “trabalho particularmente relevante das Redes em Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa” no combate à pandemia da COVID-19.

Esse trabalho, prosseguiu, incluiu a “partilha de informação, a troca de experiências, e a identificação, através do estudo e da investigação, das melhores práticas, refletidas em propostas de políticas publicas”. Reconhecendo que os países não enfrentaram os mesmos problemas ao mesmo tempo e com a mesma intensidade, o Secretário de Estado referiu que os países têm em comum “o esforço na adoção de políticas públicas com vista à estruturação de respostas integradas de combate à COVID-19 nas suas múltiplas dimensões”.

Lacerda Sales lembrou que “continuamos a ter de lidar com a COVID-19 como uma emergência de saúde pública internacional”, o que continuará a exigir uma resposta coordenada a nível global.

Na resposta de Portugal a esta crise sanitária, o governante destacou o papel da saúde pública, do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, da campanha de vacinação, da comunicação e dos profissionais de saúde.

“Manter as populações saudáveis é um fator critico para o desenvolvimento sustentável e para a inclusão social e por isso é que a Saúde tem mesmo de estar em todas políticas”, referiu.

Na sua intervenção, o SEAS recordou “o reforço dos mecanismos de solidariedade internacional, tanto no contexto da União Europeia, como da OMS”, nomeadamente na partilha de vacinas contra a Covid-19.

A acompanhar o Secretário de Estado estão a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e o presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Fernando Almeida.


Ensino e investigação em saúde

25/03/2022

Governo cria novos centros académicos clínicos

O Centro Académico Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro e o Centro Académico Clínico do Alentejo foram formalmente criados, segundo uma portaria divulgada no Diário da República (DR) esta sexta-feira, 25 de março. Foi também publicado o diploma que atribui o estatuto de centro académico clínico à associação CAC Católica Luz – Centro Académico Clínico Católica Luz.

O Centro Académico Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, abreviadamente designado por CAC(elevado a TMAD), resulta de um consórcio entre o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e os Agrupamentos de Centros de Saúde de Trás-os-Montes – Alto Tâmega e Barroso, do Douro I – Marão e Douro Norte e do Douro II – Douro Sul, representados pela Administração Regional de Saúde do Norte

Já CenTRo Académico clÍnico do Alentejo (C-TRAIL) é composto pela Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto Politécnico de Beja, Administração Regional de Saúde do Alentejo, Hospital do Espírito Santo de Évora, Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano e Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.

Estes consórcios têm como principais objetivos o avanço e a aplicação do conhecimento e da evidência científica para a melhoria da saúde.

O estatuto de centro académico clínico foi também à CAC Católica Luz – Centro Académico Clínico Católica Luz, uma associação privada sem fins lucrativos, constituída pela Universidade Católica Portuguesa, a Luz Saúde, o Hospital da Luz, a GLSMED Learning Health e a União das Misericórdias Portuguesas.

Para saber mais, consulte:

Portaria n.º 126/2022
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Saúde
Cria o Centro Académico Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro

Portaria n.º 127/2022
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Saúde
Cria o CenTRo Académico clÍnico do ALentejo, abreviadamente designado por C-TRAIL

Portaria n.º 128/2022
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Saúde
Atribui o estatuto de centro académico clínico à associação CAC Católica Luz – Centro Académico Clínico Católica Luz


Capital Humano em Saúde

25/03/2022

Projeto do HESE dedicado aos serviços de urgência entre os finalistas

O Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) apresentou uma candidatura à Bolsa «Capital Humano em Saúde» e está entre os 12 finalistas, com o projeto «Serviços de Urgência mais humanos e eficientes».

O projeto do HESE visa mudar o paradigma do trabalho nos Serviços de Urgência, criando locais atrativos para os profissionais, garantindo um bom desempenho, que assegure a criação de valores em saúde e satisfação para os doentes e os profissionais.

Este projeto tem como objetivos diminuir o risco de burnout dos profissionais; diminuir o tempo de atendimento, diagnóstico e tratamento dos doentes e a referência eficaz para o nível de cuidados adequados a cada situação; aumentar a eficiência do serviço de urgência; melhorar a organização e desempenho dos restantes serviços e áreas assistenciais da instituição; diminuir os custos com os cuidados de saúde no serviço de urgência; e aumentar o grau de satisfação de utentes, familiares e profissionais.

Rui Matono, Diretor do Serviço de Urgência e membro da equipa de projeto, realça que «a candidatura a esta bolsa reveste-se de uma grande importância porque este projeto identifica, diagnostica e avalia uma problemática transversal ao Serviço Nacional de Saúde».

A Bolsa «Capital Humano em Saúde» é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares.

Para saber mais, consulte:

HESE > Notícias


Cuidar para Nascer

25/03/2022

Projeto da maternidade do CHMT foi retomado esta semana

O projeto «Cuidar para Nascer», do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), foi retomado na segunda-feira, dia 21 de março. Esta iniciativa tem como objetivo dar a conhecer a maternidade às grávidas e casais que, deste modo, podem saber mais sobre a capacidade assistencial do CHMT nesta área.

Este projeto visa também promover um contato direto com os enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica, procurando estabelecer-se uma relação de proximidade e confiança.

Os encontros realizam-se na Biblioteca da Unidade de Abrantes do CHMT e passam a realizar-se às terceiras segundas-feiras de cada mês, sendo a próxima sessão no dia 18 de abril.

Os interessados podem inscrever-se através do seguinte email: maternidade@chmt.min-saude.pt

Para saber mais, consulte:

CHMT > Notícias


Instituto Ricardo Jorge promove curso “Um dia com o Rastreio Neonatal”

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25-03-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do seu Departamento de Genética Humana, promove, dia 13 de abril, nas suas instalações no Porto, o curso “Um dia com o Rastreio Neonatal”. A iniciativa, que acontece pela 21ª vez, tem como objetivo principal informar os participantes sobre a organização do Programa Nacional do Rastreio Neonatal (PNRN).

Destinada a todos os profissionais que intervêm no diagnóstico de doenças incluídas no PNRN, a iniciativa pretende ainda discutir os problemas relacionados com a colheita de sangue, com a conservação e envio das fichas, assim como informar sobre as patologias atualmente rastreadas, os critérios de seleção utilizados e o modo pelo qual deve ser dado conhecimento aos pais sobre os resultados do rastreio. Os interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição através do preenchimento do seguinte formulário.

Serão também abordadas questões relacionadas com o enquadramento ético do PNRN e apresentadas as experiências do Centro de Referência para o Tratamento das Doenças Hereditárias do Metabolismo do Centro Hospitalar de São João (Porto) e da Associação Portuguesa de Fenilcetonúria e outras Doenças Hereditárias do Metabolismo das Proteínas (APOFEN). Para mais informações, consultar o programa do curso.

Desde agosto de 2019, o Programa Nacional de Diagnóstico Precoce passou a designar-se PNRN, de forma a refletir melhor o âmbito deste Programa e adaptar-se à terminologia em uso no plano internacional. O PNRN tem por objetivo diagnosticar, nas primeiras semanas de vida, doenças que, uma vez identificadas, permitem o seu tratamento precoce evitando a ocorrência de atraso mental, doença grave irreversível ou a morte da criança.

Sediado no Porto e integrado organicamente na Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética do Departamento de Genética Humana do Instituto Ricardo Jorge, o PNRN tem por missão planear, implementar e avaliar o rastreio neonatal metabólico de recém-nascidos. O rastreio neonatal continua a ser um programa nacional de grande sucesso revelando elevada qualidade, ilustrada pela taxa de cobertura, superior a 99% dos recém-nascidos, e pelo início da intervenção terapêutica em 10 dias (média).

O rastreio neonatal metabólico iniciou-se em 1979, por iniciativa do então Instituto de Genética Médica, incluindo inicialmente apenas o rastreio da Fenilcetonuria. Atualmente, realizam-se testes de rastreio de várias doenças graves, quase todas genéticas, oferecidos a todos os recém-nascidos. Estes testes, também conhecidos como o “teste do pezinho”, permitem identificar crianças que sofrem de doenças, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo congénito, que podem beneficiar de intervenção terapêutica precoce.