Notícias em 06/04/2022

Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 05-04-2022 – INSA

imagem do post do Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal – 05-04-2022

05-04-2022

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, disponibiliza o mais recente relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Até à data, foram analisadas 31.428 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 304 concelhos de Portugal.

No âmbito da monitorização contínua da diversidade genética do SARS-CoV-2 que o INSA está a desenvolver, têm vindo a ser analisadas uma média de 520 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 137 concelhos por semana.

Segundo o mais recente relatório do INSA, a frequência relativa da linhagem BA.1 atingiu um máximo na semana 2 (95,6%, 10 a 16 de janeiro), altura em que iniciou uma tendência decrescente. Em concordância, a monitorização diária da proporção de amostras com “falha” na deteção do gene S (perfil SGTF) mostra que essa tendência decrescente se mantém até à atualidade, registando-se uma frequência estimada de 2% ao dia 4 de abril.

Em contraste, a linhagem BA.2 é claramente dominante em Portugal, representando 98% das amostras positivas ao dia 4 de abril de 2022. Esta linhagem foi detetada pela primeira vez em Portugal em amostragens aleatórias por sequenciação na semana 52 (27 de dezembro de 2021 a 2 de janeiro de 2022), tendo a sua frequência relativa aumentado paulatinamente desde então. Dada a circulação residual da variante Delta (<1% na semana 5), a linhagem BA.2 pode ser monitorizada de forma robusta, e em “tempo-real”, através da proporção de amostras positivas não-SGTF.

A linhagem BA.3 foi identificada pela primeira vez na África do Sul e apresenta características genéticas próximas das linhagens BA.1 e BA.2 da variante Omicron, tendo sido detetada esporadicamente a nível global. Em Portugal, a linhagem BA.3 foi detetada em dois casos no âmbito das amostragens aleatórias das semanas 10 e 11 (7 a 20 de março) na Região Autónoma dos Açores, sendo que a análise filogenética sugere que poderão estar relacionados. Não foi detetado qualquer caso BA.3 na semana 12 (dados em apuramento).

O documento refere ainda que, até ao momento, foram detetados vários SARS-CoV-2 recombinantes à escala global (ex., Delta+Omicron BA.1 ou BA.1+BA.2), estando a ser atribuídas designações às recombinantes com maior relevância epidemiológica / funcional. Os poucos vírus recombinantes identificados até à data em Portugal foram detetados em casos esporádicos e não correspondem aos perfis genéticos que estão a ser alvo de maior monitorização internacional.


Covid-19 | Evolução de número de casos

06/04/2022

Índice de transmissibilidade em Portugal baixa para 0,95

Portugal regista um índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 de 0,95, sendo os Açores a única região do país com este indicador acima do limiar de 1, avançou o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).

De acordo com o relatório semanal da evolução do número de infeções do INSA.“O valor médio do Rt para os dias entre 28 de março e 01 de abril foi de 0,95” a nível nacional, o que representa uma ligeira redução em relação aos 0,97 registados no período anterior.

Segundo os dados hoje divulgados, o número médio de casos a cinco dias está nas 9.566 infeções diárias a nível nacional e nas 8.547 no continente.

“Apenas a região autónoma dos Açores apresenta a média do índice de transmissibilidade a cinco dias superior a 1, o que indica uma tendência crescente” de casos, refere o INSA.

Em todas as outras regiões o Rt diminuiu na última semana, com o Norte a passar de 1,02 para 0,98, o Centro de 0,95 para 0,92, Lisboa e Vale do Tejo de 0,96 para 0,93, o Alentejo de 0,96 para 0,95, o Algarve de 0,96 para 0,94 e a Madeira de 1,05 para 0,96.

Para saber mais:

INSA > Relatório de 06/04/2022


ECDC e EMA emitem parecer sobre quartas doses de vacinas de mRNA COVID-19 – Infarmed

Alertas_Notícias - injectáveis

06 abr 2022

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) concluíram ser ainda muito cedo para ser considerada,  na população em geral, a administração de uma quarta dose de vacinas mRNA COVID-19 (Pfizer’s Comirnaty e Moderna’s Spikevax).

No entanto, ambas as agências concordam que uma quarta dose (ou segundo reforço) pode ser administrada a adultos com 80 ou mais anos, após a avaliação dos dados sobre um maior risco de COVID-19 grave nessa faixa etária, considerando a proteção fornecida por uma quarta dose.

O ECDC e a EMA, observaram também, que atualmente não existem evidências de que na União Europeia (UE) a proteção da vacina contra doenças graves, esteja a diminuir substancialmente em adultos, com idades entre 60 e 79 anos e com sistema imunológico normal, logo, não há evidências claras para apoiar o uso imediato de uma quarta dose.

As autoridades de saúde continuarão a monitorizar os dados, de forma a determinar se existe um risco crescente de doença grave entre os vacinados. Se a situação epidemiológica atual mudar e surgirem novos sinais, pode ser necessário considerar uma quarta dose nesta faixa etária. Neste sentido, as autoridades nacionais também irão avaliar os dados locais, de forma a decidirem pela utilização de uma quarta dose nas pessoas com maior risco.

Para os adultos com menos de 60 anos de idade com sistema imunológico normal, atualmente não há evidências conclusivas de que a proteção da vacina contra doenças graves esteja a diminuir, ou que exista necessidade de uma quarta dose.

Para mais informações aceda ao Comunicado original do ECDC e da EMA.


Crise na Ucrânia: Orientação aos promotores para a integração em ensaios clínicos – documento orientador HMA – Infarmed

06 abr 2022

Para: Divulgação geral

Clinical Trials Coordination Group (CTCG)- documento orientador

Na sequência da informação prestada através da Circular Informativa N.º 030/CD/100.20.200 de 05/04/2022, o INFARMED, I.P. informa que o Clinical Trials Coordination Group (CTCG) publicou na sua área do site dos Chefes das Agências de Medicamentos (HMA na sigla em inglês) um documento orientador dirigido aos promotores relativo à gestão do impacto da guerra na Ucrânia na gestão de ensaios clínicos.

Neste documento são elencadas as principais medidas a serem consideradas, para a transferência de participantes em ensaios clínicos de centros de investigação localizados na Ucrânia para centros de investigação localizados nos Estados-membros, bem como os requisitos que deverão ser garantidos no sentido de acautelar a proteção, segurança e direitos dos participantes em ensaios clínicos que decorrem simultaneamente na Ucrânia e nos Estados-membros.

 

SNS | Exames Sem Papel

06/04/2022

Todos os exames de diagnóstico podem ser prescritos por via eletrónica

Os médicos de família já podem prescrever todos os meios complementares de diagnóstico e terapêutica, como radiografias ou colonoscopias, por via eletrónica, o que permitiu atingir uma taxa de prescrição de cerca de 85%.

De acordo com a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, já é possível a prescrição de todos os meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT), de forma desmaterializada, nos cuidados de saúde primários. A alteração realizada permitiu atingir uma taxa de prescrição eletrónica de cerca de 85%, quando anteriormente rondava os 36%. Os exames médicos desmaterializados abrangem agora todas as áreas, nomeadamente as áreas referentes a endoscopia gastrenterológica, medicina física e reabilitação, pneumologia-imunoalergologia e radiologia.

A título de exemplo, são abrangidas agora as requisições de radiografias, de TAC, de provas de exercício com avaliação de parâmetros cardiorrespiratórios (em tapete rolante ou bicicleta ergonómica), de testes de alergologia ou de colonoscopias.

Para facilitar a vida ao utente, as requisições emitidas podem ser acedidas na app SNS24 ou na Área Pessoal do Portal SNS24 (sns24.gov.pt) e recebidas através de SMS e email.

Desde o dia 1 de abril já foram emitidas mais de 302 mil (302.639) requisições de forma desmaterializada, das quais mais de 33 mil só no dia de hoje.


Portugueses praticaram mais exercício em 2021

06/04/2022

54,3% dos inquiridos apresentam níveis adequados de atividade física

Os portugueses aumentaram os seus níveis de atividade física no ano passado, com mais de metade (54,3%) a apresentar níveis adequados de atividade física para a promoção da saúde, valores que melhoraram relativamente ao primeiro ano da pandemia, segundo o relatório do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física (PNPAF), da Direção-Geral da Saúde (DGS), relativo a 2021.

O relatório divulgado hoje, 6 de abril, Dia Mundial da Atividade Física, destaca a tendência deste aumento nos níveis de atividade física dos portugueses em 2021, espelhada no estudo REACT COVID 2.0., que teve como objetivo conhecer os comportamentos alimentares e de atividade física dos portugueses cerca de um ano após o início da pandemia de Covid-19 (maio-junho de 2021).

Esta investigação, realizada em parceria com o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, destaca que 54,3% dos inquiridos apresentam níveis adequados de atividade física para a promoção da saúde, um aumento relativamente aos 46% apurados em 2020.

O estudo revela, porém, que também aumentou o tempo sedentário – de 7 ou mais horas por dia – de 38,9% para 46,4% dos inquiridos. Os resultados sugerem que a atividade física e o comportamento alimentar parecem influenciar-se mutuamente, o que sublinha a importância de uma abordagem integrada na promoção destes comportamentos.  Esta abordagem também deve ter em conta o género, a idade e a situação socioeconómica. A análise combinada aponta para um perfil de maior risco: ser mulher, ter idade inferior a 45 anos e perceção de má situação financeira e de saúde está associado a um aumento do risco de menores níveis de atividade física e de mudança para um perfil alimentar pior. Ser homem e ter mais de 46 anos, ter boa perceção do seu estado de saúde, está associado a maiores níveis de atividade física e manutenção de bom perfil alimentar. 

Entre as várias atividades praticadas de forma mais estruturada estão a caminhada, o treino de força, as atividades de fitness e a corrida. As tarefas domésticas e o subir e descer escadas são as atividades físicas não estruturadas (integradas no quotidiano) mais apontadas.

O documento elenca ainda as ações e estratégias previstas para o próximo ciclo, nomeadamente melhorar a capacitação da população para um estilo de vida ativo e a oferta de oportunidades para a prática de atividade em diferentes contextos. 

Para saber mais, consulte:


2.ª Edição | Bolsa Capital Humano em Saúde

06/04/2022

Hospital de Braga distinguido com o projeto “HB Presente”

O projeto “HB Presente”, apresentado pelo Hospital de Braga no âmbito da 2.ª Edição da Bolsa “Capital Humano em Saúde”, dinamizada pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), foi distinguido como um dos três projetos de hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que terão acesso a um programa de consultoria especializado e acompanhamento para a implementação do mesmo.

De acordo com o Hospital de Braga, a génese do projeto consiste em analisar o absentismo, utilizando uma abordagem positiva e de envolvimento dos profissionais, através da implementação de instrumentos de feedback junto das equipas, no sentido da manutenção de um ambiente de trabalho positivo e motivador, que terá impacto na diminuição das ausências dos colaboradores.

Para o Presidente do Conselho de Administração, João Oliveira, “com este projeto pretende-se desenvolver ferramentas que aumentem a capacitação dos profissionais e respetivas chefias na gestão dos motivos geradores de absentismo, adotando-se medidas adequadas e ajustadas a um maior índice de compromisso laboral e desse modo fortalecer o nosso capital humano.

O programa de apoio lançado pela APAH permitirá acelerar a implementação deste Projeto de Mudança do Capital Humano com apresentação de resultados a decorrer em outubro deste ano, refere a instituição, em comunicado.

Para saber mais, consulte:

Hospital de Braga > Notícias


Monitorização da atividade física

06/04/2022

Monitorização dos níveis de atividade física duplicou nos centros de saúde

A monitorização dos níveis de atividade física duplicou nos centros de saúde no ano passado, com a avaliação de 2.235 utentes em cada 100 mil que utilizam estas unidades dos Cuidados de Saúde Primários.

O relatório do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Direção-Geral da Saúde (DGS), relativo a 2021, revela que, desde que foram disponibilizadas ferramentas digitais para a avaliação da atividade física (final de 2017), realizaram-se mais de 261 mil consultas com estas informações, 23,2% das quais no último ano.

De acordo com o documento divulgado hoje, 6 de abril, Dia Mundial da Atividade Física, na sequência das avaliações nos cuidados de saúde primários, foram emitidas 42.645 guias de aconselhamento breve para a promoção da atividade física (+18% num ano).

Entre 2017 e 2019 houve um aumento “bastante expressivo” da proporção de utentes avaliados a nível nacional, atingindo um pico em 2019 (1.031 utentes avaliados por cada 100.000) e que nos anos de 2020 e 2021, “coincidindo com o período de pandemia por covid-19 e maior volume de trabalho decorrente por parte dos profissionais de saúde, este valor reduziu para 2/3”.

Em relação ao nível da atividade física de utentes com 15 anos ou mais, e aquando da primeira avaliação, os níveis registados em revelam que 32,8% dos utentes avaliados atingia a recomendação de prática de, pelo menos, duas horas e meia (150 minutos) semanais de atividade física de intensidade moderada.

À semelhança de estudos representativos da população, o nível de atividade física semanal diminui com o aumento da idade e os homens mais ativos ao longo de todo o ciclo de vida.

Segundo a DGS, o resultado do uso das ferramentas digitais de avaliação e aconselhamento, integradas nos sistemas eletrónicos de apoio às consultas, nos Cuidados de Saúde Primários demonstra que, entre 2017 e 2021, “os utentes a quem foi realizada uma segunda e terceira avaliações da atividade física evidenciaram uma tendência de aumento do seu nível de atividade física ao longo do tempo”.

Além do seu papel preventivo fundamental, a prática de atividade física contribui para o atraso da progressão de diversas doenças crónicas não transmissíveis, “nomeadamente de sete grupos importantes de patologias: cardiovasculares, oncológicas, pulmonares, metabólicas, psiquiátricas, neurológicas e musculoesqueléticas”.

O documento sublinha a importância de ter políticas públicas de saúde que traduzam uma “estratégia robustecida” para a redução das desigualdades em saúde e lembra as novas recomendações globais para a atividade física e comportamento sedentário, lançadas em 2020 pela Organização Mundial da Saúde, segundo as quais “cada movimento conta”.

Apesar de se observar um “aumento muito ténue” da incidência de utilização destas ferramentas digitais de aconselhamento entre 2020 e 2021, “existe uma necessidade clara de promoção destas práticas nos cuidados de saúde ao longo dos próximos anos”, destaca o relatório.

Nos objetivos para futuro, é definida a necessidade de continuar a promover a literacia em saúde ao longo do ciclo de vida e aponta para a reativação da campanha nacional “Siga o Assobio – A atividade física chama por si”.

Para saber mais, consulte:


Monitorização da atividade física duplica nos Cuidados de Saúde Primários – DGS

Monitorização da atividade física duplica nos Cuidados de Saúde Primários

A monitorização dos níveis de atividade física duplicou nos centros de saúde entre 2020 e 2021, tendo sido avaliados 2235 em cada 100 mil utentes que utilizam estas unidades dos cuidados de saúde primários, refere o relatório do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física (PNPAF) da Direção-Geral da Saúde (DGS), relativo a 2021, que é publicado no Dia Mundial da Atividade Física. 

Desde que foram disponibilizadas ferramentas digitais para a avaliação da atividade física, no final de 2017, realizaram-se mais de 261 mil consultas contendo estas informações e resultados, 23,2% das quais no último ano. Na sequência das avaliações foram emitidos 42645 guias de aconselhamento breve para a promoção da atividade física (+18% num ano). 

O resultado do uso destas ferramentas digitais (de avaliação e aconselhamento), nos Cuidados de Saúde Primários demonstra que, entre 2017 e 2021, os utentes a quem foi realizada uma segunda e terceira avaliações da atividade física evidenciaram uma tendência de aumento do seu nível de atividade física ao longo do tempo. 

Portugueses praticaram mais exercício em 2021 

O relatório do PNPAF destaca ainda a tendência de aumento dos níveis de atividade física dos cidadãos em 2021. De acordo com o REACT COVID 2.0, estudo desenvolvido pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em parceria com o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, 54,3% dos inquiridos apresentam níveis adequados de atividade física para a promoção da saúde (eram 46% em 2020).  

Este estudo revela, porém, que também aumentou o tempo sedentário – de 7 ou mais horas por dia – de 38,9% para 46,4% dos inquiridos. Os resultados sugerem que a atividade física e o comportamento alimentar parecem influenciar-se mutuamente, o que sublinha a importância de uma abordagem integrada na promoção destes comportamentos.  Esta abordagem também deve ter em conta o género, a idade e a situação socioeconómica. A análise combinada aponta para um perfil de maior risco: ser mulher, ter idade inferior a 45 anos e perceção de má situação financeira e de saúde está associado a um aumento do risco de menores níveis de atividade física e de mudança para um perfil alimentar pior. Ser homem e ter mais de 46 anos, ter boa perceção do seu estado de saúde, está associado a maiores níveis de atividade física e manutenção de bom perfil alimentar. 

O documento elenca ainda as ações e estratégias previstas para o próximo ciclo, nomeadamente melhorar a capacitação da população para um estilo de vida ativo e a oferta de oportunidades para a prática de atividade em diferentes contextos. 

Consulte o Relatório do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física 2021


Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância – Iniciativas dos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco – DGS

Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância – Iniciativas dos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens

O Programa Nacional de Prevenção da Violência no Ciclo de Vida da DGS, em parceria com as Coordenações Regionais do Programa das várias Administrações Regionais de Saúde, divulgam as iniciativas dinamizadas pelos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco e Núcleos Hospitalares de Apoio a Crianças e Jovens em Risco, dos cuidados de saúde primários e hospitalares, no âmbito da campanha internacional do Mês de Abril – Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância. Em todo o país, nos diversos serviços de saúde e comunidade, os Núcleos sensibilizam para a temática da promoção dos direitos das crianças e prevenção da violência, enquanto problema de saúde pública com impacto em todo o ciclo vital. 

As atividades de literacia junto da população e profissionais de saúde são uma das principais atribuições destas equipas, conforme Despacho nº 31292/2008, de 5 de dezembro, que criou a Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco, enquanto modelo de respostas integradas no Serviço Nacional de Saúde para a promoção dos direitos das crianças e prevenção de situações de risco e maus-tratos. Para além destas funções, compete aos Núcleos:  

  • Difundir informação de carácter legal, normativo e técnico sobre o assunto; 
  • Incrementar a formação e preparação dos/as profissionais, na matéria; 
  • Coletar e organizar a informação casuística sobre as situações de maus tratos em crianças e jovens atendidos no centro de saúde, ou no hospital; 
  • Prestar apoio de consultadoria a profissionais e equipas de saúde;
  • Gerir, a título excecional, as situações clínicas que, pelas características que apresentem, transcendam as capacidades de intervenção dos/as outros/as profissionais;
  • Fomentar o estabelecimento de mecanismos de cooperação intrainstitucional e colaboração com outros projetos e recursos comunitários, incluindo Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e com o Ministério Público dos Tribunais de Família e Menores. 

 

 

Guia de Consulta Rápida Sobre Prescrição de Exercício Físico em doentes oncológicos – DGS

Guia de Consulta Rápida Sobre Prescrição de Exercício Físico em doentes oncológicos

O Programa Nacional para a Promoção de Atividade Física (PNPAF) e o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas (PNDO) da Direção Geral da Saúde (DGS) lançaram um guia de consulta rápida que promove a prática de exercício físico em pessoas com doença oncológica. 

Esta iniciativa insere-se num dos eixos estratégicos do PNPAF que, com a colaboração de outros Programas Prioritários e inúmeros especialistas nacionais, está a trabalhar na elaboração de guias de consulta rápida sobre prescrição de exercício físico em adultos e idosos com doença crónica, em crianças e adolescentes com doença crónica e em pessoas com deficiência.  

Pretende-se que estes guias sejam documentos de referência no que diz respeito à prescrição de exercício (individualizada ou de grupo) para este tipo de populações, podendo ser consultados por profissionais envolvidos na prescrição de exercício físico, mas também por instituições promotoras de atividade física e educativas. 

O objetivo é disponibilizar uma ferramenta pragmática, de consulta rápida, baseada na mais recente evidência científica, incluindo a identificação dos efeitos benéficos do exercício físico e as recomendações para a sua prescrição nas várias populações, incluindo ainda precauções que devem ser tidas em conta, bem como eventuais contraindicações. Reúnem, ainda, informação acerca dos tratamentos, medicação e seus efeitos potencialmente adversos. 

Os diferentes capítulos que compõem estes guias serão publicados individualmente, em formato digital, à medida que forem sendo produzidos, sendo no final compilados e lançados também em versão em papel. 

 

 

Locais de trabalho saudáveis

06/04/2022

Ministra da Saúde participa na sessão de abertura da entrega dos prémios “Healthy Workplaces”

“Usufruir de um ambiente de trabalho saudável e seguro é um direito fundamental de qualquer profissional”, destacou esta quarta-feira Marta Temido, na entrega dos prémios “Healthy Workplaces – Locais de Trabalho Saudáveis 2022”, uma iniciativa da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Na sessão de abertura, a Ministra da Saúde afirmou que “garantir elevados níveis da saúde dos trabalhadores é um pré-requisito indispensável ao desenvolvimento social e económico do país, dado que fomenta uma “força de trabalho” saudável, satisfeita, criativa, motivada, produtiva, aberta à inovação e ao empreendedorismo”.

Para Marta Temido, “é responsabilidade do Ministério da Saúde dar visibilidade e prioridade ao tema da saúde dos trabalhadores e sensibilizar todos os agentes nesta matéria”, o que tem sido feito através da Direção-Geral da Saúde, desde 2010, no âmbito do Programa Nacional de Saúde Ocupacional (PNSOC).

No decorrer do evento, a governante deixou uma mensagem de reconhecimento às organizações distinguidas, que, mesmo num “contexto desafiante como aquele que vivemos com a pandemia”, foram capazes “de se destacar na proteção e defesa da saúde dos seus profissionais, assegurando a promoção de locais de trabalho saudáveis”.

“É responsabilidade do Ministério da Saúde dar visibilidade e prioridade ao tema da saúde dos trabalhadores e sensibilizar todos os agentes nesta matéria”, sublinhou Marta Temido