Notícias a 12 e 13/10/2023

imagem do post do ACSS organiza webinar “Pegada de carbono do sector da saúde português e caminhos para a mitigação”

Margarida Tavares reafirma empenho do Estado em tornar investigação no SNS mais apelativa

“Não podemos desligar a investigação de qualidade da prática clínica e temos de prosseguir esse caminho, premiando o mérito”, disse a Secretária de Estado da Promoção da Saúde na cerimónia de apresentação do projeto vencedor da 5ª Edição da Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo, iniciativa que decorreu em Lisboa, no dia 28 de setembro.

Margarida Tavares defendeu que o Serviço Nacional de Saúde “não se pode demitir de financiar a investigação clínica”, estando em preparação um conjunto de iniciativas para fomentar e promover a investigação. “Porque queremos que a investigação seja apelativa e atrativa, vamos alargar as bolsas destinadas a financiar projetos que resultem em melhorias operacionais no SNS”, concretizou.

A secretária de Estado adiantou ainda que serão anunciadas medidas como bolsas de doutoramento para profissionais de saúde do SNS, “com proteção de tempo destinado ao estudo”, e criação de emprego científico financiado para atrair investigadores doutorados para a prática de investigação no “seio do serviço público de saúde”.

“É muito relevante premiar o mérito de quem investiga”

Referindo-se depois à Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo, Margarida Tavares destacou que a iniciativa promovida pela Associação Portuguesa Contra a Leucemia e pela Sociedade Portuguesa de Hematologia, com o apoio da Amgen Biofarmacêutica, “é muito relevante para premiar e distinguir o mérito e o esforço de quem investiga”.
A governante salientou que “é gratificante perceber que esta bolsa, destinada a compreender melhor o Mieloma Múltiplo, resulta de um esforço conjunto da sociedade civil, da colaboração de uma associação que representa as pessoas com doença, de uma sociedade científica e da indústria”.

“O Mieloma Múltiplo é muito significativo pelo sofrimento que provoca nas pessoas com esta patologia, mas também nos seus familiares”, alertou Margarida Tavares, elogiando todas as iniciativas que contribuam para gerar mais conhecimento sobre esta patologia hematológica. “É a investigação que permite grandes avanços, que conduz à melhoria dos resultados em saúde nestes doentes”, destacou a secretária de Estado.

O Mieloma Múltiplo é a segunda neoplasia hematológica mais frequente em Portugal com cerca de 544 novos casos por ano. Esta patologia tem uma grande incidência a partir dos 50 anos e apresenta sintomas inespecíficos, por vezes desvalorizados, sendo o diagnóstico atempado fundamental para maximizar os resultados em saúde nestes doentes.

A bolsa de investigação financia um projeto de investigação científica com a duração de 1 ano. O projeto de investigação que venceu esta edição da Bolsa, “Relevância clínica das plaquetas como biomarcadores não invasivos no miolema múltiplo – Um estudo piloto”, pretende desenvolver uma assinatura de RNA baseada em plaquetas educadas pelo tumor (TEPs) como método alternativo não invasivo que poderá complementar o diagnóstico, prognóstico e monitorização de doentes com mieloma múltiplo, não apenas para resposta ao tratamento, mas também para deteção precoce de recaídas.

Será desenvolvido por Ana Bela Sarmento Ribeiro (Investigadora Principal), Ana Cristina Gonçalves, Sergio Rutella, Catarina Geraldes, Raquel Alves, Joana Jorge e Bárbara Oliveiros.


Secretária de Estado da Promoção da Saúde partilhou boas práticas de Portugal na área da saúde mental

Na véspera do Dia Mundial da Saúde Mental, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o gabinete do alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) lançaram esta segunda-feira, dia 9 de outubro, um guia de orientações que visa apoiar os países na transformação dos serviços de saúde mental. A Secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, que participou por videoconferência no encontro de Genebra, reafirmou o compromisso de Portugal nesta área.

A Secretária de Estado defendeu que a saúde mental deve ser entendida como um direito humano universal e que todos os Estados devem estar juntos neste desígnio. “A saúde mental não é uma questão isolada. Negligenciar a saúde mental perpetua desigualdades e dificulta o progresso social”, alertou.

Margarida Tavares falou sobre a nova Lei da Saúde Mental e também sobre o trabalho de Portugal e do Brasil nesta área. “Abordar a saúde mental numa perspetiva de direitos humanos não é apenas um imperativo moral, mas também essencial para alcançar o desenvolvimento sustentável e inclusivo”, disse. “A nova lei elimina a possibilidade de prorrogar indefinidamente as medidas de segurança para aqueles considerados inimputáveis”, frisou.

A governante adiantou que a alteração da legislação em Portugal permitiu reverter o internamento perpétuo de pessoas com doença mental, reforçando-se as respostas individualizadas e na comunidade e a autonomia das pessoas.

“Para Portugal, esta orientação da OMS e do ACNUDH reforçará o nosso compromisso de transformar a nossa política e serviços de saúde mental. Estamos a trabalhar para garantir que todos os indivíduos em Portugal tenham acesso a serviços de alta qualidade, em respeito pelos seus direitos humanos”, acrescentou. A nível nacional, Portugal tem vindo a implementar uma Reforma da Saúde Mental, tomando medidas tangíveis para acabar com a institucionalização e investindo em serviços de apoio locais e comunitários, concluiu a governante.

No encontro, a OMS e as Nações Unidas pediram hoje reformas dos serviços de saúde mental para pôr fim às violações dos direitos humanos e aumentar o acesso a cuidados de qualidade. O documento “Saúde mental, direitos humanos e legislação: orientação e prática” oferece orientações sobre como uma abordagem baseada nos direitos humanos pode apoiar a transformação necessária nos serviços de saúde mental.

As recomendações pretendem também aumentar a igualdade e a justiça nos cuidados de saúde e prevenir violações dos direitos humanos em ambientes de cuidados de saúde mental. As violações dos direitos humanos e as práticas coercivas nos cuidados de saúde mental ainda são muito comuns, alertam a OMS e o ACNUDH. Internamentos e tratamentos involuntários, condições insalubres, discriminação e abuso físico, psicológico e emocional caracterizam muitos serviços de saúde mental em todo o mundo, alertam as organizações.

O novo guia defende uma abordagem comunitária alicerçada no direito aos cuidados de saúde mental e a aceleração da desinstitucionalização, incluindo a adoção de leis para promover a transformação dos serviços, incluindo a substituição de instituições psiquiátricas por sistemas de apoio comunitário inclusivos e serviços convencionais.


imagem do post do ACSS organiza webinar “Pegada de carbono do sector da saúde português e caminhos para a mitigação”

A Administração Central do Sistema de Saúde realiza no próximo dia 7 de novembro, o webinar centrado na temática “Pegada de carbono do sector da saúde português e caminhos para a mitigação”.

O evento visa divulgar os resultados do estudo da pegada de carbono do sector da saúde em Portugal e abordar as perspetivas futuras de descarbonização do sector.

Publicado em 12/10/2023


Estudo PaRIS: Envio de cartas no âmbito do inquérito principal a utentes – DGS

Estudo PaRIS: Envio de cartas no âmbito do inquérito principal a utentes

A Direção-Geral da Saúde (DGS) apela à participação dos utentes e dos prestadores de cuidados de saúde primários, informando que serão enviadas cartas aos utentes no âmbito do Projeto PaRIS – Estudo Internacional sobre os Resultados e Experiências dos Utentes com os Serviços de Saúde.

Coordenado pela DGS e desenvolvido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o PaRIS é um estudo realizado a nível internacional e irá permitir a comparação de diferentes sistemas de saúde. Para tal, uma amostra de profissionais de saúde e de utentes foi convidada a participar através de uma seleção aleatória de todos os utentes com mais de 45 anos que tiveram contacto com o centro de saúde/a unidade de saúde nos últimos seis meses.

O inquérito, disponibilizado aos utentes através de sms e/ou carta, é constituído por perguntas relativas à experiência vivenciada no contacto com o centro de saúde e os resultados mais valorizados pelos utentes, sendo confidencial e anónimo.

Em agosto de 2023, foram convidados a participar neste estudo 150 prestadores de cuidados de saúde primários, selecionados aleatoriamente, resultando na receção de 79 respostas, o que corresponde a uma taxa de resposta superior a 50%.

Quanto aos utentes, foram convidados a participar neste estudo cerca de 104.000 utentes, tendo sido obtidas cerca de 7.200 respostas completas ao inquérito lançado através de envio de sms. A taxa de resposta é, atualmente, de 7%.

A DGS vem reforçar que, no caso de receber o convite através de carta, basta digitar o endereço do site que consta na carta, na barra de endereços, na parte superior do seu navegador de internet.

O prazo para preenchimento do inquérito termina a 31 de outubro de 2023.

Até ao final do ano 2023 será elaborado um relatório preliminar, e em janeiro de 2024 decorrerá uma reunião internacional para partilha e divulgação destes dados.

Os resultados deste estudo serão publicados no site da DGS no segundo semestre de 2024.

Iniciativa da OCDE, o PaRIS pretende monitorizar o estado de saúde da população portuguesa, através da comparação internacional com cerca de 20 países participantes do estudo, identificando áreas de melhoria e estratégias que permitam evoluir na qualidade e segurança dos cuidados prestados à população portuguesa. Incentivar os sistemas de saúde a tornarem-se mais centrados nas pessoas é outro dos objetivos.

A implementação do PaRIS é assegurada não só pela DGS, mas também pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), pelas Administrações Regionais de Saúde, pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP). Um grupo consultivo com representantes das Ordens Profissionais, Associações, Ligas e personalidades de reconhecido mérito científico na área, integram ainda o PaRIS a nível nacional.

Participe! Ajude-nos a melhorar o atendimento nos cuidados de saúde, em Portugal.


Primeiro Banco de Cultura em Portugal duplica número de doentes transplantados. “É feito em nome das pessoas”, disse Manuel Pizarro

“Este investimento do Serviço Nacional de Saúde é uma iniciativa que cria valor para as pessoas, que permite fazer mais transplantes de córnea e reduzir o tempo de espera para a intervenção”, disse Manuel Pizarro, no Porto, no Santo António, 13 de outubro, dia em que este Centro Hospitalar inaugurou o primeiro Banco de Córneas de Cultura em Portugal.

O Ministro da Saúde salientou o “elevado humanismo” da nova resposta. “Tudo isto é feito em nome das pessoas”, disse, acrescentando que o Banco de Córneas do Santo António é um “exemplo perfeito” de como “o SNS cumpre o desiderato humanista e essencial de democratizar o acesso à inovação tecnológica e científica na área da saúde”.

A criação do Banco de Córneas abre caminho à duplicação o número de doentes transplantados, robustecendo o programa e permitindo a oferta de córneas a outros hospitais. O processamento laboratorial da córnea em meio de cultura, ultrapassando a tradicional conservação a frio, permite alargar os critérios de colheita, o prazo de validade e a qualidade dos tecidos colhidos.

A escassez de tecidos é o passo limitante do processo de transplantação de córneas. Até agora, o Santo António obtinha 150 a 200 córneas por ano, aquém das potencialidades do programa de transplantação.

“Precisamos de cooperar em rede, partilhar os recursos que temos”, disse Manuel Pizarro, relembrando que “os cidadãos pedem serviços de qualidade, mas também exigem rentabilização dos serviços e dos recursos públicos existentes”.

A título de exemplo, Pizarro recordou que, no Porto, os centros hospitalares de São João e de Santo António partilham a urgência de oftalmologia, aplaudindo o aumento da capacidade de obter córneas, possibilitando partilha de tecidos entre hospitais e evitando importação do estrangeiro.
“Há mais de uma década que o funcionamento da urgência de oftalmologia é dividido entre os dois principais hospitais centrais da cidade: numa quinzena funciona no Santo António e em outra no São João”, exemplificou. “É um belo e excelente exemplo do funcionamento e do potencial da rede do SNS”, disse.

Neste contexto, o Ministro da Saúde agradeceu “a dedicação e empenho dos profissionais”, destacando que o novo Banco “é uma iniciativa dos profissionais do Santo António, que mobilizaram a sua energia em prol da dignidade das pessoas”, concluiu.

Santo António fez o primeiro transplante de córnea em 1958

A córnea é, no olho, a estrutura transparente que está à frente da íris. O desafio neste tipo de intervenções é devolver transparência quando há patologia que põe em causa essa passagem de luz. Considera-se que a escassez de tecidos é o passo limitante do processo de transplantação de córneas.

O Hospital de Santo António fez o primeiro transplante de córnea em 1958 e, até 1980, foram efetuados 198, o que representava uma média de nove por ano. Em 1980, o hospital criou o Banco de Olhos para córneas refrigeradas, o que permitiu a conservação das córneas por alguns dias, possibilitando uma atividade mais regular.

Com este banco de cultura, o número de potenciais dadores, quer pela idade quer por se poder combater melhor outros problemas de saúde e infeção, aumenta, bem como o tempo de preservação. A preservação vai até um mês em vez de uma semana ou duas.

Isto porque a preservação a frio permite a utilização das córneas até um máximo de 14 dias, tratando-se de um método com outras limitações porque exclui os dadores acima dos 80 anos de idade e as vítimas de septicemia.


Ministro da Saúde destaca qualidade e rapidez do circuito do medicamento em Portugal

A capilaridade das farmácias e a rapidez e segurança garantida pelas empresas do setor da distribuição farmacêutica fazem com que Portugal seja um exemplo na área de acesso ao medicamento. Esta foi uma das principais mensagens deixada pelo Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que na quarta-feira, dia 11 de outubro, presidiu à Sessão de Abertura do II Congresso da Distribuição Farmacêutica.

O Ministro da Saúde começou por recordar as grandes dificuldades vividas nos últimos anos, por efeito da pandemia da Covid-19, para agradecer o trabalho dos distribuidores farmacêuticos, que continuaram a conseguir assegurar o abastecimento do mercado, mesmo em cenário de grande incerteza e instabilidade.

Para o governante, a pandemia permitiu testar, melhorar e aprofundar parcerias que é importante continuar a alimentar, sobretudo no que diz respeito a facilitar a vida das pessoas. “Ninguém nos perdoaria se não fossemos capazes de continuar a aprofundar os nossos esforços colaborativos e se não fossemos agora capazes de aproveitar essas experiências para ir mais longe nas respostas que damos às pessoas”, disse Manuel Pizarro.

O Ministro aproveitou a ocasião para fazer um balanço do papel do Serviço Nacional de Saúde na sociedade portuguesa, recordando os ganhos em saúde que tem proporcionado, nomeadamente em termos de aumento da esperança média de vida. “Hoje somos capazes de tratar, melhorar a qualidade de vida e curar doenças cuja esperança de resposta efetiva era muito reduzida no passado. Mas isso cria também uma pressão aumentada sobre os sistemas de saúde e gera muitas necessidades não satisfeitas, mesmo quando SNS está a fazer mais do que alguma vez fez”, frisou Manuel Pizarro.

O governante entende que a dimensão da promoção da saúde tem de ter outro peso, e também o setor da farmácia tem aqui um papel importante na prevenção da doença e adesão à terapêutica, disse. “A fileira da indústria da distribuição e das farmácias não pode ser desvalorizada”, acrescentou, defendendo que podemos ir mais longe nas parcerias.

A este propósito, lembrou que está prestes a concretizar as medidas que anunciou há um ano: permitir a dispensa nas farmácias comunitárias de mais medicamentos fornecidos até agora apenas nos hospitais, e permitir a renovação automática pelos farmacêuticos da medicação para doenças crónicas. “Temos recursos humanos altamente diferenciados”, justificou, lembrando o sucesso que está a ter a vacinação contra a gripe e a Covid-19, que decorre pela primeira vez em parceria com 2500 farmácias.

“Milhões de portugueses podem beneficiar de serviços em maior proximidade, com mais sucesso na reconciliação terapêutica”, reiterou o Ministro da Saúde, comprometendo-se a trabalhar de perto com o setor, para assegurar estabilidade e colaborar em processos essenciais como a descarbonização.

Por outro lado, o Ministro elegeu a despesa com medicamentos como um desafio que também tem de ser gerido em conjunto. Na área do medicamento, estamos também a crescer a dois dígitos na despesa, o que não é um caminho que possamos seguir indefinidamente.

Em medicamentos nos Hospitais e em ambulatório, o SNS investiu cerca de 3,3 mil milhões de euros em 2022 (aproximadamente 25% da despesa pública em saúde estimada para esse ano). “Esta é uma fonte muito significativa de despesa. Há um grande esforço de investimento na inovação, que tem risco, e que tem de ser remunerado. Mas também temos de ter consciência de que é preciso equilíbrio e sustentabilidade financeira”, concluiu.


Ministro da Saúde assinou protocolo com a Fundação Gulbenkian e destacou caminho de Portugal para acabar com o estigma

No Dia da Saúde Mental, que se assinalou na terça-feira, dia 10 de outubro, o Ministério da Saúde assinou um protocolo com a Fundação Calouste Gulbenkian, que vai permitir melhorar as respostas na área da saúde mental perinatal, vinculação no início de vida e adversidades na infância. O objetivo é avançar com projetos piloto nestas áreas e, após avaliação das experiências, estes projetos poderem ser alargados a mais locais do país.

Na cerimónia de assinatura, o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, fez um balanço do caminho que Portugal tem feito nesta área e defendeu a importância de se encarar a doença mental também como uma questão de direitos humanos.

“Temos de colocar o tema da saúde mental na agenda pública e política. Todos temos direito a viver sem estigma”, defendeu Manuel Pizarro, evocando as palavras do Coordenador Nacional das Políticas de Saúde Mental, Miguel Xavier.

Ainda a propósito do protocolo, o Ministro da Saúde saudou o facto de se focar no início da vida, pelo impacto que os primeiros anos têm para uma vida realizada e feliz no futuro.

O governante aproveitou o momento para partilhar a evolução que Portugal tem feito na área da saúde mental, em particular no último ano, com a aprovação e entrada em vigor da nova Lei da Saúde Mental. Para o Ministro da Saúde, a nova Lei da Saúde Mental acentua a visão humanista e coloca o tema no campo dos direitos humanos. “Não podemos ter soluções facilitistas e desumanas de admitir que as pessoas podem ficar internadas para sempre”, disse, lembrando que com a entrada em vigor do diploma, foi possível libertar mais de 40 inimputáveis e encontrar soluções individualizadas de integração destas pessoas.

“Era fundamental acabar com os internamentos perpétuos e coresponsabilizarmo-nos pela integração destas pessoas. Cabe ao Estado o exemplo cimeiro de combate ao estigma”, reforçou Manuel Pizarro, congratulando-se por a nova lei acentuar uma visão humanista. “A nova Lei acentua a nossa visão humanista, enquanto vertente indispensável nos cuidados de saúde de excelência, conferindo centralidade aos conceitos de autonomia, dignidade, participação, oportunidade e recuperação e colocando os direitos humanos como um dos pilares estruturantes da saúde mental”, afirmou.

O Ministro da Saúde elucidou que, apesar da evolução, há muito caminho a fazer. “Reconhecemos que um dos principais determinantes da elevada incidência dos problemas de saúde mental em Portugal ainda está relacionado com a persistência das desigualdades e da pobreza. Por isso, a prioridade que o Governo atribui a uma política de melhoria dos rendimentos, de redução das desigualdades, de fomento do acesso à educação, à saúde, à habitação e à proteção social e de combate à pobreza, são elementos virtuosos para promover uma melhor saúde mental”, disse.

A reconfiguração das respostas na área da saúde mental é já uma realidade, garantiu o Ministro da Saúde, explicando que estamos a trabalhar na renovação dos serviços de internamento, privilegiando as respostas em hospitais de agudos, ao mesmo tempo que se reforçam as respostas em proximidade e na comunidade. “Temos uma oportunidade de investimento de grande dimensão”, disse, a propósito das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, com um orçamento de quase 90 milhões de euros só para a saúde mental.

“Temos de conseguir uma combinação harmoniosa entre os serviços diferenciados e os serviços em proximidade”, insistiu o governante, fazendo um ponto de situação. Os investimentos na reforma da saúde mental, com um financiamento superior a 80 milhões de euros no PRR, estão em curso. Trata-se da maior requalificação feita nesta área no Serviço Nacional de Saúde, que dotará o país de uma maior oferta de serviços, em proximidade com a população.

Estas mudanças consistem no direcionamento dos serviços para uma lógica de integração na comunidade, articulação com os cuidados de saúde primários, internamento de agudos em hospitais gerais e encerramento de hospitais psiquiátricos, desinstitucionalização dos doentes crónicos, reconfiguração do sistema forense, reabilitação e continuidade de cuidados e maior aposta na promoção e na prevenção.

O PRR vai permitir ter, até 2026, 40 novas equipas de saúde comunitárias. Das novas equipas comunitárias de saúde mental de adultos e de infância e adolescência, 20 estão já em funcionamento, estando a ser preparada a criação de mais 10. Cada equipa conta com uma viatura, estando já operacionais 15 novas viaturas elétricas e as restantes em processo de aquisição. Ao mesmo tempo, nos Cuidados Continuados, serão criados até 1500 novos lugares dedicados à Saúde Mental.


Ministro da Saúde visitou obra em curso naquela que será a maior maternidade do país

A futura Maternidade Prof. Luís Mendes Graça está em construção. A maternidade do Hospital de Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte está a ser alvo de uma intervenção profunda, que vai permitir alargar o espaço e proporcionar melhores condições clínicas e de conforto aos profissionais e às grávidas e suas famílias. O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, visitou a obra na terça-feira, dia 10 de outubro, para acompanhar a evolução dos trabalhos.

“Este bloco de partos era obsoleto há 30 anos. Esta obra era uma emergência para o SNS. O Hospital de Santa Maria tem de ter um bloco de partos moderno, porque o conjunto das condições físicas também contam para atrair os profissionais, satisfazer as famílias e garantir a continuidade dos resultados de excelência que temos hoje”, afirmou o Ministro da Saúde.

O novo espaço vai contar com 12 salas de parto, ou seja, mais cinco do que a atual capacidade, bem como com duas salas operatórias. O número de camas de pós-parto será de 41, mais 12 do que as atuais, e serão criadas 27 vagas na neonatologia, quando agora eram 17. Com o alargamento do espaço, que terá mais 1000 m2, será ainda possível ter uma nova ala de ecografia obstétrica, entre outras melhorias. O investimento global ascende a 6 milhões de euros.

O governante recordou que a área da obstetrícia é especialmente complexa e delicada, até porque é crescente o número de mães com mais de 40 anos, com patologias crónicas e tem também subido o número de migrantes, com a comunicação a ser um fator de dificuldade no acompanhamento destas mulheres.

Durante a visita, o Ministro da Saúde disse saber que o encerramento temporário da maternidade para a realização das obras gerou insatisfação e disse ter muito respeito pelo sentimento das equipas, agradecendo a forma irrepreensível como têm cumprido a sua missão, assegurando agora as urgências no Hospital de S. Francisco Xavier.


Ministro da Saúde inaugurou ala renovada no Hospital de Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte

O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, inaugurou esta terça-feira, dia 10 de outubro, o novo Internamento de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, altura em que destacou o esforço que o país esta a fazer para reabilitar vários serviços nesta área, mas sobretudo para alterar a forma como é entendida e tratada a doença mental no nosso país.

Os dois pisos do serviço, que contam com um total de 43 camas, foram integralmente renovados. O investimento de 850 mil euros no internamento de adultos foi feito no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e permite agora proporcionar melhores condições e mais conforto aos doentes e aos profissionais.

“O PRR não é uma medida abstrata ou propaganda. Os investimentos na reforma da saúde mental, com um financiamento superior a 80 milhões de euros no PRR, estão em curso. Trata-se da maior requalificação feita nesta área no Serviço Nacional de Saúde, que dotará o país de uma maior oferta de serviços, em proximidade com a população”, afirmou o Ministro da Saúde.

“Estas mudanças consistem no direcionamento dos serviços para uma lógica de integração na comunidade, articulação com os cuidados de saúde primários, internamento de agudos em hospitais gerais e encerramento de hospitais psiquiátricos, desinstitucionalização dos doentes crónicos, reconfiguração do sistema forense, reabilitação e continuidade de cuidados e maior aposta na promoção e na prevenção”, acrescentou Manuel Pizarro.
“O que estamos a fazer na saúde mental é acabar com o estigma e melhorar a resposta que damos em termos de institucionalização. Estamos a trazer as camas para os hospitais de agudos, porque não há nenhuma boa razão para continuar a segregar estes doentes em hospitais especializados”, defendeu o Ministro da Saúde.

Por outro lado, adiantou Manuel Pizarro, “estamos a procurar aumentar as respostas na comunidade, valorizando as equipas comunitárias. É fundamental estarmos perto das pessoas e isso implica fazer uma combinação entre a diferenciação que é proporcionada num hospital, e que deve ser reservada aos casos mais graves, e as respostas que mantenham as pessoas na comunidade”.


Ministro da Saúde participou no 50º aniversário da Roche em Portugal

O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, participou nas comemorações do 50º aniversário da farmacêutica Roche em Portugal. Na sua intervenção no evento, que decorreu segunda-feira, dia 9 de outubro, o governante salientou o papel que a inovação em saúde tem tido na longevidade e qualidade de vida das pessoas, mas lembrou que a introdução dessa mesma inovação no sistema de saúde tem de ser feita com equilíbrio e partilha de risco entre todos os envolvidos.

O governante começou por lembrar o papel do Serviço Nacional de Saúde das suas quatro décadas de existência, com grande impacto em vários indicadores, como a esperança média de vida e a mortalidade infantil. Manuel Pizarro destacou que hoje curamos doenças para as quais antes não havia resposta, lembrando depois que o sucesso alcançado traz novos desafios, com as necessidades das pessoas a crescerem a um ritmo superior à produção do SNS.

“O que está em causa não é um enfraquecimento do SNS”, disse, destacando que nunca foram feitas tantas consultas e cirurgias como em 2022 e 2023. Por isso, o Ministro da Saúde defende que temos de acompanhar o caminho da saúde por um reforço do papel da promoção da saúde e da prevenção da doença. “O orçamento da saúde cresceu 56% em apenas sete anos”, lembrou, explicando que os recursos são finitos e que isso nos convoca a todos para um compromisso em torno da saúde.

Esse esforço, prosseguiu, passa por uma melhor organização do SNS, por mais trabalho em rede e por melhor articulação, por exemplo, com o setor social. Na área do medicamento, disse o Ministro da Saúde, estamos também a crescer a dois dígitos na despesa, o que não é um caminho que possamos seguir indefinidamente. Em medicamentos nos Hospitais e em ambulatório, o SNS investiu cerca de 3,3 mil milhões de euros em 2022 (aproximadamente 25% da despesa pública em saúde estimada para esse ano).

“Temos de encontrar um percurso sustentável para o conjunto da sociedade. O caminho do progresso tem também de ser fiscalmente sustentável”, insistiu Manuel Pizarro, explicando que isso implica uma relação mais profunda com a indústria farmacêutica, com mais audácia no tratamento dos dados em saúde, para percebermos melhor os ganhos efetivamente alcançados e podermos desenhar modelos de partilha de risco.

Por outro lado, o Ministro da Saúde aproveitou a ocasião para destacar as capacidades de Portugal para acolher mais investimento no setor da saúde, em particular da indústria farmacêutica. “Precisamos de aumentar a riqueza que produzimos para equilibrar a balança”, disse, frisando que temos recursos humanos altamente diferenciados e que “somos um país aberto ao mundo”.


CHUA inaugura equipamento e reforça resposta pública no Algarve

O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) inaugurou no dia 12 de outubro uovo Centro Oftalmológico do Algarve (COA), prevendo efetuar mais de 9.500 consultas e cerca de 2.800 procedimentos cirúrgicos anuais e reduzir as listas de espera na região.

O novo equipamento representa um investimento de 1,1 milhões de euros, contou com apoio de 14 municípios algarvios, e vai servir todos os utentes da região e tem como objetivo “eliminar as listas de espera na especialidade, bem como apoiar a atividade em oftalmologia nos hospitais de Faro e de Portimão, garantindo assim respostas mais céleres aos utentes”, como referiu a presidente do Conselho de Administração do CHUA, Ana Varges Gomes.

Sobre o Centro Oftalmológico do Algarve

Equipado com a mais recente tecnologia em Oftalmologia e contando com uma equipa multidisciplinar dedicada, o COA desenvolve atividade de Consulta, Exames e Cirurgias em regime de Ambulatório, aproveitando a capacidade das duas salas do Bloco Operatório da nova unidade do SNS – o Hospital Terras do Infante, inaugurado em novembro de 2022 pelo Ministro da Saúde.

A resposta assistencial inclui, entre outras, cirurgia da catarata, injeções, cirurgia de pterygia, cirurgia do segmento posterior e injeções intravítreas, permitindo, simultaneamente, apoiar os outros dois hospitais públicos CHUA no Algarve, bem como os Cuidados de Saúde Primários, na resolução e eliminação definitiva das listas de espera da especialidade de Oftalmologia.

Em termos de produção e capacidade de resposta, em plena operação, a equipa estima realizar cerca de 9.500 consultas e 2.500 cirurgias/procedimentos cirúrgicos por ano.

De acordo com o CHUA, trata-se de um Centro de alto volume e qualidade assistencial que envolveu um investimento de 1,1 milhões de euros em equipamento, e que além do investimento próprio contou com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), da Fundação Dieter Morszeck e das autarquias de Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António.

Para saber mais, consulte:

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ULS do Nordeste promove Projeto de Literacia em Saúde no distrito de Bragança

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste está a desenvolver um projeto de Literacia em Saúde no distrito de Bragança com o objetivo de aumentar os conhecimentos da população ao nível da utilização dos Serviços de Saúde, através de parcerias locais.

Sob o mote “Saúde + próxima de si”, este projeto engloba um programa de formação de “microinfluenciadores”, grupos profissionais considerados elementos “chave” no contacto próximo com a população, tendo em vista a disseminação de informação simples, clara e credível junto da comunidade.

De acordo com a ULS do Nordeste, atendendo à dimensão e dispersão geográfica do distrito de Bragança, o projeto será implementado de forma faseada, abrangendo, numa primeira fase, o concelho de Mirandela, onde já se iniciaram as ações formativas, e sendo alargado, numa fase posterior, aos restantes municípios.

A informação, que engloba as áreas de Literacia Digital e de Navegação no Sistema de Saúde, em geral, e a utilização dos serviços da ULS do Nordeste, em particular, será divulgada através de ações formativas, com o contributo da Unidade de Saúde Pública da ULS do Nordeste, aos “microinfluenciadores” com intervenção próxima junto das populações, entre os quais Agentes de Segurança, de Proteção Civil e Religiosos e Órgãos Autárquicos. Este trabalho será complementado pelas equipas de profissionais de saúde que integram as Unidades de Cuidados na Comunidade da ULS do Nordeste, que têm um contacto próximo com a população e com os utentes e colaboradores das Instituições Particulares de Solidariedade Social.

A par da formação, aos parceiros deste projeto será disponibilizado material informativo complementar, tendo em vista facilitar a comunicação da mensagem aos cidadãos, bem como o apoio necessário ao nível do esclarecimento de questões relacionadas com as temáticas abrangidas no âmbito deste projeto.

O projeto “Saúde + próxima de si” conta com o apoio da Direção-Geral da Saúde, através da Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar, e está alinhado com as prioridades definidas no Plano Nacional de Literacia em Saúde e Ciências do Comportamento 2023-2030.

Para saber mais, consulte:

ULS do Nordeste – https://www.ulsne.min-saude.pt/


9ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal: é já na próxima semana – INSA

imagem do post do 9ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal: é já na próxima semana

13-10-2023

É já na próxima semana que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, promove, no seu auditório em Lisboa, a 9ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal. O encontro, que terá lugar dia 17 de outubro, tem como principal objetivo divulgar a análise dos dados da época de gripe de 2022/2023, bem como fortalecer a comunicação entre todos os interessados nas questões da vigilância epidemiológica da gripe e no Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG).

Na reunião serão divulgados os dados clínicos e laboratoriais referentes à época de gripe de 2022/2023, incluindo a informação sobre a deteção do vírus da gripe, SARS-CoV-2 e vírus sincicial respiratório, severidade, efetividade vacinal, bem como a importância da vigilância e caraterização de outros vírus respiratórios. incluindo dados de morbilidade e mortalidade associada à gripe, vacinação antigripal e redes de vigilância. O programa da reunião prevê também a apresentação de uma comunicação intitulada “Epidemiology and Virological Situation Related to Zoonotic Influenza in Animals and Humans”, da autoria de Cornelia Adlhoch (Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças [ECDC]).

A Gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta todos os invernos a população portuguesa, com especial importância os grupos dos mais jovens e idosos e portadores de doença crónica podendo originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que é reativado todos os anos a seguir ao verão.

O PNVG tem como objetivos a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, assim como a identificação e caracterização dos vírus da gripe em circulação em cada época e a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública. Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.


Conheça o programa do webinar “Modelos de Perfil Nutricional: o seu impacto na saúde pública” – INSA

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13-10-2023

Conheça o programa provisório do webinar “Modelos de Perfil Nutricional: o seu impacto na saúde pública”. Promovido pelo Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o evento terá lugar dia 18 de outubro e terá como objetivo abordar os conceitos, a aplicação e o impacto na saúde pública de diversos modelos de perfil nutricional, tendo em vista a reformulação de produtos alimentares para a promoção de uma alimentação adequada e saudável.

De acordo com o programa da sessão, serão abordados temas como a relevância dos modelos de perfil nutricional na promoção de ambientes alimentares saudáveis, o caso-estudo das bolachas infantis na aplicação dos modelos de perfil nutricional e perspetivas do seu impacto na saúde pública, a adequabilidade das bebidas vegetais e as restrições à publicidade alimentar dirigida a crianças e a avaliação das componentes nutricional e de rotulagem nos alimentos para bebés.

Este workshop pretende abordar os conceitos, a aplicação e o impacto na saúde pública dos diversos modelos de perfil nutricional desenvolvidos no sentido da reformulação de produtos alimentares, na definição de padrões específicos de composição nutricional, na regulamentação do marketing de produtos alimentares dirigidos a crianças, no estabelecimento de alegações de saúde e nutrição e na criação de logótipos de rotulagem de produtos alimentares, tendo em consideração os objetivos e metas em termos de políticas de promoção de alimentação adequada e saudável.

A alimentação inadequada é uma das principais causas evitáveis das doenças crónicas não transmissíveis. Nesse sentido, têm sido propostas várias iniciativas de saúde pública a nível alimentar, de que são exemplo a rotulagem nutricional da parte da frente da embalagem e as restrições publicitárias ou redução do sal/sódio, com vista a ajudar os consumidores a obter uma dieta mais equilibrada e saudável.


GenomePT Symposium 2023: Conheça o programa – INSA

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13-10-2023

Já se encontra disponível para consulta o programa provisório do “3rd Symposium of the National Research Infrastructure for Genome Sequencing and Analysis”. O evento, que terá lugar dia 17 de novembro nas instalações do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em Lisboa, será dedicado aos desenvolvimentos científicos e tecnológicos em Genómica e terá como foco o uso das tecnologias de sequenciação de nova geração e de métodos computacionais de análise de dados para abordar diversas questões científicas.

De acordo com o programa da sessão, será discutido o futuro da genómica e o seu impacto na ciência e na sociedade, além da realização de um conjunto de palestras sobre temas como a genómica e a biologia evolutiva, a genómica clínica, a inteligência artificial e genómica, além de uma reflexão sobre o presente e o futuro do projeto GenomePT.

Organizado no âmbito do GenomePT, este simpósio pretende ser um fórum de contacto entre investigadores, académicos, profissionais de saúde e estudantes que trabalham em Genómica, onde os participantes terão oportunidade de conhecer os últimos avanços em plataformas tecnológicas de sequenciação e suas aplicações nas ciências da vida. Além da apresentação de comunicações orais, o evento contará também com palestras de cientistas convidados e uma mesa redonda que abordará temas atuais da Genómica, bem como desafios futuros.

O GenomePT é uma infraestrutura nacional de sequenciação e análise de genoma integrada no Roteiro Português de Infraestruturas de Investigação. Reúne mais de 50 investigadores e pessoal técnico especializado, acumulando importantes conhecimentos em bioinformática num único consórcio de genómica, tendo como missão construir capacidade de investigação e alinhar a sua estratégia com as prioridades de desenvolvimento regional e nacional, dando contributos tangíveis para o desenvolvimento da economia e para a fixação de recursos humanos altamente qualificados em Portugal.