Notícias a 29/12/2023

Ministro da Saúde agradeceu esforço diário dos trabalhadores do instituto

O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, participou esta sexta-feira, 29 de dezembro, na cerimónia evocativa dos 100 anos do IPO de Lisboa, que se assinalam nesta data. “Merece destaque ter sido em Portugal que foi criado um dos primeiros centros oncológicos do mundo”, afirmou o Ministro da Saúde, enaltecendo o espírito visionário do fundador, o cirurgião Francisco Gentil, e a vocação humanitarista do instituto que aliou, desde sempre, o tratamento à investigação.

O governante sublinhou que Portugal deve orgulhar-se dos resultados em oncologia, nomeadamente na sobrevida ao cancro cinco anos após o diagnóstico, que é superior à média dos países europeus. Hoje, reforçou, é necessário sobretudo investir na prevenção.

“Os fatores de risco para a doença oncológica estão profundamente presentes na nossa sociedade, a nível individual, familiar e comunitário. Temos muito a fazer em matéria de prevenção e se há coisa que me entristece na dissolução da Assembleia da República é ter ficado por terra a tentativa de modernizar a nossa lei de combate ao tabaco, que é a causa evitável de uma grande parte das neoplasias”, afirmou Manuel Pizarro. “Espero que o futuro governo continue a contar com uma Secretaria de Estado dedicada aos temas da promoção da saúde”, acrescentou.

“Este painel mostra bem quem conta”

Na cerimónia foi descerrado um mural com fotografias de milhares de trabalhadores do IPO de Lisboa. O Ministro da Saúde agradeceu o esforço diário de todos.

“Sei, porque sou também médico, que este é um esforço difícil, porque nesta casa todos os dias se contacta com o sofrimento. Mesmo que sejamos capazes de garantir a muitas dessas pessoas tratamentos que conduzem à sua cura e à melhoria radical da duração e qualidade da sua vida, ainda assim lidamos com a ansiedade das pessoas e com os casos a quem podemos oferecer menos”, reconheceu Manuel Pizarro, deixando um elogio público aos funcionários do instituto: “É preciso um enorme suplemento de alma para fazer este trabalho com um sorriso e uma mão estendida às pessoas e sei que é isso que fazem aqui todos os dias. Quero agradecer aos profissionais do IPO de Lisboa o facto de, 100 anos depois, manterem bem viva a qualidade e diferenciação técnica e científica e o humanismo desta casa. Este painel mostra bem quem conta no Instituto Português de Oncologia, Francisco Gentil”.


Reforço do SNS 24

28/12/2023

Linha SNS 24 vai abrir novos centros de atendimento face a pico de procura

A linha SNS 24 recebeu mais de 204 mil chamadas em dezembro, o mês com mais contactos em 2023 e vai abrir dois novos centros de atendimento para responder ao pico de procura, segundo informação da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Este ano já foram atendidas 1.849.831 chamadas, das quais cerca de 30% são reencaminhadas para os Serviços de Urgência. De acordo com os dados divulgados pela SPMS, a linha SNS 24 atendeu 172.917 chamadas em outubro, 186.865 em novembro e 204.473 até dia 27 de dezembro, tendo sido tomadas medidas de adaptação e dimensionamento.

A integração de mais enfermeiros e psicólogos, a maximização das escalas, bem como reforço tecnológico no serviço de triagem e ainda a abertura, em breve, de mais dois centros de atendimento, em Faro e na Covilhã, são algumas das medidas implementadas.

A SPMS alerta que nestas alturas de maior procura poderá verificar-se, em algumas horas do dia, um aumento do tempo de espera na linha SNS 24 e apelam por isso “à melhor compreensão” dos utentes para algum constrangimento neste período.

Os outros canais do SNS 24 – App e site – disponibilizam serviços digitais e informações que podem ajudar o cidadão a esclarecer as suas dúvidas, nomeadamente os guias de saúde sobre gripegripe A e febre, entre outros disponíveis na página Info Saúde.

A campanha de comunicação Melhor que achar é ligar 808 24 24 24 também procura sensibilizar, uma vez mais, para que os cidadãos liguem antes de recorrer aos serviços de saúde perante uma situação de saúde aguda e não emergente.

Para saber mais, consulte: