Os jovens médicos vão ter apenas três dias e meio para escolherem a especialidade e o local onde vão fazer a formação nos próximos cinco anos. O mapa de vagas foi publicado ontem à noite no site da Administração Central do Sistema de Saúde, com pelo menos duas semanas de atraso. Mas estão garantidas vagas para todos os jovens médicos, depois de o bastonário ter denunciado 200 em falta há cerca de um mês. Para este ano há 1519, mais 70 que no ano passado, aumento suportado sobretudo por Medicina Geral e Familiar que teve mais 57 (81% das novas vagas). As escolhas começam hoje ao início da tarde e estendem-se até sexta-feira, tempo limitado muito criticado pelo jovens médicos.

São 1519 vagas normais, a que acrescem ainda 29 preferenciais (são sobretudo nos arquipélagos para garantir profissionais em locais mais carenciados). “O número de vagas é suficiente para todos os candidatos”, garantiu o Ministério da Saúde ao DN. Tal como aconteceu no ano passado, o aumento é suportado na quase totalidade por Medicina Geral e Familiar, que não faz parte das primeiras escolhas. A especialidade ganha 57 vagas e passa para os 487 lugares de formação. Destaque também para oncologia médica, que passou de 24 para 32 (mais 12). Significativa é ainda a quebra em algumas especialidades, como medicina interna que perde 27 vagas (fica com 194), cirurgia geral que perde 9 e fica com 39 vagas.

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