Norma DGS: Campanha de vacinação de repescagem contra o sarampo – crianças e adultos

Norma nº 008/2017 DGS de 05/07/2017

Campanha de vacinação de repescagem contra o sarampo – crianças e adultos

Veja todas as relacionadas em:

Informação do Portal SNS:

DGS anuncia campanha de vacinação para crianças e adultos

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu uma norma, no dia 5 de julho, na qual determina a realização de uma campanha de vacinação de repescagem contra o sarampo em crianças e adultos, tendo adquirido para o efeito 200 mil doses adicionais de vacinas.

Considerando o aumento do número de casos de sarampo notificados na Europa desde 2016 e a ocorrência de atividade epidémica em Portugal em 2017, é importante reforçar a vacinação contra o sarampo de crianças e adultos que não cumpram as recomendações do Programa Nacional de Vacinação (PNV) 2017.

Para esta campanha foi adquirida, este ano, uma Reserva Estratégica Nacional de 200.000 doses adicionais de vacina contra o sarampo, parotidite epidémica e rubéola (VASPR). Estas vacinas têm diferentes prazos de validade (março 2018 a janeiro 2019) e os lotes com menor prazo de validade devem ser utilizados prioritariamente, incluindo no âmbito do PNV.

A população-alvo desta campanha são pessoas sem história credível de sarampo que cumpram os seguintes critérios:

  • Menos de 18 anos
  • Profissionais de saúde, independentemente da idade
  • Adultos nascidos a partir de 1970

O esquema vacinal recomendado no Plano Nacional de Vacinação é de uma dose para as crianças entre um e quatro anos, duas doses para as crianças entre cinco e 17 anos.

Para os profissionais de saúde que contactam com doentes, sem história credível de sarampo, independentemente da idade, é recomendada uma dose, bem como para os adultos (nascidos a partir de 1970) não vacinados contra o sarampo e sem história credível da doença.

Como “estratégias de repescagem”, a DGS definiu atividades adicionais de vacinação nas bolsas de suscetíveis que foram identificadas na última avaliação do PNV, caso persistam.

Vão ainda ser convocados os menores de 18 anos, nomeadamente, os que têm entre um e quatro anos e não estão vacinados. Entre os cinco e os 17 anos, serão convocados os não vacinados e os vacinados com uma dose, refere o documento.

Faz também parte da “estratégia de repescagem” a convocatória e avaliação do estado vacinal de todos os profissionais de saúde que contactam com doentes (pelos Serviços de Saúde Ocupacional e/ou Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos).

Serão também chamados os adultos nascidos após 1970, não vacinados, com prioridade para os que têm entre os 18 e os 47 de idades.

Nas unidades de saúde onde, durante um período de tempo, não for possível fazer as convocatórias (processo de transição do sistema SINUS para o novo sistema “Vacinas”) devem aproveitar-se todas as oportunidades de vacinação e de divulgação da campanha, incluindo junto dos estabelecimentos de educação e ensino.

Como estratégias adicionais, a DGS irá divulgar a campanha de vacinação, especialmente a relativa aos adultos, através de meios de comunicação, internos e externos.

A campanha terá uma avaliação intercalar em 30 de setembro de 2017.

Para saber mais, consulte:

DGS > Norma n.008/2017 de 05/07/2017

Mais 6 Listas Finais: Atribuição de apoios financeiros a pessoas coletivas sem fins lucrativos – DGS

Atribuição de apoios financeiros a pessoas coletivas sem fins lucrativos

Concurso para atribuição de apoios financeiros pela Direção-Geral da Saúde a pessoas coletivas sem fins lucrativos, aberto por aviso publicitado no jornal “Diário de Notícias”, de 28/12/2016, e na página eletrónica da Direção-Geral da Saúde (www.dgs.pt), ao abrigo do Decreto-Lei nº186/2006, de 12 de setembro, alterado pelo artigo 165º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, e da Portaria nº 258/2013, de 13 de agosto, alterada pela Portaria nº 339/2013, de 21 de novembro

Torna-se público que foi elaborada a lista final de apoios aprovados e não aprovados pela DGS.

Nesta data as entidades candidatas serão notificadas sobre a decisão.

Declaração de Guimarães – DGS

Declaração de Guimarães

No decurso do V Congresso Português de Alimentação e Autarquias produziu-se um documento síntese, onde se sublinham as principais conclusões do Congresso e se sugerem linhas de ação para uma estratégia alimentar e nutricional por parte do poder local. A cada congresso, de dois em dois anos, será feita uma atualização desta Declaração e uma avaliação da sua efetividade.

Por ter sido assinada em Guimarães, por um conjunto de profissionais que trabalham as questões da alimentação em diferentes autarquias do país, ficou designada como “Declaração de Guimarães”.

Para mais informações consulte aqui o documento na íntegra.

Listas Finais: Atribuição de apoios financeiros a pessoas coletivas sem fins lucrativos – DGS

Atribuição de apoios financeiros a pessoas coletivas sem fins lucrativos

Concurso para atribuição de apoios financeiros pela Direção-Geral da Saúde a pessoas coletivas sem fins lucrativos, aberto por aviso publicitado no jornal “Diário de Notícias”, de 28/12/2016, e na página eletrónica da Direção-Geral da Saúde (www.dgs.pt), ao abrigo do Decreto-Lei nº186/2006, de 12 de setembro, alterado pelo artigo 165º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, e da Portaria nº 258/2013, de 13 de agosto, alterada pela Portaria nº 339/2013, de 21 de novembro

Torna-se público que foi elaborada a lista final de apoios aprovados e não aprovados pela DGS.

Nesta data as entidades candidatas serão notificadas sobre a decisão.

Saúde 24 colabora nas respostas de saúde a situações de crise

Saúde 24 colabora nas respostas de saúde a situações de crise

Informação do Portal SNS em 28/06/2017:

A Saúde 24, para efeitos de triagem, implementou um novo algoritmo para apoio às vítimas de situações de crise, nomeadamente, devido a incêndios ou catástrofes. Tendo em conta os últimos acontecimentos trágicos vividos no nosso país, a Saúde 24, tal como tem feito no passado, procurou adequar a sua resposta às necessidades dos cidadãos. Para o efeito, e para colaborar nas respostas de saúde, desenvolveu um novo algoritmo de ajuda e apoio às pessoas que vivenciaram as situações de crise, de exceção, com impacte na saúde.

Para efeitos de triagem e orientação, os algoritmos avaliam os sintomas ou sinais que os utentes sentem poder estar a alterar o seu bem-estar. Os problemas de saúde manifestados ao telefone são avaliados por enfermeiros que, seguindo um conjunto de questões numa árvore de apoio à decisão clínica, avaliam o risco da situação e priorizam a necessidade de orientação para observação médica ou para a realização de autocuidados pelo próprio, com aconselhamento de um conjunto de ações que, individualmente, podem resolver a situação, podendo, se necessário, continuar a ser apoiados pela Saúde 24 através de chamadas de seguimento.

Com o algoritmo “Problemas de adaptação em situação de crise” é reforçada a capacidade de avaliação dos problemas de saúde, nomeadamente os que estão relacionados com situações de crise, de exceção através da identificação do risco e da capacidade de adaptação das pessoas que vivenciaram os acontecimentos traumáticos ocorridos.

Com esta avaliação, é estimada a necessidade de observação médica, pretendendo auxiliar as pessoas na adaptação às situações de crise vivenciadas, através de um processo relacional telefónico de escuta ativa. Para o efeito, e com o processo de relação de ajuda estabelecido, são facultados aconselhamentos de autocuidados com medidas especificas e concretas, nomeadamente de apoio psicológico. Neste âmbito, estão previstas chamadas de seguimento periódicas.


Informação do Portal SNS em 29/06/2017:

A Saúde 24 implementou um novo algoritmo para apoiar as vítimas de situações de crise devidas a incêndios ou catástrofes, tendo em conta os últimos acontecimentos trágicos vividos no país.

Para efeitos de triagem e orientação, os algoritmos avaliam os sintomas ou sinais que os utentes sentem poder estar a alterar o seu bem-estar. Os problemas de saúde manifestados ao telefone são avaliados por enfermeiros que, seguindo um conjunto de questões numa árvore de apoio à decisão clínica, avaliam o risco da situação e priorizam a necessidade de orientação para observação médica ou para a realização de autocuidados pelo próprio, com aconselhamento de um conjunto de ações que, individualmente, podem resolver a situação, podendo, se necessário, continuar a ser apoiados pela Saúde 24 através de chamadas de seguimento.

Com o algoritmo «Problemas de adaptação em situação de crise», é reforçada a capacidade de avaliação dos problemas de saúde, nomeadamente os que estão relacionados com situações de crise, de exceção através da identificação do risco e da capacidade de adaptação das pessoas que vivenciaram os acontecimentos traumáticos ocorridos.

Com esta avaliação, é estimada a necessidade de observação médica, pretendendo auxiliar as pessoas na adaptação às situações de crise vivenciadas, através de um processo relacional telefónico de escuta ativa. Para o efeito, e com o processo de relação de ajuda estabelecido, são facultados aconselhamentos de autocuidados com medidas especificas e concretas, nomeadamente de apoio psicológico. Neste âmbito, estão previstas chamadas de seguimento periódicas.

Hepatite A – Atualização a 26 de junho 2017 – DGS

Boletim Epidemiológico atualizado da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal.

Veja todas as relacionadas em:

Informação do Portal SNS:

DGS anuncia novo balanço com 378 casos notificados

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu novo balanço, no dia 26 de junho, no qual esclarece que Portugal tem, desde o início do ano, 378 casos notificados de Hepatite A, num total de 322 confirmados desde o início do ano.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal, que começou no início do ano e afeta outros países europeus, atingiu sobretudo homens (89%) e em mais de metade dos casos (52%) o contágio deu-se por contacto sexual.

A maioria dos casos notificados ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo (76%) e, de todos os casos confirmados, em 179 o Instituto Nacional Ricardo Jorge identificou a mesma estirpe de vírus.

A DGS, tendo em conta o surto de hepatite A, reforçou da vacinação antes dos grandes festivais de verão e aconselha a adoção de medidas de prevenção durante estes eventos e, após, a vigilância de sintomas compatíveis com os da hepatite A.

Segundo a DGS, desde o dia 3 de abril foram administradas cerca de 3.000 vacinas, das quais 80% na região de Lisboa e Vale do Tejo, a quase totalidade em contexto de pré-exposição.

Relativamente à campanha desenvolvida em Lisboa, designadamente no Bairro Alto e Terreiro do Paço, com uma unidade móvel de vacinação, a DGS recorda que entre 27 e 29 de abril foram vacinadas 150 pessoas, nos dias 5 e 6 de maio outras 164 e no dia 24 de junho mais 130 vacinados.

A Hepatite A é geralmente benigna e a letalidade é inferior a 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade. A infeção não provoca cronicidade e dá imunidade para o resto da vida.

Para saber mais, consulte:

DGS > Hepatite A – Atualização a 26 de junho 2017

Documento: Como lidar com um desastre natural – DGS / Ordem dos Psicólogos Portugueses

Como lidar com um desastre natural

Vivenciar um desastre natural, nomeadamente um incêndio, pode afetar a nossa saúde e o nosso bem-estar psicológico. É importante conhecer as respostas usuais a estes eventos e as estratégias que permitam lidar de forma mais eficaz com os sentimentos, pensamentos e comportamentos provocados pelo mesmo.

Este documento foi desenvolvido de forma conjunta entre a Direção-Geral da Saúde e a Ordem dos Psicólogos Portugueses, destina-se a quem vivenciou um desastre natural e a todos aqueles que possam de alguma forma intervir ou relacionar-se com as pessoas afetadas, apresentando recomendações para melhor lidar com as emoções após um desastre Natural.”