Inovação no CHBM: Centro hospitalar disponibiliza nova forma de contacto com utentes

18/10/2017

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) está a desenvolver um projeto-piloto para utilizar um serviço de mensagens escritas por telemóvel (sms) para informar e relembrar os seus utentes das datas das consultas marcadas.

O projeto tem como objetivo deixar de enviar, até ao final do ano, cartas em papel, para este fim, no âmbito das medidas para redução da utilização do papel no Serviço Nacional de Saúde.

Para uma boa implementação deste sistema, todos os utentes que não tenham o seu contacto telefónico atualizado no CHBM devem fazê-lo junto dos seguintes locais no Hospital de Nossa Senhora do Rosário – Barreiro ou do Hospital do Montijo: Serviços de Consulta Externa, Urgências, Gabinete do Cidadão, Núcleo de Informação e Acompanhamento, área de gestão de doentes e secretariados dos serviços de internamento.

O CHBM tem também uma linha telefónica, com o número 210 487 004, até ao dia 30 de novembro, para que os utentes possam atualizar os seus contactos e os dos seus familiares.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar Barreiro Montijo > Notícias

Artigo: “Avaliação do risco para a saúde pública resultante do contacto com águas recreativas e ornamentais” – INSA

A água é fundamental para a vida. Contudo, esta fonte de vida, quando não é devidamente tratada, pode veicular microrganismos responsáveis por doenças potencialmente letais como a cólera e a febre tifoide.

Os perigos decorrentes do contacto com microrganismos patogénicos não estão limitados às águas de consumo. O contacto com águas recreativas no ambiente natural (rios, praias) e humanizado (piscinas) também apresenta riscos.

Este trabalho, publicado na última edição do Boletim Epidemiológico “Observações”, teve como objetivo caraterizar a população de microrganismos presente em águas recreativas (piscinas) e ornamentais (lagos), bem como avaliar o risco para a saúde pública do contacto com as mesmas. As amostragens decorreram na região de Lisboa em 7 piscinas e 4 lagos de um parque entre dezembro 2014 e fevereiro de 2015.

Nos últimos anos o número de casos de infeções relacionadas com este tipo de águas tem aumentado. Não se sabe contudo se tal deriva de um melhor sistema de comunicação dos casos ocorridos ou de um aumento da virulência dos microrganismos ambientais.

A este último aspeto está intimamente associado o aumento do uso de antibióticos no tratamento de animais e na agricultura com a consequente disseminação no meio ambiente. Este processo permite a seleção de estirpes resistentes a antibióticos.

Autores: Vera Fernandes, Sérgio Paulino, Clélia Costa, João Carlos Rodrigues, Lúcia Reis, Isabel Nogueira, Patricia Carvalho, Aida Duarte, Luísa Jordão

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