Dieta Mediterrânica em Braille

PNPAS pretende melhorar saúde das pessoas com deficiência visual

O Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), da Direção-Geral da Saúde, lançou o primeiro documento em Braille e leitura aumentada sobre dieta mediterrânica.

O texto agora produzido, com o apoio da ACAPO – Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, e que será distribuído aos seus associados, reproduz os princípios alimentares da dieta mediterrânica, esperando que este seja o primeiro de outros passos destinados a melhorar a saúde alimentar deste grupo da população.

Em Portugal, estima-se existirem cerca de 900 mil cidadãos com dificuldades de visão. Destes, cerca de 28 mil são pessoas cegas. A estas pessoas que não conseguem ver, mesmo com ajuda, teremos de juntar muitos outros milhares de pessoas com muito baixa visão.

Estes portugueses e suas famílias, para além das dificuldades físicas e económicas, nomeadamente uma proporção muito elevada de desemprego (75% das pessoas cegas na União Europeia estão desempregadas), discriminação e mobilidade, têm também riscos aumentados de saúde.

Apesar de serem poucos os trabalhos científicos sobre o assunto a nível global, pensa-se que a proporção de crianças e adolescentes com deficiência visual que desenvolveram obesidade ou pré-obesidade varie entre 18,4% e os 63%, valores acima da média quando comparados com crianças sem problemas de visão.

Assumindo que as crianças e os adolescentes com deficiência visual são mais propensos a desenvolver obesidade, talvez resultado de dificuldades em fazer uma alimentação mais saudável ou dificuldades em participar em atividades comuns de atividade física, é importante dar atenção redobrada a este grupo vulnerável e muitas vezes esquecido.

A informação de qualidade sobre alimentação saudável destinada a pessoas com deficiência visual é ainda muito escassa ou praticamente inexistente em Portugal.

A dieta mediterrânica é um modelo alimentar que tem por base produtos vegetais, o azeite como gordura principal e métodos de confeção simples, recorrendo a alimentos da época, de proximidade e frescos. Este modelo alimentar saudável foi declarado Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO e, desde então, Portugal tem a obrigação de protegê-lo através de diversas medidas de salvaguarda.

Com a edição de «Os princípios da Dieta Mediterrânica» em Braille, o PNPAS contribui para a divulgação deste modelo alimentar na comunidade das pessoas com deficiência visual.

O PNPAS insere este documento na sua missão e estratégia de «informar e capacitar para a compra, confeção e armazenamento de alimentos saudáveis, em especial nos grupos mais desfavorecidos», tendo já produzido diferentes documentos e ferramentas pedagógicas destinadas a grupos mais frágeis da população.

Visite:

Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável – http://nutrimento.pt/

Urgente, Dois Dias: Aberto Concurso de Técnicos Superiores de Nutrição – Hospital Garcia de Orta

Hospital Garcia de Orta

«Com o objetivo de constituir uma bolsa de candidatos, para futura contratação de Técnicos Superior, na área de Nutrição e Dietética divulgamos os seguintes requisitos de aceitação de candidaturas:

1. As candidaturas devem ser efetuadas EXCLUSIVAMENTE através do preenchimento do formulário eletrónico, disponível no site www.hgo.pt, com a Referência “TS.NUT.17”,em campo próprio, devendo anexar os seguintes documentos:

– Curriculum Vitae e Cópia do Certificado de Licenciatura (com indicação de média final de Licenciatura);

– Cópia da cédula profissional emitida pela Ordem dos Nutricionistas;

– Cópia(s) do(s) Certificado(s) de Formação Profissional, quando aplicável (num único ficheiro), com indicação da carga horária;

2.  O prazo de candidatura é fixado em dois dias, a contar desta publicação, ou seja, só serão analisadas as candidaturas rececionadas até às 13:00 horas do dia 6 de abril de 2017.

3. O(a) candidato(a) deverá possuir os seguintes requisitos:

                    I.       Requisitos Obrigatórios:

a)    Licenciatura em Licenciatura em Dietética, Dietética e Nutrição ou Ciências da Nutrição

                   II.       Competências técnicas:

a)    Conhecimentos sólidos na área da Nutrição Clínica, especialmente em Pediatria e Diabetes (evidenciado no Curriculum Vitae).

                  III.       Requisitos Preferenciais:

a)     Formação profissional / experiência profissional em contexto hospitalar.

                 IV.       Competências comportamentais:

a)     Inovação e Qualidade

b)    Conhecimentos Especializados

c)     Iniciativa e Autonomia

d)    Análise de Informação e Sentido Crítico

e)     Comunicação

f)     Trabalho de Equipa e Cooperação

4. Consideram-se sem efeito todas as candidaturas espontâneas recebidas até à data desta publicação, que não respeitem o previsto no ponto 1.

5.     O método de seleção a utilizar consiste no seguinte:

§  Avaliação curricular, testes psicométricos e entrevista de seleção profissional e de avaliação de competências

6.    Grelha de Avaliação

60% – entrevista profissional de selecção e avaliação de competências

30% – avaliação curricular

10% – testes psicométricos

7. O júri poderá solicitar documentos adicionais que considere necessários para o processo de avaliação.

8.    Apenas serão selecionados para a fase de realização de testes psicométricos os 20 (vinte) candidatos que obtenham classificação superior a 9,50 valores na avaliação curricular.

9.    Apenas serão selecionados para a fase de realização de testes psicométricos os 20 (vinte) candidatos que obtenham melhor classificação, desde que superior ou igual a 10,00 valores na avaliação  curricular.

10.  Apenas serão selecionados para a fase de realização de Entrevista de Seleção Profissional os 8 (oito) candidatos que obtenham melhor classificação desde que superior ou igual a 10,00 valores.

11.  Serão considerados como motivos de exclusão a falta de Curriculum Vitae, do certificado de licenciatura e da cédula profissional, o não cumprimento dos pontos 2 e alínea I) do ponto 3, bem como a não comparência aos testes psicométricos, à entrevista de seleção profissional e as falsas declarações.

12.  A bolsa de candidatos será válida pelo prazo de 12 meses, contados a partir da data de divulgação da lista de classificação final, ou antes, pelo esgotamento da mesma.»

Aceda aqui ao Formulário eletrónico

Veja todas as publicações deste concurso em:

Manual: Ferramenta de avaliação qualitativa de ementas destinadas a idosos – DGS

Ferramenta de avaliação qualitativa de ementas destinadas a idosos

As alterações da estrutura etária da população europeia evidenciam um envelhecimento populacional, prevendo-se que esta tendência se mantenha no futuro. Neste contexto, estima-se que a procura por instituições geriátricas será cada vez maior e o seu papel no apoio à população idosa cada vez mais importante.

A promoção da saúde nestas instituições de apoio à população idosa é determinante, nomeadamente através do fornecimento de uma alimentação adequada.

Neste sentido lançamos o presente manual que tem como objetivo apresentar uma grelha de avaliação qualitativa de ementas que permita fazer uma análise das ementas elaboradas por instituições que dão apoio a populações com 65 ou mais anos, tendo por base as recomendações alimentares e ferramentas de avaliação qualitativa de ementas já existentes.

Pode consultar o presente manual aqui.

Aberto Concurso de Técnico Superior de Nutrição – CHUC

Foi publicado hoje, 24/03/2017, o Aviso de Abertura de um Concurso para Técnico Superior de Nutrição no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra:

O Prazo para concorrer são 5 dias úteis.

Técnico Superior de Nutrição – Aviso de Abertura

Técnico Superior de Nutrição – Ata nº 1

Técnico Superior de Nutrição – Requerimento de Candidatura

Todas as questões deverão ser colocadas ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

veja todas as publicações deste concurso em:

Dia Mundial da Água – 22 de março

Dia Mundial da Água - 22 de março

Em 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água e desde então todos os anos este dia é celebrado. O programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde atribui  a maior importância à água, como elemento central para a saúde e combate à doença.

A água que está no centro da roda dos Alimentos. Hoje sabemos que quem bebe maiores quantidades de água diariamente, ingere em média menos energia, consome menos calorias a partir de bebidas com açúcar, menos gordura total e saturada, menos açúcar, menos sal e colesterol.

Por esse motivo, se chama a atenção a atenção para a necessidade das escolas e outros locais públicos terem uma verdadeira política de disponibilização de água e sua promoção.

Saiba mais em no blogue Nutrimento.

Informação do Portal SNS:

Consumo regular de água é fundamental para uma vida saudável

Em 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 22 de março como o Dia Mundial da Água e desde então todos os anos este dia é celebrado.

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), tem dado a maior importância à água, como elemento central para a saúde e combate à doença. A água que está no centro da roda dos Alimentos.

O consumo regular de água é fundamental para promover uma alimentação saudável.

Somos constituídos essencialmente por água, sendo por isso essencial à vida. A água é a principal constituinte celular, serve de meio de transporte dos nutrientes e está envolvida em todas as reações metabólicas do organismo.

A não ingestão de água torna mais difícil a regulação da temperatura corporal e o normal funcionamento dos órgãos, dificultando o controlo do peso corporal.

A desidratação, provocada pela ausência da ingestão de líquidos ao longo do dia e, em particular, quando a atividade física aumenta, pode ser responsável por sintomas como dores de cabeça e cansaço afetando também a capacidade de concentração, atenção e memória.

Hoje sabemos que quem bebe maiores quantidades de água diariamente, ingere em média menos energia, consome menos calorias a partir de bebidas com açúcar, menos gordura total e saturada, menos açúcar, menos sal e colesterol.

Por esse motivo, o PNPAS tem chamado a atenção para a necessidade das escolas e outros locais públicos terem uma verdadeira política de disponibilização de água e sua promoção.

Para saber mais, consulte:

Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável – www.alimentacaosaudavel.dgs.pt

Artigo: O sal na alimentação dos portugueses – INSA

imagem do post do Artigo: O sal na alimentação dos portugueses

14-03-2017

O Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Ricardo Jorge realizou um estudo com o objetivo de determinar o teor de sal em alimentos representativos da dieta portuguesa. Os resultados observados permitem concluir que em Portugal o sal em excesso na alimentação é uma realidade identificada.

De acordo com o trabalho do DAN, o grupo do peixe, produtos da pesca e invertebrados foi o que apresentou alimentos com um valor médio de sal mais elevado (2,4-2,6) g/100 g de alimento. Nos restantes grupos de alimentos, os valores médios de sal mais elevados situaram-se entre 1,0-1,8 g/100 g de alimento.

Tendo em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde, de 2 g de sódio/dia (5 g de sal/dia), verifica-se que o consumo de 100 g de um prato composto ou de um produto à base de cereais (pão/bolacha de água e sal) pode representar cerca de 30% da ingestão diária de sal e o consumo de 100 g de produtos da pesca e invertebrados (conquilhas/ameijoas/caracóis) pode representar cerca 50% da ingestão diária de sal.

A definição da amostragem deste estudo, recolha e preparação das amostras seguiu as metodologias harmonizadas a nível europeu no âmbito do projeto “TDS EXPOSURE – Total Diet Study Exposure”. A amostragem e seleção de alimentos basearam-se nos dados de consumo alimentar, por forma a serem representativas do consumo e da forma como os alimentos são consumidos no país em questão.

O consumo excessivo de sal pela população é um dos maiores perigos para a saúde pública em Portugal, tornando-se urgente propor medidas para a sua redução. Relativamente ao conteúdo de sal na alimentação, sabe-se que 75% do sódio necessário provém dos próprios alimentos e que a adição de sal de mesa às refeições já confecionadas deverá ser um dos principais pontos de intervenção, uma vez que o sal de mesa contém 30% de sódio.

“O sal na alimentação dos portugueses” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, dedicado em exclusivo à Alimentação e Nutrição, em particular às áreas da Promoção de uma Alimentação saudável e da Segurança alimentar. Para consultar o artigo de Mariana Santos, Ana Cláudia Nascimento, Susana Santiago, Ana Carolina Gama e Maria Antónia Calhau, clique aqui.

Informação do Portal SNS:

Consumo excessivo de sal é uma realidade identificada

O Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do Instituto Ricardo Jorge realizou um estudo com o objetivo de determinar o teor de sal em alimentos representativos da dieta portuguesa. Os resultados observados permitem concluir que em Portugal o sal em excesso na alimentação é uma realidade identificada.

De acordo com os autores deste artigo, o grupo do peixe, produtos da pesca e invertebrados foi o que apresentou alimentos com um valor médio de sal mais elevado (2,4-2,6) g/100 g de alimento. Nos restantes grupos de alimentos, os valores médios de sal mais elevados situaram-se entre 1,0-1,8 g/100 g de alimento.

Tendo em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde, de 2 g de sódio/dia (5 g de sal/dia), verifica-se que o consumo de 100 g de um prato composto ou de um produto à base de cereais (pão/bolacha de água e sal) pode representar cerca de 30% da ingestão diária de sal e o consumo de 100 g de produtos da pesca e invertebrados (conquilhas/ameijoas/caracóis) pode representar cerca de 50% da ingestão diária de sal.

A definição da amostragem deste estudo, recolha e preparação das amostras seguiu as metodologias harmonizadas a nível europeu no âmbito do projeto “TDS EXPOSURE – Total Diet Study Exposure”. A amostragem e a seleção de alimentos basearam-se nos dados de consumo alimentar, por forma a serem representativas do consumo e da forma como os alimentos são consumidos no país em questão.

O consumo excessivo de sal pela população é um dos maiores perigos para a saúde pública, em Portugal, tornando-se urgente propor medidas para a sua redução. Relativamente ao conteúdo de sal na alimentação, sabe-se que 75% do sódio necessário provêm dos próprios alimentos e que a adição de sal de mesa às refeições já confecionadas deverá ser um dos principais pontos de intervenção, uma vez que o sal de mesa contém 30% de sódio.

O artigo “O sal na alimentação dos portugueses ” foi realizado por Mariana Santos, Ana Cláudia Nascimento, Susana Santiago, Ana Carolina Gama e Maria Antónia Calhau, e publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, dedicado em exclusivo à alimentação e nutrição, em particular às áreas da promoção de uma alimentação saudável e da segurança alimentar.

Observações é uma publicação trimestral que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em saúde pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Artigo

“Nutriciência” promove alimentação saudável

Criado no âmbito “Nutriciência: Jogar, Cozinhar e Aprender”, o projeto foi desenvolvido por uma equipa multidisciplinar da Universidade do Porto, da União das Misericórdias Portuguesas e a Universidade de Oslo, com financiamento do Programa EEA Grants – Mecanismo Financeiro 2009-2014 do Espaço Económico Europeu, e o apoio do Serviço Nacional de Saúde (SNS), da ACSS e do Programa Iniciativas em Saúde Pública (PT06).

O programa “Nutriciência”, emitido na RTP1, conta com os conhecimentos do Chef Hélio Loureiro e da nutricionista da Faculdade de Ciências da Alimentação e Nutrição da Universidade do Porto (FCNAUP), Patrícia Padrão que, todos os sábados às 12 horas, mostram que é possível preparar receitas tradicionais, aumentando o consumo de hortícolas e diminuindo o sal e o açúcar, sem comprometer o sabor.

As receitas foram avaliadas e selecionadas pela equipa de nutrição do projeto que recebeu ao todo mais de 700 propostas, submetidas numa plataforma online onde, cerca de 1500 famílias pertencentes a Misericórdias de todo o país, responderam a vários desafios, entre cozinhar em família, empratar e fotografar o resultado.

Para saber mais sobre esta iniciativa e ver os programas já transmitidos consulte http://www.nutriciencia.pt/.

Publicado em 8/3/2017