Região Centro: Centros de Saúde do Pinhal Litoral com reforço no atendimento

11/01/2018

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Pinhal Litoral reforçou, desde o início da semana, o atendimento na sua área de influência na sequência de um período previsto de maior procura de unidades de saúde.

Em comunicado, o Centro Hospitalar de Leiria (CHL) divulga que o Conselho de Administração desta unidade de saúde reuniu-se com os responsáveis pela Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e pelo ACES do Pinhal Litoral para articularem a melhor resposta para fazer face ao aumento da procura dos utentes pelos cuidados de saúde nesta época do ano.

Os centros de saúde de Leiria, Batalha, Pombal, Porto de Mós e Marinha Grande estão desde segunda-feira, dia 8 de janeiro, com equipas que funcionam das 17 às 20 horas da segunda a sexta-feira, assim como no horário das 8 às 13 horas aos sábados, domingos e feriados (à exceção do Centro de Saúde de Pombal e de uma unidade da Marinha Grande).

«Temos nestes horários o dobro das consultas», explicou Pedro Sigalho, Diretor Executivo do ACES do Pinhal Litoral, citado no comunicado.

O encontro, que decorreu no Hospital de Santo André (HSA), em Leiria, no dia 9 de janeiro, teve como objetivo articular com os cuidados primários soluções para a situação de sobrecarga das urgências hospitalares, procurando definir e adotar medidas imediatas.

O Presidente do Conselho de Administração do CHL, Helder Roque, apelou à colaboração de toda a rede de cuidados de saúde, sugerindo a criação de medidas «extraordinárias» para assegurar a resposta aos utentes neste período de grande afluência às urgências. A medida surge «numa altura em que ainda não se atingiu o pico da atividade gripal, prevendo-se, consequentemente, o agravamento da situação», acrescentou.

Helder Roque demonstrou a necessidade de alargar os horários nos cuidados primários, para que possam ser uma resposta efetiva aos utentes que os procuram, evitando idas desnecessárias ao hospital, sobretudo «nos períodos em que a urgência hospitalar fica mais sobrecarregada». De acordo com o responsável, só em caso de necessidade, «estes doentes serão encaminhados ao hospital, onde terão prioridade de atendimento dentro do seu grau de urgência, e estarão isentos de taxas moderadoras».

Por seu lado, segundo a Presidente do Conselho Diretivo da ARSC, Rosa Reis Marques, é «preciso informar os utentes, dizer-lhes quais são as soluções que podem procurar, e incentivá-los a usar corretamente os cuidados de saúde, para seu próprio benefício».

Rosa Reis Marques acrescentou ainda, a necessidade de se sensibilizar os utentes não urgentes para recorrerem ao SNS 24 (808 24 24 24) e aos cuidados primários.

Para saber mais, consulte: