Identificação de artrópodes vetores com impacto em Saúde Pública em Portugal: mosquitos e carraças – INSA

imagem do post do Identificação de artrópodes vetores com impacto em Saúde Pública em Portugal: mosquitos e carraças

02-07-2018

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas, em Águas de Moura, promove, entre os dias 10 e 14 de setembro, a segunda edição do curso “Identificação de artrópodes vetores com impacto em Saúde Pública em Portugal: mosquitos e carraças”. A iniciativa tem como principais destinatários técnicos de saúde ambiental das Administrações Regionais de Saúde, entre outros.

A ação formativa permitirá aos participantes compreender o impacto e a importância dos artrópodes vetores em Saúde Pública, aprofundar os conhecimentos sobre ectoparasitas (mosquitos e carraças) e os seus habitats, assim como identificar os ectoparasitas e vetores mosquitos e carraças importantes em Portugal. Os formandos terão também a oportunidade de adquirir conhecimentos sobre a sistemática, biologia, ecologia e de mosquitos e carraças, além de competências para a colheita, montagem, preservação e rotulagem de artrópodes (mosquitos e carraças) em fases imaturas e adultas para posteriores estudos científicos.

A segunda edição do curso “Identificação de artrópodes vetores com impacto em Saúde Pública em Portugal: mosquitos e carraças” possibilitará ainda aos participantes compreender princípios controlo, prevenção e doenças transmitidas por vetores. Os interessados em participar, deverão efetuar a sua inscrição, até 24 de agosto, através do preenchimento do seguinte formulário. Para mais informações, consultar o programa do curso ou plataforma de e-learning do Instituto Ricardo Jorge.

Estima-se que, a nível mundial, 10% das doenças sejam transmitidas ao Homem por artrópodes vetores, uma ameaça à Saúde Pública. Estes artrópodes, especialmente os mosquitos e as carraças, desempenham um papel preponderante na transmissão de muitas das doenças mais graves (malária, dengue, West Nile, febre escaro nodular, borreliose de Lyme e febre hemorrágica Crimeia Congo, entre outras), pelo que compreender a biologia dos vetores é fundamental para encontrar soluções, mas sobretudo é necessária para a compreensão da patologia dessas doenças. De igual importância, o facto das estratégias de controlo de vetores se basearem na identificação correta das espécies em questão.