“Identificação de artrópodes vetores com impacto em Saúde Pública em Portugal: mosquitos e carraças” com nova data – INSA

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17-08-2018

A segunda edição do curso “Identificação de artrópodes vetores com impacto em Saúde Pública em Portugal: mosquitos e carraças”, inicialmente prevista para decorrer entre os dias 10 e 14 de setembro, foi reagendada para a semana de 8 a 12 de outubro. A iniciativa, que terá lugar nas instalações do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge em Águas de Moura, tem como principais destinatários técnicos de saúde ambiental das Administrações Regionais de Saúde, entre outros.

Esta formação permitirá aos participantes compreender o impacto e a importância dos artrópodes vetores em Saúde Pública, aprofundar os conhecimentos sobre ectoparasitas (mosquitos e carraças) e os seus habitats, assim como identificar os ectoparasitas e vetores mosquitos e carraças importantes em Portugal. Os formandos terão também a oportunidade de adquirir conhecimentos sobre a sistemática, biologia, ecologia e de mosquitos e carraças, além de competências para a colheita, montagem, preservação e rotulagem de artrópodes (mosquitos e carraças) em fases imaturas e adultas para posteriores estudos científicos.

Organizada pelo Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas do Instituto Ricardo Jorge, a ação formativa possibilitará ainda aos participantes compreender princípios controlo, prevenção e doenças transmitidas por vetores. Os interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição, até 28 de setembro, através do preenchimento do seguinte formulário. Para mais informações, consultar o programa do curso ou plataforma de e-learning do Instituto Ricardo Jorge.

Estima-se que, a nível mundial, 10% das doenças sejam transmitidas ao Homem por artrópodes vetores. Estes artrópodes, especialmente os mosquitos e as carraças, desempenham um papel preponderante na transmissão de doenças como a malária, dengue, West Nile, febre escaro nodular, borreliose de Lyme e febre hemorrágica Crimeia Congo, entre outras. Neste sentido, compreender a biologia dos vetores é fundamental para encontrar soluções, mas sobretudo para a compreensão da patologia dessas doenças. De igual importância, o facto das estratégias de controlo de vetores se basearem na identificação correta das espécies em questão.