II Jornadas IST – Infeções Sexualmente Transmissíveis em diferentes especialidades médicas: é já na próxima semana

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17-10-2018

É já na próxima terça-feira, dia 23 de outubro, que terá lugar no auditório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa, a “II Jornadas IST – Infeções Sexualmente Transmissíveis em diferentes especialidades médicas”. A iniciativa tem como objetivo contribuir para um melhor diagnóstico das IST em Portugal, com vista a sua prevenção e tratamento adequados.

programa das jornadas prevê a realização de várias mesas redondas subordinadas aos temas “IST na Infeciologia”, “IST na Obstetrícia e na Pediatria”, “IST na Dermatovenereologia”, “IST nos Cuidados de Saúde Primários”, “IST na Urgência Hospitalar”, “IST na Otorrinolaringologia”, “IST na Gastroenterologia” e “IST na Ginecologia”. Os interessados em participar nas “II Jornadas IST – Infeções Sexualmente Transmissíveis em diferentes especialidades médicas” deverão efetuar a sua inscrição, até dia 19 de outubro, através do preenchimento do seguinte formulário.

Destinado a profissionais de saúde que intervêm na prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, a iniciativa pretende também promover o diálogo entre clínicos e profissionais de laboratório sobre a otimização do diagnóstico como medida de prevenção da aquisição e da transmissão das IST. As jornadas visam ainda espelhar a diversidade e o impacto para a saúde de diversas patologias causadas por microrganismos que se transmitem por contacto sexual.

As IST são causadas por agentes patogénicos (vírus, bactérias ou parasitas) que podem ser adquiridos e transmitidos por contacto sexual e constituem uma das principais preocupações em termos de saúde pública dada a elevada morbilidade e mesmo mortalidade a elas associada, tais como cancro do colo do útero, sífilis congénita, gravidez ectópica e infertilidade. Apesar da existência de várias estratégias de saúde pública com vista ao controlo da disseminação das IST, a Organização Mundial da Saúde estima que a maioria dos casos de IST não seja diagnosticada e que seja tratada de forma sindrómica, sem qualquer diagnóstico laboratorial.