A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) divulga que está a realizar um estudo que visa aumentar a participação no rastreio do cancro do colo do útero, na região Centro, disponibilizando um método de auto colheita, em casa, de células do colo do útero.

O projeto de investigação, designado «Rastreio do Cancro do Colo do Útero em casa», é dirigido a 800 mulheres, escolhidas aleatoriamente do universo das que não realizam o rastreio há 4 ou mais anos, convidando-as, por carta.

A adesão é livre bem como o abandono do estudo, em qualquer fase.

Caso aceitem participar, as mulheres recebem em casa um estojo para a auto colheita de fluido cervicovaginal, que é depois enviado para colheita, em envelope pré-pago.

Em laboratório, é realizado o estudo da amostra para eventual deteção de papilomavírus humano (HPV) de alto risco.

Os resultados são transmitidos no prazo de um mês. Se a análise demonstrar positividade para um HPV de alto risco, será proposta a avaliação médica, por um ginecologista, numa unidade de saúde do Serviço Nacional de Saúde com idoneidade reconhecida e totalmente livre de encargos, revela a Administração Regional de Saúde do Centro.

Rastreio do Cancro do Colo do Útero em casa

Segundo a Administração Regional de Saúde, este estudo, que teve início em outubro, em colaboração com a Infogene, pretende avaliar o nível de aceitação de um método alternativo, baseado na auto colheita em casa, por parte das mulheres que, por alguma razão, não participam regularmente no programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero na região Centro.

O método de auto colheita proposto no projeto de investigação «Rastreio do Cancro do Colo do Útero em casa» não tem qualquer risco físico para a mulher, sendo semelhante à colocação de um tampão, informa a ARSC.

No caso de um resultado negativo para a presença de HPV de alto risco, a possibilidade de vir a desenvolver um cancro do colo do útero, num período de 5 anos, é muito reduzida. Se o resultado for positivo, pode constituir o primeiro passo para a identificação de potenciais alterações celulares e levar a uma intervenção mais atempada na prevenção do cancro do colo do útero, conclui a ARSC.

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Administração Regional de Saúde do Centro – http://www.arscentro.min-saude.pt/