ACES Amadora: Robô social apoia doentes acompanhados pela UCC Amadora+

12/03/2019

O robô social PARO tem contribuído para a melhoria da prestação de cuidados domiciliários aos doentes integrados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que são acompanhados pela Unidade de Cuidados Continuados (UCC) Amadora +.

Oferecido pela SPMS – Serviço Partilhados do Ministério da Saúde, ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Amadora, em julho de 2018, o Mimo – nome dado a esta foca bebé – foi inserido nas visitas ao domicílio a 10 doentes, com idades entre os 40 e 92 anos, apresentando foro patológico varável.

Sendo um elemento diferente e inovador neste tipo de cuidados, o PARO tem acompanhado uma profissional médica das Equipas de Cuidados Continuados Integrados, que presta apoio a doentes sem médico de família.

De acordo com a SPMS, nesta primeira fase do projeto, o número de visitas domiciliárias com o robô tem variado entre uma a oito. O grau de aceitação tem sido positivo, verificando-se uma maior satisfação por parte dos doentes que se referiram ao PARO como «carinhoso» e «bonito». Cada interação dos doentes foi de 20 a 60 minutos e, quando questionados sobre o que sentiram, frequentemente frisaram a «paz» e o «bem-estar».

Além de fomentar o movimento ao serem pedidas pequenas ações, como «fazer uma festa», verificou-se também que foi facilitador do diálogo entre profissionais de saúde, doentes e cuidadores e, em algumas situações, foi uma importante ajuda em períodos de maior agitação do doente. Após algum tempo de intervalo entre as visitas médicas, o PARO serviu, também, como elemento facilitador da identificação do profissional médico.

Esta experiência do Agrupamento de Centros de Saúde Amadora mostra que os sentimentos positivos e o efeito calmante nos doentes constituem mais-valias nas visitas domiciliárias com o PARO, contribuindo para a melhoria na prestação de cuidados da RNCCI, conclui a SPMS.

Paro é uma foca robô bebé para fins terapêuticos, usada em hospitais ou lares de idosos como uma ferramenta para tentar melhorar a qualidade de vida de pessoas internadas, com a intenção de ter um efeito calmante.