Algarve: mais 20 especialistas MGF reforçam prestação de cuidados de saúde de proximidade

02/07/2019

A região de saúde do Algarve foi reforçada com mais 20 médicos de medicina geral e familiar (MGF) que iniciaram funções ontem, dia 1 de julho de 2019, nos três agrupamentos de centros de saúde (ACES).

As vagas, 20 das 32 (cerca de 63%), foram desta vez preenchidas no âmbito do procedimento concursal conducente ao «recrutamento de pessoal médico para a categoria de assistente, da área de Medicina Geral e Familiar — carreira especial médica e carreira médica dos estabelecimentos de saúde com a natureza jurídica de entidade pública empresarial integrados no Serviço Nacional de Saúde», publicado através do  Aviso n.º 8525-B/2019, no dia 16 de maio.

Dos recém-colocados, 13 médicos escolheram ficar na região para trabalhar e desenvolver as suas competências nos cuidados de saúde primários depois do internato médico. Quase um terço veio fora da região «para se juntarem aos colegas e iniciarem atividade nas unidades de cuidados de saúde personalizados (UCSP) da região, a partir de 1 de julho», revela a Administração Regional de Saúde do Algarve.

Os profissionais que preferiram o Algarve para trabalharem junto dos utentes e que agora iniciam funções, maioritariamente nos ACES Central e Barlavento, serão distribuídos da seguinte forma:

  • Um no ACES Sotavento (concelho de Alcoutim);
  • Cinco no ACES Barlavento (concelhos de Lagoa e Portimão);
  • Sete no ACES Central (concelhos de Albufeira, Faro, Loulé, Quarteira e são Brás de Alportel).

Ficaram por ocupar as 12 vagas de Albufeira, Aljezur, Almancil/Boliqueime, Lagoa, Monchique, Silves, Vila do Bispo, Vila Real de Santo António.

De acordo com a ARS, a integração destes médicos nos cuidados de saúde primários da ARS Algarve vai contribuir para melhorar e reforçar a prestação de cuidados de saúde de proximidade.

A taxa de cobertura de utentes com médico de família no Algarve, nos dois últimos anos, tem evoluído de forma consistente e positiva, sendo que cerca de 88% (maio 2019) da população tem médico de família atribuído. De referir, ainda, que ao mesmo tempo, o número de utentes inscritos nos centros de saúde da região tem vindo a aumentar, demonstrando a confiança no Serviço Nacional de Saúde.

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